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quinta-feira, 26 de maio de 2022

PM prende suspeitos de arrombarem loja esportiva e furtarem mais de 30 camisetas

Anteriormente, os suspeitos haviam roubados duas vítimas em um ponto de ônibus.
Os suspeitos foram presos enquanto tentavam fugir com a mercadoria (Foto: Divulgação - PM)

A Polícia Militar (PM) prendeu na manhã dessa quinta-feira (26), dois homens de 34 e 38 anos de idade, suspeitos de arrombarem uma loja esportiva na Vila Jaiara em Anápolis-GO e levarem mais de 30 camisetas e pares de tênis.

Ao Mais Anápolis, os policiais disseram que os suspeitos utilizaram uma placa de sinalização para invadirem a loja e que foram presos no momento em que fugiam com as mercadorias.

Os dois homens são conhecidos pela polícia por serem usuários de drogas e terem uma longa ficha criminal. Os objetos furtados foram recuperados pelos policiais e os suspeitos encaminhados à Delegacia de Polícia.

Horas antes de furtarem a loja esportiva, a PM recebeu a informação que duas vítimas haviam sido roubadas em uma parada de ônibus. O crime aconteceu, na madrugada dessa quinta-feira (26), na avenida Fernando Costa.

Segundo as vítimas, os suspeitos levaram um celular e uma bolsa com vários pertences. Após a prisão dos homens, as vítimas os reconheceram como autores do roubo.


Fonte É MAIS GOIÁS
https://aciollyentornosul.blogspot.com/

A LINHA TENUE ENTRE ROTULO, CALUNIA E DIFAMAÇÃO

O POVO PRECISA SABER! SOBRE DRº DENES MEIRELES! LUZIÂNIA-GO .

Drº Denes Meireles em Destaque...

Numa articulação responsável por politicas de resultados, construindo pontes e aproximando a população das casas de leis com um dialogo aberto e franco com o executivo.

Na politica de articulação pelo povo e para o povo, a diplomacia é de certo algo fundamental.

Mediante a polarização politico partidário, vale ressaltar que uma discussão ampla no campo das ideias, com propostas e projetos convincentes ao bem da população traz resultados onde a povo cidadãos e cidadãs de bem são alcançados, pois isso viabiliza e acelera o processo de concretização dos projetos apresentados nas casas de leis.

Jurista conceituado, conhecedor das causas e demandas do povo não só do município de Luziânia Goiás mas de toda a região Metropolitana do entorno do Distrito Federal /GO. O Drº Denis Meireles vem se destacando nas articulações por politicas de resultados.

Quando Secretario de Segurança e diretor do G.G.I, no Município de Luziânia GO, articulou junto aos ministérios a viabilização do projeto tecnológico e de ultima geração onde tecnologia de ponta ao serviço de inteligência e monitoramento na prevenção e combate ao crime.
Câmeras de vídeo-monitoramento foram instaladas em locais estratégicos, áreas comerciais e vias de acesso do município. Isso resultou em saldos positivos na redução e elucidações de crimes no município e região.

Parcerias firmadas junto ao Senasp "Secretaria Nacional de Segurança Publica" Ciad, órgãos de inteligência com parcerias como Associações comerciais, Consegs e seguimentos diversos fizeram desse projeto referencia nacional.

Mudanças no cenário politico Estadual, Federal como também a extinção de secretarias que viabilizavam a implementação, parcerias, manutenção e progressão desse processo fez que o projeto voltassem a ser reescrito com uma projeção mais ousada para o Município e Região. 

Por outro lado a crise macroeconômico, a pandemia que dizimou milhares de brasileiros gerando redirecionamento de verbas de áreas diversas para socorrer e salvar vidas fizeram levaram esse projeto a um novo redirecionamento. Mas não parou por ai, mesmo diante da crise financeira, falta de recursos, o executivo municipal com um ato ousado e em parcerias com o Estado e iniciativa privada, viabilizou a reestruturação no novo complexo de Segurança Publica que resultou na conclusão da construção da nova Sede do CPE, que já é uma referencia internacional.

