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sexta-feira, 15 de março de 2019

Estudante baleada em escola de Goiânia diz 'reviver' tragédia após massacre em Suzano: 'Filme de terror'


Estudante baleada em escola de Goiânia diz 'reviver' tragédia após massacre em Suzano: 'Filme de terror'

Isadora de Morais estava na sala do Colégio Goyases em que um aluno de 14 anos abriu fogo. Ela ficou paraplégica. Tiros mataram dois colegas e deixaram outros três feridos.

Por Paula Resende, G1 GO

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Estudante baleada em escola de Goiânia diz 'reviver' tragédia após massacre em Suzano

Sobrevivente da tragédia no Colégio Goyases, a estudante Isadora de Morais, de 15 anos, conta que sofre ao ver o ataque que aconteceu em uma escola de Suzano, em São Paulo, que deixou 10 mortos. Ela diz que está revivendo o dia em que um colega atirou dentro da sala de aula e deixou dois amigos mortos.
“Fico muito triste, me faz relembrar de tudo o que aconteceu comigo, me passa um filme de terror porque me lembro de tudo que aconteceu, do momento que fui atingida, o momento em que fiquei na sala de aula com o atirador”, diz a estudante.

Isadora completa que, para ela, foram muitos minutos de desespero. Ela ficou paraplégica por causa do tiro que a atingiu.

“Foi tudo muito rápido para todos que estavam de fora, mas para mim, que fiquei lá na sala, foi uma eternidade”, diz a adolescente.


Vídeo mostra ação de assassino no ataque a escola em Suzano — Foto: Reprodução GloboNews


A tragédia aconteceu em 20 de outubro de 2017, em uma sala de aula do 8º ano do Colégio Goyases, no Conjunto Riviera, em Goiânia. Os tiros disparados por um colega de 14 anos causaram as mortes de João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, ambos de 13 anos, e deixaram Isadora e mais três alunos feridos.

Filho de um casal de policiais militares, o atirador foi apreendido após o ato. Ele foi condenado a 3 de internação e, desde então, está em um centro para menores infratores.


Tragédia no Colégio Goyases, em Goiânia, aconteceu em outubro de 2017 — Foto: Sílvio Túlio/ G1


Isadora ficou 54 dias internada e recebeu alta em 13 de dezembro de 2017. Ao deixar o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), a estudante foi surpreendida pelo ídolo, o cantor Israel Novaes. Em seguida, ganhou uma festa surpresa.

No dia seguinte, em entrevista ao G1, Isadora contou que o atirador disse a ela que não tinha a intenção de machucá-la. “Eu me lembro de tudo, mas o que fica marcado mesmo é o momento em que eu fui atingida e ele falou pra mim que não era para ter me atingido, e eu rastejando, não estava sentindo as pernas. Pedia socorro, ninguém vinha”, contou Isadora, na época.

Desde então, Isadora faz terapia, duas vezes por semana, no Crer. A estudante também ganhou um tratamento em São Paulo.


Isadora de Morais fica paraplégica após ser baleada no Colégio Goyases — Foto: Reprodução/TV Anhanguera



— Foto: Arte/ G1

TIROS EM ESCOLA DE GOIÂNIA
FONTE G1

Após denúncia de trabalho escravo, Justiça bloqueia R$ 5,4 milhões de comunidade religiosa no Gama, DF Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia também é investigada por cárcere privado. Advogado da comunidade não atendeu ligações do G1.


Após denúncia de trabalho escravo, Justiça bloqueia R$ 5,4 milhões de comunidade religiosa no Gama, DF

Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia também é investigada por cárcere privado. Advogado da comunidade não atendeu ligações do G1.

Por Letícia Carvalho e Gabriel Luiz, G1 DF



Vista aérea da Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia, no Gama — Foto: Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia/Divulgação

A Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de R$ 5,4 milhões das contas de Ana Vindoura Dias Luz e de outras quatro pessoas responsáveis pela sede da Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia, no Gama – região do Distrito Federal. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), autor do pedido, empregados da comunidade religiosa eram "explorados em condições análogas a de escravidão".

O local é o mesmo onde uma jovem de 18 anos foi resgatada, em dezembro do ano passado, depois de ter sido mantida por quatro meses em cárcere privado (relembre abaixo).

Essa quantia deverá ser usada para o pagamento dos trabalhadores. Além de não receberem salário, os funcionários também eram obrigados a pagar a moradia e os alimentos que consumiam, apontou o MPT na ação.
O bloqueio também atingirá os bens de duas empresas ligadas à igreja – Folha de Palmeiras Comércio e Indústria de Alimento e Folha de Palmeiras Produtos Alimentícios. O G1 entrou em contato com o advogado da comunidade, Rolland Carvalho, mas ele não retornou as ligações.
A decisão assinada pela juíza do trabalho Tamara Gil Kemp é cautelar – ou seja, foi tomada em regime de urgência para evitar prejuízos na possível demora para que a Justiça chegue a uma solução final. Cabe recurso.

"Numa primeira análise há nos autos provas das alegações do MPT, no sentir de haver de 200 a 300 trabalhadores submetidos a trabalhos forçados e a condições degradantes", disse a magistrada na decisão.

