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segunda-feira, 25 de março de 2024

OS CONSTRUTORES DO REI SALOMÃO EM CONJECTURA COM MAQUIAVEL O PRINCIPE!



RESENHA CRÍTICA BASEADA EM HISTÓRIA ANTIGA E MAQUIAVEL.


INTRODUÇÃO:


Numa conjecturação e semântica, tomei a liberdade de escrever sobre conceitos atuais e política com base na história antiga de Salomão versus Maquiavel.



Professor  W. Aciolly

Trago aqui um pouco de mitologia, filosofia como também alguns conceitos históricos, tudo com base no livro sagrado e pesquisas acadêmicas que nos trazem de forma alegórica alguns aprendizados para conquistas e ascensão como lideranças.

No dia a dia, na luta árdua pela sobrevivência nos bastidores da vida pública. Vale a pena ler e fazer uma releitura dos conceitos históricos no decurso do tempo.

Essa pequena resenha crítica faz parte de um resumo que irá compor um artigo científico cujo nome e título vem com base nos contextos da mídia e política atual, “A MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA E SEUS EFEITOS COLATERAIS”.

Aos amantes da boa leitura, aos proeminentes e futuros líderes, as minhas saudações e gratidão por chegarem até aqui. Desejo que vocês façam uma boa leitura, cuja reflexão os levaram a motivação e buscar dos conceitos da arte do convencimento através da argumentação. Aprofundar nas teses e suas antíteses por si só irão lhes trazer a síntese daquilo que escrevi nesta obra que é contundente porém sucinta aos que gostam de correr o risco na busca constante pelo poder e liderança.


OS CONSTRUTORES DO REI SALOMÃO


Diz a lenda que na construção de templos antigos como no exercício pleno de outras artes arquitetônicas da antiguidade, segredos eram repassados aos oficiais obreiros da arte real.

Templos suntuosos com arquiteturas e projetos cujas alegorias em seus mínimos detalhes remetiam a segredos ocultos guardados por milênios.

Os obreiros da arte real, os pedreiros e os construtores de Salomão, eram lhes auferidos segredos que se revelados lhe custariam a vida.

Muitos operários subalternos teriam acesso a conceitos em formas arquitetônicas que jamais poderiam ser compartilhados nem por escrito nem de forma oral ou quem sabe por outras formas de difusão.

Diz a lenda que alguns desses operários da construção e serviçais do rei tinham seus prazos de validade. Após a execução de aquedutos, túneis, câmaras secretas cujos segredos e projetos lhes eram confiados, não poderiam jamais ser revelados a ninguém após o término de sua execução. Então lhes eram induzidos a participarem grandes banquetes cuja comemoração remetia cultos aos deuses pagãos das mulheres devolutas e concubinas do rei Salomão.

Á alguns deuses, eram oferecidos como sacrifício: plantas, crianças, animais, virgens e até pessoas adultas.

Parafraseando em forma de alegoria, seria apenas um subterfúgio para que os segredos das câmaras secreta do rei não fossem difundidos.

Após os grandes banquetes, regados a muito vinho, com muitas orgias, músicas e luxúrias. Aqueles serviçais de confiança que já haviam cumprido com suas obrigações e missões eram levados a uma câmara secreta, essa câmara era selada por fora e ali eles permaneceriam até os dias de hoje.

Qual seria o objetivo em descartar esses serviçais?

Se eles eram tão importantes na execução da arte secreta da construção, por que eles eram descartados?

Porque numa espécie de culto devotado aos deuses pagãos das mulheres devolutas lhes era induzido ao sacrifício ou quem sabe de uma forma inocente uma cilada ou emboscada?  para eliminar todos os vestígios se comprometesse os segredos secretos da construção em seus áureos mistérios e que as vulnerabilidades do reino não jamais fossem difundidas em seus segredos.

Fatos como esse se repetiram por diversas vezes durante a história, reis senhores do poder majestades sempre de forma sutil e maquiavélica protegem seus interesses pessoais numa afã de se eternizarem no poder. Hoje em dia esse sacrifício é literal, na politica da articulação muitos são usados para um determinado objetivo e posteriormente esses caem no esquecimento, são literalmente descartados.

