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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

PAGAMENTO DOS SERVIDORES EM GOIÁS /Servidor sofre atraso recorde em toda gestão de Marconi e Eliton

PAGAMENTO DOS SERVIDORES EM GOIÁS /Servidor sofre atraso recorde em toda gestão de Marconi e Eliton

Servidor sofre atraso recorde em toda gestão de Marconi e Eliton





Quando se trata de Marconi Perrillo (PSDB), tudo é possível, mas o servidor acordou perplexo nesta segunda-feira, 11. "Mas não estão lançando obras?", perguntaram alguns. "Goiás não é o melhor do país em situação fiscal", recorda outro ao ouvir a ficção no programa do governo no rádio.
O servidor já precisou mudar a data das contas há um ano, do dia cinco para o dia 10, e agora bate de cara, com o aviso em sua agência da Caixa que o pagamento não saí entes de quarta-feira, 13. Até outubro de 2018 eles batem a meta e viram outro mês. 
FONTE http://www.goiasreal.com.br/noticia/6468/servidor-sofre-atraso-recorde-em-toda-gestao-de-marconi-e-eliton

PAGAMENTO DOS SERVIDORES EM GOIÁS /Servidor sofre atraso recorde em toda gestão de Marconi e Eliton

Servidor sofre atraso recorde em toda gestão de Marconi e Eliton





Quando se trata de Marconi Perrillo (PSDB), tudo é possível, mas o servidor acordou perplexo nesta segunda-feira, 11. "Mas não estão lançando obras?", perguntaram alguns. "Goiás não é o melhor do país em situação fiscal", recorda outro ao ouvir a ficção no programa do governo no rádio.
O servidor já precisou mudar a data das contas há um ano, do dia cinco para o dia 10, e agora bate de cara, com o aviso em sua agência da Caixa que o pagamento não saí entes de quarta-feira, 13. Até outubro de 2018 eles batem a meta e viram outro mês. 
FONTE http://www.goiasreal.com.br/noticia/6468/servidor-sofre-atraso-recorde-em-toda-gestao-de-marconi-e-eliton

Líder de quadrilha de tráfico internacional de drogas é preso em Pirenópolis

Líder de quadrilha de tráfico internacional de drogas é preso em Pirenópolis

Segundo informações da Polícia Militar (PM), Edgar Pires Abadio estava escondido na cidade goiana, quando foi abordado por policiais militares.
Do Mais Goiás, em Goiânia | Postado em: 09/09/2017 às 09:33:34
Líder de quadrilha de tráfico internacional de drogas é preso em Pirenópolis
Edgar Pires Abadio estava escondido na cidade goiana, quando foi abordado por policiais militares.

Falso policial civil é preso após disparar várias vezes em um bar no Jardim Atlântico, em Goiânia


Falso policial civil é preso após disparar várias vezes em um bar no Jardim Atlântico, em Goiânia


Segundo a PM, o homem estava com lesões no rosto e no braço. Além disso, o suspeito estaria alterado no momento da abordagem; populares alegam que ele estaria bêbado


Do Mais Goiás, em Goiânia |





Documentos falsos apresentado pelo suspeitos aos agentes (Foto: PM)

Um homem identificado como Juliano Diniz foi preso na noite desse domingo (10) após efetuar vários disparos em um comércio da avenida Ipanema, no Jardim Atlântico, Região sudoeste da capital. Ele se passava por policial civil e estaria embriagado no momento do incidente.


Segundo informações da Polícia Militar (PM), uma equipe do Centro de Operações Policiais Militares (Copom) repassou informação ao 7° Batalhão de que havia um policial civil ferido por disparos de arma de fogo. Ao se deslocarem para o local, os agentes encontraram Juliano com roupas sujas de sangue e lesões no rosto e no braço, cujas origens ainda não foram determinadas. Ainda segundo a PM, Juliano resistiu à abordagem e desacatou os agentes. Após negociações, ele se rendeu e os policiais apreenderam a arma de fogo.

A corporação alega que populares relataram aos policiais que Juliano chegou bêbado e efetuou diversos disparos, colocando em risco a vida dos frequentadores do local. O suspeito apresentou uma falsa carteira de policial civil como agente de 2° classe para os policiais no momento da identificação.

