Objeto com símbolo radioativo causa
susto em Aparecida de Goiânia
Dono de ferro-velho encontrou aparelho de raio x no último domingo (7).
Cnen diz que material não emana radiação, mas tem óleo tóxico.
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O proprietário de um ferro-velho levou um susto em Aparecida de Goiânia. Ele encontrou, no último domingo (7), um objeto com símbolo de material radioativo. Técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) em Goiásafirmaram se tratar de um cabeçote de aparelho de raio x odontológico. Apesar de não emanar radiação, como o césio-137, a peça possui material tóxico ao ser humano.
Ao perceber o símbolo de radioatividade no aparelho, o dono do ferro-velho procurou a Defesa Civil da cidade. O superintendente do órgão encaminhou fotos do material para a comissão, em Abadia de Goiás. O supervisor de radioproteção da Cnen, Rugles César Barbosa, tranquilizou as autoridades sanitárias.
Ao perceber o símbolo de radioatividade no aparelho, o dono do ferro-velho procurou a Defesa Civil da cidade. O superintendente do órgão encaminhou fotos do material para a comissão, em Abadia de Goiás. O supervisor de radioproteção da Cnen, Rugles César Barbosa, tranquilizou as autoridades sanitárias.
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"Não possui radionuclídeos, ou seja, não existe uma fonte que emana radiação, como o césio-137. O que há no aparelho é um dispositivo que produz raio x mediante eletricidade. Ele precisa ser disparado para emitir flashes de radiação", explicou Barbosa ao G1.
No entanto, Rugles Barbosa ressalta que foi detectada no cabeçote a presença de ascarel, um óleo químico que é tóxico para o ser humano. Em casos como esse, a Defesa Civil alerta que o cidadão deve acionar o órgão pelo telefone 199.
Preocupação
A peça com símbolo de radioatividade gerou preocupação por conta do acidente com o césio-137, ocorrido em Goiânia em 1987. Na época, dois catadores de lixo retiraram de uma aparelho de raio x o material radioativo, que chamou a atenção porque emitia uma luz azul brilhante.
O dono de um ferro-velho comprou a cápsula que continha o césio. Sem saber do perigo, o homem se encantou com o material radioativo, o distribuiu a familiares e amigos, dando origem ao segundo maior acidente radioativo do mundo e o maior acidente radiológico -- que envolve uma fonte radioativa usada em hospitais -- do mundo. Quatro pessoas morreram na época, entre elas uma criança, e centenas ficaram com sequelas.
No entanto, Rugles Barbosa ressalta que foi detectada no cabeçote a presença de ascarel, um óleo químico que é tóxico para o ser humano. Em casos como esse, a Defesa Civil alerta que o cidadão deve acionar o órgão pelo telefone 199.
Preocupação
A peça com símbolo de radioatividade gerou preocupação por conta do acidente com o césio-137, ocorrido em Goiânia em 1987. Na época, dois catadores de lixo retiraram de uma aparelho de raio x o material radioativo, que chamou a atenção porque emitia uma luz azul brilhante.
O dono de um ferro-velho comprou a cápsula que continha o césio. Sem saber do perigo, o homem se encantou com o material radioativo, o distribuiu a familiares e amigos, dando origem ao segundo maior acidente radioativo do mundo e o maior acidente radiológico -- que envolve uma fonte radioativa usada em hospitais -- do mundo. Quatro pessoas morreram na época, entre elas uma criança, e centenas ficaram com sequelas.