Além do bloqueio do valor de R$ 5,4 milhões, a decisão prevê também:

decretação da indisponibilidade de todos os veículos registrados, das máquinas de panificação e instrumentos de produção das empresas;
consulta dos bens declarados à Receita Federal nos últimos três anos.

O pedido do MPT foi feito pelas procuradoras Carolina Vieira Mercante e Dinamar Cely Hoffmann. Para elas, a restrição dos bens "é fundamental para garantir a reparação dos danos causados, além de salvaguardar direitos de natureza alimentar".


Ana Vindoura Dias Luz é líder espiritual na Igreja Adventista Remanescentes de Laodiceia — Foto: TV Globo/Reprodução

Mandados de busca e apreensão

O bloqueio dos bens ocorreu uma semana após uma operação conjunta, envolvendo auditores fiscais do trabalho, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Civil, o Conselho Tutelar e a Secretaria de Justiça do DF, que cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia.


Os investigadores constataram que a líder da comunidade religiosa, Ana Vindoura Dias Luz, de 64 anos, e outros obreiros "obrigavam as vítimas a trabalharem sem receber qualquer pagamento".

Culto na Igreja Adventista Remanescentes de Laodiceia, no DF, em imagem de arquivo — Foto: Arquivo pessoal

Testemunhas contaram à polícia que os fiéis vendiam pães e livros na cidade e pagavam até R$ 10 por dia para morar no local.

"A justificativa era garantir a entrada dos fiéis no reino dos céus e a salvação de suas almas", indicou o relatório da operação.

Na ocasião, a sede da comunidade foi interditada. Os responsáveis pelo local foram notificados e tiveram de rescindir os contratos de trabalho.

Jovem mantida em cárcere privado


Em dezembro do ano passado, uma jovem de 18 anos foi resgatada por policiais após ter sido mantida por quatro meses em cárcere privado na seita religiosa alvo da decisão da Justiça do Trabalho.

Chácara no Gama, onde fica a Igreja Adventista Remanescentes de Laodiceia — Foto: TV Globo/Reprodução


Segundo o delegado responsável pelo caso, Vander Braga, a vítima era mantida no cativeiro por Ana Vindoura, líder da Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia. Ela dizia que a jovem "estava endemoniada".

"A casa era fechada pela líder espiritual, e tinha grades na janelas. Ela dizia que a menina estava endemoniada, e que precisava estudar a Bíblia."


O caso só foi descoberto porque a própria vítima conseguiu pedir ajuda a amigos. De acordo com as investigações, a jovem pegou o celular da líder da seita – enquanto a mulher dormia – e mandou mensagens de texto a dois ex-membros da comunidade.

A polícia informou que as denúncias contra integrantes da comunidade religiosa começaram a chegar em 2016, mas, por falta de provas, as investigações não foram para frente. Ainda segundo as autoridades, até 300 pessoas foram vítimas da seita.
FONTE G1

'Proibir carteirada em shows pode prejudicar investigações', dizem policiais civis do DF Ministério Público pede que policiais justifiquem necessidade de acesso gratuito a eventos. 'Trabalho de policial é 24 horas', afirma categoria.



'Proibir carteirada em shows pode prejudicar investigações', dizem policiais civis do DF

Ministério Público pede que policiais justifiquem necessidade de acesso gratuito a eventos. 'Trabalho de policial é 24 horas', afirma categoria.


Por Marília Marques, G1 DF



Público em fila na entrada do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para show do Guns N' Roses — Foto: Vinícius Leal/TV Globo



O Sindicato de Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol) afirmou, nesta quinta-feira (14), que a recomendação do Ministério Público para que a categoria evite "carteiradas" em shows da capital, "pode atrapalhar as investigações".

Na quarta (13), promotores do Núcleo de Investigação e Controle da Atividade Policial (Ncap) enviaram uma documento à Polícia Civil recomendando que os agentes justifiquem à Corregedoria-Geral a necessidade ou a conveniência do acesso e da permanência deles nestes locais, de forma gratuita.

"A recomendação considera que é proibido ao servidor valer-se do cargo para lograr proveito pessoal, em detrimento da dignidade da função pública."


O texto orienta ainda que a portaria que rege a conduta dos servidores proíba "expressamente" o consumo de bebida alcoólica pelos policiais quando precisarem entrar nesses locais "em razão do serviço".

Show do Iron Maiden, em Brasília — Foto: Alexandre Bastos/G1

Justificativas

Em nota enviada à impressa, o Sinpol afirma que a corporação utiliza de técnicas de infiltração para a "elucidação de diversos crimes". Por telefone, a representação da entidade disse, ainda, que o pedido do MP "desconsidera que o trabalho do policial é 24 horas".

"Prisões em flagrante, capturas de condenados, fugitivos e pessoas com mandados de prisão são cumpridos em diversas oportunidades nesses locais", diz o comunicado.

Questionada pelo G1, a direção do sindicato não foi clara ao explicar como a medida poderia atrapalhar o trabalho dos agentes, já que a recomendação se refere apenas aos policiais que não estão em serviço.