Ele foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia e, após alta, foi conduzido à Central de Flagrantes. Ele responderá pelos crimes de uso de documentação falsa e disparos em via pública.

FONTE É MAIS GOIAS

Preso é encontrado morto dentro de cela na cadeia de Caldas Novas, GO


Preso é encontrado morto dentro de cela na cadeia de Caldas Novas, GO

Segundo Seap, vítima tinha várias lesões pelo corpo e há suspeita de homicídio. Outros 13 estavam com o detento.




Por Vanessa Martins G1 GO



O detento Ailton Guedes da Silva foi encontrado morto dentro da cela da Unidade Penitenciária de Caldas Novas, no sul de Goiás. A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou que a vítima foi encontrada pendurada em uma corda com várias lesões no corpo e será investigada a possibilidade de homicídio.
A Seap informou ainda que havia outros 13 detentos na cela junto com a vítima. A corporação destaca que as “circunstâncias do fato estão sendo investigadas”. No entanto, a causa da morte do preso não foi confirmada e “depende do resultado do laudo” da Polícia Técnico-Cientifica, que periciou o local.
FONTE G1

Rebelião em presídio deixa agente prisional e 3 detentos mortos, em Luziânia Outro servidor foi feito refém e ficou ferido. Presos pediam celeridade nos processos aos quais respondem.


Rebelião em presídio deixa agente prisional e 3 detentos mortos, em Luziânia

Outro servidor foi feito refém e ficou ferido. Presos pediam celeridade nos processos aos quais respondem.

Por Murillo Velasco, G1 
Detentos fazem rebelião após tentativa de fuga em presídio de Luziânia
Detentos fazem rebelião após tentativa de fuga em presídio de Luziânia
Um grupo de detentos fez uma rebelião, nesta segunda-feira (11), após uma tentativa frustrada de fuga, na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) informou que um agente prisional e três reeducandos morreram. Eles reivindicavam celeridade nos processos aos quais respondem.
A rebelião começou por volta de 23h30 desta domingo (10) e controlada nesta manhã, por volta das 9h30. Ainda conforme a SSPAP, a rebelião começou quando presos de uma cela simularam que um dos detentos estava passando mal. Dois agentes entraram para prestar o socorro e foram rendidos.
Os dois foram feridos. Um deles sobreviveu. O outro chegou a ser socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O órgão informou que os detentos foram mortos pelos próprios colegas.
Participaram das negociações uma advogada da Comissão de Direito Penitenciário da OAB-GO, um promotor de Justiça e um policial do Grupo de Operações Regionais (Gore).
Policiais reforçam segurança no presídio, em Luziânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) Policiais reforçam segurança no presídio, em Luziânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Policiais reforçam segurança no presídio, em Luziânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Os presos reivindicam agilidade na análise dos processos, alegando que muitos deles já deveriam estar em liberdade, já que no local ficam os detentos que ainda não foram julgados. Além disto, reclamam da qualidade das refeições e da superlotação, já que o local tem espaço para 140 presos e atualmente comporta mais de 340 detentos.
Em nota ao G1, a Associação dos Agentes Prisionais do Estado de Goiás (Aspego) informou que a situação é “crítica” e confirmou que um vigilante penitenciário temporário é feito refém. A instituição comunicou que está apurando se há presos feridos ou vítimas fatais dentro da CPP.
Como o presídio fica na zona urbana de Luziânia, a Polícia Militar isolou todo o quarteirão, para manter a segurança da população que mora próximo ao local. Centenas de parentes dos presos estão no local. Durante a madrugada, uma idosa, que foi em busca de informações sobre um família acabou desmaiando no meio do tumulto.
Parentes foram até o local em busca de informações, em Luziânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O dono e o executivo do grupo J&F se apresentaram na sede da polícia em São Paulo e estão presos desde domingo. Eles embarcaram para a capital federal por volta das 14h.


Busca e apreensão

Na manhã desta segunda, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em imóveis relacionados a Joesley e Saud na capital paulista.

Policiais deixaram a sede da corporação às 5h para ir aos quatro endereços, entre eles a casa de Joesley, no Jardim Europa, e o apartamento de Saud, no Morumbi, ambos na Zona Sul.

Também foram alvos de mandados de busca e apreensão a casa do advogado e diretor jurídico da JBS, empresa do grupo J&F, Francisco Assis e Silva, e um escritório da JBS na cidade.

