sexta-feira, 13 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Policiais Militares de Caldas Novas prendem quadrilha do estado do Pará especializada em furtar aparelhos celulares em grandes eventos***
Aciolly de Melo
Policiais Militares de Caldas Novas prendem quadrilha do estado do Pará especializada em furtar aparelhos celulares em grandes eventos
Após tomarem conhecimento de vários furtos de celulares ocorrido durante os shows do Caldas Country os policiais militares comandados pelo Maj Wellington conseguiram identificar um dos autores Wesley Rogério Santiago Amaral, sendo realizada uma abordagem e durante busca pessoal foi constatado que o suspeito estava usando duas calças e dentro das vestes foi localizado 25 aparelhos celulares. Foi acionado a equipe do Serviço de Inteligência que conseguiram identificar o local que os demais autores estavam hospedados, foi realizado um cerco no local e realizado adentramento e abordagem aos suspeitos onde foram apreendidos dezenas de aparelhos celulares, relógio, roupas de marcas entre outros objetos de origem duvidosa. Todos os autores foram presos e encaminhados a Dp.
Mario Augusto Alves Borges.
BANDIDO INVADE CASA DE PM, É BALEADO E MORRE EM HOSPITAL EM MURIAÉ
BANDIDO INVADE CASA DE PM, É BALEADO E MORRE EM HOSPITAL EM MURIAÉ
image: http://ovigilanteonline.com/wp-content/uploads/2015/11/DSC00409-Copy.jpgMURIAÉ - Um homem invadiu a casa de um policial na madrugada deste domingo, por volta das 4h45 ,e rendeu a esposa do militar. O Policial reagiu e baleou o bandido. O próprio militar acionou os bombeiros, que compareceram no local, socorreram o baleado que não resistiu e morreu instantes após dar entrada no Pronto-Socorro do HSP. O assaltante, identificado como Paulo Victor Lopes da Silva Barbosa, 26 anos, conhecido como “Caixote” invadiu a residência pela varanda, que fica no 2º andar no bairro Rosário em Muriaé. Após a invasão, Paulo Víctor rendeu a esposa do PM, que reagiu e acertou um tiro no peito do assaltante.
FONTE: O VIGILANTEONLINE
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FOGO AMIGO Sargento da PM é morto pela Polícia Federal***
Aciolly de Melo
FOGO AMIGO Sargento da PM é morto pela Polícia Federal em Pindorama por falta de comunicação entre as polícias
Ação desastrosa de combate a roubo em uma agência dos Correios na Cidade de Pindorama, na região Sudeste do Tocantins, a 207 km de Palmas, resultou na morte do sargento Wiratan Fraga dos Santos, conhecido como Sargento Fraga, pela Polícia Federal. O caso gerou indignação em alguns militares que afirmam que não foram avisados da operação em que o sargento, que também é pastor em Porto Nacional, foi morto com oito tiros ao verificar a movimentação na agência dos Correios.
Categoria:Cidades Destaques Notícias Polícia
REVISTA FRANCESA LE POIN DIZ QUE SAÍDA DE DILMA É NECESSÁRIA PARA A RECUPERAÇÃO DO BRASIL***
REVISTA FRANCESA LE POIN DIZ QUE SAÍDA DE DILMA É NECESSÁRIA PARA A RECUPERAÇÃO DO BRASIL
Em editorial na sua última edição, a revista semanal francesa Le Poin", de linha editorial conservadora, descreve um cenário sombrio da situação econômica do Brasil e se coloca a favor da saída de Dilma Rousseff do governo.
Para a publicação, essa seria a única via para uma possível recuperação.
E AINDA COMPLETA: QUANTO MAIS CEDO MELHOR.
O texto, assinado por Nicolas Baverez, começa afirmando que os Jogos Olímpicos do Rio correm o risco de se tornar, como os de Atenas em 2004, um sinal da falência do país.
Imaginados para comemorar o milagre brasileiro, "eles poderiam acelerar a queda de uma nação de proa dos Brics com Lula ao símbolo do colapso dos emergentes com Dilma Rousseff.
A dinâmica que havia feito do Brasil a sétima economia do mundo acabou, segundo a revista.
Enquanto que o crescimento do PIB chegou a 7,5% em 2010, a economia está em recessão em 2015, pela primeira vez desde os anos 1930, com retração de 3%. A inflação atingiu 9,4%.
O desemprego é de 7,5% da população economicamente ativa. A pobreza aumenta.
O texto prossegue afirmado que um déficit duplo se instalou: o déficit corrente de 4,5% do PIB, e o déficit orçamentário de 9%, que levou a uma dívida pública de 70% do PIB.
A nota do Brasil foi rebaixada pelas agências de classificação de risco financeiro para a categoria de investimentos especulativos.
O real perdeu mais da metade do seu valor em relação ao dólar, em menos de um ano.
A companhia petrolífera nacional, a Petrobras, ilustra o desastre do país, escreve a Le Point.
Depois de ter tido o maior aumento de capital da história do capitalismo, a empresa registrou mais de 12 bilhões de euros de perda em 2014, devido ao gigantesco caso de corrupção.
Os desvios de dinheiro ultrapassam 2 bilhões de euros e beneficiaram principalmente o Partido dos Trabalhadores.
Motores parados
Os motores de crescimento do país estão parados: o consumo interno está bloqueado pelo super endividamento dos lares, ligado à progressão do crédito na última década.
Além disso, o sistema previdenciário corre o risco de implodir.
Segundo a revista, o país representa todas as piores.
Em editorial na sua última edição, a revista semanal francesa Le Poin", de linha editorial conservadora, descreve um cenário sombrio da situação econômica do Brasil e se coloca a favor da saída de Dilma Rousseff do governo.
Para a publicação, essa seria a única via para uma possível recuperação.
E AINDA COMPLETA: QUANTO MAIS CEDO MELHOR.
O texto, assinado por Nicolas Baverez, começa afirmando que os Jogos Olímpicos do Rio correm o risco de se tornar, como os de Atenas em 2004, um sinal da falência do país.
Imaginados para comemorar o milagre brasileiro, "eles poderiam acelerar a queda de uma nação de proa dos Brics com Lula ao símbolo do colapso dos emergentes com Dilma Rousseff.
A dinâmica que havia feito do Brasil a sétima economia do mundo acabou, segundo a revista.
Enquanto que o crescimento do PIB chegou a 7,5% em 2010, a economia está em recessão em 2015, pela primeira vez desde os anos 1930, com retração de 3%. A inflação atingiu 9,4%.
O desemprego é de 7,5% da população economicamente ativa. A pobreza aumenta.
O texto prossegue afirmado que um déficit duplo se instalou: o déficit corrente de 4,5% do PIB, e o déficit orçamentário de 9%, que levou a uma dívida pública de 70% do PIB.
A nota do Brasil foi rebaixada pelas agências de classificação de risco financeiro para a categoria de investimentos especulativos.
O real perdeu mais da metade do seu valor em relação ao dólar, em menos de um ano.
A companhia petrolífera nacional, a Petrobras, ilustra o desastre do país, escreve a Le Point.
Depois de ter tido o maior aumento de capital da história do capitalismo, a empresa registrou mais de 12 bilhões de euros de perda em 2014, devido ao gigantesco caso de corrupção.
Os desvios de dinheiro ultrapassam 2 bilhões de euros e beneficiaram principalmente o Partido dos Trabalhadores.
Motores parados
Os motores de crescimento do país estão parados: o consumo interno está bloqueado pelo super endividamento dos lares, ligado à progressão do crédito na última década.
Além disso, o sistema previdenciário corre o risco de implodir.
Segundo a revista, o país representa todas as piores.
É IDOSO?! PASSA DIRETO -***Os policiais abordaram o veículo e solicitaram ao condutor que retornasse para fazer o embarque do casal ***
É IDOSO?! PASSA DIRETO - Na última quinta-feira (29), a equipe de policiais estava em ronda na BR 040 quando avistou um casal de idosos dando sinal com as mãos para solicitar a parada de um ônibus coletivo da Viação CT Expresso, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal o motorista iria parar o ônibus, mas ao verificar que o casal teria direito à gratuidade no transporte, prosseguiu a viagem sem embarcá-los.