Vantagem indevida

Uma lei federal proíbe a qualquer agente público obter, para si ou para terceiros, qualquer tipo de vantagem econômica.

Por isso, quando um servidor, mesmo fora do horário de trabalho, recebe vantagens por conta da função que ocupa, a prática pode configurar o crime de improbidade administrativa.

Por causa disso, antes mesmo da recomendação do MP, os produtores de eventos no DF já exigiam que o policial que entra de graça em eventos, assine um termo de responsabilidade.

Senac abre mais de mil vagas para cursos gratuitos em todo o DF

São 27 cursos em mais de 10 unidades e instituições parceiras do Senac; veja como se inscrever.


Por G1 DF



Alunos em um dos cursos do Senac — Foto: Cristiano Costa/Senac/Divulgação



O Senac do Distrito Federal está com 1.143 vagas gratuitas para cursos técnicos e de formação inicial e continuada. As inscrições começam nesta quinta-feira (14) e vão até o dia 21 de março.


Segundo o Senac, as inscrições são feitas presencialmente e por ordem de chegada. Os alunos têm 27 opções de cursos em mais de 10 locais (veja detalhes abaixo).


Para se inscrever, é preciso:



atender aos requisitos de acesso do curso escolhido (veja edital aqui)
estar matriculado ou ser egresso da Educação Básica (Ensino Fundamental ou Ensino Médio)
ser trabalhador desempregado ou empregado
possuir renda familiar por pessoas de até dois salários mínimo

Documentos exigidos:

documento de identificação com foto
CPF
comprovante da escolaridade exigida para o curso
comprovante de que está trabalhando ou está desempregado (carteira de trabalho ou autodeclaração de baixa renda)

As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta, das 8h30 às 18h. A classificação dos candidatos vai obedecer a ordem de inscrição e quantidade de vagas por curso (veja abaixo locais e cursos).

Inscrições são feitas presencialmente nas unidades do Senac — Foto: Cristiano Costa/Senac/Divulgação


Locais e vagas disponíveis

Ceilândia

Cursos: Administração em Serviços Hospitalares e Técnico em Secretariado
Local: QNN 01, Conj D, Lotes 4/6, Avenida Hélio Prates, Ceilândia Centro
Vagas: 30 para cada curso


Curso: Padeiro
Local: Capela Santo Antônio - QNR 3/4
Vagas: 25

Gama

Cursos: Operador de Computador
Local: Quadra 5, Conj F, Lote 7, Setor Sul – Gama
Vagas: 15

Asa Sul

Cursos: Técnico em Informática
Local: SCS Quadra 6, Bloco A, Edifício Jessé Freire 1º andar. Asa Sul/DF
Vagas: 30

Cursos: Bartender, Camareira em Meios de Hospedagem e Cozinheiro
Local: SCS Quadra 5, Bloco C Asa Sul – Brasília/DF
Vagas: 25

Curso: Técnico em Farmácia
Local: SEUPS 703/903, Lote A, Asa Sul.
Vagas: 30

Taguatinga

Curso: Técnico em Segurança do Trabalho
Local: Setor QNG, Área Especial nº 39. Taguatinga Norte/DF
Vagas: 10


Sobradinho

Cursos: Auxiliar de Cozinha
Este curso será realizado no Ministério da Justiça - Restaurante SENAC - Esplanada dos Ministérios
Local: Área Especial nº 5, Quadra 4, Conjunto E, Sobradinho I/DF
Vagas: 15


Santa Maria

Cursos: Agente de Alimentação Escolar, Assistente de Logística, Assistente de Recursos Humanos, Assistente Financeiro, Barbeiro, Depilador, Manicure e Pedicure, e Salgadeiro
Local: Administração de Santa Maria - QC1, Área Especial, lote B.
Vagas: 180

Recanto das Emas

Cursos: Depilador (20), Manicure e Pedicure (40), Maquiador (20) e Auxiliar de Cozinha (40)
Local: Recanto das Artes - Av. Recanto das Emas, QD 102. Área Especial
Vagas: 120


Planaltina

Cursos: Agente de Alimentação Escolar (20), Pizzaiolo (40), Salgadeiro (20) e Costureiro (40)
Local: Estrada Vale do Amanhecer - DF 130. CAPEMI
Vagas: 120


Samambaia

Cursos: Técnicas de Customização de Peças de Vestuário, Assistente Administrativo, Assistente de Recursos Humanos, Assistente de Pessoal, Assistente de Secretaria Escolar, Barbeiro, Depilador, Manicure e Pedicure, Maquiador e Padeiro
Local: Casa Azul - QN 315 Conjunto 03 S/N Área Especial
Vagas: 285

Brazlândia

Cursos: Assistente de Recursos Humanos, Assistente Financeiro, Confeiteiro, Depilador , Manicure e Pedicure, Maquiador, Operador de Computador
Local: Igreja Comunidade Evangélica da Aliança - Quadra 06 - Área Especial 01, Setor Veredas
Vagas: 178

Paranoá

Cursos: Agente de Alimentação Escolar e Maquiador
Local: Administração do Paranoá
Vagas: 25 para cada

Polícia pede apreensão de adolescente suspeito de participar de planejamento do massacre de escola de Suzano



De acordo com delegado-geral, investigação aponta que a motivação é por reconhecimento de parte da comunidade. 'Queriam demonstrar que podiam agir como em Columbine, com crueldade'.


