TEMA II
CANDIDATO GERALDÃO DO DEM
Apesar de pouco apoio e poucos recursos de campanha o candidato Geraldão até que começou bem.
Mostrou que sua origem é a Polícia Militar, que já foi vereador. Afirma que trouxe o
Corpo de Bombeiros para Luziânia, enfim, justificativa que por ter essa origem e algum histórico, legitima-se como um candidato que tem capacidade para
enfrentar um (apenas um) dos problemas que afligem nossa Santa Luzia das Marmeladas.
Trouxe consigo uma candidata a vice, Débora, que é militar do Corpo de Bombeiros. Inclusive a conheci pouco tempo atrás naquele posto de atendimento dos Bombeiros no prédio da prefeitura. Conheço pouco, mas passou uma boa impressão, de uma pessoa educada, estudiosa e de bons princípios. Aliás, valho-me do momento para homenagear a instituição corpo de bombeiros, uma das poucas que ainda goza de credibilidade em nosso país.
No entanto, a equipe de campanha do candidato Geraldão talvez não tenha se informado historicamente, e levou a vice Débora a se intitular como a primeira mulher a se candidatar como Vice em Luziânia. Infelizmente não é correta a informação, pois a primeira foi Marinalda Aparecida, uma conhecida militante do PT, salvo engano uma das fundadoras do partido em Luziânia, junto com Didi Viana.
De todo modo Débora, caso esteja lendo esta mensagem, parabéns pela iniciativa, pois o simples fato da pessoa colocar seu nome numa candidatura é um ato de coragem, um gesto cívico, e sendo você uma pessoa de bem, merece nossas homenagens.
Agora, falando de estratégia, vejo com tristeza que a candidatura do Geraldão (agora não falo da pessoa dele, ok?), está dando tiros no pé. Vejamos as razões:
a) até agora ele tem justificado sua capacidade tão somente por sua origem como militar, como se a segurança fosse o único problema da municipalidade. Que é problema é, mas nesse caso, com todo respeito, segurança é consequência, e sua abordagem de combate passa mais pela prevenção do que pelo aspecto ostensivo, talvez por algum cacoete. Onde estão as propostas com relação às causas da violência? (não comento mais, porque depois de falar das candidaturas e candidatos, vou abordar alguns problemas mal abordados por todos os candidatos);
b) de um dia para outro o programa do Geraldão começou a atacar o candidato Cristovão, e hoje (21/09) voltou a atacar, fazendo "perguntas" ao outro candidato, denúncias etc. Enfim, o programa dele hoje citou o nome do concorrente mais vezes do que o próprio candidato, o que pode até representar uma propaganda contrária, pois os eleitores desse outro candidato devem perguntá-lo sobre os fatos reais...eu por exemplo, quando ouço algo contra alguém que apoio, na primeira oportunidade pergunto na lata, sem rodeios;
c) com isso, Geraldão foca sua campanha noutro candidato e esquece de trazer suas propostas. Como não possuem recursos financeiros para produzir um programa para cada dia, fica repetindo os ataques, e perde tempo em sua própria campanha, demonstrando um amadorismo e deixando em dúvida sua capacidade como gestor de uma cidade do tamanho da nossa, com todas as suas peculiaridades e complexidades;
d) todos candidatos tentam usar uns papagaios de pirata ou figurões da política para demonstrar que têm respaldo no Governo Federal ou no Estadual. Geraldão utiliza o prestigiado Ronaldo Caiado. Sinceramente, gosto do Ronaldo, já tive conversas com ele na Câmara dos Deputados e no Aeroporto de Cumbica. Ele é um dos poucos ruralistas autênticos, que merece respeito e não é do tipo rolo-compressor. Uma vez escrevi um artigo num jornal que circulava no Entorno e era distribuido na Câmara, onde falei dos problemas sofridos pelos agricultores durante o