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terça-feira, 2 de outubro de 2012

A importancia da pec 170/07 VERBA UNICA E EXCLUSIVA PARA A SEGURANÇA PUBLICA NO ENTORNO


A importancia da pec 170/07 VERBA UNICA E EXCLUSIVA PARA A SEGURANÇA PUBLICA NO ENTORNO

Por onde tenho passado tenho levado a bandeira  da pec 170/07 falado com amigos  e companheiros de trabalho  sobre a importancia desse projeto para nossa região.   Sabemos das dificuldades enfrentadas e  como cidadão sentimos e vemos a necessidade  desse investimento para a nossa região.  Recurso este que vem para  somar aos investimentos feito pelo  executivo  de  nosso estado.
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº , DE 2007
(do Dep.Federal João Campos e outros) Acrescenta preceito às
Disposições Constitucionais Gerais, dispondo sobre a
destinação de parte do fundo de organização e manutenção das
Polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal aos Municípios do Estado de Goiás, localizados no entorno

Por iniciativa própria  resolvi buscar conhecer   a fundo o teor desse  projeto hora mencionado , mesmo diante das dificuldades  enfrentadas  por parte de  quem apresenta emendas parlamentares  sabemos que todo sonho de um povo  que  clama  e grita por mais segurança  pode ser amenizado  com a aprovação do mesmo.     Em 2007 foi elaborado  e levado para apreciação na  cámara federal.   Fazem quase  cinco anos  e a participação efetiva de nossa comunidade  o empenho de lideranças é de suma importancia  para a realização desse grandioso projeto.  Estive a pouco tempo  com o autor do projeto  e  o mesmo em suas palavras  disse estar otimista quanto o projeto pec 170/07.      Como um grande sabedor  das dificuldades enfrentadas  por operadores  de segurança publica,  ciente tambem  das necessidades  e anseios da população ante ao crescente indice  de violencia na  região do entorno.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
nos termos do § 3º, do art. 60, da Constituição Federal, promulgam a
seguinte Emenda Constitucional:
Art. 1º - É acrescido o art. 251 às Disposições Gerais da
Constituição Federal, com a seguinte redação:
“art. 251. A União destinará no mínimo a décima
parte do total do fundo de organização e
manutenção das Polícias Civil e Militar e do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal,
referido no inciso XIV, do art. 21, ou de qualquer
outro recurso monetário reservado para este fim,
aos Municípios do Estado de Goiás, localizados
no entorno de Brasília, para aplicação na área de
segurança pública e do sistema prisional.”
Art. 2º - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na
data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO

O Estado brasileiro é uma federação que tem como entes
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sem relação de hierarquia, mas coordenação harmônica de poderes distribuídos pela Constituição Federal.  O que mais caracteriza o regime federativo é acoexistência de um centro de poder político (nacional/federal/soberano)e de outro ou outros centros (regionais/federados) autônomos que são os Estados-membros e os locais autônomos que são os municípios(modelo brasileiro).  Assim, o Estado central, a União, territorialmente é uma abstração, logo a sede desse governo geral não tem como não ficar localizado em território de outro ente político.  Em face disso foi que, em 1783, o Congresso que preparava a futura Constituição norte-americana, instalado na Philadelphia, foi cercado por amotinados que pretendiam impor-lhe seusinteresses. O governo local não tomou as providências devidas e a população da cidade também se pôs contra o Congresso constituinte.  A situação foi salva por tropas enviadas por Washington e o Congresso teve que retirar-se para Princeton onde foi abrigado no prédio da Universidade local.   Esse fato fez com que os constituintes concebessem um território neutro (art. I, Seção 8ª, n. 17, CF/EUA/1787). O governo federal precisa ter sua casa.  Nasceu assim a idéia de um territórioneutro, um distrito federal com a concepção de base territorial e de capital federal voltada para o conceito de centro administrativo, cabeça da administração federal.  No Brasil imperial não se verificava a distinção entre a administração geral (governo federal) e a administração regional/local daprovíncia do Rio de Janeiro onde estava instalada a sede do Império.  Já com o Brasil República, presidencialista e federativa,sob a Constituição Federal de 1891 surge o Distrito Federal com característica de município neutro.   O parágrafo único do art.  67, assimprescrevia: “Uma lei do Congresso organizará o município do Distrito Federal”.  Posteriormente, em 21/04/60, a Capital Federal foi mudada do Rio de Janeiro para o Planalto Central com a desapropriação do quadrilátero com área de 5.789 km² suficiente para a instalação física do Distrito Federal (território neutro), onde foi construída a cidade deBrasília, e no restante do território/área foram criadas as cidades satélites atualmente representadas por 19 regiões administrativas, somando-se uma população de 2.051.146 pessoas para todo DistritoFederal. O parágrafo primeiro, do art. 18 da CF/1988 diz ser“Brasília a capital da União”. Concluímos, pois, que o Distrito Federalsó existe para garantir base territorial segura à administração federal,além das representações estrangeiras através das Embaixadas .         É, pois, dentro desse espírito que a Constituinte de 1.988  fortaleceu ainda mais o Distrito Federal como unidade da federação (art.32), inserindo, no art. 21 o inc. XIV, que atribuiu à União a responsabilidade de manter as Polícias Civil e Militar e o Corpo deBombeiros, por intermédio de fundo próprio.                                                                    “Art. 21. Compete a União:.............................................................XIV - organizar e manter a polícia civil, apolícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;(Inciso com redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998).  ”Indiscutível a importância e as razões de a  União  garantira  segurança  pública da população que reside na sede do GovernoFederal, garantindo a ordem pública, para o bom funcionamento dos poderes, das instituições e dos órgãos que compõem a administração central através, inclusive, de recurso monetário reservado para este fim, principalmente, em razão do aumento generalizado da violência e da criminalidade.     Porém, dentro dessa ótica exige-se a inclusão do sistema prisional, pois a segurança pública é um sistema,  logo se apenas um elodo sistema estiver funcionando (as polícias, por exemplo) a segurança pública da população não estará garantida.     Eis a necessidade de inserirmos o sistema prisional no conceito de segurança pública latosensu.    Para dar efetividade ao dispositivo constitucional referido,foi instiuído o Fundo Constitucional do Distrito Federal – FCDF,através da Lei nº 10.633, de 27/12/2002, que em seu art. 1º, assimdispõe:“Art. 1º – Fica instituído o Fundo  Constitucional do Distrito Federal –FCDF, de natureza contábil, com afinalidade de prover os recursos  necessários à organização e manutençãoda polícia civil, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar do DistritoFederal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos desaúde e educação, conforme disposto noinciso XIV do art. 21 da ConstituiçãoFederal.”Verifica-se da norma transcrita que os recursos do Fundo Constitucional se destinam principalmente à Polícia Civil, à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros, necessários à organização dos respectivos órgãos e à manutenção (custeio, folha de pessoal, etc) . Complementarmente prevê auxílio financeiro para os serviços públicos de saúde e educação.   Não é crível confundir o Fundo Constitucional do Distrito Federal e sua finalidade com o Programa Especial de Desenvolvimentodo Entorno do Distrito Federal articulado com a RIDE – RegiãoIntegrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, criados em data anterior (quase 04 anos antes) por meio da Lei Complementarnº.94, de 19/02/1998, embasada em dispositivos constitucionais diversos (arts.21, inc. IX, 43 e 48, inc. IV).   Este programa vinculado à   RIDE tem outra finalidade conforme previsto no parágrafo único e incisos  do   art.  4º  da  mencionada Lei Complementar pois, embora também muito importante, propõe através de convênios estabelecer normas e critérios para unificação de procedimentos relativos a serviços públicos, especialmente em relação a tarifas, fretes e seguros, linhas decrédito especiais para atividades prioritárias, isenções e incentivos  fiscais visando fomentar atividades produtivas e geração de emprego,etc, em 19 municípios de Goiás,  02 de Minas Gerais e no Distrito Federal.       À expectativa de melhoria de vida gerada pela Capital   Federal e a política habitacional adotada pelo governo do Distrito Federal provocou, nos últimos 20 anos, intensa migração de milhares de pessoas de todo o país que não suportando o custo de  vida  local,    fixaram-se no Entorno, o qual compreende mais de uma dezena demunicípios de Goiás.     Esse incremento populacional não planejado e em  curto espaço de tempo superou a capacidade do Estado de Goiás deprover a região de infra-estrutura e medidas  sociais, surgindo então bolsões de miséria e de criminalidade.    Fronteiras imaginárias dividem territórios (cidades do entorno e cidades satélites do DF) de contextos sócio-econômicos idênticos.      Além disso o quadro de miséria e de insegurança compromete princípios que regem o território neutro – Distrito Federal, como,  por   exemplo, garantir base territorial segura à administração federal.   O Governo de Goiás tem priorizado investimentos no Entorno, todavia estão sempre a quém da demanda face às limitaçõesde recursos.     Persiste, pois, graves problemas, inclusive de segurança  pública, nos municípios de Goiás  localizados no Entorno, gerados pela  aproximação com a Capital Federal.      Esta situação é reconhecida pelo  governo do Distrito Federal e pela União, tanto que em tempo anterior,  ainda no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso,  foi  firmado    um convênio (União, Goiás, DF e MG) para enfrentamento da criminalidade  e  da  violência no Entorno, compreendendo significativa  transferência de recursos. 

