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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Maia rebate críticas de Guedes, chama governo de 'usina de crises' e diz que a Câmara fará reforma da Previdência


Maia rebate críticas de Guedes, chama governo de 'usina de crises' e diz que a Câmara fará reforma da Previdência

Presidente da Câmara diz que blindou a reforma da Previdência no Congresso e que ministro da Economia 'está criando uma crise desnecessária'.


Por Beatriz Magalhães e Juliana Rosa, G1 SP e GloboNews

Maia rebate Guedes, diz que governo é ‘usina de crises’ e garante que Câmara fará reforma
Jornal GloboNews Edição das 16h

Rodrigo Maia comenta relatório da reforma da Previdência

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta sexta-feira (14) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, "está gerando uma crise desnecessária" e que o governo Bolsonaro virou uma "usina de crises".

"Hoje, infelizmente, é meu amigo Paulo Guedes gerando uma crise desnecessária", afirmou Maia à GloboNews, após participar em São Paulo de um seminário sobre o cenário político-econômico do país. "A vida inteira o ministro da Economia sempre foi o bombeiro das crises. Agora o bombeiro vai ser a Câmara. Nós não vamos dar bola para o ministro Paulo Guedes com as agressões que ele fez agora ao parlamento."


Maia disse que blindou a reforma da Previdência de crises que são geradas pelo governo. "Nós queremos deixar claro que essa usina de crises que se tornou nos últimos meses o governo não vai chegar à Câmara. Nós vamos blindar a Câmara."


Pela manhã, Guedes criticou as mudanças propostas pelo relator Samuel Moreira, do PSDB, no projeto de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Ele atribuiu as modificações a "pressões corporativas" e ao "lobby de servidores do Legislativo".


"Eu acho que houve um recuo que pode abortar a nova Previdência", disse Paulo Guedes.


Guedes critica mudanças feitas por Samuel Moreira, do PSDB, na Reforma da Previdência
Jornal Hoje


Guedes critica mudanças feitas por Samuel Moreira, do PSDB, na Reforma da Previdência

Maia rebateu as palavras de Guedes. "Eu acho que o ministro Paulo Guedes não está sendo justo com o parlamento brasileiro, que está conduzindo sozinho a articulação para a aprovação da reforma da Previdência. Se nós dependêssemos da articulação do governo, teríamos 50 votos, não a possibilidade de ter 35, como nós temos hoje."

"Na democracia não é o que um quer, na democracia é o coletivo. São 513 deputados eleitos. A sociedade tá representada", acrescentou.

"Se o governo não entende que existem pobres no Brasil que precisam ser cuidados pelo parlamento e pelo governo, isso é um problema deles", disse Maia. "Nós queremos que a pobreza diminua que o desemprego caia no Brasil, que voltemos a ter esperança na educação e saúde."
G1

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Ibaneis aciona Justiça para que Kajuru explique acusações feitas em vídeo

Ibaneis e Kajuru
FOTOS: ED ALVES/CB/D.A PRESS E WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO

Ibaneis aciona Justiça para que Kajuru explique acusações feitas em vídeo

Publicado em CB.Poder
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), entrou com uma interpelação judicial contra o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) para que ele explique acusações feitas em vídeo contra o emedebista.
De acordo com o advogado Cleber Lopes, que representa Ibaneis, o procedimento é preparatório e, posteriormente, o governador deve entrar com uma ação penal. “O Código Penal, no artigo 144, permite que qualquer pessoa que se sinta ofendida por alguém peça esclarecimentos em juízo. É o que estamos fazendo. Depois das respostas, pretendemos entrar com a ação penal”, justifica.
No vídeo em questão, Kajuru faz acusações a diversas figuras políticas e afirma que o governador do DF teria envolvimento em um esquema de fraudes no Detran de Goiás. “O governador Ibaneis não tem relação nenhuma com o Detran de Goiás, não tem nada a ver com isso. O senador se achou no direito de lançar essas acusações levianas”, argumenta Lopes.
O caso está em análise no Supremo Tribunal Federal, no gabinete da ministra Rosa Weber.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Chefe da Secom deixa a Globo em pânico: "não podemos investir 80% do orçamento em uma emissora que tem 35% da audiência"


Fabio Wajngarten, secretário especial de Comunicação do Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta terça-feira (28), o secretário especial de Comunicação do Palácio do Planalto, Fabio Wajngarten, participou de uma sessão no Senado Federal.

Fabio fez declarações a respeito da verba publicitária do governo, afirmando que este não trabalhará com viés ideológico na escolha de veículos de comunicação para investimento, prometendo transparência.


“Tenho relacionamento com inúmeros sócios, inúmeros proprietários de veículos, quase todos. E não tenho preconceito com ninguém e não vou deixar perpetuar este preconceito em quem quer que seja aqui em Brasília […] O governo tem que falar com todo mundo. Tem que investir em todo mundo, alicerçado nos mais rígidos critérios técnicos.” - declarou o chefe de comunicação do governo.

Wajngarten criticou a concentração de verba na "emissora líder" de audiência, no caso a Rede Globo, e defendeu a distribuição para mais veículos regionais:
“A gente tem uma emissora líder com 35% da audiência, aproximadamente, para um total investido nela entre 80% e 85%. Este é um ecossistema que o mercado precisa repactuar. Isso contribui para a concentração das verbas e não para a distribuição das mídias regionais e o fortalecimento dos veículos regionais. Quanto mais concentrado for e menos técnico for, menos sobrará para os outros veículos. Eu também tenho uma preocupação com isso.”