Por G1 SP

O delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, afirmou nesta quinta-feira (15) que a polícia pediu à Justiça a apreensão de um adolescente de 17 anos, que teria participado do planejamento do massacre da escola de Suzano nesta quarta-feira (13).


Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25,mataram oito pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, na cidade da Grande São Paulo. De acordo com a polícia, o adolescente suspeito de ter participado da elaboração do crime é ex-aluno da escola, e foi colega de classe de Monteiro.

"A terceira pessoa é um adolescente, a apreensão dele já foi sugerida ao juiz da infância e da juventude e o material relacionado com a participação dele já está arrecadado", disse Fontes.

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Polícia pede apreensão de suspeito de participar do planejamento do massacre de Suzano
Motivação
De acordo com Fontes, a investigação aponta que a motivação do massacre é por reconhecimento da comunidade e para aparecer na mídia: "Esse foi o principal objetivo, não tinha outro", diz delegado.

"Não se sentiam reconhecidos, queriam demonstrar que podiam agir como [o massacre em] Columbine, nos Estados Unidos, com crueldade e com um caráter trágico para que fossem mais reconhecidos do que eles", afirmou o delegado.

Tal informação foi relatada à polícia por testemunhas próximas a Guilherme, que seria o líder da dupla. "Pessoas que estavam próximas dele e obtiveram essa informação diretamente dele".



Estudantes se abraçam após ataque a escola de Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1


"Estamos aguardando a manifestação da Justiça. Pode ser a qualquer momento", complementa o delegado.


O dono do estacionamento onde a dupla guardou o carro teria informado para a polícia sobre a participação de uma terceira pessoa, informou o delegado.


"Ainda não confirmamos a informação, estamos submetendo a fotografia do adolescente ao responsável pelo estacionamento para confirmar. Temos outros dados que fazem crer que esse indivíduo participou pelo menos da fase de planejamento."


Vítimas de massacre em escola de Suzano são enterradas — Foto: Reuters/Ueslei Marcelino


Para o delegado, a questão do bullying é pouco representativa, pois foi citada em apenas uma parte da investigação e "não é significativo".


A polícia trabalha com a questão do reconhecimento e vingança na motivação da morte do tio.



O comerciante Jorge Antônio Moraes, de 51 anos, foi baleado antes da entrada dos assassinos na escola e morreu; ele é tio de Guilherme, um dos assassinos. — Foto: Arquivo Pessoal


"Na realidade ele estava se sentido não reconhecido pelo tio, apesar de o tio ter contratado ele para trabalhar na empresa, mas ter que demitir posteriormente porque ele estava praticando pequenos furtos", explicou o delegado.


Segundo a polícia, a investigação aponta que eles não pretendiam fazer ataques em outras escolas. "Todo material colhido não demonstra que eles fariam ou tentariam fazer outros ataques em outras escolas", afirmou o delegado.


Fontes também alegou que ainda não há nenhuma relação direta com a "deep web".


"No momento não vamos revelar como era feita a comunicação. O que posso indicar é que a maioria das conversas deles eram pessoais, travaram poucas conversas através da internet. Não tenho nenhuma evidência, até o presente momento, de que eles estivessem consultando a 'deep web', para poder ter material suficiente para executar o que executaram".


Mensagem em fórum na deep web — Foto: TV Globo/Reprodução

Organização criminosa

O Ministério Público (MP) apura se uma organização criminosa na internet está por trás do massacre na Escola Estadual Raul Brasil em Suzano. Outras linhas de investigação também são verificadas.


Um promotor do júri e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ambos do Ministério Público, querem saber se Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, foram incitados ao crime por membros do fórum Dogolachan na "deep web", um segmento da internet que não pode ser encontrado por buscadores como o Google e favorece o surgimento de redes e sites anônimos (entenda o que é "deep web").

O Ministério Público atuará diretamente com ao Polícia Civil, que já investiga o caso e busca saber qual foi a motivação do crime. Se os órgãos apontarem alguém que tenha incitado os assassinos a cometerem o crime, essa pessoa ou grupo de pessoas poderão responder por organização criminosa ou até por participação na chacina.


Informações preliminares da polícia indicam que Guilherme e Luiz premeditaram o crime, planejando ele por mais de um ano, e ainda pretendiam matar mais pessoas do que as 13 vítimas fatais do massacre de Columbine, ocorrido em 1999 nos Estados Unidos.


No massacre de Suzano, os assassinos eram ex-alunos da escola. Um dos mortos era um tio de Guilherme, que foi executado pelo sobrinho.


Massacre em escola estadual de Suzano — Foto: Arte G1

quinta-feira, 14 de março de 2019

ALMANAQUE PMGO MARÇO 2019 ATUALIZADO

Almanaques da PMGO - para visualizar clique no link abaixo

OFICIAIS>>>https://drive.google.com/drive/folders/0B97EhDrUII4oaXhyc0VVT0wxTlU
Almanaque atualizado até 27 de Novembro de 2018.