O Governo do Distrito Federal tem reconhecido publicamente que a realidade verificada no Entorno decorre de Brasília  podendo ter conseqüências diretas, especialmente quanto acriminalidade e a violência, no cotidiano dos habitantes do Distrito Federal, daí conclui que também tem responsabilidade com a região na solução dos problemas junto com o governo de Goiás, respeitando a autonomia do governo de Goiás mas assumindo postura de coresponsabilidade.    Essa postura vem sendo materializada em ações, tais como: o presídio de 450 vagas prevista no PRONASCI – Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, destinado para oEntorno (Brasília), “O Entorno é moradia de 1,6 milhão depessoas que trabalham e dependem dos serviços do Distrito Federal. Formada por 22 municípios goianos e mineiros, a região enfrenta sérios problemas, sendo a violência o mais grave deles”. Constata-se portanto,que esta proposta de Emenda à Constituição consubstancia o espírito e o sentimento do governo do DF ao possibilitar que no mínimo 10% doFCDF seja destinado ao Entorno.  Creio, que por isso mesmo, esta proposta inspirada pela Bancada goiana contará com o integral apoio da Bancada do DF.   As iniciativas do governo federal e ou do governo do Distrito Federal são muito positivas e tem o reconhecimento do governode Goiás mas têm um caráter de voluntariedade, por isso não são contínuas e permanentes impossibilitando um planejamento estratégico e perene do Governo de Goiás para o Entrono com ações duradouras que resultarão em soluções definitivas.    Tudo isso aponta para a necessidade da adoção deiniciativas duradouras que caracterizem políticas de estado, diminuindo,inclusive, injustiças pois o contexto apresentado demonstra não ser razoável que Goiás continue arcando sozinho com todas as despesas  de manutenção das Policias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e doSistema Prisional nos municípios que integram o Entorno.     O déficit nas cadeias públicas do Entorno excede a 100%em relação ao número de vagas, situação que inviabiliza qualquer  programa de repressão à violência ou programa de humanização dos  presídios ou de ressocialização de presos.       Demonstrativo elaborado pelo governo de Goiás indicaque o Entorno compreende um área de 29.284km² enquanto 5.789km² éa área do Distrito Federal com uma população de 2.051.146 habitantespara 944.203 do Entorno.   Quanto aos investimentos, o demonstrativo a presenta o seguinte quadro:Investimento Dados Goiás Distrito Federal FCDF 0,00 6.000.000.000,00 Emendas Coletivas parlamentares 50.000.000,00 180.000.000,00 Orçamento SSP 651.684.000,00** 2.200.000.000,00*Orçamento PC 120.000.000,00** 782.000.000,00*Orçamento PM 352.000.000,00** 916.800.000,00**Dados disponibilizados pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal referentes ao ano de 2005.**Dados referentes ao ano de 2007.     Portanto, eis as razões para que o Governo Federalcompartilhe os recursos do FCDF – Fundo Constitucional do DistritoFederal com o Governo de Goiás, especialmente para manutenção e reforço dos órgãos de segurança pública nos municípios do Entorno,  consolidando ações voluntariosas dos sucessivos governos do Distrito  Federal e dando condições para o governo de Goiás planejar a aplicação estratégica desses recursos. Ressalte-se que tal providência proporcionará também mais segurança à população que reside em Brasília e nas “cidades satélites”.  A partir da aprovação desta proposta, no mínimo, a décima parte dos recursos do FCDF – Fundo Constitucional do Distrito Federal será destinada obrigatoriamente aos municípios goianos localizados no Entorno do Distrito Federal, para aplicação na área de segurança pública e do sistema prisional.   À luz de todo exposto, contamos com a aprovação dosnossos ilustres Pares a esta proposição.     

Salas das Sessões,       

de outubro de 2007.    João Campos     Deputado Federal

um ano atras !!! Fantástico mostra entorno de Brasília e parlamentares dizem que projeto de Chiquinho Escorcio seria viável!!!


Fantástico mostra entorno de Brasília e parlamentares dizem que projeto de Chiquinho Escorcio seria viável!!!