Projetos diversos, hoje em execução tem sim a marca desse gestor que é pioneiro nesse processo e contribuiu muito quando em secretarias, articulações, em especial na administração Publica como secretario de Segurança no município. Não temos outorga, nem procuração para auferir adjetivos a esse humilde, porem altamente qualificado líder, Cristão, Pai de família, grande amigo um ser humano acima da media. Tomo a liberdade para isso pois além de estar realizando um ato de justiça a uma pessoa horada, humilde porém de grande qualificação que muito tem contribuído para o bem da coletividade, nosso povo, nossa gente da terra de "Santa Luzia", nossa querida Luziânia-Goiás.

Mesmo diante das opiniões diversas em suas subjetividades, buscamos difundir o bom nome, as boas causas, o bom culto as virtudes que todos cidadãos e cidadãs de bem possui. Quando lideres emergentes, aspirantes a vida publica evoluírem, passarem a discutir os problemas do povo com projetos e propostas convincentes ao bem da coletividade seremos sim uma grande referencia de politica Justa e teremos o respeito da NOSSA POPULAÇÃO.

https://aciollyentornosul.blogspot.com/

BAIXA NOS PREÇOS DO COMBUSTIVEL PODERÁ IMPACTAR ORÇAMENTO , Goiás pode perder mais de R$ 778 milhões com limitação de cobrança de ICMS, veja impacto por município


Goiás pode perder mais de R$ 778 milhões com limitação de cobrança de ICMS, veja impacto por município

Por Eduardo Marques

A proposta, se aprovada, deve tirar R$ 110,2 milhões de Goiânia; R$ 46,8 milhões de Rio Verde; R$ 46,4 milhões de Anápolis; R$ 39,8 milhões de Aparecida; R$ 26,6 milhões de Senador CanedoLucro da Petrobras sobre o combustíveis é da ordem de 38%, enquanto a média mundial é de menos de 7%| Foto: Reprodução/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Se aprovado pelo Congresso Nacional, o Projeto de Lei Complementar 18/2022 – que propõe alteração na alíquota de ICMS relacionada à energia elétrica, às comunicações, aos combustíveis e ao transporte público – impactará as finanças dos municípios goianos em R$ 778.100.431,15, segundo a levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Já a Federação Goiana de Municípios (FGM) e a Associação Goiana de Municípios (AGM) calculam um valor ainda maior. As entidades estimam que o projeto deve atingir em R$ 4,5 bilhões as receitas do Estado. Como 25% da arrecadação de ICMS é repartida entre os municípios, a previsão é de que a perda para eles seja de R$ 1,125 bilhão.

Os presidentes da FGM, Haroldo Naves, e da AGM, Carlão da Fox, entendem o projeto como um duro ataque às Finanças municipais. A proposta, se aprovada, deve tirar, por exemplo, R$ 110,2 milhões do caixa de Goiânia; R$ 46,8 milhões de Rio Verde; R$ 46,4 milhões de Anápolis; R$ 39,8 milhões de Aparecida; R$ 26,6 milhões de Senador Canedo; R$ 19,7 milhões de Jataí; R$ 14 milhões de Itumbiara e R$ 11 milhões de Luziânia, de acordo com o levantamento da CNM. A crítica à proposta decorre do fato de o Governo Federal impor perda de receita às cidades e, ao mesmo tempo, manter despesas obrigatórias para os municípios, que continuam tendo despesas públicas obrigatórias, a exemplo de investimento de 25% da arrecadação em saúde e 15% em arrecadação. O projeto também não afeta o Pacto Federal, pelo qual cerca de 69% de tudo o que é arrecadado no Brasil fica nos cofres do Governo Federal; 24% com os Estados e pouco mais de 6% com os municípios. A alegação é de cada vez mais despesas e menos dinheiro.

“Essa lei vai inviabilizar a gestão municipal para atender esse momento próximo de eleição”, critica Naves. Segundo ele, este não é primeiro impacto negativo nas arrecadações municipais, que na maioria dos municípios têm como fonte principal a arrecadação de ICMS e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Haroldo exemplifica que as cidades já sofrem perdas com o corte de 35% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “O que necessitamos é uma reforma macro, ampla e perene, que tenha responsabilidade com os entes federados”, argumenta.

As entidades concordam que a carga tributária brasileira é alta, mas defendem a redução de impostos através da reforma tributária, a partir da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2021, que já está no Congresso Nacional e prevê uma mudança ampla onde toda a sociedade pudesse contribuir. Com a reforma de vários segmentos que hoje seriam beneficiados com isenções, até em duplicidade, que correspondem a 30% do PIB, ou seja, mais de R$ 2 trilhões. Na proposta, mais de 99% dos municípios mais pobres ganharão com a reforma. Quanto aos municípios do chamado G-100, grupo com grande população e baixa arrecadação, o percentual que ganha é de 95%. Nessa Reforma Tributária o Governo Federal também daria sua contribuição na redução de impostos, por isso a proposta não está andando no Congresso Nacional.

