Presos suspeitos de integrar grupo que usa carro para arrombar lojas
Jovens foram localizados ao anunciar na web a venda de celulares furtados.
Em menos de 15 dias, eles invadiram quatro comércios da capital.
Um jovem de 20 anos e outro, de 22, foram presos suspeitos de integrar o grupo apelidado por vítimas de “quadrilha da marcha à ré”, que usa carros para arrombar e furtar lojas. Apresentados pela Polícia Civil nesta quarta-feira (13), eles foram detidos após anunciar na internet a venda de celulares furtados em estabelecimentos de Goiânia.
Para cometer os crimes, o grupo geralmente bate o veículo em que está contra as portas das lojas até arrombá-las. Câmeras de segurança registraram a última ação dos criminosos (assista ao vídeo acima) na última segunda-feira (11).
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A quadrilha é apontada como a autora de quatro furtos a lojas da capital desde 28 de dezembro. Os crimes aconteceram em lojas dos setores Oeste e Campinas.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo também é suspeito de agir em cidades do Entorno do Distrito Federal e em Goianésia, na região central do estado. A corporação acredita que eles já causaram prejuízos de mais de R$ 500 mil a comerciantes. Na maioria das vezes, eles roubam celulares.
Assessor de imprensa da corporação, delegado Gylson Mariano explicou que os jovens detidos foram localizados ao vender celulares furtados na internet. Os policiais detiveram a dupla em diferentes locais de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
Eles foram encaminhados ao 1º Distrito Policial de Goiânia, onde os crimes são investigados. Em depoimento, os jovens negaram a participação nos furtos, mas os delegados acreditam que eles estavam nos locais dos crimes devido às imagens de câmeras de segurança.
"Participando ou não dos furtos, eles têm envolvimento com aquele grupo e eles vão ser indiciados por receptação e assossiação criminosa", disse ao G1 Mariano.
Os crimes seguem sendo investigados e os jovens detidos devem ser encaminhados ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Outros integrantes do grupo já foram identificados. No entanto, segundo a polícia, eles fugiram para outros estados.