Jovem encontrada morta em cisterna foi vítima de estupro coletivo, em Águas Lindas de Goiás Segundo delegado, ela foi violentada por três homens após ser sequestrada em ponto de ônibus. Dois suspeitos estão presos, um foi achado morto e mais três são procurados.


Jovem encontrada morta em cisterna foi vítima de estupro coletivo, em Águas Lindas de Goiás

Segundo delegado, ela foi violentada por três homens após ser sequestrada em ponto de ônibus. Dois suspeitos estão presos, um foi achado morto e mais três são procurados.


Por Vanessa Martins, G1 GO


Rafaela Martins Cardoso, 18 anos, que foi sequestrada em um ponto de ônibus, estuprada e assassinada em Águas Lindas de Goiás — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A jovem Rafaela Martins Cardoso, de 18 anos, foi vítima de estupro coletivo antes de ser morta estrangulada e ter o corpo jogado em uma cisterna em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O delegado responsável pela investigação, Cléber Martins, disse que dois suspeitos de participar do crime foram presos, um foi encontrado morto e outras três pessoas são procuradas.

“Três homens a estupraram. Já é assim considerado”, afirmou. De acordo com as investigações, dois deles são os presos e o terceiro é o que foi encontrado morto.

Rafaela desapareceu na madrugada de quarta-feira (6). Câmeras de segurança mostraram que ela estava em um ponto de ônibus e foi colocada dentro de um carro (veja vídeo abaixo). Ela teve o celular roubado e foi levada para uma chácara, onde ocorreram os estupros e o assassinato.

O delegado investiga os motivos do crime. Segundo ele, alguns dos autores são conhecidos da vítima e podem ter sido vistos por ela na região e ficado com medo, porque o irmão dela seria um detento temido no local. Apesar disso, Cléber Martins acredita que o crime não foi premeditado.


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Vídeo mostra jovem sendo sequestrada antes de ser estuprada e morta em Águas Lindas

Crime e prisões

O corpo de Rafaela foi encontrado dentro da cisterna de uma chácara, da qual um dos suspeitos era caseiro. Ela estava amarrada a uma mangueira. O delegado disse que, conforme a perícia, Rafaela foi estrangulada.

Um suspeito foi localizado horas após o crime e preso. Outro comparsa foi encontrado por populares e por pouco não foi linchado. A PM interveio e o levou ao hospital. Ele já teve alta e está detido. Já um terceiro suspeito foi encontrado morto.

Martins informou que ainda não foi definido por quais crimes os autores devem ser indiciados, mas que o inquérito deve ser concluído até a próxima sexta-feira (15).

Diretora de escola agredida após impedir fixação de faixa em agradecimento a vereador se diz 'revoltada e impotente'


Diretora de escola agredida após impedir fixação de faixa em agradecimento a vereador se diz 'revoltada e impotente'

Vítima, que levou voadora e bateu rosto em muro, diz que parlamentar quis fazer divulgação de obra que nunca ajudou a concretizar, em Goiânia. Político discorda. Polícia Civil apura caso.


Por Sílvio Túlio, G1 GO


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Diretora de escola agredida por assessor de vereador em Goiânia vai à delegacia

A diretora do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) do Residencial Buena Vista, foi ouvida informalmente pela polícia na manhã desta quinta-feira (14) sobre a agressão que sofreu, em frente a unidade, em Goiânia. Ela levou uma voadora e bateu o rosto no muro após impedir a colocação de uma faixa em agradecimento ao vereador Paulo Magalhães (PSD) na porta da instituição. Um vídeo mostra a vítima com a boca sangrando (veja acima).


Ao G1, a mulher, Keilly Mágila Gonçalves Assis Moura, relatou, antes de ser ouvida pela polícia, o que sentiu após ser golpeada. O suspeito do crime é homem que estaria a serviço do político.

"Na hora, foi muita dor. Depois, é um sentimento de indignação, revolta, impotência e vergonha", desabafou.


O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (13). Conforme Keilly, desde 2014, a direção tenta, junto ao Poder Público, a construção de uma praça nos arredores do Cmei. Somente no início deste ano é que o projeto foi autorizado, sendo que as obras começaram há três semanas. A questão teria motivado a colocação da faixa.


"Depois disso, o vereador começou a fazer panfletagem, que era uma conquista dele. Mas ele nunca fez nada. Só queria fazer divulgação", afirmou.

Keilly foi agredida por funcionário de vereador — Foto: Reprodrução/TV Anhanguera



Ela conta ainda que os dois homens já tinham colocado uma faixa e que ela foi avisada sobre a situação. Quando saiu, viu que eles tinham o intuito de pôr a outra faixa - ambas agradecendo ao vereador. Ela tentou impedir e foi agredida.


"Quando eu vi, falou que não ia colocar e eles falaram que ia pôr do mesmo jeito. Eu puxei a faixa e fui entrando para dentro da escola. Quando estava perto do muro, levei uma voadeira nas costas e bati o rosto no muro", lamenta.


