Powered By Blogger

COMPARTILHEM NOSSO CANAL, SEJAM NOSSOS SEGUIDORES!

PROFºACIOLLY O FUTURO É LOGO ALI xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

COMPARTILHEM NOSSA PAGINA

domingo, 15 de novembro de 2015

Manifestantes fecham Av. Paulista no maior ato anti-Dilma deste domingo Foram 1 milhão de pessoas, segundo a PM, e 210 mil, segundo o Datafolha. Houve protestos em todos os estados e no exterior; SP teve o maior público.

Manifestantes fecham Av. Paulista no maior ato anti-Dilma deste domingo

Foram 1 milhão de pessoas, segundo a PM, e 210 mil, segundo o Datafolha.
Houve protestos em todos os estados e no exterior; SP teve o maior público.

Do G1 São Paulo
Manifestantes foram às ruas neste domingo (15) em São Paulo e realizaram o maior protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff do dia. Houve atos atos em todos os estados, no Distrito Federal e em cidades do exterior.
A Avenida Paulista reuniu 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar, e  210 mil, segundo o Instituto Datafolha (há uma diferença de metodologia entre PM e Datafolha; entenda). Segundo a PM, o total de 1 milhão de manifestantes foi atingido às 15h40. O G1 acompanhou a manifestação em tempo real, com fotos e vídeos.

Na cidade, além da manifestação na Avenida Paulista, a PM informou que também houve uma carreata formada por 30 caminhões que trafegaram lentamente desde a Marginal Pinheiros até a Rua da Consolação.

Os atos foram chamados por movimentos que se organizaram na capital paulista e que convocaram os atos também em outros estados e no Distrito Federal (DF). A concentração na região do Masp começou às 11h. O começo da dispersão foi depois das 16h. Os organizadores dos diferentes grupos não divulgaram estimativa de público e concordaram com a estimativa da PM.
Ainda segundo a polícia, na Grande São Paulo e no ABC também houve manifestações. Cerca de 1 mil pessoas protestavam na Praça Getúlio Vargas, em Guarulhos, por volta das 12h. Em São Caetano do Sul, também segundo a PM, 300 pessoas caminhavam pela Avenida Goiás no mesmo horário. Já em Osasco, ao meio-dia, 40 pessoas protestavam em frente á prefeitura de Osasco.
Incidentes e prisões
Até o fim da tarde, a PM não registrou incidentes graves, mas realizou detenções. Um grupo identificado como integrante do "Carecas do Subúrbio" foi detido com fogos de artifício e soco-inglês. Ao menos 20 pessoas foram detidas e levadas para o 2° Distrito Policial (DP).