Nada como o tempo para provar que um projeto não era visionário e sem sentido. Ontem (30), o assunto na Câmara Federal foi sobre o programa “Fantástico” da Rede Globo, que no domingo (29), apresentou uma matéria mostrando que as cidades do entorno de Brasília é um dos locais mais violentos do mundo, só perdendo para Honduras. Em 1996, o então senador Chiquinho Escórcio entrou com um projeto de criação do Estado do Planalto Central, pois naquela época o entorno já mostrava problemas. Vários parlamentares lembraram-se desse projeto hoje no Congresso Nacional.
Na verdade, quando Brasília foi construída, as cidades mais próximas da capital eram Luziânia (GO), Formosa (GO), Padre Bernardo (GO), Santo Antonio Descoberto (GO) e Unaí (MG). No final da década de 70 e início da década de 80, as áreas que separavam esses municípios do DF começaram a ser habitadas, tendo como a principal construtora a Encol e Inocop, que construíram o Valparaizo, Cidade Ocidental, Cidade Osfaia, Novo Gama, Esplanada I e II, Cidade Jardins e veio junto às favelas como Céu Azul e Pedregal. O crescimento para o lado de Formosa, Santo Antonio Descoberto, Padre Bernardo e Unaí, ficou por conta de Joaquim Roriz, que emendou tudo com favelas, visando o aumento eleitoral. Para piorar a situação na área mostrada pelo Fantástico, Roriz ainda criou a Santa Maria e acima da cidade Satélite de Taguatinga, o município favela Águas Lindas (GO).
Hoje, o entorno de Brasília tem em média 3 milhões de habitantes, sendo que os estados de Goiás e Minas Gerais não dão a mínima condição estrutural a esses municípios recém criados, jogando toda a responsabilidade no governo do Distrito Federal, que para manter a demanda, usa dinheiro dos demais estados, inclusive do Maranhão.
A reportagem do Fantástico não mostrou as causas e o responsável por essa falta de consciência política, social e econômica de Joaquim Roriz, que não pensou que todas essas localidades se tornariam cidades dormitarias e que Brasília não ofereceria trabalho para toda essa gente, pois o Distrito Federal vive apenas do Serviço Público Federal, do Governo do Distrito Federal e do Comércio.
O Distrito Federal tem em média, também, 3 milhões de habitantes e cada dia chega mais. Se não houver um controle mais rígido do governo federal em parceria com o governo do Distrito Federal, não vai demorar em que tudo esteja emendado até Cristalina (GO), Taguatinga de Goiás e Alexânia (GO).
O Fantástico não mostrou os piores lugares, como Céu Azul e Pedregal com certeza chegariam à conclusão que a região supera Honduras em criminalidade.
Só para clarear a memória de muitos, o maior ladrão de caminhões, carretas e mercadoria do Brasil, era morador da região de Luziânia, mais precisamente no IPÊ. Até hoje você ver as carcaças das carretas na beira da BR 040.
A região do entorno de Brasília é considerada hoje uma das mais violentas do Brasil. Com a chegada do fim de semana, aumentam o medo e a tensão dos moradores que vivem a 40 quilômetros de distância da capital do país.
No Brasil, o índice de mortos por homicídios é de 24,5 vítimas para cada cem mil habitantes. No entorno de Brasília, as cidades de Novo Gama e Águas Lindas têm mais que o dobro desse índice.
Em Luziânia, o índice é de 71,04 vítimas fatais. Em Valparaíso é a mais violenta de todas: 75,97 vítimas para cada cem mil habitantes. Com esses números, a região do entorno de Brasília só tem menos gente assassinada que Honduras, que no ano passado se tornou o país mais violento do mundo.
Agora, estão vendo que o projeto do então senador Chiquinho Escórcio seria viável, cujo resultado era de mais políticas públicas, coisa que os Estados de Goiás e Minas Gerais não estão preocupados, ficando a responsabilidade para o Distrito Federal.
Veja vídeo abaixo:

VÍDEO MOSTRA MOMENTO EM QUE HOMENS DISPARAM CONTRA VICE-PREFEITO


VÍDEO MOSTRA MOMENTO EM QUE HOMENS DISPARAM CONTRA VICE-PREFEITO – COCALZINHO-GO

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Vídeo mostra momento em que homens disparam contra vice-prefeito
Uma briga sobre cachorros teria motivado o assassinato do vice-prefeito de Cocalzinho (GO) no início da tarde deste sábado (29/9). Ao lado de outras duas pessoas, Pedro Ximenes (PPS) foi até um bar em Cocalzinho e se desentendeu com outros dois homens que estavam no local. Segundo testemunhas, ele teria pedido para que os sujeitos levassem embora dois cães pitbulls que estavam no local.

Um bate-boca teria começado e os donos dos cachorros teriam saído e voltado 20 minutos depois armados. Kesser Jéferson Santos, de 20 anos, e Leandro da Silva Alexandre, de 24 anos, deixaram as bicicletas na entrada do local e começaram a disparar contra o grupo de Ximenes. O vice-prefeito foi alvejado com três tiros no peito. José Luiz Baiano Júnior e Carlos Alberto Souza, que estavam com o vice-prefeito, também foram atingidos. Na confusão, o padeiro do supermercado ao lado do bar Marcos Antônio Alexandre, acabou sendo atingido com um tiro na costela.

Imagens do bar registraram a ação. Após efetuarem os disparos, Kesser e Leandro fugiram de bicicleta pela BR-070 em direção a Águas Lindas, mas foram detidos pela polícia. Os dois confessaram o crime e serão levados para a penitenciária de Corumbá (GO).
Fonte: Correio Braziliense - Publicação: 29/09/2012 20:40 Atualização: 29/09/2012 20:58

Rádio Primavera FM é exemplo de rádio Comunitária


Rádio Primavera FM é exemplo de rádio Comunitária

 altSempre com suas portas abertas para a comunidade a rádio primavera FM 87.9 Localizada no setor  Nossa Senhora de Lurdes em Aparecida de Goiânia vem se destacando entre as emissoras Aparecidenses com mais audiência em sua programação .
Aparecida de Goiânia conta com cinco emissoras de rádio FM local, operando com 25 watts de potência e com uma torre podendo chegar até 30 metros de altitude, A rádio Primavera FM vem  fazendo um trabalho de suma importância para a comunidade Aparecidense, utilidade pública,Notícias ,evangelização vem sendo as modalidades que a rádio vem desempenhando  no município de Aparecida de Goiânia.