A operação foi batizada de "Bocca", em alusão à "Bocca della Verità" escultura romana que, na Idade Média, acreditava-se morder a mão de mentirosos e, portanto, servia como uma espécie de polígrafo à época.




Avião com Joesley e Saud deixa São Paulo em direção a Brasília (Foto: Reprodução/TV Globo) Prisões


Os pedidos de prisão ao STF foram feitos por Janot nesta sexta-feira (8). Além de Joesley e Saud, Janot pediu a prisão do ex-procurador da República Marcelo Miller, mas o ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato, negou ao dizer que não são "consistentes" os indícios de que ele tenha sido "cooptado" por organização criminosa.


Em nota, a defesa de Miller afirma que ele "repudia veementemente o conteúdo fantasioso e ofensivo das menções ao seu nome nas gravações divulgadas na imprensa e reitera que jamais fez jogo duplo ou agiu contra a lei", diz o texto.






Joesley deixa sede da PF em São Paulo rumo a Brasília (Foto: Reprodução/GloboNews/Amós Alexandre)


O estopim para as prisões foram os áudios em que Joesley e Saud sugerem que Miller estava ajudando nos acordos de delação. Em um dos trechos, os dois fazem uma brincadeira, cogitando fantasiar Marcello Miller de garçom para que ele pudesse assistir à gravação de uma conversa.

No áudio, também faziam referências a ministros do Supremo, mas sem que nenhum ministro fosse relacionado a irregularidades, ilicitudes ou crime. "Cinco do Supremo na mão dele. Inclusive muitos conversados", disse Saud em um trecho.


As ordens de prisão de Joesley e Saud foram encaminhadas para a PF neste sábado (9), e a polícia afirmou que não cumpriu os mandados porque estava "em planejamento operacional" quando os dois manifestaram, por meio de seus advogados, a intenção de se entregar.

FONTE G1

Joesley Batista e Ricardo Saud decolam em avião da PF rumo a Brasília



Após passarem a madrugada e o início da manhã desta segunda-feira (11) na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, e o executivo da empresa Ricardo Saud decolaram do Aeroporto de Congonhas às 14h rumo a Brasília, onde ficarão presos.


Joesley e Saud chegaram ao aeroporto por volta das 11h, mas só entraram na aeronave quase três horas depois porque a polícia aguardava a chegada dos malotes apreendidos durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em imóveis ligados a eles. Entre os materiais recolhidos estão documentos e laptops, que também foram colocados no voo para a capital federal.


Em Brasília, Joesley e Saud devem primeiro ir à Superintendência da PF e, depois, ao Instituto Médico-Legal (IML). Após pedido da defesa, o Supremo Tribunal Federal abriu uma exceção e determinou que o exame de corpo de delito dos presos seja realizado somente em Brasília. O memorando foi enviado ao setor de custódia da PF em São Paulo no início da noite de domingo.






Joesley (de calça jeans e camiseta branca, à frente) embarca em avião da PF em Congonhas (Foto: Reprodução/TV Globo)


As prisões são temporárias, com prazo de cinco dias, e podem ser revertidas para preventivas, sem prazo para terminar. Em um áudio, Joesley e Saud chegaram a dizer que não seriam presos. Os dois são suspeitos de omitir informações aos investigadores, o que quebraria o acordo de delação premiada. 

FONTE G1

domingo, 3 de setembro de 2017

Após troca de tiros, polícia recupera 1 tonelada de maconha em carro e prende traficante, em Goiás


Após troca de tiros, polícia recupera 1 tonelada de maconha em carro e prende traficante, em Goiás

Ação integrada chegou aos criminosos após denúncia anônima. Além de veículo que levava a droga, outros três faziam a escolta; três suspeitos fugiram.
Por Sílvio Túlio, G1 GO



Após troca de tiros, polícia recupera 1 tonelada de maconha em carro e prende traficante (Foto: Rafael Miotto/G1)
Uma ação integrada das polícias Militar e Federal apreendeu cerca de 1 tonelada de maconha na BR-060, no distrito de Posselândia, em Guapó, a 27 km de Goiânia. Durante a ação, ocorrida na madrugada deste domingo (3), houve troca de tiros e um dos traficantes, de 33 anos, foi preso. Outros três conseguiram fugir.