Segundo a PM, outras quatro pessoas foram detidas e encaminhadas ao 78° DP: uma mulher por furto de celular, outra por ato obsceno, um homem por soltar fogos de artifício no meio da multidão e, ainda, um detido por roubo.
Grupos em ato na Avenida Paulista
Na Avenida Paulista, ao menos quatro movimentos colocaram carros de som entre a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e a Rua da Consolação. O movimento "Vem Pra Rua" se posicionou em frente à estação Trianon-Masp do Metrô.
Já o grupo "Revoltados Online" colocou carro de som em frente à sede da Petrobras. Os líderes do "S.O.S. Forças Armadas - Intervenção Militar" estiveram entre as ruas Augusta e Frei Caneca. O Movimento Brasil Livre permaneceu na região do Masp.
Logo no começo do ato, manifestantes cantaram o hino nacional. Houve a presença de famosos como ex-jogador Ronaldo e o cantor Lobão.
A cantora Wanessa Camargo fala ao público de cima de um caminhão de som na Avenida Paulista, em São Paulo, durante protesto contra o governo e a corrupção (Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)A cantora Wanessa Camargo fala ao público de cima de um caminhão de som na Avenida Paulista, em São Paulo, durante protesto contra o governo e a corrupção (Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
O ator Malvino Salvador participa de manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)O ator Malvino Salvador participa de manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)
O ex-jogador Ronaldo Nazário exibe camiseta com a frase 'A culpa não é minha, eu votei no Aécio' em cima de um carro de som na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)O ex-jogador Ronaldo Nazário exibe camiseta. (Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
Mulher seminua com os peitos cobertos por adesivos com frases de protesto participa de manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Mauricio Camargo/Eleven/Agência O Globo)Mulher cobre os mamilos com adesivos. (Foto: Mauricio Camargo/Eleven/Agência O Globo)
Manifestantes tomam a Avenida Paulista, na região central de São Paulo, protestando contra ações do governo Dilma e contra a corrupção (Foto: Caio Kenji/G1)Manifestantes registra imagens do protesto. (Foto: Caio Kenji/G1)
Av. Paulista, Manifestação, protesto, masp, contra dilma (Foto: Paulo Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo)Ato foi convocado por quatro grupos. (Foto: Paulo Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo)
  •  
Com nariz de palhaço e batendo em uma panela, manifestante grita durante protesto na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)Com nariz de palhaço e batendo em uma panela, manifestante grita. (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
Manifestante vestido com as cores do Brasil e dos EUA posa na Avenida Paulista na concetração antes do protesto em São Paulo (Foto: Nacho Doce/Reuters)Manifestante vestido com as cores do Brasil e dos EUA posa na Av. Paulista. (Foto: Nacho Doce/Reuters)
Mulher protesta nua na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Aglécio Dias/Código 19/Agência O Globo)Mulher protesta nua na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Aglécio Dias/Código 19/Agência O Globo)
Contra o governo
Entre os manifestantes esteve Emílio Carlos Lourenço, de 58 anos, que comprou uma camiseta preta com frases de protesto e ele se diz a favor do impeachment. "Não tem como ela [Dilma] não saber o que estava acontecendo. Eu participei do fora Collor. Todos tem que ser investigados e punidos", disse.

Protestando com os seios expostos, a soteropolitana Juliana Isen, de 36 anos, que é empresária do ramo de alimentação, se definiu como a "musa do impeachment". Ela diz que já esteve em outros protestos e resolveu, desta vez, cobrir os seios com adesivos pedindo "Fora Dilma".

"Eu quero chamar a atenção do povo. Eu acho que todo mundo quer ser livre, quer ter direito de ir e vir com segurança, ir para o trabalho e voltar sem correr riscos. A gente quer segurança, escola e liberdade", disse.

Detida por protesto
Jéssica dos Santos, de 25 anos, resolveu protestar de forma diferente no ato deste domingo na Avenida paulista e ficou nua no caminhão que pedia a intervenção militar. Os participantes do protesto correram para tirá-la de lá. Um deles tentou dar um soco na jovem.

Jéssica, que levava o número 666 no peito, deixou o caminhão escoltada por policiais e foi levada para a base da PM na frente do Parque Trianon. Mais tarde, ao sair da base da PM rumo ao 78º DP, nos Jardins, ela disse que "tinha uma mensagem". "O mundo vai acabar", afirmou.

Protesto em vídeos
Veja abaixo imagens registradas pelo G1 no protesto:


(*Com reportagem de Ana Carolina Moreno, Flávia Mantovani, Isabela Leite, Letícia Macedo, Márcio Pínho, Paulo Toledo Piza e Roney Domingos)

sábado, 14 de novembro de 2015

QUE VERGONHA BRASIL*** Ministério da Justiça elogia jihadistas no Facebook – e depois apaga comentário



Ministério da Justiça elogia jihadistas no Facebook – e depois apaga comentário

06/11/2015 às 11:45 - Atualizado em 06/11/2015 às 11:45
Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Google+Enviar por e-mailVer comentários (0)
Jihadistas posam com reféns sequestrados(Reprodução/VEJA)

O Ministério da Justiça publicou nesta quinta em seu perfil oficial no Facebook que "jihadistas" vêm ao Brasil "para trazer mais progresso ao nosso país" e "merecem respeito". O comentário foi uma resposta a um usuário em uma postagem sobre a campanha do governo contra a xenofobia. A declaração - absurda - do perfil do Ministério provocou reação imediata dos usuários que passaram a criticar a Pasta.