Miguel Maia  diretor presidente da emissora vem trabalhando diuturnamente para trazer a boa programação a comunidade Aparecidense, Miguel Maia  todos os dias tem uma difícil missão,( conscientizar uma comunidade que tem como costume valorizar o que e de fora),desde a inauguração da emissora  Miguel vem  começando sua jornada bem cedo e encerrando pela madrugada, tudo isso para divulgar tudo que há de bom em nosso município e reivindicar o direito de pessoas carentes da informação.
Ouça pela intenet acesse: http://primaverafm.com/
ou ligue (62) 3598-2847 

domingo, 30 de setembro de 2012

Assassino se arrepende de matar noiva e se entrega à polícia, em Goiás






Jovem de 25 anos se entregou na sexta-feira (28) à polícia de Luziânia.
Crime aconteceu na última segunda em um motel de Teresina, no Piauí.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
49 comentários
Um jovem de 25 anos procurou a polícia, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e assumiu ter assassinado a própria noiva no estado do Piauí. Gilson Ferreira Silva disse aos agentes, na sexta-feira (28), que estava arrependido e por isso decidiu se entregar.
Segundo o delegado Fabiano Medeiros, do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Luziânia, o crime aconteceu na última segunda-feira (24), na cidade de Teresina, capital piauiense. No depoimento, Gilson, que não quis dar entrevista, contou ter matado a noiva de 18 anos em um motel depois de descobrir que havia sido traído.
Após ter matado a jovem, ele fugiu para Luziânia. Agora, de acordo com o delegado, o suspeito será encaminhado de volta para o Piauí, onde será julgado.
fonte g1

Candidatos disputam voto a voto no Distrito do Ingá Entorno

Candidatos disputam voto a voto no Distrito do Ingá Entorno | 03/09/2012 Os candidatos a prefeito de Luziânia com maior aceitação nas pesquisas de intenção de voto, Gastão Leite (PSDB) e Cristovão Tormin (PSD), investem na conquista pelos eleitores do Distrito do Jardim Ingá, região que conta hoje cerca de 40 mil eleitores. Os dois candidatos realizam caminhadas, carreatas, encontros quase que diariamente naquela localidade. O candidato tucano conta com o reforço do seu vice que mora na região a mais de vinte anos. Por outro lado, o candidato do PSD, corre atrás do prejuízo uma vez que sua chapa majoritária não tem representante da Região. A última caminhada realizada no Distrito do Jardim Ingá pela coligação Luziânia Com Responsabilidade, que apóia o tucano Gastão Leite, reuniu mais de duas mil pessoas e contou com a presença do prefeito Célio Silveira, o candidato a vice José Gonçalves (PTB), candidatos a vereador, cabos eleitorais e simpatizantes. A caminhada iniciou pela manhã, por volta das 10h, e percorreu dez quilômetros da Avenida Lucena Roriz, principal via de acesso aquela comunidade. Milhares de moradores entusiasmados seguiram o candidato pela avenida mais movimentada do Ingá. Segundo o coordenador da campanha do tucano na região, Paulinho do Ingá, a população se mostrou otimista com a candidatura de Gastão Leite. “A caminhada superou nossas expectativas. O povo do Ingá já está assimilando que Gonçalves e Gastão podem trazer mais benefícios para nossa comunidade”, comentou. O candidato a reeleição, vereador Marcos Cunha, Presidente do PTB de Luziânia, também está confiante na vitória do tucano em outubro deste ano. “Essa caminhada mostrou a força que nossa coligação tem no Distrito do Jardim Ingá”, observou. O candidato Cristóvão Tormin (PSD), que conta com o apoio da coligação De Mãos Dadas Para a Mudança, também está investindo no eleitorado do Ingá. Na segunda quinzena de agosto realizou uma grande carreata na região para conquistar eleitores que serão, mais do que nunca, essenciais na decisão do atual pleito. Segundo os organizadores da carreata, a campanha do candidato na região vem surpreendendo e milhares e milhares de moradores já aderiram a campanha. O candidato a vice-prefeito, Didi Viana (PT), também reforçou a mobilização com o apoio de cabos eleitorais petistas e simpatizantes.

fontehttp://www.jornaloreporter.com.br/post/741/entorno/candidatos-disputam-voto-a-voto-no-distrito-do-inga

SARGENTO ARAÚJO Nº 17190 VEREADOR GOIÂNIA -

CAMPANHA ELEITORAL Saiba o que é permitido e o que é proibido durante a campanha eleitoral


O que é propaganda eleitoral?
Propaganda eleitoral é aquela feita pelo candidato para se apresentar ao eleitor e divulgar seus planos de trabalho, na tentativa de obter o voto.