Keilly foi encaminhada ao hospital e passou por exames. Apesar das dores, a suspeita de fratura não se confirmou. Ela sofreu apenas luxações.


O delegado Germano Castro disse que ainda aguarda laudos do hospital e do IML sobre a gravidade das lesões de Keilly para verificar qual crime teria sido cometido. O suspeito já foi identificado.


"Se o laudo constatar lesão corporal leve, ele é chamado para assinar um TCO. Mas se concluir que a lesão é grave, abrimos um inquérito e ele e a vítima serão intimados formalmente a depor. Esse documento deve ficar pronto em dez dias", explicou.

Vítima ficou com vários hematomas no rosto — Foto: TV Anhanguera/Reprodução


O vereador se posicionou discordando da diretora. Em comunicado enviado por sua assessoria de imprensa, ele afirma que, durante uma frente de serviço, pediu ao prefeito Iris Rezende (MDB) a implantação desta e de outra praça.

A assessoria enviou ainda um ofício assinado pelo político, datado de 26 de novembro de 2018, no qual ele requisita tais obras. O parlamentar pontuou também que "acompanhou de perto" a execução da obra.

Sobre a faixa, a assessoria disse que um líder comunitário foi quem a confeccionou e que, por não possuir escada, pediu auxílio ao vereador, que destinou um servidor para a colocação da mesma.

Porém, alega que pediu a um morador, que reside em frente ao Cmei para fixar a faixa, o qual autorizou. O parlamentar alega que a faixa não foi instalada na porta ou no muro do Cmei.

Diretora é socorrida pela Samu e levada ao hospital — Foto: TV Anhanguera/Reprodução

Exoneração

A portaria que exonera o servidor já foi assinada pelo presidente da Câmara, vereador Romário Policarpo.


Em nota enviada na quarta-feira (13), a assessoria de Paulo Magalhães já havia relatado a intenção de dispensar o servidor. “O vereador lamenta profundamente o ato e deixa claro não compactuar com qualquer ato de violência, sobretudo, contra as mulheres”.

A assessoria do vereador não divulgou o nome do assessor exonerado. O G1 não conseguiu localizar a defesa do homem suspeito da agressão.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) disse que "lamenta o ocorrido e repudia, veementemente, qualquer tipo de agressão, seja física ou psíquica. A SME aponta que o caso deve ser devidamente investigado pelas autoridades policiais e frisa acompanhar a apuração dos fatos".
FONTE G1

Juiz condena 5 pessoas por extorquir R$ 2 milhões de padre ameaçando divulgar mensagens pessoais dele


Juiz condena 5 pessoas por extorquir R$ 2 milhões de padre ameaçando divulgar mensagens pessoais dele

Entre os condenados estão um policial militar aposentado e um policial civil. Crime ocorreu em 2017, em Goiânia. Segundo investigações, as mensagens usadas nas chantagens contra o padre Robson eram falsas.


Por John William e Vanessa Martins, TV Anhanguera e G1 GO
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Juiz condena cinco pessoas por extorquir R$ 2 milhões de padre, em Goiânia

O juiz Ricardo Prata, da 8ª Vara Criminal de Goiânia, condenou cinco pessoas por extorquir R$ 2 milhões do padre Robson de Oliveira Pereira durante cerca de dois meses, ameaçando divulgar mensagens pessoais falsas dele. As investigações apontaram que parte dos pagamentos foram feitos de contas da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

Os crimes ocorreram entre março e abril de 2017. Ainda de acordo com a apuração, um dos presos é um policial militar aposentado e outro um policial civil. O G1 tenta contato com advogados que já defenderam os condenados em outras causas, mas nenhuma ligação feita na tarde desta quinta-feira (14) foi atendida.

O delegado que investigou o caso à época, Kleyton Manoel Dias, informou que todas as mensagens usadas pelos criminosos para extorquir o padre eram falsas.

Padre Robson, que foi vítima de extorsões em 2017 — Foto: Afipe/Divulgação


Por meio de nota, a Polícia Civil disse que o policial envolvido está preso preventivamente desde fevereiro de 2018. Antes disso, conforme a corporação, ele já havia sido preso em outra operação em 2016.

Já a Polícia Militar informou que, como o PM envolvido já é aposentado, não se enquadra nos procedimentos administrativos da corporação. A assessoria também não informou se ele está preso ou não.

Por meio de nota, a Afipe disse que “não teve nenhum prejuízo financeiro e todo o valor já voltou para a instituição”. Também no texto, o órgão elogiou os trabalhos de investigação e a condenação. Por fim, a Associação afirmou que “Padre Robson reza pela conversão e salvação destas pessoas”.

Extorsão

De acordo com as investigações o dinheiro foi repassado por transferências bancárias e entregas em espécie. Os pagamentos eram feitos em quantias de R$ 50 mil a R$ 700 mil. Em alguns casos, o valor era deixado dentro de um carro na porta de um condomínio ou no estacionamento de um shopping da capital.

Uma das entregas foi supervisionada pela Polícia Civil a fim de identificar e localizar todos os criminosos. Na ocasião, no dia 29 de abril de 2017, um dos condenados foi preso e levou a corporação ao local onde se encontrava com os demais.