De acordo com o major Leonardo Reis, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), as corporações chegaram até os suspeitos por meio de uma denúncia anônima.

No momento da abordagem, um VW Jetta estava abarrotado de drogas. O condutor começou a atirar contra os policiais que revidaram. "Em seguida, ele abandonou o veículo e conseguiu fugir a pé por um matagal", disse Reis ao G1.


Outros três carros faziam a escolta do entorpecente. O condutor de um deles, um VW Saveiro, foi preso e o automóvel, apreendido. Os motoristas de um VW Gol e de um Fiat Palio conseguiram fugir.


A polícia suspeita que a droga é oriunda da Bolívia e seria revendida em Goiânia e Região Metropolitana.


Quer saber mais notícias de todo o estado? Acesse o G1 Goiás.



Droga foi apresentada na sede da PF, em Goiânia (Foto: Divulgação/Bope)



Droga estava dentro de um carro, que foi apreeendido; um homem foi preso (Foto: Divulgação/Bope)

Adolescente é encontrada morta em praça de Goiânia Segundo a Polícia Civil, vítima saiu da casa da sogra após receber uma ligação e não retornou. Ela foi atingida por um corte no pescoço.


Adolescente é encontrada morta em praça de Goiânia

Segundo a Polícia Civil, vítima saiu da casa da sogra após receber uma ligação e não retornou. Ela foi atingida por um corte no pescoço.
Por Paula Resende, G1 GO
 
Adolescente é encontrada morta em praça de Goiânia (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)Adolescente é encontrada morta em praça de Goiânia (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Adolescente é encontrada morta em praça de Goiânia (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)


Uma adolescente de 17 anos foi em encontrada morta na madrugada deste domingo (3) em uma praça do Setor Eli Forte, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ela sofreu um corte na garganta.


O caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). De acordo com a equipe que foi ao local do crime, a vítima recebeu uma ligação por volta das 23h de sábado (2) e saiu da casa da sogra, também no Setor Eli Forte.


Como ela demorou a retornar, parentes saíram em busca da adolescente. Nesta manhã, moradores da região encontraram o corpo dela, por volta das 9h.


Os policiais acreditam que ela foi morta na madrugada, cerca de seis horas antes de ter sido achada, devido às características do corpo. Ao que tudo indica, uma arma branca foi usada para cometer o crime.


Conforme o relato de familiares aos policiais, a adolescente era usuária de drogas. Porém, não se sabe se o homicídio tem relação com o vício da vítima. Ainda não há informações sobre o autor do crime.

sábado, 26 de agosto de 2017

Cinco esquemas usados pelos corruptos para roubar seu dinheiro Veja quais são os casos mais comuns de desvios e o quanto podemos estar perdendo com tudo isso


Cinco esquemas usados pelos corruptos para roubar seu dinheiro
Veja quais são os casos mais comuns de desvios e o quanto podemos estar perdendo com tudo isso



O debate sobre a corrupção ficou cada vez mais frequente no país nos últimos anos. Casos como o mensalão e os escândalos da Petrobras mantiveram o assunto no topo do noticiário e revelaram diversos esquemas de desvio de dinheiro público que drenam recursos do país.

Assine a Gazeta do povo e tenha acesso ilimitado aos nossos conteúdos exclusivos. Muitos cientistas políticos dizem que o que aumentou não foram os atos de corrupção, mas a percepção da corrupção, já que instituições como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário teriam atuado de maneira mais dura.

Veja também Independentemente dos motivos, a população teve contato com vários modos de usar o Estado para fins ilícitos. A reportagem da Gazeta do Povo selecionou cinco tipos mais comuns de corrupção e separou exemplos para ilustrar quem pode estar ficando com o seu dinheiro e quanto podemos estar perdendo com tudo isso.
Funcionários fantasmas Esquema comum entre presidentes do Legislativo. O orçamento de casas legislativas normalmente é grande, e há bastante liberdade para que se contratem comissionados, que não dependem se aprovação em concurso.
A ideia aqui é pagar um pequeno valor para alguém que “empresta” seu nome e documentos. A pessoa é registrada como se trabalhasse no local, embora não precise comparecer. Alguém gerencia as diversas contas e desvia os recursos mensalmente para seu destino final. Caso típico: os Diários Secretos, revelados pela Gazeta do Povo e pela RPC, eram um desvio desse gênero. Potencial de desvio: imagina-se que a Assembleia Legislativa possa ter perdido R$ 200 milhões com o desvio dos Diários Secretos. Como combater: menos cargos comissionados; transparência de cartão-ponto.