Quando começa a propaganda eleitoral?
Para o primeiro turno das eleições, a propaganda eleitoral será permitida a partir do dia 6 de julho. A propaganda gratuita no rádio e na televisão, porém, só começa no dia 21 de agosto. Para o segundo turno, se houver, a propaganda eleitoral terá início no dia 13 de outubro.

É permitida a propaganda “boca de urna” no dia da eleição?
Não. Constituem crimes no dia da eleição: a propaganda boca de urna; o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata; a arregimentação de eleitor; a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.

Tenho uma denúncia, quem eu devo procurar?
Qualquer pessoa que tiver conhecimento da existência de infração penal eleitoral que caiba ação pública deverá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la ao Juiz Eleitoral.

NO DIA DA ELEIÇÃO Prepare-se para a votação. Saiba dia, horário, locais de votação e o que permitido e proibido dentro da seção eleitoral



NO DIA DA ELEIÇÃO

Prepare-se para a votação. Saiba dia, horário, locais de votação e o que permitido e proibido dentro da seção eleitoral


 Qual é o dia e o horário da votação?
Este ano, o primeiro turno das eleições será realizado no dia 7 de outubro das 8h às 17h. Em caso de segundo turno, a votação acontece no dia 28 de outubro no mesmo horário.

Esqueci onde é o meu local de votação. O que eu faço?
Para saber o seu local de votação, basta acessar no site do TSE o menu Serviços ao eleitor, submenu Título e Local de Votação ou clique aqui. Em caso de dúvida, procure o seu Cartório eleitoral.

Que documentos preciso levar para votar? 
Para votar o eleitor deverá apresentar o documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira funcional, carteira de trabalho, carteira de motorista, passaporte, certificado de reservista), sendo recomendada a apresentação também do título eleitoral.

Quem tem preferência para votar?
Terão preferência para votar os candidatos, os juízes, seus auxiliares e servidores da Justiça Eleitoral, os promotores eleitorais e os policiais militares em serviço e, ainda, os eleitores maiores de 60 anos, os enfermos, os portadores de necessidades especiais e as mulheres grávidas e lactantes.

Posso levar meu filho pequeno para votar comigo? Ou entrar na cabine de votação para ajudar um parente idoso que deseje votar?
Não há impedimento legal quanto à presença de crianças ou parentes auxiliando idosos no momento da votação. Mas, para isso, é preciso que o presidente da seção eleitoral analise caso a caso e autorize a presença de outras pessoas – além do eleitor – na cabine de votação.

Posso entrar com celular na cabine de votação?
Não. Na cabine é proibido entrar com celular, máquina fotográfica, filmadora, aparelho de radiocomunicação ou qualquer equipamento que comprometa o sigilo do voto. Se o eleitor entrar na seção eleitoral com esses equipamentos, deverá entregá-los ao mesário antes de ir para a cabine de votação.

Que roupa devo usar no dia da votação? Posso usar um broche com o número do meu candidato ou partido?
A lei permite, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato. O eleitor pode usar exclusivamente bandeiras, broches e adesivos.

Justiça Eleitoral esclarece o que pode ou não durante período de campanha



Justiça Eleitoral esclarece o que pode ou não durante período de campanha

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Angélica Arieira

Sul Fluminense
o que pode ou não ser feito em relação às posições político-partidárias. Umas das maiores dúvidas dos eleitores é o tratamento que as religiões e igrejas dispensam a candidatos e partidos. A reportagem do DIÁRIO DO VALE ouviu um juiz eleitoral sobre o que as representações religiosas estão permitidas e proibidas de realizar durante cultos, celebrações ou missas.

O coordenador do fórum eleitoral de Volta Redonda, juiz Luiz Eduardo Cavalcanti Canabarro, é o responsável pela fiscalização na cidade e disse que as dúvidas, em se tratando de ambientes religiosos, são comuns, já que a legislação é passível de interpretação.No entanto, ele lembrou que as igrejas devem ter cuidado em se posicionar a favor de algum candidato, já que o posicionamento não é proibido, mas a campanha dentro de ambientes privados de uso coletivo é.

- O posicionamento pessoal de um pastor, padre ou qualquer líder religioso é permitido, assim também como é possível uma igreja tornar público que apoia um ou outro candidato. No entanto, esse apoio não deve e não pode virar campanha. Aproveitar de um culto, por exemplo, para realizar um comício eleitoral é ilegal. O cuidado com a lei deve ser considerado - falou Canabarro.