Outro ponto que precisa ser revisto, de acordo com as entidades, é o lucro por parte da Petrobras sobre o preço dos combustíveis, que é da ordem de 38%, enquanto a média mundial é de menos de 7%. O Movimento Municipalista, defende a criação do Fundo Regulador dos Combustíveis. Uma proposta que aloca parte do lucro da Petrobras e promovendo um aumento de impostos para companhias petrolíferas, que estão faturando bilhões e poderiam contribuir para estabilizar os preços com as altas do dólar e do barril de petróleo, e não ser repassado ao consumidor final.

Vale ressaltar que os Estados, desde novembro de 2021, congelaram a alíquota dos Impostos sobre combustíveis, que foi proposto pelos próprios governadores. Até agora Goiás deixou de arrecadar quase R$ 100 milhões e os município, que receberiam 25% desse valor, deixaram de receber R$ 100 milhões. Mesmo com esse congelamento até maio, não houve redução de impostos, o que torna impossível culpar os estados pela variação. O que gera essas variações é a Política de Paridade Internacional do Preço do Petróleo praticada pelo Governo Federal.


Veja o impacto por cidade goiana

quarta-feira, 25 de maio de 2022

BANDA DE MUSICA CORPO MUSICAL POLICIA MILITAR GOIANIA CMUS

“Queriam ao governo uma candidatura de ‘direita raiz’ e identifiquei isso em mim” domingo.


“Queriam ao governo uma candidatura de ‘direita raiz’ e identifiquei isso em mim”
domingo.

Por Redação

Deputado federal diz que sua postulação nasceu do pedido de várias lideranças goianas insatisfeitas e do apoio fechado do presidente Bolsonaro
Major Vitor Hugo, pré-candidato ao governo de Goiás | Foto: Reprodução

Ângela Moureira e Marcos Aurélio Silva

Major da reserva do Exército Brasileiro, o então consultor legislativo da Câmara dos Deputados Vitor Hugo de Araújo Almeida conseguiu uma façanha na política: ser eleito na primeira disputa de mandato diretamente para o Congresso Nacional. É bem verdade que os 31.190 votos que o fizeram o 2º colocado entre os candidatos do PSL – hoje União Brasil, após a fusão com o DEM – não o puseram entre os 17 mais bem votados em Goiás, mas, a extraordinária (pela segunda eleição) votação do correligionário Delegado Waldir o ajudou a chegar à Câmara.

Na Casa que conhece tão bem, recebeu de cara, do presidente Jair Bolsonaro, uma dura missão: ser o líder do governo. Levando-se em consideração o calouro que era e a “caixa de marimbondos” em que mexia, pode-se dizer que passou longe de decepcionar. Foi também líder do partido e ganhou mais projeção acompanhando o mandatário do País em várias visitas por Goiás. Com o distanciamento de Bolsonaro em relação ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) a partir do período de pandemia, Vitor Hugo surgiu como nome perfeito para o primeiro desafiar o segundo na disputa eleitoral no Estado.

Bem desenvolto na fala, nesta entrevista ao Jornal Opção o presidente do PL goiano responde sobre questões internas do partido que agora comanda, fala sobre o chamado orçamento secreto e faz críticas ao governo estadual. Sobre as eleições, almeja ter o mesmo sucesso que tem tido até o momento na política e na vida – acostumou-se a ser 1º lugar nos concursos públicos de que participa.

Marcos Aurélio Silva – Como foi a negociação para o sr. assumir o comando estadual do PL? Como ficam os ex-comandantes do partido no Estado, o casal Flávio Canedo [ex-presidente da sigla] e a deputada federal Magda Mofatto?