Por volta do ano 315 da era cristã Constantino e já em decadência e com medo da crescente expansão do poder e reinado do império romano. Após a sua companheira se render ao cristianismo, Constantino se rendeu de forma capciosa e imediatista ao Cristianismo. O mesmo de forma sutil e audaz decretou o início da igreja estado.

A liberdade de culto como também o exercício pleno do cristianismo culminou com o tombamento dos templos pagãos da Grécia e Roma antiga em templos de adoração cristã.

Não vou me aprofundar no contexto da igreja-estado nem tão pouco aprofundar nos relatos alusivos aos conselhos de Trento e  concílio de Nicéia.

Porém no momento oportuno pretendo mais à frente em forma de resenha crítica escrever sobre os conselhos canônicos, os concílios, de Trento e de Nicéia porque é de suma importância voltar ao passado para relatar conceitos históricos e achados importantes que poderão nos ser úteis para uma articulação politica e o exercício pleno da democracia nos dias atuais.

Mais a frente nós vemos de uma forma semântica e alegórica Nicolau Maquiavel na sua obra o Príncipe, naquela premissa maquiavélica de que os fins justificam os meios. 

"O fim justifica os meios" ou "os fins justificam os meios" é uma paráfrase de Nicolau Maquiavel, significando que se os objetivos forem importantes o suficiente, qualquer método para os atingir é aceitável.

Numa árdua campanha onde MÉDICI, o detentor do poder na época, subestimou os seus opositores e colaboradores.

Talvez por falar a verdade num tal sincericídio, Maquiavel foi para o exílio como castigo por ter tentado alertar o rei de que ele estava sendo mal assessorado, mal acompanhado e rodeado de grandes algozes ferrenhos inimigos travestidos de colaboradores assessores do governo que em questão de tempo lhes sequestraram o poder.

Um presente rejeitado que, no futuro, lhe custou grandes ruínas, inclusive a bancarrota e a perda do poder.

Na trajetória rumo a sagração de um pleito a não observância dos perfis e comportamentos recorrentes de cada um daqueles que agregam valores para a Assunção ao poder podem gerar prejuízos com danos incalculáveis.

Uns são grandes torcedores aqueles que brigam que torcem como que de uma arquibancada imaginária fazem desse jogo uma religião.

A estes, palavras cumprimentos, abraços e afagos fazem de tudo para continuar o grande ator um ídolo o mito, como aqueles que atuam no filme de Hollywood.

A plebe se conforma com míseros favores pessoais da política pífia do assistencialismo barato, cujo legado é de que quanto mais necessitado se é uma comunidade, mais fiéis lhe serão na política do assistencialismo barato a política do pão e circo.

São leigos que no pré-pleito eleitoral sem o conhecimento pleno das leis vigentes cometem crimes da venda da dignidade por míseros favores, ora uma cesta básica, ora uma gasolina ou quem sabe até espécie em dinheiro.

A falta da conscientização e a busca pelo conhecimento onde a ideologia de dividir povos em castas lhes auferem a certeza da sagração ou quem sabe a eternização no poder.

Outro perfil do militante pseudos lideranças que cooptam pessoas para fazerem parte do processo eleitoral.

A esses um auxílio em prebenda, um trabalho com afinco, 24 meses 24 horas, como assessores ociosos em seus domicílios eleitorais, fazem a manutenção de grupos e conscientização em campanhas constantes cujo processo é pleno e trazem resultados num futuro próximo pleito eleitoral.

E naquela história que eu contei recentemente sobre a lenda das câmaras secretas do rei Salomão, que após a conquista dos objetivos do rei descartam-se os seus colaboradores.

Outro perfil de pessoas que fazem parte desse processo são os articuladores de bastidores que já não estão mais nas arquibancadas mas poderão fazer parte do grupo que irá brindar o príncipe em seu mandato.