Os policiais abordaram o veículo e solicitaram ao condutor que retornasse para fazer o embarque do casal. Os idosos informaram que o próximo ônibus demoraria mais de uma hora para passar e que constantemente sofriam aquele tipo de situação vexatória.
Eles agradeceram e puderam seguir viagem!
Fonte:
Polícia Rodoviária Federal
CT EXPRESSO mais uma vez deixando o respeito aos idosos em segundo plano. Não é a primeira vez que recebemos reclamações dessa empresa nesse quesito.
Parabéns a esses policiais pela atitude. Profissionais assim são raros nos dias de hoje.
#radar #PRF
Os policiais abordaram o veículo e solicitaram ao condutor que retornasse para fazer o embarque do casal. Os idosos informaram que o próximo ônibus demoraria mais de uma hora para passar e que constantemente sofriam aquele tipo de situação vexatória.
Eles agradeceram e puderam seguir viagem!
Fonte:
Polícia Rodoviária Federal
CT EXPRESSO mais uma vez deixando o respeito aos idosos em segundo plano. Não é a primeira vez que recebemos reclamações dessa empresa nesse quesito.
Parabéns a esses policiais pela atitude. Profissionais assim são raros nos dias de hoje.
#radar #PRF
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
o homem que acabou com um dos maiores cartéis de drogas do mundo***
o homem que acabou com um dos maiores cartéis de drogas do mundo
Jorge Salcedo: o homem que acabou com um dos maiores cartéis de drogas do mundo
O engenheiro e ex-reserva do Exército colombiano, grande responsável pela ruína do cartel de Cali, tem sua trajetória descrita pelo livro “À Mesa com o Diabo”
Marcos Nunes Carreiro
É pouco provável que o leitor tenha lido o jornal “Washington Post” no dia 4 de dezembro de 1993. Mas na página 21 do diário estadunidense, o jornalista Douglas Farah analisava um importante fato para o mundo no que dizia respeito ao tráfico de drogas. O artigo tratava da morte do colombiano Pablo Escobar, grande traficante de cocaína que balançou não só seu país como o Ocidente entre as décadas de 1980 e 1990. No artigo, Farah publicava que a morte de Escobar era importante por dois motivos: “A primeira é simbólica, pois Escobar era […] considerado por muitos acima da lei, intocável. […] A segunda, era a promessa da Colômbia agora de pegar todos os recursos utilizados para caçar Escobar […] e direcioná-los contra o cartel de Cali”.
A morte de Pablo Escobar, que era conhecido como “El Doctor”, também significava o começo do fim de uma era de sangue iniciada em meados da segunda metade do século XX na Colômbia. Entre 1946 e 1957, o conflito político entre os partidos Liberal e Conservador deixou pelo menos 300 mil mortos, uma era conhecida como “La Violencia”. Os militares colombianos tomaram o poder por algum tempo, mas a guerra civil só cessou quando os dois partidos entraram em um acordo formando, assim, a Frente Nacional, uma coligação para forçar uma alternância no governo.
Porém, o período de “La Violencia” deixou dissidências que influenciaram na criação de grupos guerrilheiros no país. O principal deles foi as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que desde a década de 1960 ficaram conhecidos por suas ações de sequestro a políticos, autoridades diplomáticas e jornalistas. Mas foi o Movimento 19 de Abril (M-19), que, entre as décadas de 1970 e 1980, aterrorizou o país com invasões e assassinatos, muitos deles atribuídos ao comando nunca confirmado do traficante Pablo Escobar.
Em novembro de 1985, guerrilheiros do M-19 tomou o Palácio da Justiça em Bogotá com um escudo de 300 reféns. O grupo foi responsável pela destruição de dezenas de fichas criminais, incluindo uma vasta quantidade de documentos de extradição envolvendo traficantes. Nessa época, era comum uma ação conjunta entre os governos colombiano e estadunidense para inibir o tráfico de drogas, uma vez que grande parte dos entorpecentes produzidos na Colômbia tinha como alvo os Estados Unidos. Assim, como a Justiça colombiana não conseguia conter o tráfico, os presos eram extraditados para a América do Norte, pois lá o sistema judicial não era vulnerável a subornos ou intimidação.
É certo que Escobar temia ser extraditado. Uma de suas famosas frases era: “Melhor um túmulo na Colômbia que uma cela nos Estados Unidos”. Por isso, o chefe do cartel de Medellín –– cidade ao norte do país –– iniciou uma guerra sem precedentes contra o governo colombiano sediado na capital Bogotá. A mando do traficante, milhares de pessoas foram assassinadas entre juízes, promotores, ministros, candidatos ao governo, políticos, etc. Exatamente por isso seu nome ficou conhecido do mundo e é provavelmente familiar ao leitor. Como o fim da Guerra Fria e Saddam Hussein expulso do Kuwait, no fim da década de 1980 e início dos anos 1990, o mundo –– principalmente os Estados Unidos –– caçava Escobar.
Mas a derrocada do traficante começou no fim de 1987, quando Escobar comprou briga com seus rivais de narcotráfico: o cartel de Cali, cidade ao sul da Colômbia. Se Escobar era o alvo primário, os irmãos Rodriguéz Orejuela vinham logo em seguida, mas não porque eram menos eficazes no tráfico, mas por serem justamente mais eficientes nas “relaçõe$” com o governo e seu sistema judiciário. Não foi à-toa que o cartel conseguiu eleger um presidente. Com a ajuda mais que bem-vinda de US$ 6 milhões com origem nas drogas, Ernesto Samper Pizano venceu as eleições e governou o país entre 1994 e 1998, embora não tenha conseguido impedir que o cartel fosse desmantelado logo em seguida.
A morte de Pablo Escobar, que era conhecido como “El Doctor”, também significava o começo do fim de uma era de sangue iniciada em meados da segunda metade do século XX na Colômbia. Entre 1946 e 1957, o conflito político entre os partidos Liberal e Conservador deixou pelo menos 300 mil mortos, uma era conhecida como “La Violencia”. Os militares colombianos tomaram o poder por algum tempo, mas a guerra civil só cessou quando os dois partidos entraram em um acordo formando, assim, a Frente Nacional, uma coligação para forçar uma alternância no governo.
Porém, o período de “La Violencia” deixou dissidências que influenciaram na criação de grupos guerrilheiros no país. O principal deles foi as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que desde a década de 1960 ficaram conhecidos por suas ações de sequestro a políticos, autoridades diplomáticas e jornalistas. Mas foi o Movimento 19 de Abril (M-19), que, entre as décadas de 1970 e 1980, aterrorizou o país com invasões e assassinatos, muitos deles atribuídos ao comando nunca confirmado do traficante Pablo Escobar.
Em novembro de 1985, guerrilheiros do M-19 tomou o Palácio da Justiça em Bogotá com um escudo de 300 reféns. O grupo foi responsável pela destruição de dezenas de fichas criminais, incluindo uma vasta quantidade de documentos de extradição envolvendo traficantes. Nessa época, era comum uma ação conjunta entre os governos colombiano e estadunidense para inibir o tráfico de drogas, uma vez que grande parte dos entorpecentes produzidos na Colômbia tinha como alvo os Estados Unidos. Assim, como a Justiça colombiana não conseguia conter o tráfico, os presos eram extraditados para a América do Norte, pois lá o sistema judicial não era vulnerável a subornos ou intimidação.
É certo que Escobar temia ser extraditado. Uma de suas famosas frases era: “Melhor um túmulo na Colômbia que uma cela nos Estados Unidos”. Por isso, o chefe do cartel de Medellín –– cidade ao norte do país –– iniciou uma guerra sem precedentes contra o governo colombiano sediado na capital Bogotá. A mando do traficante, milhares de pessoas foram assassinadas entre juízes, promotores, ministros, candidatos ao governo, políticos, etc. Exatamente por isso seu nome ficou conhecido do mundo e é provavelmente familiar ao leitor. Como o fim da Guerra Fria e Saddam Hussein expulso do Kuwait, no fim da década de 1980 e início dos anos 1990, o mundo –– principalmente os Estados Unidos –– caçava Escobar.