O juiz disse, no entanto, que é possível que a igreja abra pequenos espaços dentro do culto para dar a palavra a algum candidato, mas que não pode, por exemplo, aproveitar o espaço de toda a celebração para falar somente de eleição e das bandeiras desse candidato.

De acordo com Canabarro, também é proibido que haja panfletagem dentro dos templos e ainda cartazes evocando o voto para um candidato, partido ou coligação. Ele lembrou que a igreja é um ambiente privado de uso coletivo e que as mesmas proibições e permissões valem para clubes, supermercados e estabelecimentos comerciais, já que estão na mesma categoria para a Justiça Eleitoral.

- O que pode é o pastor chegar no culto e falar que apoia determinado candidato. Mas não pode permitir e distribuir santinhos do candidato dentro da igreja. A igreja é um templo religioso em que as pessoas vão para receber orientações espirituais e não deve se aproveitar disso, por exemplo, para levar somente ideias políticas. O mesmo acontece com clubes, supermercados e bares. Falar de política pode, fazer propaganda, não - esclareceu.
No entanto, Canabarro explicou que é possível sim usar os espaços privados, sejam eles igrejas, clubes ou bares, para os comícios, mas alertou que os mesmos devem ser fechados para essa finalidade.

- Se uma igreja quer usar seu espaço para permitir o comício de um candidato que apoie, ela pode. Mas tem de deixar claro que naquela ocasião o espaço deixa de ter a finalidade que obtém normalmente, para receber um comício - disse.O juiz lembrou ainda que os frequentadores correntes do local não podem ser 'importunados' ou prejudicados em suas atividades, por conta da destinação a um evento político.

- Para que haja um comício, a igreja ou clube deve ser fechado e não prejudicar suas funções comuns. Se vai haver um comício numa igreja, tem de ser fora do horário dos cultos ou missas, e isso deve ser informado aos frequentadores, já que eles não podem sofrer com o evento ou ocasionalmente serem expostos sem vontade ao ato político. Um clube também deve fechar um espaço dentro de sua área e não obrigar a todos os frequentadores que assistam ao comício involuntariamente - afirmou.

Líderes religiosos opinam sobre atrelar política à religião
Embora haja a permissão da Justiça Eleitoral para que uma igreja ou líder religioso tome posições partidárias divulgadas, há quem defenda que o ideal é separar as convicções políticas das convicções religiosas.
Essa é a opinião do vice-presidente da Associação das Igrejas Batistas do Sul Fluminense, pastor Doriscélio de Souza. Para o líder religioso, que atua em Barra Mansa, a Igreja não deve indicar candidatos a serem votados a seus fiéis e nem realizar campanha aberta para um ou outro candidato ou partido, já que, segundo ele, uma igreja reúne várias vertentes políticas e, por isso, não deve falar em prol de uma.

- Defendo a separação da igreja e da campanha. A igreja não deve se meter na indicação de candidatos políticos, mas sabemos que dentro das congregações evangélicas não há um consenso. O que os batistas do Sul Fluminense defendem é que a política deve buscar o bem social, lutar contra a corrupção e buscar a ética. Não defendemos candidatos dentro de nossas igrejas - afirmou, lembrando que, no entanto, cada pastor pode ter seu candidato, mas não falar dele nos cultos das comunidades que representa.

Essa, no entanto, não é a posição da Igreja Assembleia de Deus. Embora também reúna evangélicos, a posição da congregação é a de que a Igreja deve avaliar aqueles que acredita ser os melhores candidatos e anunciar e indicar o voto para os fiéis que representa. Foi o que disse o vice-presidente das Igrejas Assembleias de Volta Redonda, Pastor José Ribeiro Sueth.

- É certeza que apoiaremos alguns candidatos, ainda não sabemos quais são, pois pretendemos analisar a conduta, a vida e o caráter deles. Só quando tivermos uma posição iremos anunciar, mas o apoio é certo. Pois nos preocupamos com esses aspectos - falou.
Católicos devem discutir política, mas sem indicar candidatos
Já o pároco de Volta Redonda padre Juarez Sampaio lembrou que a Igreja Católica já possui determinações de como agir no período eleitoral e deve levar a questão política para discussões em todas as paróquias.

- Nossa posição é a de que vamos discutir a campanha eleitoral. Temos a intenção de conscientizar os cristãos a votarem bem. Tanto que a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) já elaborou uma cartilha de orientação que deve chegar em breve às paróquias - informou.

No entanto, padre Juarez lembrou que a discussão política que a Igreja Católica promoverá não irá esbarrar nas indicações de candidatos. Segundo ele, a Igreja entende que não deve abraçar a candidatura de um candidato, pelo fato de que na opinião dela todos devem ser livres para escolher de acordo com suas próprias análises.