Promessas absurdas, contas impagáveis que são renegociadas de tempo em tempo num afã de protelar e ganhar tempo onde a venda de sonhos de utopia são repassados de quatro em quatro anos, a esses iludidos que temporariamente irão prestar lhes uma fidelidade cega e subserviente  a um  liderança que numa eminente ruptura estarão se migrando rumo à oposição. A esses cujo capital politico em mãos como moedas de barganha, não serão jamais sacrificados. Numa moeda de troca nos escambo ou quiproquós mesmo que lhes sejam imoral os fins justificam os meios. Esses lhes serão úteis num possível reposicionamento rumo a reeleição ou quem sabe alçar sonhos maiores.

Um pedido de perdão ou quem sabe um presente de grego poderá trazer esses massa de manobras de volta para recompor um possível projeto de poder onde as promessas utópicas com as contas impagáveis lhes serão negociadas em momento oportuno.

Um outro tipo de articulador são os articuladores classe C, aqueles de terceiro escalão que não se pode jamais dar ao luxo de abrir mão do seu apoio, eles são de suma importância estrategistas que sabem mesmo que de uma forma superficial as fragilidades do gabinete.

A esses uma promessa da ascensão ou quem sabe um cargo comissionado em seu domicílio eleitoral que poderá também de forma assertiva gerar novas massas de manobra para intentos ou quem sabe voos mais altos.

Segundo Nicolau Maquiavel em "O PRINCIPE", na política de articulação não se deve usar a emoção pois a arte da razão e convencimento, ela te levará muito além daqueles cuja a emoção à flor da pele os conduziram a perda do respeito e admiração dos seus súditos.

Não que o mandatário do poder não deva expressar as suas emoções, diz o livro sagrado "A BIBLIA SAGRADA", Há para todas as coisas um tempo determinado. 

3 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: 
2 há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; 
3 tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; 
4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar; 
5 tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; 
6 tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; 
7 tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; 
8 tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.

Segundo "Maquiavel", o choro de um liderança perante seus súditos devem ser para ganhar comoção e que essa comoção possa lhe trazer o resultado, num ato de piedade que as pessoas se sensibilize e passem para o seu lado, porém isso deve ser feito de uma forma bem sutil e estratégica em locais apropriados ou plataformas onde não haja contraposição, seus opositores poderão sim de uma forma capciosa usar as suas lágrimas de crocodilo como uma carta na manga para  lhe desqualificar perante a massa.

Hoje com a expansão das mídias sociais os charlatões da política moderna são plotados a todo tempo e o comportamento e ação em público devera ser calculada de forma bem minuciosa e maquiavélica bem articulada pois tudo tem que ser em nome da sagração e pelo bom resultado nas urnas.

Articuladores de segundo escalão, são aqueles que de uma forma meticulosa poderão  ter de uma forma limitada, o poder de gerenciar, fiscalizar, demitir ou admitir novos lideranças cujo processo é o único exclusivo de blindar o detentor do mandato.

A esses a intimidade, à proximidade e a confiança é de suma importância porque trata-se de colaboradores que poderão tanto agregar valores para assunção, porem todavia se não atuarem com presteza, fidelidade, confiabilidade e competência não agregarão valores a uma possível uma ascensão meteórica do príncipe ao poder.

A estes articuladores de segundo escalão o uso de equipamentos tecnológicos de comunicações como também mobilidade e todos os aparatos que poderão dar uma resposta em tempo hábil às demandas do gabinete e articuladores do mandato.

Porém vale ressaltar que nem todos são de confiança plena e absoluta. A observância da conduta o passo a passo no dia a dia como também as prestações de contas semanais com as acareações e verificação in loco das suas atuações.

Cada um desses emergentes têm as suas aspirações políticas, não os subestime, não se esqueça também que os interesses pessoais de cada um não poderá suplantar e nem estar acima dos interesses do  mandatário do poder em exercício.

Caso o emergente se destaque mais do que o detentor do mandato isso aí incorre em sérios riscos a ascensão como também a manutenção do poder.