Mas a derrocada do traficante começou no fim de 1987, quando Escobar comprou briga com seus rivais de narcotráfico: o cartel de Cali, cidade ao sul da Colômbia. Se Escobar era o alvo primário, os irmãos Rodriguéz Orejuela vinham logo em seguida, mas não porque eram menos eficazes no tráfico, mas por serem justamente mais eficientes nas “relaçõe$” com o governo e seu sistema judiciário. Não foi à-toa que o cartel conseguiu eleger um presidente. Com a ajuda mais que bem-vinda de US$ 6 milhões com origem nas drogas, Ernesto Samper Pizano venceu as eleições e governou o país entre 1994 e 1998, embora não tenha conseguido impedir que o cartel fosse desmantelado logo em seguida.
Essas relações são muito bem descritas em “À Mesa com o Diabo: a história do homem que desmantelou o cartel de Cali” (Objetiva, 2013), do jornalista estadunidense William C. Rempel. Principalmente com base nos relatos de Jorge Salcedo, que trabalhou com o cartel durante mais de seis anos, Rempel descreve que os irmãos Gilberto e Miguel Rodriguéz Orejuela, José “Chepe” Santacruz e Hélmer “Pacho” Herrera, os chefes do cartel, acreditavam na premissa: o dinheiro compra tudo. E essa era uma verdade para “Los Caballeros de Cali”.
O cartel “tinha policiais, generais e políticos… jatos, iates, propriedades que serviam de esconderijo e mansões… contadores, pilotos e assassinos profissionais. Seu dinheiro comprava silêncio, lealdade, assassinatos –– até mesmo uma Constituição ajustada segundo suas necessidades”, conta Rempel em seu livro. Por volta de 1993, o cartel de Cali excedia uma receita anual de US$ 7 bilhões. Para se ter uma ideia, a quantia representa aproximadamente 10% da receita que a Colômbia arrecadou em 2010, época em que já era a quarta maior economia da América Latina, atrás apenas de Brasil, México e Argentina.
E com tanto dinheiro, não era improvável que Los Caballeros comprassem uma Constituição. Em 1991, uma assembleia constituinte se reuniu para elaborar o projeto de lei de uma nova constituição. Os chefes de Cali, determinados a encerrar a prática de extradição –– que não ameaçava apenas Escobar, mas a todos –– abriram a temporada dos subornos junto aos membros da assembleia. Em um hotel na capital Bogotá, os irmãos Rodríguez Orejuela fizeram filas de políticos se formarem para receber favores, principalmente financeiros.
Assim, os irmãos ganharam o direito de revisar as minutas dos projetos de lei, com a ajuda de um time de advogados tanto colombianos quanto estadunidenses. A revisão tinha dois objetivos: dar um fim à extradição e pavimentar um caminho para obter indulto dos traficantes por crimes passados. Porém, no texto aprovado, a prática era descrita como “uma defesa da soberania colombiana contra a intervenção de Washington”.
Jorge Salcedo acompanhou a prática de perto e sua visão dos fatos está gravada na página 102 de “À Mesa com o Diabo”: “Depois de testemunhar mais um dia de subornos, ele se queixou para sua esposa: ‘Nossa Constituição… está sendo revisada com propinas, álcool e prostitutas.’ E tudo no maior descaramento, disse. ‘Por que ninguém vê?’.” Assim, a nova Constituição da Colômbia foi colocada em prática no final de 1991.
Quem é Jorge Salcedo
Jorge Salcedo é a personagem principal do livro. Depois de presenciar tantas cenas como a descrita acima –– e outras muito piores, ele se torna o responsável pela prisão do chefes do chefes do cartel, Miguel Rodríguez Orejuela. Logo, Salcedo desestabiliza, com a ajuda dos Estados Unidos, não só o cartel como também estremece a política colombiana, uma vez que as duas coisas estavam intimamente ligadas.
Engenheiro e reserva do Exército, Salcedo inicia sua ligação com o cartel de Cali por meio de um amigo, como está descrito no primeiro capítulo de “À Mesa com o Diabo” (p. 17), que se passa em janeiro de 1989:
“Jorge Salcedo acomodou sua bagagem de mão no compartimento sobre as poltronas e tomou seu assento na janela do velho Boeing 727. Era um voo de manhã bem cedo, de Bogotá a Cali, na Colômbia, e ele fazia a viagem com relutância. Além do horário inconveniente, o empresário de 41 anos não podia de modo algum se dar ao luxo de ficar longe do empreendimento de óleo de motor. O projeto já estava atrasado e ali estava ele num avião para uma viagem misteriosa. Não fazia a menor ideia de por que estava indo para Cali. Na verdade, até chegar ao Aeroporto Internacional El Dourado em Bogotá, uma hora antes, não sabia sequer seu destino.
‘Jorge, você precisa vir comigo. Algumas pessoas querem te conhecer’, afirmara seu amigo Mario ao telefone. Ele foi enfático. Disse a Jorge que fizesse uma pequena mala para apenas uma noite –– depois desligou. Agora estavam juntos no avião.
‘Que negócio é esse, Mario?’ Jorge não conseguia esconder um tom de impaciência ao virar para o amigo sentado na poltrona do corredor. ‘O que a gente tá fazendo aqui?’
Como Jorge, Mario era um homem na casa dos 40 –– em forma, com boa aparência, transmitindo autoconfiança. Mesmo em casuais roupas civis, parecia o militar prototípico, uma personagem saída de algum filme. Mas o recém-reformado major Mario del Basto não tinha nada de fictício, era um soldado altamente condecorado.
‘Depois que o avião subir’, assegurou ele a Jorge, ‘a gente conversa’. Acenou com a cabeça para alguns estranhos ainda de pé no corredor.
Jorge sempre confiara em Mario. Os dois haviam se tornado bons amigos desde que Jorge ingressara na reserva das forças armadas colombianas em 1984. Mario, um oficial do Exército regular, tornou-se comandante na unidade de reserva de Jorge, baseada em Cali. O major contava com Jorge como seu oficial no serviço de informações, graças a suas valiosas habilidades em armamentos, vigilância eletrônica, tecnologias de rádio e fotografia.
A reserva do Exército era uma posição não remunerada, voluntária, mas dava a Jorge um gostinho da carreira militar seguida por seu pai, o general Jorge Salcedo, que combatera pelas principais forças armadas colombianas e permanecera uma figura pública proeminente por quase 25 anos após se reformar, em meados da década de 1960.
Jorge via reflexos de seu pai no major Del Basto. Ambos eram oficiais de carreira do Exército, usavam uniformes com o peito repleto de medalhas por bravura e tinham larga experiência no combate aos guerrilheiros antigoverno.Crescer como filho de general proporcionara a Jorge inúmeras vantagens, de segurança financeira e respeito social a oportunidades para viajar –– incluindo uma estada prolongada nos Estados Unidos quando seu pai estava servindo no Kansas. Também influenciou suas opiniões sobre grupos como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), contra as quais seu pai travava uma guerra. Em casa e na reserva, Jorge via os guerrilheiros como terroristas incorrigíveis e partilhava das frustações amplamente disseminadas entre os militares pelo fato de que as conversações de paz sancionadas pelo governo simplesmente permitiam aos guerrilheiros se reagruparem e se reabastecerem.
‘Estamos tentando convencê-los a morrer’, queixava-se Mario para Jorge.
Mesmo para um herói militar como o major Del Basto, esse tipo de crítica contra a liderança civil era perigosa. Ele dividia suas opiniões somente com amigos íntimos, até que sua raiva não pôde mais ser contida. No fim de 1988, Del Basto rejeitou uma promoção a coronel e deixou o Exército. Ele detonou o presidente Virgilio Barco por tratar as Farc com indulgência. Depois desapareceu. Jorge ficou sem notícias de Mario por vários dias –– até o misterioso telefonema que o levou a subir a bordo do voo da companhia aérea Avianca.