maldito governo Collor de Mello. Ele teve a sensibilidade de me enviar uma carta elogiando o artigo, e valorizando nossa luta naquela época. Guardo essa carta até hoje em meus arquivos. O problema é que Ronaldo Caiado, tentando desestimular os simpatizantes de Cristovão e Gastão, pede no programa que investiguemos com quem o candidato anda, quem o apoia e qual é o seu histórico. Tudo bem, é isso mesmo, e inclusive é o que tem me afligido nos últimos dias, inclusive porque meu candidato é cercado por porcos magros e porcos gordos. Mas isso é objeto de outra análise. O erro estratégico da assessoria da campanha de Geraldão é imaginar que nós não temos memória. Ronaldo Caiado, a despeito de ser um bom político (na minha opinião, ok?), pertence aos quadros do DEM (democratas), sim, aquele partido do qual nasceu o PSD (aquele que tem o número 55). Aquele partido que deu asas ao malfadado ex-Senador (graças!) DEMOstenes Torres. Isso parece explicar um pouco mais essa mania de só se falar em Cristovão, pois parece coisa de mulher largada, de marido traído....resssentimentos partidários. Um partido que abrigou até pouco tempo o Demóstenes, e ainda tem José Agripino, Onyx Lorenzoni, Wilder Morais (aquele substituto do DEMO), Fábio Souto e ACM Neto, entre outras peças, também deve ser visto com certo cuidado. É uma pena que o povo não acompanhe as notícias de certos parlamentares. Mas enfim, falar de partido é difícil para mim, pois não acredito em ideologia partidária no Brasil, e em nenhum partido político brasileiro. Acredito em pessoas, e desacredito e desconfio de outras. Nenhuma coligação é santa, nenhum partido presta, e portanto, o argumento do respeitável Ronaldo Caiado é conversa pra boi dormir, com todo o respeito que tenho por ele.
CONCLUSÃO:
Uma dúvida que sempre me vem à cabeça: Porque, mesmo sabendo que essa conversa é pra boi dormir, a assessoria do candidato Geraldão prega uma campanha de ataque a outro candidato?
Isso parece vai se acirrar ainda mais na reta final, agora somada à campanha do 45, que partiu para a mesma estratégia contra Cristovão.
Qual será a verdadeira intenção de Geraldão nesse ataque ostensivo, esquecendo-se até do próprio nome nos programas?
Todos nós sabemos que existem candidaturas que são plantadas com estratégias e objetivos escusos, com reflexos voltados para outros objetivos, que não são propriamente eleger um candidato. Alguém pode nos dar alguma ideia?
Diante da falta de conteúdo e dessa fixação de um candidato sobre outro, concluo, como eleitor, que o 25 não merece meu voto.
Ainda assim, desejo boa sorte a Geraldão e sua vice, Débora.
Trouxe consigo uma candidata a vice, Débora, que é militar do Corpo de Bombeiros. Inclusive a conheci pouco tempo atrás naquele posto de atendimento dos Bombeiros no prédio da prefeitura. Conheço pouco, mas passou uma boa impressão, de uma pessoa educada, estudiosa e de bons princípios. Aliás, valho-me do momento para homenagear a instituição corpo de bombeiros, uma das poucas que ainda goza de credibilidade em nosso país.
No entanto, a equipe de campanha do candidato Geraldão talvez não tenha se informado historicamente, e levou a vice Débora a se intitular como a primeira mulher a se candidatar como Vice em Luziânia. Infelizmente não é correta a informação, pois a primeira foi Marinalda Aparecida, uma conhecida militante do PT, salvo engano uma das fundadoras do partido em Luziânia, junto com Didi Viana.
De todo modo Débora, caso esteja lendo esta mensagem, parabéns pela iniciativa, pois o simples fato da pessoa colocar seu nome numa candidatura é um ato de coragem, um gesto cívico, e sendo você uma pessoa de bem, merece nossas homenagens.