Não os descarte jamais, nesse caso os estratagemas de Maquiavel deverão ser colocados em prática. Desgastar de forma sorrateira a imagem, enterrar-lhe a carreira de forma bem discreta, assassinar a reputação do tal modo que não sejam uteis a oposição, isso é de suma importância no processo midiático pois numa iminente disputa as suas vulnerabilidades poderão ser expostas de forma cruel sem dó e sem piedade.

Vale enfatizar que nos estratagemas do príncipe de Maquiavel a arte de se manter no poder, ela não deve jamais ser atrelada aos conceitos do amor ou ódio, da fé ou ciência, comoção ou piedade, porque a arte de fazer política ela deve ser baseada na razão.

Os políticos não devem jamais amar seus articuladores, ou nutrir afeto por seus súditos, pois no processo pela sobrevivência e luta pelo poder, “os fins de certo justificam os meios.”

Descartar todo tipo de empecilho e artimanhas de opositores infiltrados no poder ou mandato é de suma importância para a manutenção do poder.

Há tempos atrás conversando com um grande político amigo, numa conversa sincera e objetiva lhe expus alguns pensamentos, expus conceitos pessoais adquiridos no decurso da minha vida e luta nos bastidores pela sobrevivência na vida pública.

Em meio a esse mundo hostil de que a articulação responsável por políticas públicas dá bons  resultados, lutar pelo bem da coletividade o bem do povo, podem resultar na sagração, manutenção e ascensão no poder.

Porém de uma forma revoltosa fiz alguns desabafos inclusive expressando alguns pensamentos pessoais de falhas pontuais que cometi durante uma campanha eleitoral em que participei.

Já havia lido vários livros de estratégias feito cursos com os proeminentes senhores consagrados nas articulações por resultado em campanhas passadas que sagraram grandes políticos no cenário da política nacional. Porém isso não é tudo e eu percebi de que a falha geral e pontual também me trouxe a grande reflexão introspecção pessoal.

Em forma de conjecturação e semântica a parábola de um ato acontecido há mais de dois mil anos atrás, que com o povo não se brinca, de que todo poder emana do povo, como também aquela máxima de que a voz do povo é a voz de Deus. Não caia nessa o povo é cruel e do povo não se deve esperar perdão nem clemencia pois o povo não deve nada aos políticos. Lembrei-me também em meus relatos daquela historia bíblica de quando Jesus no domingo de ramos montado em seu jumentinho adentrava em Jerusalém. As ruas cobertas de flores e galhos de ramos de Oliveira ramos de acácia que adornavam a sua entrada triunfal em Jerusalém.

Uma Grande Multidão, o povo clamava-lhe dizendo: __ Hosana ao rei que vem em nome do senhor, esse é o rei que veio salvar Israel. Uma semana depois essa mesma multidão em coro dizia perante o sinédrio, crucifica-o Pilatos lavou suas mãos entregando o Messias  ao martírio a crucificação.

Pensava eu que na minha caminhada e vida pública o bem hora feita a minha comunidade poderia me trazer a garantia da sagração de um pleito nas urnas, mas o povo não nos devem nada e da multidão não se pode nunca jamais esperar gratidão pois segundo "Nicolau Maquiavel", a politica é a arte da razão, nela não há sentimento nem gratidão e que na corrida pelo poder os fins sempre irão justificar os meios"

Ora senhores, o povo não conspira com aqueles que os protegem, mas de uma forma cruel e racional não se devem nunca jamais levar as emoções para as urnas.

É de certo que essa experiência é recorrente nos bastidores de articuladores de emergentes que surgem do meio do povo.

Isso não é tudo porque a sociedade imediatista cobram caro por  resultados a curto e médio prazo.

O que ganharei em apoiar aqueles que se emergem do meio do povo?

Os acontecimentos nas histórias das buscas pelo poder no decurso do tempo, são cíclicas, A história se repete a todo tempo.

Com base numa história acontecida a mais de 5.000 anos atrás onde o relato de Jacó em que seus filhos eram pastores no campo, isso está no livro sagrado faz parte da história dos hebreus.