‘Vamos nos encontrar com uns sujeitos de Cali’, começou Mario momentos depois da decolagem. Ele se curvava sobre a poltrona vazia entre ambos. O ruído dos motores protegia sua privacidade.
‘Eu os conheço?’
‘É possível. São importantes homens de negócios locais.’
Jorge havia morado em Cali na infância, quando o pai servia como comandante de brigada por lá. Residiu ali outra vez no início dos anos 1980, quando se tornou sócio e engenheiro de uma fábrica de baterias nos arredores da terceira maior cidade colombiana.
‘O que posso contar para você’, continuou Mario, ‘é que esse pessoal tem um problema sério com Pablo Escobar. Ele anda atacando seus negócios, ameaçando suas famílias –– é uma situação terrível’.
A expressão de Jorge abruptamente endureceu, encarando o amigo. ‘Não me diga. A gente está indo se encontrar com uns sujeitos do cartel de Cali?”
Em janeiro de 1989, todo mundo na Colômbia sabia a respeito da rixa cada vez mais violenta entre o cartel de Medellín de Escobar e seus rivais de Cali. Por quase um ano, as manchetes traziam sangrentos relatos de bombas, gente desmembrada, tiroteios. O número de mortes entre testemunhas inocentes crescia. Como a maioria de seus amigos e conhecidos, Jorge temia e odiava Pablo Escobar. O chefão das drogas havia declarado guerra ao governo colombiano numa campanha para derrubar o acordo de extradição firmado por Bogotá com Washington. Os assassinos que ele contratava miravam altos funcionários do país, policiais locais, investigadores criminais e juízes. […]
Jorge não sabia muita coisa a respeito dos rivais de Escobar em Cali, a não ser por reputação. Eles eram tidos como menos violentos –– pelo menos, não matavam figuras públicas. Na verdade, os chefões do sul eram notoriamente conhecidos como ‘os Cavalheiros de Cali’. Entretanto, Jorge nunca considerou a possibilidade de escolher um dos dois lados. A guerra entre os cartéis não era assunto seu.
‘Você devia ter me dito’, disse Jorge. ‘Talvez eu não quisesse conhecer esse pessoal.’
Mario deu de ombros. ‘Mas eles querem conhecer você.’
Jorge abanou a cabeça, pasmo. Uma grande organização criminosa queria se encontrar com ele. ‘Por quê?’ Mario olhou em volta para verificar se não havia ninguém escutando e continuou.
Pouco após deixar o Exército, disse Mario, ele havia sido chamado a Cali e recebido uma proposta para trabalhar como gerente de segurança para a família Rodríguez Orejuela. Jorge reconheceu o nome. Era os donos de uma rede nacional de farmácias populares e também de um time de futebol [América de Cali], entre muitos outros negócios legítimos. Mas todo mundo sabia que eram também grandes traficantes. Como Escobar, negavam qualquer relação com o narcotráfico. Ao contrário de Escobar, mantinham o low profile.
‘Esses caras estão temendo por suas vidas e por suas famílias’, disse Mario. ‘Pablo está tentando acabar com eles –– homens, mulheres, crianças, todo mundo.’ Ele disse que isso era particularmente injusto com o clã, porque ‘não são pessoas violentas.’ Mario descreveu seu novo emprego como sendo o de manter mulheres e crianças inocentes a salvo dos assassinos contratados de Escobar.”
Ou seja, o negócio não era o cartel de drogas. Pelo menos não no início. O cartel queria o conhecimento e os contatos de Salcedo tanto para manter suas famílias em segurança quanto para caçar e matar Escobar. E durante alguns anos, ele tentou. Quase conseguiu. Mas as tentativas resultaram no acirramento da guerra entre os carteis. E um verdadeiro banho de sangue tomou o país. Os dois lados investiram milhões de dólares na intenção de matar um ao outro.
Em 1993, a guerra estava no ápice. Até então, Salcedo não tinha contato com os assassinatos e demais atividades explicitamente ilícitas do cartel. Assim, alegando ainda ser homem honesto, vivia na negação, sempre repetindo que seu papel era proteger vidas, afinal matar Escobar era, a essa altura, também um ato de patriotismo.
E viveu assim durante alguns anos, sempre esperando a hora de cumprir seu papel e sair do cartel. Porém, sua visão mudou depois que Escobar ordenou uma chacina contra amigos e familiares de Pacho Herrera, um dos chefes do cartel. Dezenas de assassinos de aluguel alugaram uma fazenda perto de Cali e esperaram um jogo de futebol que aconteceria nas proximidades. No meio do jogo, eles desceram de caminhões e dispararam metralhadoras matando quase 20 pessoas.
Pacho Herrera, então, não podendo encontrar os assassinos foi atrás de quem havia alugado a fazenda. Depois que o encontrou, grande parte do cartel se reuniu para ver a reprimenda ao fazendeiro que facilitou a morte de tantos. “O fazendeiro desamparado teve a camisa e as botas arrancadas. Suas pernas foram amarradas ao engate de reboque de um Toyota Land Cruiser. Seus braços foram amarrados a uma poderosa Trooper de tração nas quatro rodas. A multidão recuou e urrou conforme as duas picapes se afastaram uma da outra, tensionando vagarosamente, depois deslocando as juntas de braços e pernas.”
Salcedo não ficou para ver, mas soube de detalhes da execução. “Foi assombrado por imagens que não viu, mas das quais não podia escapar. O episódio salientou uma verdade inescapável: os Cavalheiros de Cali eram tão capazes de crueldade quanto os piores capangas de Pablo”, cuja morte era o motivo de sua presença naquele lugar. Tudo o que Salcedo queria era matar Escobar e sair do cartel. Mas, no final, quem acabou matando o traficante rival foi mesmo a polícia.
Engenheiro e reserva do Exército, Salcedo inicia sua ligação com o cartel de Cali por meio de um amigo, como está descrito no primeiro capítulo de “À Mesa com o Diabo” (p. 17), que se passa em janeiro de 1989:
“Jorge Salcedo acomodou sua bagagem de mão no compartimento sobre as poltronas e tomou seu assento na janela do velho Boeing 727. Era um voo de manhã bem cedo, de Bogotá a Cali, na Colômbia, e ele fazia a viagem com relutância. Além do horário inconveniente, o empresário de 41 anos não podia de modo algum se dar ao luxo de ficar longe do empreendimento de óleo de motor. O projeto já estava atrasado e ali estava ele num avião para uma viagem misteriosa. Não fazia a menor ideia de por que estava indo para Cali. Na verdade, até chegar ao Aeroporto Internacional El Dourado em Bogotá, uma hora antes, não sabia sequer seu destino.
‘Jorge, você precisa vir comigo. Algumas pessoas querem te conhecer’, afirmara seu amigo Mario ao telefone. Ele foi enfático. Disse a Jorge que fizesse uma pequena mala para apenas uma noite –– depois desligou. Agora estavam juntos no avião.
‘Que negócio é esse, Mario?’ Jorge não conseguia esconder um tom de impaciência ao virar para o amigo sentado na poltrona do corredor. ‘O que a gente tá fazendo aqui?’
Como Jorge, Mario era um homem na casa dos 40 –– em forma, com boa aparência, transmitindo autoconfiança. Mesmo em casuais roupas civis, parecia o militar prototípico, uma personagem saída de algum filme. Mas o recém-reformado major Mario del Basto não tinha nada de fictício, era um soldado altamente condecorado.
‘Depois que o avião subir’, assegurou ele a Jorge, ‘a gente conversa’. Acenou com a cabeça para alguns estranhos ainda de pé no corredor.
Jorge sempre confiara em Mario. Os dois haviam se tornado bons amigos desde que Jorge ingressara na reserva das forças armadas colombianas em 1984. Mario, um oficial do Exército regular, tornou-se comandante na unidade de reserva de Jorge, baseada em Cali. O major contava com Jorge como seu oficial no serviço de informações, graças a suas valiosas habilidades em armamentos, vigilância eletrônica, tecnologias de rádio e fotografia.
