Líderes do partido da Assembleia de Deus querem o passe do deputado federal João Campos
O deputado federal
João Campos tem (ou tinha?) dois sonhos: ser candidato a senador e ser
prefeito de Goiânia. Porém, como não gosta de quizília e de pressionar,
sempre acaba fora do processo. Em 2018, o PRB, que preside, poderia
bancá-lo para o Senado. Mas parece que o líder político e evangélico
assustou-se com as desavenças entre os senadores Lúcia Vânia, do PSB, e
Wilder Morais, do PP, e também com o desentendimento entre o deputado
federal Roberto Balestra, do PP, e Wilder Morais.
Há quem sustente que
João Campos está participando da articulação para fundar o Partido
Republicano Cristão (PRC). A legenda está sendo organizada pela maior
igreja evangélica do país, a Assembleia de Deus. À qual, por sinal,
pertence o parlamentar, hoje filiado ao PRB, que é ligado à Igreja
Universal. O articulador do partido é o deputado Ronaldo Fonseca, do
Pros de Brasília. Ele sugere que o PRC terá, logo ao nascer, cerca de 20
deputados federais. Seu objetivo é conseguir o registro para que o
partido possa disputar eleição já em 2018.
Ao PRB, João Campos
aparentemente nada disse a respeito de uma possível articulação com
Ronaldo Fonseca. Um aliado, delegado de polícia, afirma que, ao menos em
2018, ainda é possível que dispute a reeleição pelo PRB. Depois, o
tempo será o sr. da razão. Frise-se, porém, que o goiano é uma dos
sonhos de “consumo” político dos organizadores do PRC. O assédio
político e religioso tende a crescer. E muito.
FONTE JORNAL OPÇÃO
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