Quando minha pré-candidatura começou a se consolidar, em função de sinais públicos que o presidente da República começou a dar em Goiás, na internet, nas lives semanais dele ou mesmo a meu lado, em algumas atividades, estava muito claro que, em certo momento, teríamos de construir uma unificação maior do partido. Entendendo que o PL no passado, antes de o presidente vir para a sigla, já tinha resolvido apoiar outro pré-candidato, fiz questão de envolvê-los [Flávio Canedo e Magda Mofatto] na tomada de decisão. O presidente poderia ter tomado a decisão de Brasília sem ouvi-los, é bom ressaltar. Mas fui até eles, conversei e convidei ambos, levaram ao presidente os argumentos que acharam importantes e que, consideravam que poderiam inviabilizar minha pré-candidatura. O presidente, no entanto, ouviu também Wilder Morais [ex-senador e pré-candidato ao Senado pelo PL], Vanderlan Cardoso [PSD, senador], Gustavo Gayer [pré-candidato à Câmara dos Deputados pelo PL], que estavam também presentes, a meu convite na reunião. Então, uma decisão foi tomada pelo presidente Bolsonaro, com a anuência do presidente Valdemar [da Costa Neto, presidente nacional do PL]. Fiz questão de envolver todos no processo para que não houvesse – embora tenha havido, na sequência – algum ruído em relação a ter sido uma imposição, de alegarem que não houve participação. Existem decisões que, tomadas, contrariam a vontade de alguém, isso é fato; mas isso é diferente de esse alguém contestar dizendo que não participou dessa decisão, que não foi ouvido. Coisas que, no caso, claramente não aconteceram.

Construímos e consolidamos nosso projeto. E ficou claro que tanto Magda quanto Flávio mantiveram o curso de apoio a outra pré-candidatura mesmo com a decisão do presidente e com esse gesto de aproximação por parte dele. Isso forçou uma tomada de decisão por parte da executiva nacional do partido. Eu sempre disse, como continuo a dizer, que nossa pré-candidatura é firme e vai seguir em frente. Temos um plano de governo, uma equipe trabalhando e um grupo que não se sentia representado por quem estava à frente do PL. A nacional tomou a decisão, em conjunto com o presidente Bolsonaro, e agora temos uma nova realidade no partido.

Marcos Aurélio Silva – O sr. teme que ocorra um racha no partido neste momento, o que seria sensível durante uma pré-campanha?

Eu torço para que não aconteça e estou trabalhando para isso. Não tenho intenção nenhuma de prejudicar a pré-candidatura de Magda Mofatto e imagino que Flávio Canedo vá trabalhar agora – como estava trabalhando antes – pela reeleição dela e isso é legítimo. Ela é uma pré-candidata como todos os outros pré-candidatos do PL hoje. Eu e nosso grupo estamos trabalhando para que haja uma união no partido, uma coesão em torno do projeto que foi abraçado pelo presidente da República – o meu projeto para o governo do Estado, o de Wilder para o Senado, nossas chapas de federais e estaduais, que acabaram por se tornar as mais fortes de Goiás e têm a bênção do presidente. Portanto, torço para que não haja racha e minha disposição à frente do PL estadual é para compor da melhor forma possível.

Ângela Moureira – Como está sua relação com o PL de Aparecida de Goiânia, já que o diretório local apoia Mendanha?

O PL tem um projeto majoritário posto. As modificações que forem necessárias no PL para que o projeto seja consolidado serão feitas. Não podemos ter uma chapa majoritária, com um pré-candidato ao governo e um pré-candidato ao Senado, apoiados pela presidência nacional do partido e pelo presidente da República, que é do partido, e haver dissidências. Vamos tentar compor ao máximo possível e em Aparecida nós temos um deputado federal que tem se aproximado de mim cada vez mais, que é o Professor Alcides.

Ângela Moureira – E como está essa relação com Professor Alcides, que é muito ligado ao ex-prefeito Gustavo Mendanha, que também é pré-candidato ao governo?

Como eu estou dizendo, nossa relação está cada vez melhor. Ele já deu, inclusive, declarações públicas de que vai me apoiar em todo o Estado, com exceção de Aparecida, onde ele tem uma base consolidada e que foi construída em conjunto com o ex-prefeito. Porém, também tenho visto sinais de que esse apoio tem ruído por lá. Alguns vereadores que eram da base dele começaram a apoiar Magda Mofatto, não sei exatamente em quais termos isso se deu. Parece-me que, dos 12 que teriam saído, 2 teriam voltado. O que eu puder fazer para prestigiar o deputado Professor Alcides na principal base dele, que é Aparecida, vou fazer. Vamos escolher diretórios e comissões provisórias para todas as cidades que levem em consideração o grupo como um todo. Ou seja, para a chapa de deputado federal serão 18 candidatos ao todo; vamos então dividir os pré-candidatos mais viáveis e dividir o Estado com todos eles. É diferente do que acontecia no PL no passado, quando o projeto dos diretórios desaguavam em torno de uma candidatura apenas para a Câmara dos Deputados, que era Magda. E isso não é uma crítica, é uma constatação: Magda Mofatto era a única deputada federal do PL e montou os diretórios voltados ao projeto dela. Agora estamos em uma nova fase, com vários outros pré-candidatos e um projeto majoritário. Nossa intenção é dividir tudo de modo a que todos os projetos viáveis para vagas de deputado estadual e federal sejam contemplados.