A trapalhada começou após um usuário da rede social escrever que "imigrantes pacíficos são bem-vindos, já os jihadistas devem ser bloqueados de entrar no Brasil". Em resposta, o perfil do Ministério afirmou que era preciso "desconstruir alguns conceitos" e prosseguiu: "os jihadistas, assim como qualquer outro povo de qualquer outra origem, vêm ao Brasil para trazer mais progresso ao nosso país e merecem respeito".

LEIA TAMBÉM
Avião russo pode ter sido derrubado por uma bomba, diz Obama


Braço filipino do EI exige R$ 240 milhões para libertar 3 reféns estrangeiros


Nesta sexta, o Ministério apagou o comentário - que já tinha mais de dez curtidas - e desculpou-se em uma breve nota. "O Ministério da Justiça lamenta o erro cometido na resposta na qual confunde jihadistas com um povo. O erro crasso foi corrigido", diz o texto. Jihadistas são radicais islâmicos que lutam a jihad (guerra santa) e querem impor seus valores e sua religião por meio da violência contra tudo e contra todos.
Postagem do Ministério da Justiça elogiando os jihadistas. Posteriormente, texto foi apagado(Reprodução/Facebook/VEJA.com)

(Da redação)
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/ministerio-da-justica-elogia-jihadistas-no-facebook-e-depois-apaga-comentario/

Presos golpistas que fizeram 200 vítimas Trio que veio de Brasília fazia compras no Mercado Livre com dados de clientes do site


Presos golpistas que fizeram 200 vítimas
Trio que veio de Brasília fazia compras no Mercado Livre com dados de clientes do site




Do Mais Goiás, em Goiânia Postado em: 13/11/2015 15:27

(Foto: Divulgação/WhatsApp)
Compartilhar 0



Kelson Reis Salgado, de 40 anos,Edwilson Barbosa Assunção, de 41 anos, e Leonardo de Oliveira Souza, de 40 anos, foram presos no momento em que faziam compras pela Internet com dados de outras pessoas. O trio, que segundo a polícia veio de Brasília para Aparecida de Goiânia exclusivamente para aplicar golpes fez pelo menos 200 vítimas em diferentes Estados do Brasil.

De acordo com o delegado Álvaro Melo, titular do 5º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia, após furtar dados de usuários do Mercado Livre (site de vendas da internet), os golpistas faziam compras em nome das vítimas, mas pediam que as encomendas fossem entregues no apartamento alugado por eles na Rua Umberto de Campos, na Cidade Satélite São Luiz, em Aparecida de Goiânia.

Dentro do apartamento, os policiais encontraram tevês de led, perfumes, jóias, bijouterias, um hack e várias caixas com encomendas adquiridas esta semana pela quadrilha além de uma máquina usada para confeccionar cartões de crédito e débito que segundo o delegado custa mais de R$ 5 mil.

Até agora, pelo menos três vítimas, de Minas Gerais, do Distrito Federal, e de São Paulo já denunciaram terem sido vítimas do trio, mas Álvaro Melo afirma ter identificado outras 197 compras feitas pelo trio com dados furtados de compradores do Mercado Livre. “Nós ainda não descobrimos porque a preferência deles por este site, e vamos buscar junto com os administradores do Mercado Livre qual seria a falha que permitiu com que eles fizessem tantas compras”, relatou.


Advogados dos três presos, que segundo o delegado já se preparavam para volta à Brasília na próxima semana, entraram com um pedido na Justiça para que seus clientes não fossem apresentados à imprensa.

Kelson, Edwilson e Leonardo foram autuados em flagrante por estelionato e associação criminosa. 
fonte é mais goias
http://www.emaisgoias.com.br/2015-11-13/cidades/goiania/policia/presos-golpistas-que-fizeram-200-vitimas

Polícia prende cinco pessoas com 100 quilos de drogas Laboratório usado pela quadrilha movimentava R$ 200 mil mensais com a venda de cocaína e maconha


Polícia prende cinco pessoas com 100 quilos de drogas
Laboratório usado pela quadrilha movimentava R$ 200 mil mensais com a venda de cocaína e maconha




Do Mais Goiás, em Goiânia Postado em: 13/11/2015 14:14

(Foto: Mais Goiás)
Compartilhar 1



Após três meses de investigações agentes da Delegacia Estadual de Combate aos Narcóticos (Denarc) prenderam cinco pessoas acusadas de movimentar R$ 200 mil mensais com a venda de drogas.