Será esse o motivo dos ataques da Rede Globo à Presidência da República? Fica a questão

Caiado e governador do DF se desentendem pelo telefone por protagonismo em projeto


Caiado e governador do DF se desentendem pelo telefone por protagonismo em projeto
Ibaneis teria dito ofensas ao governador de Goiás e desligado o telefone sem se despedir. Assessoria de Caiado não se pronunciou sobre o assunto; as informações são do site Metrópoles

Do Mais Goiás,
Com informações do Metrópoles 


Ronaldo Caiado e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (Foto: Reprodução/Metrópoles)

Nesta terça-feira (4) enquanto o governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), fazia viagem de trem no município de Valparaíso, ele teve um desentediamento com o governador Ronaldo Caiado (DEM) por meio de uma ligação. As informações foram publicadas pelo site Metrópoles, de Brasília.

O democrata goiano entrou em contato com o emedebista para tirar satisfação sobre a o testes do veículo sobre trilhos. Ibaneis participava do evento a convite do Ministério do Desenvolvimento Regional.

“Ibaneis, Goiás tem governador”, teria dito Caiado, irritado com a iniciativa do governador em assumir o protagonismo do projeto. Se o meio de transporte ficar pronto, vai beneficiar cerca de 50 mil pessoas. Ao receber a ligação, Ibaneis teria retrucado Caiado:“o senhor está me dizendo que Goiás tem governador, pois eu estranhei a falta dele aqui”.

Segundo a publicação, o tom da conversa subiu e transformou-se em uma discussão. Ibaneis teria dito ofensas ao governador de Goiás e desligado o telefone sem se despedir.

Ao Metrópoles, Ibaneis atribuiu o episódio a uma crise de ciúme. “É óbvio que é um projeto que vai beneficiar tanto do DF quanto Goiás. Não posso negligenciar todo o meu apoio a causa, nem que isso gere esse tipo de reação. Lamento que Caiado não apoie o projeto. Darei 100% de incentivo para que esse trem passe a rodar.”

O Mais Goiás entrou em contato com a assessoria do governo, que não se manifestou sobre até a publicação da matéria.

POLICIAL É MORTO CARBONIZADO EM ARARAQUARA


POLICIAL É MORTO CARBONIZADO EM ARARAQUARA




Por volta das 03:40, da manhã desta terça-feira (04), um Policial Militar foi encontradO morto carbonizado dentro de um carro, em meio a um canavial que da acesso a SP-255 sentido IESA. O policial foi identificado como Elias Matias, de 49 anos. 

Segundo as primeiras informações, o corpo foi encontrado dentro do veículo que foi totalmente incendiado, e o corpo já totalmente carbonizado.

A Polícia Militar e Científica foram acionadas, e deve registrar a ocorrência e iniciar uma grande investigação sobre o caso.

fonteAraraquara24hrs

Em vídeo, parlamentar discute com policial militar, em Goiânia Motivo da briga teria sido a forma grosseira como o PM abordou uma pessoa que estacionou em local inadequado

Da redação
Do Mais Goiás 


Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Um vídeo divulgado, gravado nesta terça-feira (4), mostra um policial militar (PM) e o vereador Sargento Novandir (Podemos) em uma discussão na Avenida Absay Teixeira, no Setor Jardim Guanabara III, por volta das 8h40. De acordo com o vereador, e também policial, o desentendimento começou depois que o sargento teria sido grosseiro com uma pessoa.

Ele teria dito a um homem, de forma inadequada, que retirasse o veículo dele do local onde estava estacionado. Isso porque o carro estaria parado em um local proibido. Ainda segundo o vereador, o homem que estacionou o carro levava, junto, uma pessoa com deficiência física.

“Ao sair de uma fiscalização de obra no Residencial Felicidade fui parado por um comerciante que solicitava a manutenção do asfaltamento do local”, conta o vereador. “Ao retornar ao meu veículo, vi que o 3º Sargento Henrique estava multando quem estava estacionando por lá, inclusive o condutor de um carro que havia um deficiente”, diz. “Então eu falei a ele fizesse o trabalho, mas que não precisava tratar o cidadão daquela forma, e que eu também fosse multado já que também estacionei em local proibido”, completa.

A gravação das imagens foi feita pelo 3º sargento. “Mas ele só gravou o final da conversa”, reitera o parlamentar. Ele diz ainda que há outras reclamações em relação ao PM. “Inclusive o policial já foi mandado para exame psicológico para analisar se está apto a trabalhar na rua”, afirma.