Havia um jovem chamado José, pastor de ovelhas e também tinha seus irmãos mais velhos. Fato esse por  muitos retratados em filmes e até por aqueles que já leram as sagradas escrituras. Há de se entender que José o mais novo de seus irmãos tinha sonhos, os sonhos de José lhe colocavam em poder destaque e superioridade diante de seus irmãos. Após Jose contar seus sonhos, seus irmãos subentendendo de forma equivocada tomados por uma inveja infernal, foram investidos de tal forma por um ódio descomunal que resultou com a sua venda como escravo aos midianitas.

Quando se quer obter um resultados positivos e nesse processo que anos depois, mais de 1500 anos, Maquiavel traz de uma forma alegórica mítica de que as formas de tratar com os articuladores do poder deverão ser calculadas de forma meticulosa.

José é um franzino o menor dos filhos era levado a vigiar os seus irmãos mais velhos ele reportava todos os acontecimentos a seu pai, seus irmão mais velhos tinham poder da força sobre seus irmãos mais novos e essa forma de domínio de situação era estratégica. Com isso o pai teria o domínio sobre todos os filhos ou seja aquele processo escrito lá em Sun Tzu na arte da guerra e seus 33 estratagemas de que se você quer dominar um povo você deve dividi-los em castas, cotas colocando a divisão entre eles com isso você terá o domínio.

Aprendi que se você quer saber quem é o homem ou a mulher em sua essência, dê-lhe o poder! Se você quer saber o caráter de ambos tira lhes o poder concedido.

Aos emergentes do poder, aos detentores do mandato vale ressaltar que essa estratégia sempre foram usada pelos articuladores dos governos no decurso dos anos, ela é recorrente usada pela esquerda, onde se coloca o povo um contra outro dividindo os em castas, colocando uns contra os outros naquela situação de fiscalizar, onde a regulamentação da liberdade de expressão é de suma importância para o domínio escravidão. 
No exercício pleno da democracia vale ressaltar que o povo deve se manifestar, o povo tem direito de se opor e o parlamento é de suma importância na expressão dos pensamentos e sentimentos da sua coletividade.

O que acontece quando os parlamentares principalmente nos pleitos municipais chegam ao poder eles se aliam ao trono e fazem de seu mandato uma máquina de projeção e progressão econômica para negócios futuros ou quem sabe uma ascensão na carreira política.

Num topa tudo por dinheiro, perdem suas identidades e vendem suas dignidades em troca de se dar bem com o executivo.

Por conseguinte esses detentores do poder e cadeira no legislativo perdem a sua legitimidade se tornando massa de manobra ventríloquos de um manipulador midiático a revelia de suas vontades como também não conseguem falar em nome de seus representados  ficam a mercê de um  executivo e a sua iminente queda é fatal.

Aos articuladores de primeiro escalão que são os fiéis escudeiros os detentores dos cargos de confiança, os secretários que para uns usado com critérios técnicos auferem resultados na manutenção da máquina ao bem do executivo.

Esses devem ser de extrema confiança porém no processo da articulação e cooptação de apoiadores na pré-campanha e pleito eleitoral fazem barganhas e negócios pré-elaborados com sonhos utópicos e dívidas impagáveis não se usam mais os critérios técnicos porém o escambo e negociatas espúrias, para que haja harmonia entre os poderes. Nesse processo segundo Maquiavel, o detentor do mandato fica em maus lenções e de uma forma perigosa flerta com o perigo abrindo sua guarda, expondo suas vulnerabilidades para cumprir promessas de campanha evitando de certo  uma ruptura. Isso é perigosíssimo um presente de grego, como um cavalo de troia que poderá fulminar e destruir seu reinado.

Essa harmonia entre os poderes pode ser fatal, porém para que haja a governabilidade os cargos de confiança feito em parcerias com os partidos políticos elas trazem uma blindagem inclusive uma possível caminhada rumo a sagração e ascensão a um voo mais alto ou quem sabe uma reeleição, mas devem estar sempre atentos aos infiltrados da oposição no poder.

