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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

'Gritei e ele continuou', diz PM de folga que atirou em jovem que atacou cliente com facão em MT Policial militar, de 32 anos, está na corporação há 9 anos e foi a 1ª vez que reagiu fora de serviço. Jovem só parou de agredir homem com o facão quando foi baleado pela policial.



'Gritei e ele continuou', diz PM de folga que atirou em jovem que atacou cliente com facão em MT

Policial militar, de 32 anos, está na corporação há 9 anos e foi a 1ª vez que reagiu fora de serviço. Jovem só parou de agredir homem com o facão quando foi baleado pela policial.


Por Denise Soares, G1 MT



Policial militar Claudia Kafer, 32 anos, estava de folga e atirou em suspeito que atacou homem com um facão em Colniza — Foto: Instagram/Reprodução
A soldado da Polícia Militar que atirou em um jovem que atacou o cliente de uma sorveteria em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, disse, em entrevista ao G1, que alertou o suspeito para que parasse de acertar a vítima e largasse o facão que carregava. Ela estava de folga naquele dia.

O suspeito, armado com um facão, só parou de golpear a vítima quando foi baleado pela policial.
A situação ocorreu na tarde de domingo (3) no Distrito de Guariba. O suspeito, Cremildo da Silva Ribeiro, de 21 anos, acabou baleado pela policial na perna e foi preso. A vítima atingida pelos facões, Nelson José de Arruda, de 33 anos, foi internada.


PM de folga atira em jovem que atacou cliente com facão em sorveteria em MT
A policial, Claudia Kafer, 32 anos, conversou por telefone com o G1.
Em quase 9 anos de Polícia Militar, foi a primeira vez que a soldado teve que reagir em uma situação fora do trabalho.
“Foi tudo muito rápido. Eu parei na sorveteria com meu namorado para comprar água mineral. Ouvi o barulho [do tumulto], as cadeiras e vi o rapaz agredindo o outro com o facão. Saquei minha arma e gritei 'polícia'”, disse ao G1.


Policial militar, de 32 anos, está na corporação há 9 anos e foi a 1ª vez que reagiu fora de serviço — Foto: Instagram/Reprodução
Kafer disse que outras pessoas estavam na sorveteria e assistiam futebol pela televisão. Cremildo estava com uma touca e um capacete para que não fosse identificado.
A policial pagava os produtos no momento em que ele chegou em uma motocicleta e começou a atacar o cliente.
“Não adiantou. Eu gritei para que ele parasse e ele continuou. O facão caiu e achei que ele fosse parar, mas não adiantou e ele continuou [tentando matar a vítima]. Foi aí que precisei atirar. Quando ele viu que não conseguia mais se mover, largou [o facão]”, comentou Kafer.

Os dois homens envolvidos no caso foram liberados do hospital nessa segunda-feira (4). A Polícia Civil investiga a motivação do crime.

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