Procurado pelo Mais Goiás, a Polícia Militar informou que não vai se manifestar sobre o caso. Isso porque não houve registro oficial da ocorrência.
Fonte Da redação
Do Mais Goiás 


 


Maioria do STJ nega habeas corpus e João de Deus deve retornar para a prisão Quatro dos cinco ministros votaram contra a concessão da liberdade ao médium. Defesa ainda não se posicionou sobre o assunto

Maioria do STJ nega habeas corpus e João de Deus deve retornar para a prisão

Quatro dos cinco ministros votaram contra a concessão da liberdade ao médium. Defesa ainda não se posicionou sobre o assunto

João Paulo Alexandre
Do Mais Goiás 


(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio da Sexta Turma, negou, na tarde desta terça-feira (4), dois pedidos de habeas corpus de João Teixeira de Farias, mas conhecido como João de Deus. Com a decisão, o líder religioso voltará para a cadeia e terá que continuar o tratamento médico dentro da Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

De acordo com o STJ, os habeas corpus seriam em decorrência as denúncias de porte ilegal de arma de fogo e algumass denúncias de abusos sexuais. O pedido já havia sido negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). O relator da decisão, o ministro Nefi Cordeiro, destacou que o médium apresentou recentes melhoras no estado de saúde e que isso permite a continuidade de tratamento médico na prisão. Nefi também pontuou que as prisões do médium em decorrências dos dois crimes foram devidamente fundamentadas.

Além do relator, os ministros Laurita Vaz, Rogério Schietti Cruz e Antonio Saldanha Palheiro votaram contra a concessão de liberdade a João de Deus. Apenas o ministro Sebastião Reis Júnior votou a favor do habeas corpus. Mais um vez, de acordo com o documento, a defesa alegou que o médium está em idade avançada e requeria a prisão domiciliar com a utilização de recursos de monitoramento, como a tornozeleira eletrônica.

O Mais Goiás procurou a defesa do médium, mas fomos informados que ainda não há um posicionamento sobre o assunto. Por meio de nota, o Instituto de Neurologia afirma que não recebeu qualquer comunicado sobre a decisão do STJ e que o médium segue internado no local. Além disso, afirmou que “em respeito ao sigilo médico, não divulga informações sobre o quadro clínico do paciente.”
Relembre o caso

João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro de 2018 acusado de abusos sexuais durante atendimentos espirituais. No dia 22 de março de 2019 ele foi encaminhado ao Instituto de Neurologia de Goiânia para tratar um aneurisma no abdômen. Em abril deste ano, o STJ prorrogou por mais dez dias o prazo de internação. À ocasião, a unidade de saúde comunicou, por meio de nota, que o médium continuaria internado, desta vez para tratar de uma pneumonia. Após o fim do prazo, um novo pedido foi protocolado. O ministro Nefi Cordeiro atendeu à solicitação e ampliou a internação por mais 30 dias. 

João de Deus é réu em nove denúncias. Na última semana, a força-tarefa do Ministério Público de Goiás (MP-GO) criada para investigar crimes sexuais supostamente praticados pelo médium apresentou mais uma denúncia, em que ele é acusado de praticar estupro contra seis mulheres em condição de vulnerabilidade. Os crimes teriam ocorrido em sala privativa de atendimento individual, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. Além das denúncias de crimes sexuais, ele é investigado por posse ilegal de armas de fogo e munição, falsidade ideológica, corrupção de testemunha e coação.

domingo, 2 de junho de 2019

JA1 LUZIÂNIA 29 05 2019 1ºPARTE

Mãe chama policiais para simular prisão de filho bagunceiro de 10 anos: "queria assustá-lo" Ela combinou com a polícia para que o menino fosse algemado e levado até o carro da polícia; criança foi levada aos prantos




Mãe chama policiais para simular prisão de filho bagunceiro de 10 anos: "queria assustá-lo"
Ela combinou com a polícia para que o menino fosse algemado e levado até o carro da polícia; criança foi levada aos prantos


Um garoto americano de 10 anos levou o susto da vida dele ao ser "preso" por mau comportamento. A mãe do menino, Chiquita Hill, pediu para a os policiais da cidade de Columbus, no estado da Georgia, lhe ajudassem a dar uma lição no filho. Ela se inspirou em uma outra mãe que ficou conhecida mundialmente ao retirar aos tapas o filho, mascarado, de um protesto em Baltimore.
O menino Sean, de 10 anos, foi algemado e "preso" após pedido da mãe
(Foto: Reprodução/Facebook)

Segundo Chiquita, seu filho, Sean, não queria mais respeitar as suas ordens e estava muito bagunceiro. "Eu só queria assustá-lo, não queria humilhá-lo", disse a americana em entrevista ao jornal New York Daily News. “Queria que ele entendesse que existem consequências pelos seus atos", comentou.

"Ele é um pré-adolescente, ainda vai passar por muitas mudanças antes de virar adulto, mas queria parar ele agora antes que fique mais velho, como o filho da mãe de Baltimore.” O menino não acreditou que a mãe tinha realmente chamado a polícia até que a campainha tocou e ele abriu a porta.


Os policiais explicaram o motivo da "prisão" de Sean, o algemaram e o conduziram até a viatura enquanto o garoto chorava copiosamente, em choque. O susto teve o resultado esperado - de acordo com Chiquita, o comportamento do filho mudou "drasticamente" para melhor após a falsa prisão. 
Segundo Chiquita, o comportamento do filho melhorou muito após a sua "prisão"
(Foto: Reprodução/Facebook)


"Estou em contato com os professores dele que também me informaram que ele tem mudado. Ser mãe não vem com um manual. Eu crio meu filho da melhor maneira que posso para que ele seja uma pessoa produtiva na sociedade”, defendeu.