Compra/venda de votos Num modelo comum, o chefe do Executivo, interessado em ter condições de aprovar seus projetos, oferece dinheiro ou vantagens para formar maioria no Legislativo. Esse dinheiro, tipicamente, é desviado do caixa do próprio governo ou prefeitura por meio de outros esquemas fraudulentos.
Além de fazer com que se perca dinheiro público, o esquema é duplamente danoso por fazer com que a vontade da sociedade não seja atendida por seus representantes: as votações são deformadas em nome do interesse político e econômico. Casos típicos: no governo Fernando Henrique Cardoso, ficou famosa a denúncia de compra de votos para aprovar a emenda da reeleição. O caso mais famoso, porém, é o mensalão organizado pelo PT a partir de 2003. Potencial de desvio: estima-se que o mensalão possa ter desviado mais de R$ 100 milhões. Como combater: acompanhando o patrimônio de parlamentares; acompanhando votações de partidos; transparência das contas do governo.
Caixa dois Muitas campanhas têm denúncias de caixa dois. Há alguns anos, o então deputado estadual Jocelito Canto chegou a dizer que “todo mundo” adota a prática. No fundo, trata-se de esconder parte do dinheiro usado na campanha, que em teoria tem todos os recursos declarados para a Justiça Eleitoral.
Há vários motivos para que as doações ocorram “por fora”. Pode ser para não deixar transparecer que a campanha foi milionária; para não revelar que certas empresas ou pessoas financiaram o candidato; ou para ocultar dinheiro sujo que não pode ser declarado (o que inclui desvio de dinheiro público).


Publicidade Caso típico: o caso mais documentado no Paraná talvez tenha sido o do ex-prefeito Cassio Taniguchi (DEM), em sua reeleição. Um livro contábil com supostas movimentações ocultas surgiu, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou o caso alegando que as provas foram obtidas de maneira ilícita. Em outro caso, ainda não comprovado, um auditor fiscal disse ao Gaeco que dinheiro desviado na Receita Estadual teria abastecido a campanha do governador Beto Richa em 2014. Potencial de desvio: uma campanha presidencial, por exemplo, pode custar bem mais de R$ 100 milhões. Como combater: há quem defenda o fim do financiamento privado; maior fiscalização; participação mais ativa da Justiça Eleitoral.






Fraude em licitações O principal meio de desvio de recursos públicos no Executivo segue sendo a contratação de empresas e ONGs “amigas”. Há vários motivos para esse tipo de desvio. Um deles é quando alguém na hierarquia do Executivo com poder de decisão recebe propina de uma empresa interessada em tocar a obra.
Mas pode haver conluio para outras finalidades. Por exemplo: contratação que permita o desvio de recursos para formação de caixa de campanha. Ou contratação de empresas que facilitem o desvio de recursos para enriquecimento ilícito. Caso típico: o petrolão, esquema de desvio de recursos da Petrobras, tinha como ponto de partida um cartel de empresas que negociava com a estatal quem venceria cada contrato. Potencial de desvio: a Petrobras admite que os desvios por corrupção na estatal chegam a R$ 6 bilhões. Como combater: mudanças na Lei de Licitações; transparência.



Retenção de salários Parlamentares não têm acesso a um grande orçamento. O dinheiro que eles controlam é unicamente o de seu gabinete. Mas isso não é pouca coisa. Vereadores chegam a poder contratar mais de 10 funcionários comissionados. Deputados estaduais têm uma verba mensal de R$ 78,5 mil para contratar até 23 servidores.
Assim, um esquema comum que já foi descoberto várias vezes é o do vereador ou deputado que contrata pessoas em seu gabinete sob a condição de que o contratado “devolva” parte do salário para o titular do mandato. Caso típico: o ex-vereador Custódio da Silva, de Curitiba, foi condenado por essa prática e cumpriu prisão. Potencial de desvio: em cada gabinete, o desvio é pequeno, mas na soma de muitos gabinetes, pode representar um desvio milionário por mês. Como combater: menos cargos; funcionários concursados substituindo comissionados; transparência de horários de cartão-ponto.