A reserva do Exército era uma posição não remunerada, voluntária, mas dava a Jorge um gostinho da carreira militar seguida por seu pai, o general Jorge Salcedo, que combatera pelas principais forças armadas colombianas e permanecera uma figura pública proeminente por quase 25 anos após se reformar, em meados da década de 1960.
Jorge via reflexos de seu pai no major Del Basto. Ambos eram oficiais de carreira do Exército, usavam uniformes com o peito repleto de medalhas por bravura e tinham larga experiência no combate aos guerrilheiros antigoverno.Crescer como filho de general proporcionara a Jorge inúmeras vantagens, de segurança financeira e respeito social a oportunidades para viajar –– incluindo uma estada prolongada nos Estados Unidos quando seu pai estava servindo no Kansas. Também influenciou suas opiniões sobre grupos como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), contra as quais seu pai travava uma guerra. Em casa e na reserva, Jorge via os guerrilheiros como terroristas incorrigíveis e partilhava das frustações amplamente disseminadas entre os militares pelo fato de que as conversações de paz sancionadas pelo governo simplesmente permitiam aos guerrilheiros se reagruparem e se reabastecerem.
‘Estamos tentando convencê-los a morrer’, queixava-se Mario para Jorge.
Mesmo para um herói militar como o major Del Basto, esse tipo de crítica contra a liderança civil era perigosa. Ele dividia suas opiniões somente com amigos íntimos, até que sua raiva não pôde mais ser contida. No fim de 1988, Del Basto rejeitou uma promoção a coronel e deixou o Exército. Ele detonou o presidente Virgilio Barco por tratar as Farc com indulgência. Depois desapareceu. Jorge ficou sem notícias de Mario por vários dias –– até o misterioso telefonema que o levou a subir a bordo do voo da companhia aérea Avianca.
‘Vamos nos encontrar com uns sujeitos de Cali’, começou Mario momentos depois da decolagem. Ele se curvava sobre a poltrona vazia entre ambos. O ruído dos motores protegia sua privacidade.
‘Eu os conheço?’
‘É possível. São importantes homens de negócios locais.’
Jorge havia morado em Cali na infância, quando o pai servia como comandante de brigada por lá. Residiu ali outra vez no início dos anos 1980, quando se tornou sócio e engenheiro de uma fábrica de baterias nos arredores da terceira maior cidade colombiana.
‘O que posso contar para você’, continuou Mario, ‘é que esse pessoal tem um problema sério com Pablo Escobar. Ele anda atacando seus negócios, ameaçando suas famílias –– é uma situação terrível’.
A expressão de Jorge abruptamente endureceu, encarando o amigo. ‘Não me diga. A gente está indo se encontrar com uns sujeitos do cartel de Cali?”
Em janeiro de 1989, todo mundo na Colômbia sabia a respeito da rixa cada vez mais violenta entre o cartel de Medellín de Escobar e seus rivais de Cali. Por quase um ano, as manchetes traziam sangrentos relatos de bombas, gente desmembrada, tiroteios. O número de mortes entre testemunhas inocentes crescia. Como a maioria de seus amigos e conhecidos, Jorge temia e odiava Pablo Escobar. O chefão das drogas havia declarado guerra ao governo colombiano numa campanha para derrubar o acordo de extradição firmado por Bogotá com Washington. Os assassinos que ele contratava miravam altos funcionários do país, policiais locais, investigadores criminais e juízes. […]
Jorge não sabia muita coisa a respeito dos rivais de Escobar em Cali, a não ser por reputação. Eles eram tidos como menos violentos –– pelo menos, não matavam figuras públicas. Na verdade, os chefões do sul eram notoriamente conhecidos como ‘os Cavalheiros de Cali’. Entretanto, Jorge nunca considerou a possibilidade de escolher um dos dois lados. A guerra entre os cartéis não era assunto seu.
‘Você devia ter me dito’, disse Jorge. ‘Talvez eu não quisesse conhecer esse pessoal.’
Mario deu de ombros. ‘Mas eles querem conhecer você.’
Jorge abanou a cabeça, pasmo. Uma grande organização criminosa queria se encontrar com ele. ‘Por quê?’ Mario olhou em volta para verificar se não havia ninguém escutando e continuou.
Pouco após deixar o Exército, disse Mario, ele havia sido chamado a Cali e recebido uma proposta para trabalhar como gerente de segurança para a família Rodríguez Orejuela. Jorge reconheceu o nome. Era os donos de uma rede nacional de farmácias populares e também de um time de futebol [América de Cali], entre muitos outros negócios legítimos. Mas todo mundo sabia que eram também grandes traficantes. Como Escobar, negavam qualquer relação com o narcotráfico. Ao contrário de Escobar, mantinham o low profile.
‘Esses caras estão temendo por suas vidas e por suas famílias’, disse Mario. ‘Pablo está tentando acabar com eles –– homens, mulheres, crianças, todo mundo.’ Ele disse que isso era particularmente injusto com o clã, porque ‘não são pessoas violentas.’ Mario descreveu seu novo emprego como sendo o de manter mulheres e crianças inocentes a salvo dos assassinos contratados de Escobar.”
Ou seja, o negócio não era o cartel de drogas. Pelo menos não no início. O cartel queria o conhecimento e os contatos de Salcedo tanto para manter suas famílias em segurança quanto para caçar e matar Escobar. E durante alguns anos, ele tentou. Quase conseguiu. Mas as tentativas resultaram no acirramento da guerra entre os carteis. E um verdadeiro banho de sangue tomou o país. Os dois lados investiram milhões de dólares na intenção de matar um ao outro.
Em 1993, a guerra estava no ápice. Até então, Salcedo não tinha contato com os assassinatos e demais atividades explicitamente ilícitas do cartel. Assim, alegando ainda ser homem honesto, vivia na negação, sempre repetindo que seu papel era proteger vidas, afinal matar Escobar era, a essa altura, também um ato de patriotismo.
E viveu assim durante alguns anos, sempre esperando a hora de cumprir seu papel e sair do cartel. Porém, sua visão mudou depois que Escobar ordenou uma chacina contra amigos e familiares de Pacho Herrera, um dos chefes do cartel. Dezenas de assassinos de aluguel alugaram uma fazenda perto de Cali e esperaram um jogo de futebol que aconteceria nas proximidades. No meio do jogo, eles desceram de caminhões e dispararam metralhadoras matando quase 20 pessoas.
Pacho Herrera, então, não podendo encontrar os assassinos foi atrás de quem havia alugado a fazenda. Depois que o encontrou, grande parte do cartel se reuniu para ver a reprimenda ao fazendeiro que facilitou a morte de tantos. “O fazendeiro desamparado teve a camisa e as botas arrancadas. Suas pernas foram amarradas ao engate de reboque de um Toyota Land Cruiser. Seus braços foram amarrados a uma poderosa Trooper de tração nas quatro rodas. A multidão recuou e urrou conforme as duas picapes se afastaram uma da outra, tensionando vagarosamente, depois deslocando as juntas de braços e pernas.”
Salcedo não ficou para ver, mas soube de detalhes da execução. “Foi assombrado por imagens que não viu, mas das quais não podia escapar. O episódio salientou uma verdade inescapável: os Cavalheiros de Cali eram tão capazes de crueldade quanto os piores capangas de Pablo”, cuja morte era o motivo de sua presença naquele lugar. Tudo o que Salcedo queria era matar Escobar e sair do cartel. Mas, no final, quem acabou matando o traficante rival foi mesmo a polícia.
Risco de morte e fuga para os EUA
Da morte de Escobar, em 1993, à “saída” de Salcedo do cartel, se passaram quase três anos. Durante um tempo ele achava que poderia sair do “emprego” assim que o traficante de Medellín estivesse morto. Claro, não era assim. Sua vida agora estava ligada à família Rodríguez Orejuela e dependia também das práticas realizadas por ela. Logo, ele sua família estavam inegavelmente sob o domínio do cartel.