A americana recebeu críticas nas redes sociais pela sua atitude, porém avalia que o apoio recebido por alguns internautas foi ainda maior. Para Chiquita, tudo isto pode ajudar Sean a seguir "o caminho certo antes que fique velho”, já que ela não quer que ele seja preso de verdade no futuro.
 FONTE///Redaçãoredacao@correio24horas.com.br

Projeto propõe alistamento militar para as mulheres aos 18 anos


Projeto propõe alistamento militar para as mulheres aos 18 anos

Por Gazeta do Povo

Foto: Divulgação/Agência Brasil


Todos os homens brasileiros que completam 18 anos têm de se alistar obrigatoriamente no serviço militar. Projeto de lei em tramitação no Senado quer permitir que mulheres também possam se alistar. A diferença é que, para elas, o alistamento seria facultativo.

O projeto estava na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, que o enviou na última quarta-feira (24) para análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. De autoria da ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), o Projeto de Lei 213/2015 será submetido ao colegiado para avaliação do impacto orçamentário da proposta para as Forças Armadas.

Segundo o relator do projeto, senador Marcos do Val (Cidadania-ES), o texto atual foi redigido junto com a assessoria parlamentar do Ministério da Defesa, e já conta com definição da nova rubrica orçamentária. Na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Do Val classificou a proposta como “louvável”.

“A prestação desse serviço pode, em outras coisas, proporcionar o descobrimento de novas vocações para a carreira castrense [militar]. As mulheres têm plenas condições de cumprir este serviço, caso desejem. As Forças Armadas já admitem oficiais e praças do sexo feminino”, diz o relator da proposta.

Segundo cálculos do Ministério da Defesa do fim do ano passado, do contingente total de 367.849 membros das Forças Armadas, 31.496 são mulheres: 8.537 na Marinha, 10.745 no Exército e 12.214 na Aeronáutica.

O caminho das mulheres na carreira militar

Hoje, as mulheres interessadas em uma carreira militar ingressam nas Forças Armadas por concurso ou de forma voluntária, com período temporário de um ano de permanência, que pode ser prorrogado.

Sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff, a Lei n.º 12.705/2012 estabeleceu um prazo de cinco anos para que escolas preparatórias integrassem alunas. E autorizou também a atuação de mulheres como combatentes do Exército Brasileiro em áreas que até então contavam apenas com homens.

Hoje, segundo informações do Exército Brasileiro, a maior parte das mulheres na instituição está nos quartéis, organizações militares de saúde, estabelecimentos de ensino e órgãos de assessoria. As funções são desempenhadas nas mesmas condições dos homens, e as promoções acontecem em condições de igualdade. Elas recebem também a mesma instrução militar básica recebida pelos homens.

Já existem mulheres no posto de tenente-coronel. Mas a maior parte delas, segundo o Exército ocupa, como praça, a graduação de sargento e, como oficial, os postos de tenente, capitão e major.

No Exército, os concursos com possibilidades também para mulheres são os da Escola de Saúde do Exército (EsSEx), com cursos de formação de oficiais de 37 semanas. Médicas, farmacêuticas e dentistas de até 36 anos podem participar do concurso.

A Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), em Salvador (BA), admite mulheres que pretendam seguir carreira militar nas áreas de administração ,direito, veterinária, estatística, informática, magistério e enfermagem. No Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, as mulheres podem estudar engenharia e trabalhar no Exército. São dez especialidades com cursos de cinco anos. É preciso ter entre 16 e 22 anos para participar do concurso.

Também no Rio de Janeiro, a Escola de Sargentos de Logística (EsSLog) forma sargentos de ambos os sexos. As mulheres são aceitas nas especialidades de intendência, topografia, material bélico, manutenção de comunicações, aviação e música.

A Força Aérea recebe mulheres pelas escolas de formação de sargentos e oficiais. O curso da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) de Guaratinguetá (SP) exige ensino médio completo e ter menos de 24 anos até a matrícula. As especialidades são eletricidade, eletrônica, equipamentos de voo, meteorologia, suprimento, administração, informações aeronáutica, cartografia, desenho e enfermagem. Graduada, a aluna se torna terceiro-sargento especialista e pode chegar a oficial a partir de seleções internas.

Em Pirassununga (SP), a Academia da Força Aérea (AFA) forma, em cursos de quatro anos, aspirante a oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), com possibilidade de chegar a oficial-general. Interessadas precisam ter pelo menos 17 anos e menos de 21 até o fim de dezembro do ano da matrícula, e ter ensino médio completo.

Mulheres entre 32 e 35 anos com formação superior com registro em conselho regional podem optar pelo Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIARR) em Belo Horizonte (MG). Lá, fazem curso de 17 semanas e saem nomeadas como primeiro tenente, e podem seguir carreira como oficial da FAB. Entre as carreiras oferecidas estão medicina, engenharia e direito.

ACIOLLY ENTORNO SUL 190: A MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA ATRAVÉS DA MASSIFICAÇÃO DE...

ACIOLLY ENTORNO SUL 190: A MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA ATRAVÉS DA MASSIFICAÇÃO DE...: Conhecendo a influência da mídia aberta: rumos do mercado, cidadania e politica Resenha Critica: Prof. W. Aciolly Direitos Autor...