No laboratório da quadrilha, localizado no Residencial Canadá em Goiânia, a polícia apreendeu 50 quilos de cocaína pura, 50 quilos de maconha, prensas hidráulicas, fornos e 250 quilos de insumos usados na confecção da droga.

O líder da facção, Kaio Cesar Alves Ferreira, de 26 anos, foi preso no laboratório junto com Hori Ferreira de Paula Filho, de 27 anos, e André de Oliveira do Carmo, de 34 anos.


Em uma casa no Residencial Porto Seguro, também em Goiânia, os agentes prenderam Jessyka Santiago Guimarães de Oliveira, de 24 anos, que é esposa de Kaio e que cuidava da contabilidade da quadrilha, e Romário Pereira Borges, de 26 anos. No imóvel foram apreendidas duas pistolas calibre 380, um revólver 38 e mais de 200 munições, além de R$ 34 mil em dinheiro.

De acordo com o Delegado Alécio Moreira, titular da Denarc, a quadrilha atuava há pelo menos um ano em Goiânia. "Eles vendiam somente no atacado, mas o que nos surpreendeu foi a alta qualidade da cocaína que eles traziam do Mato Grosso do Sul", destacou.

Os cinco presos, ainda de acordo com o delegado, estão envolvidos em pelo menos um assassinato ocorrido em Goiânia. Já identificados, outros três membros da facção estão sendo procurados.
http://www.emaisgoias.com.br/2015-11-13/cidades/goiania/policia/policia-prende-cinco-pessoas-com-100-quilos-de-drogas

Preso empresário acusado de matar a esposa e fingir suicídio Vítima foi encontrada dentro do guarda-roupas com um tiro na cabeça. Marido fez parecer que ela tinha sido autora dos disparos


Preso empresário acusado de matar a esposa e fingir suicídio
Vítima foi encontrada dentro do guarda-roupas com um tiro na cabeça. Marido fez parecer que ela tinha sido autora dos disparos




Do Mais Goiás, em Goiânia Postado em: 11/11/2015 15:15

(Foto: Mais Goiás)
Compartilhar 0



Um ano e cinco meses após o fato, a polícia descobriu que Elisangela Maria da Silva, de 27 anos, foi morta com um tiro na cabeça disparado por seu companheiro Nilson Roberto de Jesus Carvalho, de 45 anos. A princípio o caso havia sido registrado como suicídio.

Elisângela foi encontrada morta com um tiro na cabeça na noite de 16 de maio do ano passado dentro de um guarda roupas no quarto da casa onde vivia com Nilson, no Jardim Califórnia, em Goiânia. O próprio empresário foi quem chamou a polícia e contou ter encontrado a mulher morta dentro do guarda roupa.

Durante as investigações, a equipe do delegado Matheus Melo, adjunto da Delegacia de Investigações de Homicídios, encontrou vários indícios de que não se tratava de suicídio, a começar do fato de que Elisangela, que era destra, estar com o revólver na mão esquerda. A perícia também comprovou que o tiro disparado atingiu a orelha direita dela.


O laudo concluído pela perícia e remetido à DIH ontem mostrou também que a vítima tinha hematomas no olho esquerdo e que marcas de sangue encontradas no guarda roupas indicam que ela foi arrastada lá para dentro.
"O Nilson tentou armar uma cena de suicídio mas cometeu muitas falhas, e nós já tínhamos esses indícios que felizmente foram comprovados pelo laudo concluído essa semana", relatou Matheus Melo.

Como Nilson Roberto já responde por roubo na Bahia e lesão corporal, violência doméstica e ameaça em Goiás, o delegado vai pedir que a Justiça transforme a prisão temporária dele em preventiva. O empresário, que é dono de uma casa de shows, também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo, uma vez que a polícia apreendeu com ele uma pistola calibre 380 e 16 munições.