A essa época, todos os esforços dos Estados Unidos estavam voltados para a captura dos chefões de Cali, afinal Escobar estava morto e os “Cavalheiros” agora representavam o maior cartel de drogas do mundo. Um título ingrato. Assim, além de seus próprios esforços –– que na verdade poderiam ser muito maiores, não fosse a extensa folha de pagamento dos chefões ––, a Colômbia contava também como auxílio constante do U.S. Drugs Enforcement Administration (DEA), a agência estadunidense de combate ao narcotráfico.
No país estavam dois agentes: Chris Feistl e Dave Mitchell. Foi por eles que Salcedo se tornou um agente duplo. Acontece que em junho de 1995, Gilberto Rodríguez Orejuela, o irmão mais velho, foi preso em uma operação da polícia colombiana em parceria com o DEA. A situação é descrita no prólogo do livro:
“A tempestade no fim da primavera deixara a capital americana úmida e triste. Sob a pesada cobertura das nuvens, as ruas ficaram tão escuras em pleno meio-dia que os motoristas tinham de acender os faróis. Mas na C Street o sol brilhava em algum lugar dentro do prédio do Departamento de Estado: na sala do secretário de Estado assistente para assuntos internacionais envolvendo narcóticos e coibição de crimes –– carinhosamente chamado por seus colegas de trabalho de secretary for drugs and thugs, ‘secretário de drogas e bandidos’. A equipe do embaixador Robert S. Gelbard comemorava a notícia de que agentes antinarcóticos americanos e colombianos haviam acabado de capturar um dos maiores nomes do cartel da cocaína de Cali.
Após meses de diplomacia, pedidos insistentes e ameaças de Gelbard, o governo de Bogotá finalmente derrubara um importante membro do tráfico. Isso dificilmente era um golpe incapacitante no maior empreendimento criminoso do mundo. O chefe dos chefes, o cabeça do cartel, permanecia à solta e sob a proteção, ao que tudo indicava, das mais poderosas forças políticas colombianas. Mesmo assim, Gelbard e sua equipe ousavam ter esperanças de que o cartel de Cali poderia ser desmantelado.”
O chefe dos chefes era Miguel Rodríguez Orejuela, irmão mais novo de Gilberto e figura maior dentro do cartel. E após a prisão de Gilberto, ele delegou mais tarefas a Salcedo, que, afinal, era o chefe da segurança. Dentre as tarefas estava matar um companheiro que poderia complicar ainda mais os negócios. Esse foi o limite de Salcedo, que decidiu sair. Porém, sair não era exatamente simples. Como chefe da segurança, Salcedo sabia demais. Se deixasse o cartel, morreria. E não só ele, mas sua família também.
A essa época, todos os esforços dos Estados Unidos estavam voltados para a captura dos chefões de Cali, afinal Escobar estava morto e os “Cavalheiros” agora representavam o maior cartel de drogas do mundo. Um título ingrato. Assim, além de seus próprios esforços –– que na verdade poderiam ser muito maiores, não fosse a extensa folha de pagamento dos chefões ––, a Colômbia contava também como auxílio constante do U.S. Drugs Enforcement Administration (DEA), a agência estadunidense de combate ao narcotráfico.
No país estavam dois agentes: Chris Feistl e Dave Mitchell. Foi por eles que Salcedo se tornou um agente duplo. Acontece que em junho de 1995, Gilberto Rodríguez Orejuela, o irmão mais velho, foi preso em uma operação da polícia colombiana em parceria com o DEA. A situação é descrita no prólogo do livro:
“A tempestade no fim da primavera deixara a capital americana úmida e triste. Sob a pesada cobertura das nuvens, as ruas ficaram tão escuras em pleno meio-dia que os motoristas tinham de acender os faróis. Mas na C Street o sol brilhava em algum lugar dentro do prédio do Departamento de Estado: na sala do secretário de Estado assistente para assuntos internacionais envolvendo narcóticos e coibição de crimes –– carinhosamente chamado por seus colegas de trabalho de secretary for drugs and thugs, ‘secretário de drogas e bandidos’. A equipe do embaixador Robert S. Gelbard comemorava a notícia de que agentes antinarcóticos americanos e colombianos haviam acabado de capturar um dos maiores nomes do cartel da cocaína de Cali.
Após meses de diplomacia, pedidos insistentes e ameaças de Gelbard, o governo de Bogotá finalmente derrubara um importante membro do tráfico. Isso dificilmente era um golpe incapacitante no maior empreendimento criminoso do mundo. O chefe dos chefes, o cabeça do cartel, permanecia à solta e sob a proteção, ao que tudo indicava, das mais poderosas forças políticas colombianas. Mesmo assim, Gelbard e sua equipe ousavam ter esperanças de que o cartel de Cali poderia ser desmantelado.”
O chefe dos chefes era Miguel Rodríguez Orejuela, irmão mais novo de Gilberto e figura maior dentro do cartel. E após a prisão de Gilberto, ele delegou mais tarefas a Salcedo, que, afinal, era o chefe da segurança. Dentre as tarefas estava matar um companheiro que poderia complicar ainda mais os negócios. Esse foi o limite de Salcedo, que decidiu sair. Porém, sair não era exatamente simples. Como chefe da segurança, Salcedo sabia demais. Se deixasse o cartel, morreria. E não só ele, mas sua família também.
Medo de morrer
Então, ele decidiu contar com a ajuda dos Estados Unidos, já que grande parte da polícia, dos políticos e do poder judiciário estavam na folha de pagamento dos “Cavalheiros de Cali”. Assim, Salcedo encontrou Feistl e Mitchell. Com um cuidado extremo –– se Miguel descobrisse sua colaboração com os agentes do DEA, Salcedo era um homem morto, talvez com o mesmo requinte de crueldade com o qual morreu o fazendeiro descrito antes. Dessa forma, como um bom agente duplo, Salcedo delatou os segredos do cartel e planejou a captura de Miguel ao passo em que protegia o chefe e tentava desmantelar os esforços da polícia.
Uma primeira tentativa foi feita, mas sem sucesso. Depois de semanas de planejamento, a grande influência do cartel acabou por proteger Miguel da primeira investida. Salcedo temeu ser descoberto e morto depois disso, mas conseguiu manter a aparente confiança do cartel e continuar o planejamento, dessa vez com maior eficácia. Salcedo entregou o cartel de Cali nas mãos dos agentes estadunidenses em troca de proteção e de um seguro de vida. Por isso, ele usou todo o conhecimento e experiência necessários para ajudar a prender seu chefe, que estava escondido no prédio Buenos Aires (foto), em um bairro afastado do centro da cidade.
Apenas com a prisão de Miguel, Salcedo poderia deixar o cartel e fugir para os Estados Unidos, sob o programa de proteção à testemunha, juntamente com sua família. E no dia 4 de agosto de 1995, com o plano minuciosamente estruturado de Salcedo, Feistl e Mitchell, os policiais invadiram o quarto andar o edifício Buenos Aires e prenderam Miguel Rodríguez Orejuela, assim como boa parte da documentação que incriminava inúmeros agentes públicos que trabalhavam para o cartel.
Salcedo e sua família foram levados para os Estados Unidos sob o programa de proteção a testemunha e ele testemunhou contra os antigos chefes, desmantelando, assim, um dos maiores grupos criminosos do tráfico de drogas do mundo. Acaba ali o cartel de Cali.
Então, ele decidiu contar com a ajuda dos Estados Unidos, já que grande parte da polícia, dos políticos e do poder judiciário estavam na folha de pagamento dos “Cavalheiros de Cali”. Assim, Salcedo encontrou Feistl e Mitchell. Com um cuidado extremo –– se Miguel descobrisse sua colaboração com os agentes do DEA, Salcedo era um homem morto, talvez com o mesmo requinte de crueldade com o qual morreu o fazendeiro descrito antes. Dessa forma, como um bom agente duplo, Salcedo delatou os segredos do cartel e planejou a captura de Miguel ao passo em que protegia o chefe e tentava desmantelar os esforços da polícia.
