A eleição da Câmara e seus desdobramentos
Em resposta ao seu texto, companheiro Boaz, eu diria que - para o prefeito e seu grupo - o resultado foi uma tragédia anunciada. Diria ainda mais: moldada pelo próprio chefe do poder executivo, o prefeito Cristóvão.
Porquê?
Primeiro, pela simples razão de não ter sabido escolher seus companheiros. Segundo, por ter errado na escolha dos critérios para composição de seus assessores.
Vamos por partes: Porque Cristóvão errou na escolha de seus companheiros? Porque escolheu aqueles de riso fácil, aqueles tradicionalmente dados aos tapinhas nas costas, à exaltação imotivada (e muitas vezes mentirosa), aqueles que jamais fazem uma crítica - mesmo quando ela é absolutamente necessária - enfim, aqueles que gostam muito de uma festa, mas só enquanto o bolo não acaba. Escolheu a estes em detrimento daqueles mais sisudos, mais sérios, que não são muito dados a palavras fáceis, que estão sempre com alguma "pauta social" para ser reivindicada e atendida, aqueles que sempre levantam a mão para avisar "cuidado, precisamos corrigir isso, mudar aquilo".
E com relação aos critérios, porque Cristóvão errou?
Simplesmente porque a competência e o conhecimento da área foi o único critério que não pautou as escolhas de seus assessores. Nomeou secretários pífios, de nada, de coisa nenhuma, porque em suas pastas nada que merecesse referência
aconteceu. Resultado, enormes parcelas e grupos sociais descontentes, não atendidos, desprestigiados, causando sério abalo na sua credibilidade enquanto gestor.
Mais que isso, não soube sopesar o critério político. Como assim? Ora, que critério faz um prefeito nomear secretários suplentes com 700 votos em detrimento de um presidente de partido - que arregimentou candidatos, que articulou sob todas as pressões, apoio no momento crucial da decisão eleitoral - cujo coeficiente ultrapassa os 4.000 votos? Só o critério passional pode explicar isso. Mas o preço é caro, porque em política o que pesa e conta é o critério político e não o pessoal.
E o resultado está aí. Resta agora saber se o prefeito continuará insistindo nesse modelo de composição, ou reabrirá uma ampla agenda política com os partidos que deram sustentação a sua eleição e que - mesmo preteridos, mesmo sem espaço e sem voz - continuam firmes nos seus propósitos de ajudar a fazer um governo eficiente.
Para 2016, amigo Boaz de Albuquerque - já que propões ter começado o jogo - tudo dependerá das mudanças. Porque tempo ainda há!!
Em resposta ao seu texto, companheiro Boaz, eu diria que - para o prefeito e seu grupo - o resultado foi uma tragédia anunciada. Diria ainda mais: moldada pelo próprio chefe do poder executivo, o prefeito Cristóvão.
Porquê?
Primeiro, pela simples razão de não ter sabido escolher seus companheiros. Segundo, por ter errado na escolha dos critérios para composição de seus assessores.
Vamos por partes: Porque Cristóvão errou na escolha de seus companheiros? Porque escolheu aqueles de riso fácil, aqueles tradicionalmente dados aos tapinhas nas costas, à exaltação imotivada (e muitas vezes mentirosa), aqueles que jamais fazem uma crítica - mesmo quando ela é absolutamente necessária - enfim, aqueles que gostam muito de uma festa, mas só enquanto o bolo não acaba. Escolheu a estes em detrimento daqueles mais sisudos, mais sérios, que não são muito dados a palavras fáceis, que estão sempre com alguma "pauta social" para ser reivindicada e atendida, aqueles que sempre levantam a mão para avisar "cuidado, precisamos corrigir isso, mudar aquilo".
E com relação aos critérios, porque Cristóvão errou?
Simplesmente porque a competência e o conhecimento da área foi o único critério que não pautou as escolhas de seus assessores. Nomeou secretários pífios, de nada, de coisa nenhuma, porque em suas pastas nada que merecesse referência
aconteceu. Resultado, enormes parcelas e grupos sociais descontentes, não atendidos, desprestigiados, causando sério abalo na sua credibilidade enquanto gestor.
Mais que isso, não soube sopesar o critério político. Como assim? Ora, que critério faz um prefeito nomear secretários suplentes com 700 votos em detrimento de um presidente de partido - que arregimentou candidatos, que articulou sob todas as pressões, apoio no momento crucial da decisão eleitoral - cujo coeficiente ultrapassa os 4.000 votos? Só o critério passional pode explicar isso. Mas o preço é caro, porque em política o que pesa e conta é o critério político e não o pessoal.
E o resultado está aí. Resta agora saber se o prefeito continuará insistindo nesse modelo de composição, ou reabrirá uma ampla agenda política com os partidos que deram sustentação a sua eleição e que - mesmo preteridos, mesmo sem espaço e sem voz - continuam firmes nos seus propósitos de ajudar a fazer um governo eficiente.
Para 2016, amigo Boaz de Albuquerque - já que propões ter começado o jogo - tudo dependerá das mudanças. Porque tempo ainda há!!
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