Doria: ''O maior inimigo de Bolsonaro são os aliados do governo''


Resultado de imagem para DORIA
Governador de São Paulo prega união pela PEC da Previdência, para ''colocar país na rota do crescimento'', evita falar em sucessão presidencial e critica entorno de Bolsonaro, que ''produz confusão, retarda processos e cria irritações desnecessárias''
Protagonista da convenção tucana realizada nesta sexta-feira (31/5) em Brasília, o governador de São Paulo, João Doria, 62 anos, conseguiu a maior vitória política depois de conquistar a prefeitura da capital paulista, em 2016, e a chefia do governo estadual, no ano passado. O empresário, que entrou na vida pública ainda no início da década de 1980, emplacou o ex-deputado e ex-ministro Bruno Araújo como presidente do PSDB. A partir de agora, Doria vai ditar os rumos da legenda, que, por tabela, deve indicá-lo como candidato ao Palácio do Planalto em 2022. Ele, porém, evita tratar do assunto.
“É hora de governar. O governador de São Paulo vai governar o estado, e o presidente Jair Bolsonaro vai governar o Brasil”, disse Doria, em entrevista na sede do Correio na tarde desta sexta-feira (31/5). “Qualquer discussão sobre sucessão é inadequada. É hora de colocar o Brasil na rota do crescimento a partir da aprovação da reforma da Previdência.” Apesar de cuidadoso, ele não se furtou de criticar, sem citar nomes, a turma mais próxima do presidente. “O maior inimigo do governo Bolsonaro são os aliados de Bolsonaro, aqueles que produzem tanta confusão, tantos confrontos desnecessários”, afirmou, livrando os parlamentares do Centrão.

Segundo Doria, tais confusões retardam processos e provocam divisões. “Afastam o governo do foco primordial, que é a reforma da Previdência, estabelecem uma pauta negativa que não é a verdadeira do presidente Bolsonaro, de uma relação distante e conflituosa com o Legislativo e com o Judiciário.” O tucano ressaltou que o chefe do Planalto não tem conflito com os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; da Câmara, Rodrigo Maia; e do Senado, Davi Alcolumbre. “Mas o entorno é de uma capacidade de gerar adversidades que retardam processos e criam irritações desnecessárias.”

Na conversa, Doria também comentou sobre a dificuldade de crescimento econômico e de geração de emprego, lembrou das pautas posteriores à da Previdência, como a tributária e o pacote anticrime do juiz Sérgio Moro, e elogiou o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o ex-presidente José Sarney. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.
O senhor foi aclamado na convenção do PSDB com “Brasil para frente, Doria presidente”. Esse projeto está de pé?
Não é o momento de discutir candidaturas ou sucessão presidencial. É hora de governar. O governador de São Paulo vai governar o estado, e o presidente Jair Bolsonaro, o Brasil. É hora de todos darmos as mãos para podermos colocar o Brasil na rota do crescimento, sobretudo, a partir da aprovação da reforma da Previdência. Aí, sim, o Brasil pode retomar esse prumo do crescimento, da geração de renda. Agora, é inadequada e inoportuna qualquer discussão sobre sucessão presidencial.
Existia uma expectativa muito grande em relação ao governo Bolsonaro, mas o que está atrapalhando são episódios produzidos dentro do próprio governo. Na metáfora futebolística, a bola acaba marcando o jogador...Usando a metáfora, o jogo principal é a reforma da Previdência. Então, fazer o foco na reforma da Previdência. Não temos de cuidar do jogo preliminar. O Brasil tem um grande jogo, neste momento, que é a reforma da Previdência. Aprovada, muda o Brasil, e muda para melhor. Em si, é justa e é boa. Equaliza a questão fiscal do país. Garante investimentos que o país precisa fazer em saúde, educação, segurança pública, habitação popular, infraestrutura e serviços. E abre as comportas para os investimentos internacionais. Porque a confiança da aprovação da reforma da Previdência se traduz na decisão dos investidores, principalmente internacionais, de investirem no Brasil. Os investimentos estão prontos para vir. Não estou nem supondo que eles virão. Estou afirmando que teremos investimentos em larga escala no Brasil já a partir do fim deste ano. No último quadrimestre ou trimestre, dependendo da data de aprovação. O mundo está líquido. Há liquidez em bancos, fundos, comércio, serviços. E o Brasil é uma ótima opção, desde que ofereça a confiabilidade de uma reforma previdenciária que garanta a estabilidade de um governo. Isso traz confiança ao investidor para fazer os investimentos ao longo dos quatro anos do governo Bolsonaro.

O senhor não se angustia com determinados aspectos do governo Bolsonaro? Filhos se metendo na política; ministros que, em determinados momentos, falam coisas completamente inapropriadas do ponto de vista político; um guru nos EUA que xinga todo mundo. Para o senhor, isso é tranquilo?Não, não é tranquilo, mas temos de eleger a pauta principal. Ainda usando a analogia do futebol, temos de nos concentrar no jogo principal. O jogo que decide o campeonato é a reforma da Previdência. Então, temos que nos abster um pouco de focar atenção nos jogos preliminares, porque eles não decidem o campeonato.

Mas as turbulências acabam atrapalhando. Demora mais…Reconheço que tratando de assuntos que não são essenciais, se deixa de ter foco no essencial. O ideal seria que esses problemas não ocorressem, sobretudo com a intensidade que ocorrem. Isso é fato. Mas, de novo, pauta no primordial, no essencial, que é a reforma da Previdência. Hoje (nesta sexta-feira — 31/5), foi um bom discurso do Rodrigo Maia (democrata do Rio de Janeiro e presidente da Câmara dos Deputados) na convenção do PSDB. Outro bom discurso foi do Bruno Araújo (de Pernambuco, eleito presidente do PSDB), que, na semana que vem, vai propor o fechamento de questão.

