PF investiga desvio de verbas públicas federais da Saúde da Prefeitura de Faina
Por Eduardo Marques
Segundo as investigações, o Ministério da Saúde teria repassado valores para construção de duas UBS’s e os serviços contratados não foram executados Um mandado de busca e apreensão, expedido pela 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de Goiânia, está sendo cumprido| Foto: Reprodução/ Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira, 12, a Operação Trabalho Árduo. Objetivo da ação é investigar indícios de desvios de valores repassados pela União destinados à construção de duas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) nos anos de 2013 e 2014 no município de Faina.
A totalidade dos valores teria sido desviada para um familiar do prefeito à época dos fatos. Um mandado de busca e apreensão, expedido pela 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de Goiânia, está sendo cumprido nesta manhã pela Polícia Federal.
Segundo as investigações, da PF, o Ministério da Saúde teria destinado R$ 326.400,00 ao Fundo Municipal de Saúde de Faina para a construção de duas unidades básicas de saúde. Os valores representam quase um terço do repassado pela União ao município para investimentos nos anos de 2013 e 2014.
Entretanto, as investigações indicam que os serviços não foram prestados pela empresa de engenharia contratada e que os valores referentes teriam sido integralmente depositados diretamente na conta de um primo do prefeito, o qual não possuía relação com a prefeitura ou com a empresa contratada.
Os pagamentos foram realizados sem cumprimento das formalidades necessárias e mediante autorização do próprio prefeito. O Ministério da Saúde já identificou irregularidades e emitiu atos administrativos cancelando os convênios/propostas.
Os crimes investigados são: peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem alcançar 22 anos de reclusão, além de multa.
O Jornal Opção entrou em contato, por telefone, com a Prefeitura de Faina, porém, as ligações não foram atendidas. Porém, a reportagem esclarece que o espaço segue aberto para novas manifestações.
FONTE JORNAL OPÇÃO