“Nossa pré-candidatura é firme e vai seguir em frente”

Ângela Moureira – Ainda em Aparecida de Goiânia temos o presidente do PL municipal, Gerfeson Aragão, que é também secretário municipal de Esporte e apoia a deputada Magda Mofatto. Como lidar com essa situação?

Com muita tranquilidade. Quero me aproximar e deixar claro, como nesta entrevista, que existe comando no partido, que existe uma direção nacional. Quem quiser caminhar conosco nessa direção terão as portas abertas para ficar e aqueles que quiserem ir para outra pré-candidatura – o que é legítimo numa democracia – devem caminhar para um grupo diferente.

Ângela Moureira – Sobre a possibilidade da pré-candidatura de Vanderlan Cardoso ao governo, o sr. acredita nessa possibilidade?

Construí com Vanderlan uma relação de confiança e amizade que veio se aprofundando há uns oito meses, com conversas quase que diárias. Durante esse tempo, ele a todo momento sinalizando que me apoiaria e que não seria pré-candidato. E em todas as ocasiões em que houve um movimento em direção contrária, por exemplo, na imprensa, Vanderlan fez questão de sinalizar que não seria candidato. Numa reunião com o presidente Bolsonaro em que o levei, na biblioteca do Palácio da Alvorada, eu falei aos dois: “Vanderlan, o sr. é um senador com 1,7 milhão de votos e minha percepção é de que você seria o candidato natural ao governo agora. Você quer ser esse nome?”. Ele disse “não, não quero e te apoio”. Isso na frente do presidente. Depois, tivemos outra oportunidade, nessa reunião em que estávamos eu, Vanderlan, Wilder, Gustavo, Magda e Flávio, e mais uma vez Vanderlan se manifestou nesse sentido, defendendo nossa pré-candidatura. Então, há todos os sinais de que ele está com a gente e de que não será candidato.

Ângela Moureira – Se em alguma pesquisa mais à frente para o governo o senador Vanderlan estiver à frente do sr. nas pesquisas, sendo que ambos têm a “bênção” do presidente Bolsonaro, aceitaria ser vice dele?

Não vou trabalhar com hipóteses. Já temos uma pré-candidatura colocada e Vanderlan vem falando para mim durante todo esse tempo que não será candidato.

Marcos Aurélio Silva – A vaga de vice em sua chapa fica bem ocupada com o nome de Izaura Cardoso, mulher de Vanderlan? Parece bem adequado: uma mulher, evangélica, ligada à classe empresarial.

Ela preenche todos os requisitos. Quando Vanderlan começou a me apoiar publicamente, isso já começou a ter uma viabilidade maior. Eu sei que sempre tive a confiança e a aprovação do presidente Bolsonaro para ir em frente. Não faria isso, sendo amigo dele e tendo sido líder do governo, forçando a barra. A viabilidade, no entanto, teve de ser construída. A chegada de Vanderlan, de Wilder e de Gustavo Gayer, que está se mostrando talvez o candidato a deputado federal que será mais bem votado, bem como do Delegado Eduardo Prado, que, para estadual, pode também ser o mais votado, quando todos começaram a fazer parte do projeto, o presidente começou a acreditar ainda mais. Eu queria deixar claro para ele de que o projeto era sólido. E isso aconteceu. Izaura preenche todos os requisitos para ser uma ótima companheira de chapa.

Ângela Moureira – O sr. ainda é bem menos conhecido do que seus prováveis principais concorrentes em Goiás. Já tem algo planejado para essa questão em termos de marketing?