Esses cargos de confiança devem ser observados e acompanhar de perto cada um de seus elementos, pois cada um possui o seu estereótipo, as suas aspirações como também os seus conceitos de projeção e progressão a luta pelo poder. Não lhes deem o poder absoluto, nem a confiança plena. 
É imprescindível a constante vigilância, estejam de olhos atentos a cada passo, a busca e cobrança por prestação de contas e um resultado público notório devem ser meticuloso e que agreguem valores a gestão e mandato.

Cada um desses articuladores de primeiro escalão devem ser monitorados fiscalizados acompanhando bem de perto, para isso é necessário o jogo pleno e absoluto de Maquiavel de que os fins justificam os meios.

Se necessário cortem-lhes a cabeça, expurguem o mal pela raiz, pois é melhor um inimigo morto alegoricamente falando do que um falso amigo vivo.

Jesus tinha doze discípulos e um deles era Judas Iscariotes, haverá nesse contexto uma forma de conjecturar aquele articulador no cargo estratégico de que você não terá a força suficiente para o tirar da linha de frente.

Segundo Nicolau Maquiavel, a estes usem as suas armas a persuasão os jogos dos interesses, mas assim que possível no seu primeiro escorregão os exterminem do poder 

No jogo do sistema de luta pelo poder, segundo Maquiavel não há espaço para emoção ou sentimentos. Para se manter no poder deve usar a arte da razão sem ter dó amor ou piedade, qualquer erro pontual ou recorrente poderá lhe ser fatal.


Os conselheiros do rei


O detentor do mandato ou poder, deverá estar rodeado por seus conselheiros e pelos anciões como também ter sempre perto os pioneiros articuladores que fizeram a sua comunidade chegar a onde estão. A estes dê-lhe títulos, homenagens, honrarias e o reconhecimento.

Sempre sempre que possível lhes tragam a seu gabinete faça uma massificação de mídia e ouçam seus sábios conselhos, mesmo que estes sejam uns fracassados no passado. Os possíveis erros pontuais cometidos por eles no passado, poderiam lhe ser exemplos a não ser seguidos, irão lhe trazer uma síntese daquilo que se deve ou que não se deve fazer durante um mandato.



O BOBO DA CORTE


Não se esqueça também do bobo da corte, esse é o mais importante para a manutenção do poder.
O bobo da corte era um artista contratado pelas cortes europeias na Idade Média para divertir os reis e seu séquito. Como palhaço, era considerado cômico e muitas vezes desagradável, por apontar de forma grotesca os vícios e as características da sociedade.

Além de fazer a corte rir, ele também declamava poesias, dançava, tocava algum instrumento e era o cerimonialista das festas. Sua figura era caracterizada pelo exagero, sendo o excesso uma de suas principais características, tanto nos gestos, nas palavras, como na vestimenta.

O bobo teve origem no Império Bizantino, e no fim das Cruzadas tornou-se figura comum nas cortes européias. Mas não demorou muito para desaparecer, que ocorreu no século XVII. O bobo da corte vestia uniformes espalhafatosos, com muitas cores e chapéus bizarros com guizos amarrados.

Bobo da Corte também pode ser chamado de bufão, do italiano buffone.

Em inglês, bobo da corte pode ser traduzido para court jester, apenas jester ou ainda fool (vocábulo para bobo). Nas cortes francesas, era chamado de fou du roi.

Entre as cartas do tarot existe a figura do bobo da corte, mas cujo nome da carta aparece como "O Louco" ou "O Bobo". Em inglês é "The Fool", e em francês, para o Tarot de Marselha, "Le Fol". A carta do bobo no tarot significa a busca por experiências, devendo ter cuidado com a irresponsabilidade e inocência.

No baralho de cartas para jogo, a carta do "coringa", ou o "joker" em inglês, apresenta uma figura vestida de bobo da corte. Mas a simbologia do coringa é diferente do bobo, sendo ele um personagem relacionado àquilo que mata e não ao humor do palhaço.

É esta caracterização que inspirou o famoso vilão de mesmo nome, Coringa, inimigo do Batman nos filmes e histórias em quadrinhos, e da mesma forma a Arlequina.