- Quando se escolhe um candidato se faz sofrer os fiéis que apoiam a outro. A igreja católica tem interesse na política, no sentido de que ela é a arte do bem comum. Indicamos qual deve ser a análise dos fiéis, mas não analisamos por eles. Não apoiamos partidos por entender que partidos são partes e a Igreja olha pelo todo - ressaltou.

Jesus não é cabo eleitoral e Culto não é comício


Jesus não é cabo eleitoral e Culto não é comício


Meus caros amigos, hoje quero falar algo sobre política...

Por favor, sejam sensatos nessas eleições, não vote em alguém só porque é pastor ou evangélico, se algum político cristão te pedir um voto dizendo que se eleito vai ajudar a igreja, não vote nessa pessoa porque ele não sabe o que é política.

"Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenham uma vida tranquila e sossegada, em toda piedade e honestidade"(1 Timóteo 2:1-6)

Acredito que é necessário que tenha cristãos dentro da politica, pois a Bíblia é recheada de pessoas que foram políticos e fizeram um excelente trabalho.
A questão toda que estou postando sobre isso hoje é sobre pastores e evangélicos que pedem votos a Igreja com intensão de ajudar a comunidade evangélica e isso totalmente errado, pois um vereador ou um prefeito eles são representantes do povo e não somente uma classe social, um politico tem que pensar em todo mundo, tem que pensar no católico, no espirita, no evangélico, no ateu, enfim, em todas as classes sociais, então quem pede voto com intensão de prevalecer a qualquer tipo de crença, descrença, classe social, de fato não entendeu o que é politica e democracia.




"Jesus não é cabo eleitoral
Culto não é comício".


Att,
Guilherme de Sousa Francisco
Acadêmico do curso de Licenciatura em Física
Universidade Federal de Goiás (UFG)


Abraços em Cristo.

Militares do DF participam como voluntários na reconstrução do Haiti


Militares do DF participam como voluntários na reconstrução do HaitiEles garantem segurança, distribuem alimentos e levam até recreação aos moradores

Publicação: 29/09/2012 08:06 Atualização: 29/09/2012 08:59
 Para uma plateia que nunca viu um circo, o soldado Luís Carlos Andrade, morador de Samambaia, se veste de palhaço: noções básicas de crioulo, idioma local (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Para uma plateia que nunca viu um circo, o soldado Luís Carlos Andrade, morador de Samambaia, se veste de palhaço: noções básicas de crioulo, idioma local


Porto Príncipe - Nas horas de folga, Luís Carlos Alexandre de Andrade se veste de palhaço. O jovem de 21 anos faz a alegria de crianças, adolescentes e adultos em escolas, creches, praças. Nada de extraordinário, se ele não fosse um soldado servindo voluntariamente no Haiti e fizesse sorrir uma gente sem acesso a água e esgoto tratados, a comida, a educação básica. As palhaçadas desse morador de Samambaia são uma das poucas felicidades dos haitianos, privados também de qualquer forma de lazer.

[SAIBAMAIS]Como Luís, muitos brasilienses ajudam na reconstrução e na segurança do Haiti. Eles fazem rondas, distribuem bebida, alimento, dão lições de higiene e até divertem os moradores. Dos 1.877 militares brasileiros servindo na missão de paz no mais miserável país das Américas, 339 pertencem a unidades das Forças Armadas do Distrito Federal. Outros 70 estão lotados em Cristalina (GO), cidade do Entorno distante 132km de Brasília.

São de soldados a oficiais, homens e mulheres. Todos voluntários dispostos a aprender com os haitianos e a dar sua contribuição para um futuro mais promissor à nação caribenha arrasada por um terremoto em janeiro de 2010. Desembarcaram no país da América Central em abril e ficarão por lá ao menos por oito meses. Nesse período, mesmo com direito a dias de folga, muitos não retornarão ao Brasil para rever os amigos, familiares, namorados, maridos. Além de tempo, precisam de dinheiro para a viagem, que não sai por menos de R$ 1,5 mil.

Miséria


A distância, a saudade, o desconforto, o contato permanente com a miséria, nada desanima esses brasileiros. Todos afirmam se realizar profissional e humanamente na missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, que, desde o início, em 2004, tem o Brasil à frente no campo militar. “É uma oportunidade única de conhecer outras pessoas e culturas. Gosto, especialmente, das crianças porque o mundo precisa delas, elas farão a diferença”, comenta Luís, o soldado-palhaço.

Recreações como as que realiza no Haiti ele faz no Brasil há mais tempo, também como voluntário, em atividades da Pastoral da Criança. Mas para interagir com os haitianos, Luís teve instruções em crioulo, idioma falado por quase toda a população. Outra diferença é que, no país onde agora serve, o seu público não conhece circo nem palhaço. Por isso, quando o vê pela primeira vez, com a cara pintada, a peruca cor de rosa e o nariz vermelho, a maioria fica hipnotizada.http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/09/29/interna_cidadesdf,325140/militares-do-df-participam-como-voluntarios-na-reconstrucao-do-haiti.shtml