Agora, falando de estratégia, vejo com tristeza que a candidatura do Geraldão (agora não falo da pessoa dele, ok?), está dando tiros no pé. Vejamos as razões:
a) até agora ele tem justificado sua capacidade tão somente por sua origem como militar, como se a segurança fosse o único problema da municipalidade. Que é problema é, mas nesse caso, com todo respeito, segurança é consequência, e sua abordagem de combate passa mais pela prevenção do que pelo aspecto ostensivo, talvez por algum cacoete. Onde estão as propostas com relação às causas da violência? (não comento mais, porque depois de falar das candidaturas e candidatos, vou abordar alguns problemas mal abordados por todos os candidatos);
b) de um dia para outro o programa do Geraldão começou a atacar o candidato Cristovão, e hoje (21/09) voltou a atacar, fazendo "perguntas" ao outro candidato, denúncias etc. Enfim, o programa dele hoje citou o nome do concorrente mais vezes do que o próprio candidato, o que pode até representar uma propaganda contrária, pois os eleitores desse outro candidato devem perguntá-lo sobre os fatos reais...eu por exemplo, quando ouço algo contra alguém que apoio, na primeira oportunidade pergunto na lata, sem rodeios;
c) com isso, Geraldão foca sua campanha noutro candidato e esquece de trazer suas propostas. Como não possuem recursos financeiros para produzir um programa para cada dia, fica repetindo os ataques, e perde tempo em sua própria campanha, demonstrando um amadorismo e deixando em dúvida sua capacidade como gestor de uma cidade do tamanho da nossa, com todas as suas peculiaridades e complexidades;
d) todos candidatos tentam usar uns papagaios de pirata ou figurões da política para demonstrar que têm respaldo no Governo Federal ou no Estadual. Geraldão utiliza o prestigiado Ronaldo Caiado. Sinceramente, gosto do Ronaldo, já tive conversas com ele na Câmara dos Deputados e no Aeroporto de Cumbica. Ele é um dos poucos ruralistas autênticos, que merece respeito e não é do tipo rolo-compressor. Uma vez escrevi um artigo num jornal que circulava no Entorno e era distribuido na Câmara, onde falei dos problemas sofridos pelos agricultores durante o maldito governo Collor de Mello. Ele teve a sensibilidade de me enviar uma carta elogiando o artigo, e valorizando nossa luta naquela época. Guardo essa carta até hoje em meus arquivos. O problema é que Ronaldo Caiado, tentando desestimular os simpatizantes de Cristovão e Gastão, pede no programa que investiguemos com quem o candidato anda, quem o apoia e qual é o seu histórico. Tudo bem, é isso mesmo, e inclusive é o que tem me afligido nos últimos dias, inclusive porque meu candidato é cercado por porcos magros e porcos gordos. Mas isso é objeto de outra análise. O erro estratégico da assessoria da campanha de Geraldão é imaginar que nós não temos memória. Ronaldo Caiado, a despeito de ser um bom político (na minha opinião, ok?), pertence aos quadros do DEM (democratas), sim, aquele partido do qual nasceu o PSD (aquele que tem o número 55). Aquele partido que deu asas ao malfadado ex-Senador (graças!) DEMOstenes Torres. Isso parece explicar um pouco mais essa mania de só se falar em Cristovão, pois parece coisa de mulher largada, de marido traído....resssentimentos partidários. Um partido que abrigou até pouco tempo o Demóstenes, e ainda tem José Agripino, Onyx Lorenzoni, Wilder Morais (aquele substituto do DEMO), Fábio Souto e ACM Neto, entre outras peças, também deve ser visto com certo cuidado. É uma pena que o povo não acompanhe as notícias de certos parlamentares. Mas enfim, falar de partido é difícil para mim, pois não acredito em ideologia partidária no Brasil, e em nenhum partido político brasileiro. Acredito em pessoas, e desacredito e desconfio de outras. Nenhuma coligação é santa, nenhum partido presta, e portanto, o argumento do respeitável Ronaldo Caiado é conversa pra boi dormir, com todo o respeito que tenho por ele.
CONCLUSÃO:
Uma dúvida que sempre me vem à cabeça: Porque, mesmo sabendo que essa conversa é pra boi dormir, a assessoria do candidato Geraldão prega uma campanha de ataque a outro candidato?
Isso parece vai se acirrar ainda mais na reta final, agora somada à campanha do 45, que partiu para a mesma estratégia contra Cristovão.
Qual será a verdadeira intenção de Geraldão nesse ataque ostensivo, esquecendo-se até do próprio nome nos programas?
Todos nós sabemos que existem candidaturas que são plantadas com estratégias e objetivos escusos, com reflexos voltados para outros objetivos, que não são propriamente eleger um candidato. Alguém pode nos dar alguma ideia?
Diante da falta de conteúdo e dessa fixação de um candidato sobre outro, concluo, como eleitor, que o 25 não merece meu voto.
Ainda assim, desejo boa sorte a Geraldão e sua vice, Débora.
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