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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Após suspeita de estupro, UnB reforça proibição de festas dentro dos campi Documento foi expedido na noite dessa quarta (24/8). Prefeitura da UnB reforçou ainda que irá atuar na não realização de quaisquer eventos

Após suspeita de estupro, UnB reforça proibição de festas dentro dos campi
Documento foi expedido na noite dessa quarta (24/8). Prefeitura da UnB reforçou ainda que irá atuar na não realização de quaisquer eventos

Hugo Barreto/Metrópoles


A Universidade de Brasília (UnB) expediu, na noite dessa quarta-feira (24/8), uma circular conjunta reforçando os procedimentos de segurança diante da realização de festas, confraternizações e eventos não acadêmicos nos espaços dos campus da instituição.


De acordo com as regras vigentes, todos estão proibidos. A Prefeitura da UnB reforçou ainda que atuará a fim de coibir quaisquer eventos que não tenham sido autorizados, e que não sigam as regras vigentes (veja documento abaixo). Nas redes sociais, frequentadores dos eventos clandestinos denunciam diversos crimes como sequestros, arrastões, roubos, furtos, entre outros. Veja:

Reprodução/Redes sociais


Em julho deste ano, a UnB já havia encaminhado às unidades acadêmicas ou administrativas outro comunicado reforçando as orientações que deveriam ser seguidas diante da ocorrência continuada de festas não autorizadas:O histórico de descumprimento recorrente das diretrizes de convivência estabelecidas nos normativos supracitados;
O homicídio ocorrido no Campus Universitário Darcy Ribeiro em novembro de 2018, após evento de
confraternização de estudantes;
A recorrência de chamadas da segurança e da ação policial diante de brigas, tentativas de assassinato,
furtos, “arrastões”, violências diversas incluindo assédios sexuais e estupros, dentre outras;
– a recorrência de participação de pessoas não pertencentes à comunidade UnB com a realização de festas
não autorizadas;
A necessidade de se prevenir riscos à saúde, à vida e à integridade física e mental de membros da nossa
comunidade;
A proliferação de chamadas públicas, via meios virtuais de grande alcance, chegando-se a mobilizar a
participação de mais de mil pessoas sem qualquer identificação ou controle;
A necessidade de conscientização dos Servidores e dos Centros Acadêmicos, Coletivos e Atléticas sobre a
responsabilização coletiva da segurança e proteção contra violências;
A necessidade inconteste de ser manter as condições necessárias para a administração de aulas,
realização de pesquisas e atividades acadêmicas regulares, em todos os seus turnos, missão precípua da
universidade.

Veja documento completo:



A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um estupro que teria ocorrido em 8 de julho deste ano, no campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte. A jovem, de 18 anos, teria sido abordada após sair, por volta das 20h, do Restaurante Universitário. O caso foi denunciado por alunos da instituição. No dia seguinte, o suspeito se apresentou à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam).

O suspeito teria rendido a vítima com uma espécie de canivete. O ataque ocorreu por trás, em um trecho escuro e pouco movimentado entre o RU e o Instituto Central de Ciências (ICC). A jovem teria tentado gritar, mas o criminoso, segundo contou a vítima, tampou a boca dela e encostou a arma na barriga. Em seguida, levou a aluna para um local ermo e a abusou sexualmente.

Segundo a UnB, a instituição de ensino foi procurada pelo próprio acusado, que deu outra versão sobre o que teria acontecido no campus universitário.
FONTE  O METROPOLES

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