Ladrões de banco são recapturados após tentativa de duplo homicídio


Ladrões de banco são recapturados após tentativa de duplo homicídio

Em fevereiro, Eduardo Nonato da Silva, que estava escondido com o irmão em São Paulo, tentou matar ex-mulher e o atual companheiro dela em Anápolis

Áulus Rincon
Do Mais Goiás, em Goiânia 


Ladrões foram recapturados após tentativas de homicídio (Foto: Divulgação/DEIC)

Uma tentativa de duplo homicídio levou a Polícia Civil a recapturar dois ladrões de banco que estavam escondidos em uma comunidade no interior de São Paulo. Segundo a corporação, Eduardo Nonato da Silva, o “Dudu”, e seu irmão Fábio Nonato da Silva fazem parte de quadrilhas que roubam bancos em Goiás, no Tocantins, e no Pará, nas modalidades conhecidas como “novo cangaço”, e “sapatinho”.

A descoberta do endereço onde estavam escondidos os dois irmãos, em Carapicuíba, aconteceu depois que agentes do Grupo Anti Roubos a Bancos (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), tomaram conhecimento que em oito de março passado, Eduardo foi até Anápolis e tentou matar a tiros sua ex companheira, e o atual namorado dela. Quando localizados no interior paulista, os irmãos ainda tentaram ludibriar os policiais apresentando documentos falsos. Durante as investigações e as prisões, os agentes do GAB da Deic contaram com o apoio da Polícia Federal do Tocantins, e de militares da Rotam.
“O Eduardo havia sido preso junto com outros cinco comparsas em 2016, logo após fazer familiares do gerente de um banco de Anápolis reféns e roubar todo o dinheiro da agência, crime este que é conhecido como sapatinho. Algumas semanas após a prisão, porém, ele fugiu da cadeia, e também de Goiás, até que, no mês passado, voltou para tentar executar sua ex mulher e o namorado dela, ocasião em que seguimos algumas pistas, e conseguimos descobrir onde ele estava escondido”, relatou a delegada Mayana Rezende, titular da Deic.

Ainda de acordo com a delegada, Eduardo possui quatro mandados de prisão em aberto, e o irmão dele, dois. Além de cumprir os mandatos, a Deic também irá indiciar os irmãos por porte ilegal de arma de uso restrito, uma vez que na casa em que eles estavam foi apreendidas uma pistola Calibre Nove Milímetros. Eduardo responderá, também, por tentativa de duplo homicídio.

Deic irá indiciar irmãos por porte ilegal de arma de uso restrito (Foto: Divulgação/DEIC)


sábado, 23 de fevereiro de 2019

Base venezuela é atacada na fronteira com o Brasil; atos, discursos e mortes marcam o Dia D de ajuda humanitária Oposição a Maduro conseguiu reunir caminhões carregados de alimentos e medicamentos. Acesso foi bloqueado em dois pontos da fronteira; venezuelanos que exigiam abertura entraram em confronto com guardas.


Base venezuela é atacada na fronteira com o Brasil; atos, discursos e mortes marcam o Dia D de ajuda humanitária

Oposição a Maduro conseguiu reunir caminhões carregados de alimentos e medicamentos. Acesso foi bloqueado em dois pontos da fronteira; venezuelanos que exigiam abertura entraram em confronto com guardas.
Por Alan Chaves e Emily Costa, G1
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Venezuelanos atacam posto do Exército da Venezuela na fronteira com o Brasil.
Manifestantes lançaram coquetéis molotov contra base do Exército da Venezuela na fronteira com o Brasil, em Pacaraima (RR), por volta das 18h20 deste sábado (23). Os militares venezuelanos reagiram com bombas de gás lacrimogêneo cerca de dez minutos depois.

Conflitos também foram registrados na fronteira da Colômbia com a Venezuela. Eles foram o desfecho de um dia no qual os caminhões com ajuda humanitária foram impedidos de levar alimentos e medicamentos para cidades venezuelanas. O chamado "Dia D", convocado pela oposição para recebimento de doações de outros países, foi marcado ainda pelo discurso do presidente Nicolás Maduro e pela morte de três pessoas.

Amanheceram fechadas as fronteiras, conforme prometido por Maduro
Dez caminhões com alimentos ficaram parados na fronteira com a Colômbia
Dois caminhões saíram de Boa Vista e foram para Pacaraima (RR), mas voltaram para o lado brasileiro da fronteira no fim do dia
Um ônibus foi incendiado na cidade venezuelana de Ureña, na fronteira com a Colômbia
Na região de Ureña, militares abandonaram os postos e pediram asilo
Duas ambulâncias venezuelanas levaram feridos para Roraima nesta tarde
Três pessoas morreram e pelo menos outras quinze ficaram feridas à bala em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil
Nicolás Maduro discursou afirmando que não é mendigo e que está disposto a comprar toda comida que o Brasil quiser vender
O presidente venezuelano também anunciou que rompeu relações diplomáticas com Colômbia
No fim da tarde, na fronteira com a Colômbia, um caminhão foi incendiado e a carga saqueada em Cúcuta. Manifestantes atacaram estruturas e jogaram pedras e coquetéis molotov contra guardas. Houve feridos
Na fronteira com o Brasil, o protesto terminou com ataque a uma base do exército venezuelano, que teve um carro incendiado