Uma primeira tentativa foi feita, mas sem sucesso. Depois de semanas de planejamento, a grande influência do cartel acabou por proteger Miguel da primeira investida. Salcedo temeu ser descoberto e morto depois disso, mas conseguiu manter a aparente confiança do cartel e continuar o planejamento, dessa vez com maior eficácia. Salcedo entregou o cartel de Cali nas mãos dos agentes estadunidenses em troca de proteção e de um seguro de vida. Por isso, ele usou todo o conhecimento e experiência necessários para ajudar a prender seu chefe, que estava escondido no prédio Buenos Aires (foto), em um bairro afastado do centro da cidade.
Apenas com a prisão de Miguel, Salcedo poderia deixar o cartel e fugir para os Estados Unidos, sob o programa de proteção à testemunha, juntamente com sua família. E no dia 4 de agosto de 1995, com o plano minuciosamente estruturado de Salcedo, Feistl e Mitchell, os policiais invadiram o quarto andar o edifício Buenos Aires e prenderam Miguel Rodríguez Orejuela, assim como boa parte da documentação que incriminava inúmeros agentes públicos que trabalhavam para o cartel.
Salcedo e sua família foram levados para os Estados Unidos sob o programa de proteção a testemunha e ele testemunhou contra os antigos chefes, desmantelando, assim, um dos maiores grupos criminosos do tráfico de drogas do mundo. Acaba ali o cartel de Cali.
------------------------------------------------------------------fonte JORNAL OPÇÃO
http://sgtaciolly.blogspot.com.br/
PMDF PRENDE DUPLA DE ESTELIONATÁRIOS EM SHOPPING DO LAGO NORTE***
PMDF PRENDE DUPLA DE ESTELIONATÁRIOS EM SHOPPING DO LAGO NORTE
Dois homens foram presos em flagrante, por volta das 16h40 desta sexta-feira (30), no Lago Norte. Eles faziam compras de móveis no valor de R$ 12.000,00 no Shopping Iguatemi, quando foram surpreendidos por policiais militares integrantes do 24º Batalhão.
Os policiais foram informados pelos seguranças do shopping sobre a atitude suspeita dos dois rapazes que faziam uma grande compra, utilizando uma identidade rasurada.
Ao perceber a presença dos policiais militares, um deles fugiu, mas foi capturado pelos policiais e o outro foi abordado. Com eles foram apreendidos 17 cartões de crédito, 12 identidades falsas e várias notas fiscais de compras feitas no dia, totalizando R$ 35.000,00.
A dupla havia fretado um caminhão para colocar as mercadorias compradas no shopping.
Ambos já tem várias passagens por furto, receptação e estelionato. A ocorrência foi registrada na 9ª DP. Os policiais responsáveis pela ocorrência foram o tenente Pimentel, sargento Edilson, cabo Felipe Marquez e soldados Arthur, Wilson Oliveira, Ramiro e Mendonça.
fontehttp://noticiasmontana.com/noticias.html
domingo, 1 de novembro de 2015
Policiais Militares ficam indignados com notícia veículada hoje em "O Popular" onde o jornal expôs a figura de uma criança vinculada a uma notícia sem ao menosbuscar a verdade dos fatos.
Polícia Militar do Estado de Goiás
12 h ·
Policiais Militares ficam indignados com notícia veículada hoje em "O Popular" onde o jornal expôs a figura de uma criança vinculada a uma notícia sem ao menosbuscar a verdade dos fatos.
Diante disso, alguns oficiais da Polícia Militar procuraram a Assossiação dos Oficiais para que esta se manifestasse junto à Organização Jaime Câmara.
O Ten Cel Anésio Barbosa emitiu uma nota de repúdio, a qual transcrevemos abaixo.
"Criança é exposta após assassinato em Trindade"
Infelizmente, no Brasil alguns segmentos da imprensa, em busca de repercussão e audiência, preferem ignorar a verdade, impactante por si só e escandalosamente absurda, para deturpar e desmerecer o trabalho realizado pela Polícia Militar.
Vejam este caso do menino de 11 anos que estava envolvido num latrocínio em Trindade.
Quem leu essa matéria nos jornais imagina que os policiais foram uns monstros desumanos, que prenderam uma pobre ‘criança pobre’ e a conduziram para o ‘abate’ em uma Delegacia ao arrepio da lei.
Como sempre os policiais foram ‘vendidos’ pela mídia como autoritários, despreparados, verdadeiros bárbaros abusadores que desconsideram os direitos do cidadão e, como neste caso específico, até mesmo de uma criancinha indefesa.
Hoje fui procurado por um dos policiais que atuou nesta fatídica ocorrência que estava deveras preocupado com o teor absurdo dessa matéria.
Aproveitei o ensejo para indagá-lo acerca do ocorrido (coisa que qualquer jornalista responsável deveria fazer antes de sair contando ‘meias verdades’ e achincalhando profissionais abnegados), no que ele me esclareceu algumas questões extremamente importantes que – para colaborar com a análise do caso e formação de juízo de valor mais justo e próximo da verdade dos fatos – me sinto na obrigação de compartilhar:
1°) Ao contrário do que foi veiculado pela imprensa a criança não foi “apreendida” e sim “conduzida” para a Delegacia de Polícia;
2°) A criança foi conduzida exclusivamente por estar em situação de risco extremo, tendo sido encontrada em local ermo, para onde havia se deslocado em companhia dos suspeitos da prática de um crime de latrocínio que estariam portando armas de fogo;
3°) Segundo informações colhidas no local do crime a criança havia presenciado os fatos e estava na companhia dos possíveis autores, podendo estar sendo vítima de aliciamento;
4°) O Conselho Tutelar foi acionado para tomar providências em relação ao caso;
5°) A foto da criança foi postada nas redes sociais para auxiliar na identificação e localização de seus pais ou responsáveis (que precisavam tomar conhecimento e intervir naquela situação com a maior brevidade possível) e não com o objetivo de expô-la ao vexame ou à execração pública , como levianamente se adiantou em acusar a imprensa.
Assim, sem mais delongas, o que assistimos foi mais uma tentativa de linchamento moral dos profissionais da área de segurança pública.
Desacreditar e desmerecer o trabalho da PM é muito mais fácil que atacar as verdadeiras causa de recrudescimento da violência e da criminalidade.
Discutir o papel da família, da comunidade, dos sistemas de educação, saúde e assistência social não ‘dá IBOPE’.
Discutir a falta de opção de lazer, esporte e cultura para as crianças, adolescentes e jovens é mais cansativo e inócuo que discutir o sexo dos anjos.
Discutir as contradições e a ineficiência do sistema de persecução penal do Brasil, que consegue ao mesmo tempo ser um recordista mundial em número de presos e um dos apresenta a menor taxa de elucidação de crimes.
Ninguém ataca os grandes problemas enfrentados pela sociedade brasileira porque é mais fácil e cômodo continuar reduzindo as mazelas da segurança pública à meras questões de “polícia”.
É mais fácil encontrar um “vilão” (neste caso os Policiais militares), no qual se pode colocar a “culpa”, que buscar os verdadeiros responsáveis por essa criança ter ido parar numa situação de vulnerabilidade e tão extrema quanto invisível, vez que passa despercebida pela grande imprensa e de toda a sociedade.
Coincidentemente, hoje depois de rever uma cena famosíssima da peça “Notícias Populares”, do grupo teatral “Os Melhores do Mundo”, fiz a seguinte postagem no Facebook:
“Acho que o ‘Jhoseff Kimbler’ é uma alegoria perfeita da persistência que caracteriza o cotidiano dos Policiais Militares no Brasil!
‘Existem pessoas que não se abatem por nada!
Até os mais terríveis obstáculos são encarados como novos e maravilhosos desafios...’