Polícia prende cinco pessoas com 100 quilos de drogas Laboratório usado pela quadrilha movimentava R$ 200 mil mensais com a venda de cocaína e maconha


Polícia prende cinco pessoas com 100 quilos de drogas
Laboratório usado pela quadrilha movimentava R$ 200 mil mensais com a venda de cocaína e maconha

Do Mais Goiás, em Goiânia Postado em: 13/11/2015 14:14

(Foto: Mais Goiás)
Compartilhar 1

Após três meses de investigações agentes da Delegacia Estadual de Combate aos Narcóticos (Denarc) prenderam cinco pessoas acusadas de movimentar R$ 200 mil mensais com a venda de drogas.

No laboratório da quadrilha, localizado no Residencial Canadá em Goiânia, a polícia apreendeu 50 quilos de cocaína pura, 50 quilos de maconha, prensas hidráulicas, fornos e 250 quilos de insumos usados na confecção da droga.

O líder da facção, Kaio Cesar Alves Ferreira, de 26 anos, foi preso no laboratório junto com Hori Ferreira de Paula Filho, de 27 anos, e André de Oliveira do Carmo, de 34 anos.


Em uma casa no Residencial Porto Seguro, também em Goiânia, os agentes prenderam Jessyka Santiago Guimarães de Oliveira, de 24 anos, que é esposa de Kaio e que cuidava da contabilidade da quadrilha, e Romário Pereira Borges, de 26 anos. No imóvel foram apreendidas duas pistolas calibre 380, um revólver 38 e mais de 200 munições, além de R$ 34 mil em dinheiro.

De acordo com o Delegado Alécio Moreira, titular da Denarc, a quadrilha atuava há pelo menos um ano em Goiânia. "Eles vendiam somente no atacado, mas o que nos surpreendeu foi a alta qualidade da cocaína que eles traziam do Mato Grosso do Sul", destacou.

Os cinco presos, ainda de acordo com o delegado, estão envolvidos em pelo menos um assassinato ocorrido em Goiânia. Já identificados, outros três membros da facção estão sendo procurados.

Tópicos:

    Chegada de refugiados muçulmanos muda cidades do interior do Brasil


    Chegada de refugiados muçulmanos muda cidades do interior do Brasil


    MAURI KÖNIG
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO PARANÁ20/09/2015 02h00
    Compartilhar30 mil


    Mais opções
    PUBLICIDADE


    Refugiados e migrantes em fuga da guerra e da fome na Ásia, na África e no Oriente Médio estão se organizando em enclaves multiétnicos que começam a redefinir a cultura, a economia e a demografia em pequenas cidades do interior do Paraná. A contínua chegada de muçulmanos para trabalhar no abate halal tem propagado os locais sagrados para o islã no Estado.

    Treze cidades paranaenses têm mesquitas e nove dispõem de mussalas (espécie de capela). Metade foi aberta nos últimos cinco anos, fenômeno impulsionado pela diáspora oriunda de 18 países. Em geral, são pessoas impedidas de entrar na Europa que veem no Brasil uma alternativa.
    Mauri König/Folhapress

    Muçulmanos posam para foto no portal da cidade, em Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná


    A maioria entra no país com pedido de refúgio, nem sempre reconhecido pelo governo brasileiro por falta de comprovação de que a saída do país de origem se deu por perseguição política, étnica, religiosa ou conflito armado. Mas, como têm emprego e endereço fixo, vão tendo o visto de permanência renovado.

    Norteado pelo abate halal, esse novo fluxo migratório deu ares cosmopolitas a cidades de vocação rural. A degola de frangos exportados para países islâmicos só pode ser feita por muçulmanos, e empresas especializadas os recrutam ainda em São Paulo ou Brasília, por onde eles costumam entrar no país.

    Avanço islâmico

    O salário médio é de R$ 1.100 por mês. A maioria trabalha para mandar dinheiro para os parentes no país de origem, mas a alta do dólar reduziu essas remessas ao mínimo. Quase todos vivem em casas ou alojamentos cedidos pelas empresas contratantes.

    Com trajes típicos, esses estrangeiros estão se incorporando à paisagem urbana, embora a interação social com os moradores mais antigos se restrinja a espaços públicos ou ao comércio.

    Isso acontece mesmo em cidades como Marechal Cândido Rondon, onde há 190 deles, de dez nacionalidades.