Isso não resolve...Mas contribui.

Há economistas ansiosos, pois esperavam mais velocidade e menos trapalhadas neste início de governo.Nós temos de ter consciência que o Brasil não consegue fazer múltiplas tarefas simultaneamente. Ao menos, no Congresso, não consegue. Temos de ter foco, eu insisto, para que a reforma da Previdência possa ter o seu curso rápido e positivamente na Câmara e no Senado e seja aprovada até o fim de agosto. Com mais 90 dias, nós temos um norte para o Brasil. Um horizonte que, de escuridão, passa a ser de sol intenso para o país. Não estou falando de três anos de discussão e sim de 90 dias para que possa ser discutida, votada e aprovada. Nesse período, o Brasil pode suportar uma pauta dedicada à reforma da Previdência. E logo na sequência, as demais pautas. A reforma tributária é importante. E virá. Já foi iniciada a sua estruturação no Congresso, graças à iniciativa do presidente Rodrigo Maia. Há também a lei anticrime. Seja do ministro Moro (Sérgio Moro, da Justiça), seja do Alexandre de Moraes (ministro do Supremo Tribunal Federal), ou uma combinação de ambas. Também é um tema que pode prosperar no segundo semestre, sobretudo, setembro, outubro. E outros aspectos estruturais de desenvolvimento econômico. Faço uma ressalva aqui: no meio de confusões, se acaba não sobressaindo algumas iniciativas muito positivas. Há um ministério neste governo produzindo excelência de trabalho e de resultado, que é o Ministério de Infraestrutura, do ministro Tarcísio de Freitas. Excepcionalmente bem gerido, mas que sucumbe diante de situações, fatos, ocorrências, surpresas e outros. Acaba não sobressaindo um trabalho brilhante. O trabalho na área de desestatização que ele vem empreendendo no ministério é simplesmente brilhante. É a concepção moderna de um governo moderno.

Quem é o maior inimigo hoje do governo Bolsonaro?O maior inimigo do governo Bolsonaro são os aliados de Bolsonaro. O maior adversário são os aliados que produzem tanta confusão, tantos confrontos desnecessários. Isso retarda processos; cria situações; provoca divisões; afasta o governo do seu foco primordial, que é a reforma da Previdência; estabelece uma pauta negativa, que não é a verdadeira do presidente Bolsonaro, de uma relação distante e conflituosa com o Legislativo e com o Judiciário. Ele não tem conflito com o ministro Dias Toffoli (presidente do STF), com o Rodrigo Maia, com o Davi Alcolumbre (presidente do Senado, democrata do Amapá). Mas o entorno é de uma capacidade de gerar adversidades que retarda processos e cria irritações desnecessárias.

Estamos falando de quem? Dos filhos?Prefiro não mergulhar nesse tema. Entenda por aliados os aliados.
Alguém pode achar que é o Centrão…Não, não. Os aliados mais próximos, que, a meu ver, deveriam ser mais solidários com o governo Bolsonaro, produzindo menos antagonismos, menos opiniões polêmicas. Sendo solidários com o presidente e com sua missão de governar o Brasil.
Ao insistir numa pauta que tira o foco da Previdência, o ministro Moro não atrapalha?O ministro Moro é uma figura exemplar. Um brasileiro patriota e uma figura admirável. Tem conduzido muito bem sua pasta nas tarefas que lhe cabem na área de segurança pública e justiça. E trabalhando também com a modéstia e a visão de oportunidade. Ele sabe que a lei anticrime vai ser aprovada. E sabe que não será aprovada como ele propôs. Sabe também que, se insistir demasiadamente nessa pauta, tentando priorizá-la numa paralela à reforma da Previdência, vai acabar prejudicando a reforma da Previdência. E entende, como eu, que, neste momento, é a mais importante. Ao lado disso, vem produzindo excelentes resultados na área de segurança pública. São Paulo é um exemplo. Os programas que desenvolvemos, mesmo antes do início do governo, resultaram, no 34º dia de governo, na expulsão de 22 líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), do Marcola (Marcos Camacho, líder da organização criminosa) e de outros 21. Na semana passada, mais três foram levados para prisões federais. Vocês nem souberam disso…

A gente soube, até porque parte dos detentos veio para o DF…Aí não é um tema de São Paulo. É um tema federal. Só para dar um exemplo, também temos programas nas estradas e fronteiras com a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal, que são exemplares. Nunca se apreendeu tanta droga nas rodovias federais e nas divisas com São Paulo e nunca se apreendeu tanta carga roubada, veículos roubados e armas, como nestes cinco meses de governo. Isso é um conjunto da PF, do Exército brasileiro, da inteligência da PF com a Polícia Militar, Polícia Civil e inteligência das polícias de São Paulo. Citando o caso de São Paulo, mas deve haver outros, que demonstram a eficiência do ministro Moro no campo operativo do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. É um ministério que vai bem.