O Bobo da Corte era um funcionário contratado pela corte e sua função era divertir o Rei. Alguns bobos, inclusive, sentavam-se à mesa de banquetes com o Rei e seus convidados, e tinham a liberdade de falar coisas aos monarcas que os demais membros da corte não ousariam.

Houve na história, casos de bobos da corte que se envolveram com integrantes da família real. Diz-se que há apenas um caso em que acabou em tragédia, no século XVI na Espanha, quando o bobo da corte foi assassinado depois de se envolver com a princesa. O bobo da corte é importante personagem também nas peças de Shakespeare, como Rei Lear e A Noite dos Reis, além de dar nome à ópera Rigoletto de Verdi.

Bobo da corte hoje é também utilizado como expressão para se referir à alguém com atitudes bobas, risíveis, que só serve para distrair e divertir, que não leva nada a sério. A ideia do bobo da corte atualmente é vista de forma pejorativa, como alguém sem conteúdo ou sem seriedade. "Fulano era um bobo da corte, estava em todas as festas, fazia todo mundo rir, mas ninguém acreditava nele".

O bobo da corte são aqueles aliados que terão  a liberdade plena e absoluta de lhe criticar nas mídias sociais como também a liberdade para lhe aconselhar, o bobo da corte deverá ter um livre acesso nas bancadas da oposição porém nos momentos incertos e nas encruzilhadas das decisões você deverá ouvi-lo porque a sinceridade do tal lhe salvará na manutenção da cadeira, poder e vida pública.

O bobo da corte dos tempos modernos serão acrescidos de ferramentas modernas como mídias sociais, podcast, programas de TV e rádios como também um acesso à comunidade e toda a crítica, elogio deverá ser observado com bastante serenidade e seriedade.

Que me perdoe os seguidores apoiadores e alunos do grande e sapiente professor filósofo Olavo de Carvalho.

Por inúmeras vezes ele criticou, bateu, aconselhou e deu dicas infalíveis a um ex-presidente.

Subestimar aos inimigos do poder jogando nas quatro linhas da constituição é de forma inocente, incoerente e fatal porque para o marginal não há regras e as regras do jogo de Maquiavel é não ter regra, “guerra é guerra”, na lógica fora de lógica, a grande premissa segundo Maquiavel é de que os fins sempre justificam os meios.

Muitas das vezes o uso da força da lei poderão nos trazer um resultado pleno e justo, mas na política a lei da força às vezes é necessária. Falo isso de uma forma semântica alegórica e não vão trazer esses conceitos pré-maquiavélicos a ferro e fogo, como na lei de talião onde dente por dente olho por olho se avalia nossos algozes e seus inimigos da vida pública. 
Fazer política nos tempos modernos de uma forma arcaica ou quem sabe com a prepotência do uso da violência é de certo um grande retrocesso.

Não! digo não! a qualquer tipo de violência. Porém se as suas armas, são as armas da emoção, perdeste o seu precioso tempo chegando até aqui. Aos que sonegam as armas da razão no exercício pleno do poder, assim empunhando e cravando em seu peito as armas da emoção. Irão de certo expor a sua nudez, vão chorar perante seus súditos, perdendo assim confiança e o respeito do seu povo, tornaram assim os senhores detentores dos poderes políticos, uns covardes, os politico de um só mandato, percussores de um grande fracasso a decepção daqueles que um dia lhes confiaram o voto.  A arte de fazer politica é para os que ousam e  assim o fazem, não é e jamais será o monopólio de omissos e covardes que num paraíso dos fracassados querem fazer do processo e exercício pleno do ato democrático sua alto afirmação na busca por uma aceitação publica em nome do ego pessoal brincando com os sentimentos do seu povo, terão de fato os seus seguidores em destaques e grandiosidade, porém vale ressaltar que só tem o poder de decisão aqueles que ousam usando as armas da razão que por consequente serão os detentores de uma cadeira no poder  e um mandato ao bem do povo.



Resenha crítica

Professor Waldemir Aciolly  
Jornalista, Bacharel, teólogo pós-graduado em filosofia, mestrando em história das ciências e filosofia.

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