Assim, qualquer profissional que visse seu esforço diário desmerecido; suas ações contestadas, confrontadas ou ridicularizadas; sua imagem demonizada e sua paz e tranquilidade retiradas com constantes ameaças a sua liberdade e patrimônio se ‘sentiria chateado, desmotivado, sem vontade de cantar uma linda canção...’
Alguns pensariam até em desistir, em se omitir, em se render ante as dificuldades enfrentadas pelo serviço de polícia ostensiva.
‘Mas ELE não!’
Felizmente, todos os dias, independentemente das adversidades, o Policial Militar renova seu compromisso de manutenção da ordem e da paz social e de proteção ao cidadão ‘mesmo com o risco da própria vida’ e nunca perde a vontade ‘de cantar uma linda canção!’
Encerro parabenizando os Policiais Militares que conseguiram, ao menos por enquanto, SALVAR a vida de uma criança que estava em risco, confiante de que não será esse percalço que irá lhes tirar o desejo de ‘cantar uma linda canção’
Fiquem tranquilos! Um dia, nesta ou em outra existência, todo o seu esforço e dedicação serão devidamente reconhecidos.
Parabéns e um grande abraço!
Anésio Barbosa da Cruz Junior
Ten Cel da Polícia Militar de Goiás."
QUER DENUNCIAR DENUNCIE USE ***Estou repassando para quem interessar uma ferramenta importante que pode ajudar o cidadão de bem a denunciar Veículos roubados que circulam por todo o território nacional, como também foragidos da justiça
NADA CONTRA TEM QUE DENUNCIAR MESMO MAS VOCÊ JÁ PAROU PARA VER O QUE REALMENTE ACONTECE? VAMOS DENUNCIAR O CRIME SE VC TEM CONHECIMENTO DE ALGO NA SUA REGIÃO DENUNCIE O BANDIDO POIS ISSO AJUDA E MUITO. É chegado a hora do povo parar de hipocrisia e denunciar bandidos, ou você tem medo de Bandidos?
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Estou repassando para quem interessar uma ferramenta importante que pode ajudar o cidadão de bem a denunciar Veículos roubados que circulam por todo o território nacional, como também foragidos da justiça. O aplicativo Sinesp Cidadão é um módulo do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas, o Sinesp (Lei 12.681/2012), o qual permite acesso direto pelo cidadão aos serviços da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.
O Sinesp Cidadão é composto por dois módulos:
01 - Consulta Veículos: permite ao cidadão consultar a situação de roubo ou furto de qualquer veículo do Brasil. As informações são consultadas diretamente no banco de dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), conforme parceria entre este órgão e o Ministério da Justiça.
Após instalar o aplicativo, basta clicar no ícone "Veículos" e digitar a placa para saber a situação do veículo. Caso a resposta seja positiva para furto ou roubo, a informação "VEÍCULO ROUBADO" aparecerá destacada em vermelho na tela de seu smartphone. É possível verificar também se o veículo é clonado, caso as características do mesmo não correspondam às retornadas pelo aplicativo.Vale destacar que para os casos de retorno positivo para o roubo de veículo ou ainda para o mandado de prisão, o cidadão deverá informar imediatamente a polícia através do telefone 190 e não tentar qualquer tipo de atitude como a aproximação ou a abordagem por conta própria.
O aplicativo está a disposição e alcance de todos e é de fácil manuseio. click aqui e saiba mais sobre essa ferramenta. Vamos denunciar mesmo mas sem fomentar a industria da inversão de valores pois Bandido Bom é BANDIDO PRESO***
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Estou repassando para quem interessar uma ferramenta importante que pode ajudar o cidadão de bem a denunciar Veículos roubados que circulam por todo o território nacional, como também foragidos da justiça. O aplicativo Sinesp Cidadão é um módulo do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas, o Sinesp (Lei 12.681/2012), o qual permite acesso direto pelo cidadão aos serviços da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.
O Sinesp Cidadão é composto por dois módulos:
01 - Consulta Veículos: permite ao cidadão consultar a situação de roubo ou furto de qualquer veículo do Brasil. As informações são consultadas diretamente no banco de dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), conforme parceria entre este órgão e o Ministério da Justiça.
Após instalar o aplicativo, basta clicar no ícone "Veículos" e digitar a placa para saber a situação do veículo. Caso a resposta seja positiva para furto ou roubo, a informação "VEÍCULO ROUBADO" aparecerá destacada em vermelho na tela de seu smartphone. É possível verificar também se o veículo é clonado, caso as características do mesmo não correspondam às retornadas pelo aplicativo.Vale destacar que para os casos de retorno positivo para o roubo de veículo ou ainda para o mandado de prisão, o cidadão deverá informar imediatamente a polícia através do telefone 190 e não tentar qualquer tipo de atitude como a aproximação ou a abordagem por conta própria.
O aplicativo está a disposição e alcance de todos e é de fácil manuseio. click aqui e saiba mais sobre essa ferramenta. Vamos denunciar mesmo mas sem fomentar a industria da inversão de valores pois Bandido Bom é BANDIDO PRESO***
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sábado, 31 de outubro de 2015
AGORA É LEI! CRIME HEDIONDO CONTRA POLICIAIS***
Capitão Augusto
Você pode acompanhar este projeto apresentado na Câmara e ler na íntegra, é só cadastrar seu email no link abaixo e receberá todas informações sobre o andamento do projeto.
http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao…
Você pode acompanhar este projeto apresentado na Câmara e ler na íntegra, é só cadastrar seu email no link abaixo e receberá todas informações sobre o andamento do projeto.
http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao…
Após abordagem, homem é detido com moto sem placa e com Chassi suprimido, em Luziânia.
Quinto Crpm
Após abordagem, homem é detido com moto sem placa e com Chassi suprimido, em Luziânia.
Na manhã de hoje, 28 de outubro, a equipe do 10º BPM composta pelo Cabo Márcio e Soldado Washington estava em patrulhamento pela Avenida Dr. Neilor Rolin, no Parque Alvorada II, quando avistou um indivíduo, em uma moto, sem placa, em atitude suspeita.
Os Policiais realizaram a abordagem e, durante a busca pessoal, nada de ilícito foi encontrado, porém ao consultarem os dados do veículo, verificou-se que além de estar sem placa, estava com o Chassi suprimido.
O abordado foi conduzido ao CIOPS, onde foi confirmado que a motocicleta era produto de roubo/furto. Ele informou que havia comprado o veículo de um desconhecido, respondendo assim, pelo crime de receptação.
Fonte: Soldado Luciana P/5 5º CRPM
Dupla é detida com arma de fogo, no Jardim Ingá.
Dupla é detida com arma de fogo, no Jardim Ingá.
As equipes da 2ª CIPM compostas pelo Asp Of Fernando e Soldado Alencar, Sargento Ivam e Cabo Moura Silva estavam voltando de uma abordagem realizada em um bar do Jardim Ingá, quando visualizaram uma motocicleta, que estava trafegando nas intermediações, apresentando atitude suspeita.
Os Policiais realizaram a abordagem a dois indivíduos e, durante busca pessoal, foi encontrado na cintura de um deles, um revólver calibre 38, com três munições intactas.
Os dois abordados foram conduzidos ao CIOPS, onde a Autoridade Policial competente realizou os procedimentos cabíveis.
Fonte: Soldado Luciana P/5 5º CRPM
CACHORRO RESGATA RECÉM NASCIDO QUE FOI ABANDONADO APÓS O PARTO E LEVA A CASA MAIS PROXIMA***
Essa recebi de internauta que não nos repassou maiores informações mas veja o cumulo do absurdo a que ponto chegou a raça humana. receber uma lição de moral dado por um animal um cachorro que apesar de ser tratado como um ser irracional fez algo que supera muitos seres humanos.
A mãe jogou o bebê após o nascimento
E o cachorro imediatamente o pegou e o levou até a casa mais próxima. Levaram ao hospital e está passando bem.
Quando o ser humano se afasta por completo de Deus e faz isto. O Senhor usa quem ele quer e quando quer. Até os animais para proteger os Inocentes. Glória a Deus eterno.
fonte facebook
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