Onde vai mal?Prefiro falar do que vai bem.
O senhor vai cobrir nas universidades de São Paulo os recursos federais que foram cortados?Os recursos das universidades são estaduais, vêm do orçamento, 1% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). As universidades paulistas não têm recursos federais. Pode ser que alguns programas de pesquisa envolvam ação conjunta, mas não se anunciam cortes. Educação não é prioridade só de discurso. É prioridade de ação em São Paulo. Lá não tem corte nenhum em Educação: nem no ensino fundamental nem no ensino básico nem no infantil. Tampouco no ensino técnico, nós valorizamos muito o ensino técnico. É prioridade do nosso governo as ETecs (Escolas Técnicas) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia). No plano das universidades, o recurso está garantido constitucionalmente. Está na Constituição do estado. O que temos orientado os reitores é que fiquem atentos, do ponto de vista do manejo dos seus orçamentos, porque, se a economia não se recuperar, isso pode afetar um pouco o total de arrecadação destinado para as universidades. Eles têm de ter cuidado, trabalhar com provisão e margem de reserva. É a boa gestão. De maneira geral, não tem tido nenhum tipo de dificuldade. Eles têm compreendido bem.
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Como o senhor avalia a gestão federal da Educação?Vamos pular essa pergunta. Prefiro falar das coisas boas.


Na campanha do segundo turno, o senhor participou e defendeu muito o presidente Bolsonaro. E alguns políticos começam a ver um certo distanciamento do senhor em relação a ele. Por quê?Primeiro, campanha é um momento específico. Em campanha do segundo turno de eleições, tem duas opções, não tem a terceira. Pode ser votar em branco ou anular o voto, o que eu acho a pior opção numa democracia, embora seja legítima. Naquele momento de campanha, minha posição, que sempre foi notoriamente contra a esquerda, foi rápida e definitivamente de apoio ao governo Bolsonaro. Não poderia pensar em apoiar um governo de Fernando Haddad (PT), que eu mesmo venci nas eleições para prefeitura de São Paulo, com o Lula solto, fazendo campanha para ele. Não tinha o menor sentido eu apoiar uma campanha e mesmo um candidato ao governo de São Paulo apoiado pela esquerda. Lamentavelmente, foi meu antecessor, Márcio França, do Partido Socialista Brasileiro, notoriamente esquerdista. Tão esquerdista que convidou para chefe da Casa Civil um comunista, Aldo Rabelo, que, como pessoa é até afável no trato, mas do Partido Comunista Brasileiro. E angariou um arco apoio de MST, PSTU, PSol, PDT, PT, todos agregados à figura do Márcio França. Nossa opção, claramente, era estar em outra linha de atuação e apoiar o Bolsonaro, na medida em que ele foi para o segundo turno. Não fiz nenhuma manifestação no primeiro turno. Mas no dia em que ele foi anunciado para disputar o segundo turno, eu anunciei. Não fui perguntar para o partido se podia, se não podia. Nem fui fazer reunião.


Alguns integrantes do PSDB não gostaram muito...Eu sou uma pessoa que toma decisões. E entendo que o PSDB também, a partir de agora, será um partido que vai derrubar muros. Isso foi dito no discurso do Bruno (Araújo). Acabou a era do muro. Não estou criticando. Talvez, ao longo de 30 anos, tenha sido uma prática do PSDB de integração, harmonizar, ouvir, pensar, dialogar, refletir, adiar... Hoje, o mundo mudou. A velocidade é digital. Não dá para levar três dias para redigir alguma coisa que pode redigir em três minutos.


O senhor fala que campanha é campanha e governo é governo. Qual é a sua análise agora?A análise agora é que, tanto eu, como governador de São Paulo, quanto o meu partido não temos alinhamento com o governo Bolsonaro. Mas não deixaremos de apoiar nenhuma iniciativa que seja boa e importante para o país. Seja reforma da Previdência, seja tributária, sejam outras iniciativas, aliás, algumas até foram objeto de manifestações minhas. A medida que o Congresso liberou o capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras. Francamente a favor. Lutei muito para a bancada do meu partido votar favoravelmente. A medida provisória do Saneamento caducou, mas virá um projeto de lei agora, na próxima semana, totalmente a favor. Não há ideologia nem partidarismo da nossa parte que vá nos impedir de apoiar boas medidas do governo Bolsonaro. Foi o que eu disse na convenção: antes de ser pessedebista, sou brasileiro; antes de envergar a camisa do PSDB, eu envergo e visto a camisa do Brasil.

A era do muro acabou no PSDB. A era das brigas, também?As disputas são normais. Nós fizemos uma convenção que não teve nenhuma situação confusa, nenhuma agressão, nenhum xingamento. Tivemos um candidato único, jovem, inovador, com discurso inovador, pela mudança, pelo fim do muro e por um governo liberal. Em tese, deveria ter antagonismo e candidatos disputando. Seria perfeitamente plausível. E não houve.

Sempre foi assim. Não tinha disputa pela presidência do PSDB.Mas também não tinha decisões. Convenhamos. Vai destilando, vai deixando, vai ficando... Ah, bom, então ficou alguém lá. Ninguém protestou, ficou esse.
Será que algumas figuras vão sair do partido?As que tiverem visão ideológica mais à esquerda, não vejo razão de permanecerem no PSDB.