    Evolução das mesquitas e mussalas - No Paraná, por ano

    RECEPTIVIDADE

    O contato com os moradores acontece ocasionalmente. Mas nunca houve nessas cidades do Paraná episódios de xenofobia ou preconceito. Há até muita receptividade.

    "Quando há dificuldade para comprar algo, as pessoas ajudam", diz Muhammad Imran, supervisor do abate halal na Copagril em Marechal Cândido Rondon.

    Há dez anos, os muçulmanos dessa cidade, no oeste do Paraná, resumiam-se a filhos dos poucos desembarcados nos anos 60. Agora, a cidade, onde 80% dos 47 mil habitantes têm ascendência alemã, recebe gente de Síria, territórios palestinos, Bangladesh, Líbano, Senegal, Egito, Gâmbia, Serra Leoa, Guiné-Bissau e Paquistão.

    Uma mesquita foi aberta em 2014 para atender à comunidade islâmica. A sala alugada é modesta, mas acolhe quem trabalha no abate halal no frigorífico da Copagril.

    Entre eles está Mohammad Arabi Sheiban, 27, cuja família se dispersou por quatro países após o início da guerra civil na Síria, em 2011.

    Sheiban é um dos 2.077 sírios a quem o Brasil concedeu asilo desde então, conforme dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado ao Ministério da Justiça. Os sírios já representam 25% dos refugiados no Brasil.

    Nesse grupo estão ainda o irmão de 17 anos de Sheiban, que chegou de Damasco há seis meses, e Mohammad al- Nader, que vive na cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, com a mulher, Duaa, e o filho, Mammun, 2.

    Mohammad era comerciante de frutas em Quneitra, até o regime do ditador Bashar al-Assad começar a perseguir seus opositores na cidade. A mãe sofreu um aborto na prisão; dois tios, um irmão e o sogro acabaram presos de forma arbitrária; um cunhado, dois primos e outro irmão morreram na cadeia. Ele temia ser o próximo.

    Em Francisco Beltrão, Mohammad deu sorte de morar ao lado da agente educacional Zineide Francisco Vieira Vedois, 48, que "adotou" Duaa como filha. "Eles não tinham nada, só um colchão e a roupa do corpo", diz. Com uma vaquinha entre amigos, ela conseguiu comprar comida e mobiliar a casa deles.

    Hoje, Zineide não passa uma semana sem visitá-los para ver se precisam de algo.

    Em Francisco Beltrão, de 85 mil habitantes, a mesquita foi inaugurada em março de 2014. A comunidade islâmica é formada por 80 pessoas, a maioria empregada no frigorífico da Sadia, caso de Mohammad. São oriundos ainda de Bangladesh, Paquistão, Marrocos e Somália. Também há alguns árabes e brasileiros convertidos ao islã.

    Também no sudoeste do Estado, a cidade de Dois Vizinhos tem uma comunidade de 150 pessoas vindas de Síria, Iraque, Jordânia, Líbano, Guiné-Bissau, Senegal, Angola, Sudão, Moçambique, Paquistão, Afeganistão e territórios palestinos e da Caxemira.

    Emancipada há 54 anos, a cidade já tinha raízes cosmopolitas. Primeiro chegaram os gaúchos de ascendência italiana, depois os alemães de Santa Catarina, os poloneses das colônias mais ao sul e os japoneses do norte do Estado. Juntos, fizeram da cidade de 36 mil habitantes uma campeã na produção de frangos.

    A alta nas vendas para o Oriente Médio nos anos 80 levou a Sadia a adaptar a planta local para atender aos países islâmicos. E o fenômeno migratório foi se dando na intensidade das exportações.

    Pessoas de 13 nacionalidades se incorporaram nos últimos dez anos aos muitos sotaques que deram à cidade o título de capital nacional do frango, com o abate de 574 mil aves por dia, líder na América Latina. Há, ainda, 15 brasileiros convertidos ao islã. A maioria trabalha no abate halal no frigorífico da Sadia, onde há uma mussala.
    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/09/1684070-chegada-de-refugiados-muculmanos-mudam-cidades-do-interior-do-brasil.shtml