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 G1


Forças militares e manifestantes entram em confronto na região da fronteira da Venezuela
Caminhões travados, protestos e confrontos
A expectativa pela entrada dos caminhões acabou sendo transformada em revolta e confrontos. Venezuelanos que estavam em territórios brasileiro e colombiano usaram pedras e coquetéis molotov para protestar.
O confronto com os guardas da fronteira foi mais longo em Cúcuta, na Colômbia, onde um caminhão que levaria ajuda humanitária acabou incendiado e a carga foi saqueada. A fronteira colombiana também concentrou um maior contingente de manifestantes, que atiraram pedras e pediam a abertura da passagem.

Manifestantes tentam recuperar os mantimentos após incêndio em Cúcuta — Foto: Marco Bello/Reuters


Ao fim do dia, os caminhões que estavam em ambas as fronteiras foram retirados. Na Colômbia, segundo a Reuters, eles foram levados para armazéns. No Brasil, eles foram tirados da linha de entrada no país vizinho.

Protesto na fronteira com o Brasil

No Brasil, de acordo com informações preliminares, os coquetéis molotov foram atirados por venezuelanos que vivem em Roraima em direção ao posto militar da Venezuela. Depois, houve outra confusão, em que manifestantes e soldados venezuelanos jogaram pedras uns nos outros.Imagens mostram uma caminhonete da Guarda Nacional Bolivariana incendiada depois do tumulto.

Um representante do Exército brasileiro disse que os militares venezuelanos também efetuaram disparos com armas de fogo contra os manifestantes. Um civil passou mal, mas não há informação sobre feridos graves. "Nunca vi exército de outro país jogar bomba de gás no Brasil', afirmou o coronel brasileiro José Jacaúna.


Protesto de venezuelanos na fronteira com o Brasil; guardas reagem com gás lacrimogêneo — Foto: Alan Chaves/G1

Bombas de gás lacrimogêneo são jogados em manifestantes na fronteira, em Pacaraima — Foto: Alan Chaves/G1 RR

Espaço da guarda venezuelana é incendiado com coquetel molotov na fronteira — Foto: Alan Chaves/G1 RR

Caminhões com ajuda humanitária

O confronto ocorreu pouco tempo depois de caminhões com a ajuda humanitária retornarem ao lado brasileiro na fronteira, após tumulto entre voluntários. Luiz Silva, deputado da Assembleia Nacional pelo partido Ação Democrática – de oposição a Nicolás Maduro – disse que os caminhões foram tirados da fronteira "para proteger a ajuda, para resguardar".

Coquetéis molotov feito por manifestantes em confusão na fronteira do Brasil com a Venezuela — Foto: Alan Chaves/G1 RR


Pacaraima é a cidade brasileira onde o governo do Brasil e a oposição ao chavismo liderada por Juan Guaidó estabeleceram ponto de coleta para ajuda humanitária. Os carregamentos de comida, remédios e itens de higiene deveriam chegar neste sábado, mas o regime de Nicolás Maduro fechou as fronteiras com o Brasil. Houve protestos ao longo do dia.

Confrontos na Colômbia

A outra cidade é Cúcuta, na Colômbia, onde Maduro bloqueou a ponte ligando os dois territórios para impedir a passagem dos caminhões. Grande parte da ajuda humanitária continua retida no local, que também registrou confronto neste sábado.

Caminhão que transportava ajuda humanitária para a Venezuela foi incendiado em Cúcuta — Foto: Marco Bello/Reuters

O líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países – incluindo o Brasil – discursou neste sábado em Cúcuta. Com ele, estavam os presidentes da Colômbia, Chile e Paraguai, além do ministro de Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo. Eles exigiram a chegada pacífica da carga ao território venezuelano.

Mortes em conflitos dentro da Venezuela

Do lado venezuelano da fronteira, houve confrontos que deixaram ao menos três mortos neste sábado, informou uma médica ao G1. Todos eles na cidade Santa Elena de Uairén, a 15 km do Brasil.


Familiares de indígenas venezuelanos que estão internados no Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista, temem retornar para a Venezuela. As vítimas foram baleadas em conflito com a Guarda Nacional venezuelana na manhã desta sexta (22).

Ambulância transporta feridos da Venezuela para o Brasil — Foto: Alan Chaves/G1
Discurso de Maduro

O presidente venezuelano discursou durante a tarde na cidade de Caracas. Maduro afirmou que opositores que tentam entrar com ajuda humanitária são 'traidores'. Citando o Brasil, disse que está disposto a comprar toda a comida que o Brasil puder vender e que os venezuelanos não são mendigos. Além disso, anunciou que irá romper relações com a Colômbia.

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Veja os principais trechos do discurso de Nicolás Maduro


Fronteira entre Brasil e Venezuela — Foto: Rodrigo Sanches/G1

AJUDA HUMANITÁRIA PARA A VENEZUELA
FONTE G1