O senhor está falando de alguns nomes, como Fernando Henrique Cardoso?Não, não. Fernando Henrique Cardoso é uma figura emblemática do PSDB. Uma das figuras mais respeitosas da política brasileira de todos os tempos. É um patrimônio político do país, não só do PSDB. Mas eu me refiro ao fato de que o PSDB, nesta nova etapa, será um partido de centro, focado na economia liberal, mas aceitando a pluralidade da vida dos costumes das pessoas. Um partido que vai se posicionar distante da extrema direita e da extrema esquerda, mas dialogando com a esquerda e com a direita. Não fará sentido ter movimento Esquerda para Valer dentro do PSDB. Mesma coisa que colocar direita para valer. É um equívoco. Tem um movimento Esquerda para Valer, e nossa posição é que eles saiam. Se não saírem, serão saídos.

O senhor disse, em certa ocasião, que quem está respondendo processo também deveria sair do partido. Como vai ficar essa questão no PSDB? Tem Aécio Neves, Beto Richa, Marconi Perillo.O governador Alckmin entregou ao PSDB um código de ética. Não quero discorrer nem avaliar isso, mas o PSDB não pode ser um partido ao revés da ética e dos bons princípios. Não pode ser flexível em relação a isso. Por sua vez, não pode ser um tribunal. Eu entendo que o ideal é que as pessoas que estão sob investigação peçam licença do PSDB. Não precisa pedir desfiliação, que seria uma atitude extrema, como se tivesse admitindo culpa, mas pedir licença é prova de confiança na sua inocência. Feito isso, na volta, será recebido com reconhecimento e legitimidade. Essa é minha posição pessoal.

Aécio está de licença branca, uma vez que nem foi à convenção do partido?Também entendo que não há licença branca nem vermelha. Só há uma licença, aquela que pessoas sob investigação deveriam pedir para se ausentar do PSDB para concluir suas defesas. Seriam gestos bem recebidos pelo partido, pelos militantes e pela opinião pública.

O ex-presidente José Sarney avaliou que os Três Poderes estão fraturados. Que avaliação o senhor faz?Tenho muito respeito pelo presidente José Sarney. Ele tem sabedoria, consciência e visão política bastante atualizadas. Mas são fraturas superáveis. Não vão alijar ou limitar a mobilidade dos Poderes. São circunstanciais e podem ser superadas com a melhoria da relação, primeiro, entre os Poderes, depois, com a pacificação do país. Isso ajuda a dar mais serenidade e evitar confrontos intrapoderes.


É possível pacificar o país? Esse clima de campanha já não passou da hora?Não é hora de campanha nem de exercer qualquer procedimento nesse sentido. O Brasil precisa de paz, harmonia, compreensão e diálogo. Seja intercorpos, seja entrecorpos. Não há possibilidade de fazer conquistas fazendo fissuras. Vamos dar um passo atrás, fazer um caminho de entendimento, não de repúdio. Eu fui contra as manifestações (pró-Bolsonaro) publicamente. Não me opus ao direito de as pessoas se manifestarem pacificamente, mas considerei inoportuno. Não há necessidade de fazer campanha nas ruas, sendo que acabamos de sair de uma campanha eleitoral na qual o presidente Bolsonaro foi eleito com quase 60 milhões de votos. Não precisa reafirmar isso nas ruas, sobretudo, estigmatizando o Judiciário e o Legislativo, colocando bonecos dos ministros e deputados. Isso não contribui para o clima que o Brasil precisa adotar para avançar. Não há mais nenhuma oportunidade para o confronto. O confronto destrói e o entendimento constrói.
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Joice Hasselmann mira ser candidata à Prefeitura de São Paulo em 2020. Como o senhor vai fazer para administrar as pretensões dos seus aliados lá?

Primeiro, duas informações. Tenho enorme respeito pela Joice. Ela é minha amiga, amiga da minha esposa. Frequenta a nossa casa. Somos amigos antes da política. Meu candidato a prefeito se chama Bruno Covas em sucessão a ele mesmo. Em relação a Joice, ela tem muito tempo ainda pela frente. Ela é uma das cabeças de qualidade do Congresso Nacional. Com boa têmpera, capacidade interpretativa, aglutinadora. Gostaria que o Congresso e o partido dela, o PSL, tivessem mais Joices. Ajudaria o presidente a governar melhor e a pacificar o Brasil. Ela tem inteligência para saber que tudo tem sua hora. Agora, não é hora de campanha. E ela sabe disso.

Destaques:

“O maior inimigo do governo Bolsonaro são os aliados de Bolsonaro. O maior adversário são os aliados que produzem tanta confusão, tantos confrontos desnecessários”

“A análise agora é que, tanto eu quanto o meu partido não temos alinhamento com o governo Bolsonaro, mas não deixaremos de apoiar nenhuma iniciativa que seja importante para o país”

“Há um ministério neste governo produzindo excelência de trabalho e de resultado, que é o Ministério de Infraestrutura, do ministro Tarcísio de Freitas. Excepcionalmente bem gerido”

“Educação não é prioridade só de discurso. É prioridade de ação 
em São Paulo. Lá não tem corte nenhum em Educação”

“Entendo que o PSDB, a partir de agora, será um partido que vai derrubar muros. Isso foi dito no discurso do Bruno (Araújo). Acabou a era do muro”

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FONTE ///https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2019/06/01/interna_politica,759277/entrevista-com-joao-doria.shtml