Estamos construindo duas linhas: uma, voltada para a elaboração do plano de governo, quase 30 pessoas, de caráter técnico, voluntárias, de todas as áreas – engenheiros, médicos, administradores, ambientalistas, enfim, de todos os segmentos. Outra vertente é a da própria campanha, também com voluntários. E, sim, estamos conversando com muitas equipes de marketing, embora ainda não tenhamos escolhido um marqueteiro. Temos conversado com produtoras, agências e profissionais da área. Porém, nossa linha principal é mostrar quem é a pessoa do Vitor Hugo, mostrar que eu não sou um político profissional, diferentemente do que são os dois principais contendores: montam equipes que desconsideram questões ideológicas, se alinham com pessoas com quem brigaram no passado ou a quem eram indiferentes, simplesmente porque agora há vantagem eleitoral.


“Mendanha sinalizou aproximação ao presidente só quando ficou eleitoralmente interessante”

No caso de Caiado, ele escolheu um vice – Daniel Vilela (MDB) – que, até dois meses antes, estava gravando vídeos na internet, eram de grupos historicamente antagônicos no Estado. Ou seja, abandonou todas as crenças do passado para, na visão dele, compor uma viabilidade ao projeto.

No caso de Gustavo Mendanha, ele nunca sinalizou aproximação para o presidente, apenas quis isso quando viu que era eleitoralmente interessante. Por aí, a gente vê que são políticos profissionais, não importa o que acreditam, ou o que é bem ou mal; importa é que, se for politicamente viável, bom eleitoralmente eles vão fazer. E é nisso que a gente é diferente.

Vou mostrar que tenho história antes da política. Fiquei 21 anos no Exército, sou também advogado. Também vamos mostrar minha ligação com Goiás, porque muita gente acha que não tenho ligação com o Estado, que estou “chegando agora”. Ora, tenho 20 anos de Goiás, sou casado com uma goiana, meu filho é goianiense, fiz Faculdade de Direito aqui, na Universidade Federal de Goiás (UFG). O Exército me levou de volta para o Rio e acabei me formando na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], mas 80% do curso foi feito aqui. Servi e morei quase dez anos em Goiânia, também vivi no Entorno de Brasília, em Luziânia. Vamos mostrar essa nossa ligação, a dedicação ao que fizemos na vida, como em vários cursos e concursos públicos. Por obra de Deus, dedicação e esforço, fui primeiro colocado entre 12 mil candidatos de todo o Brasil para o ingresso na Escola Preparatória de Cadetes do Exército – muito mais pelo medo de não passar na prova e decepcionar meus pais do que por qualquer vaidade pessoal. Vinte anos depois, quando decidi sair do Exército, fiz novo concurso, tinha apenas uma vaga, para a Câmara. Ou passava em primeiro lugar ou não passava. E Deus me abençoou novamente. É isso que tenho a mostrar: dedicação, competência, comprometimento, preparo.

Marcos Aurélio Silva – A propósito, o sr. tem postado nas redes sociais uma alusão contrária a políticos profissionais e também aos “improváveis”. O sr. vai carregar em si essa figura do político “outsider”?

Em grande medida, eu sou realmente outsider. Basta comparar aos outros dois principais pré-candidatos.

Marcos Aurélio Silva – É que um “outsider” em 2018 não é o mesmo em 2022, os conceitos estão sendo movimentados. Quatro anos atrás, era alguém totalmente fora da política. Hoje, tem esse perfil também, mas pode ser um nome que esteja na política, mas com algo ainda a ser experimentado. Seria nesse rumo mesmo?

Estou na política há três anos e meio. Não fui nem deputado, nem prefeito nem vereador antes, este é meu primeiro mandato como deputado federal. Neste mandato, porém, exerci funções em nível nacionais, duas em particular: a liderança do governo na Câmara, entre 513 deputados, em que fiquei por um ano e sete meses, não foi uma passagem curta…

Marcos Aurélio Silva – Talvez no período mais crítico, no começo de mandato, não?

Com certeza, no período mais crítico, começo de legislatura e de governo e com o presidente tendo sido eleito com críticas fortes ao sistema, inclusive sobre o Parlamento. Quando cheguei para ser o líder do governo e para interagir com os outros líderes e com o presidente da Câmara, foi uma situação muito difícil, porque estava todo mundo muito magoado com o processo eleitoral, seja porque apoiaram outros candidatos, que não tiveram êxito, seja porque foram criticados durante a campanha. Mesmo assim, conseguimos aprovar muitas matérias relevantes, como a reforma da Previdência, a redução da proteção social dos militares, a declaração dos direitos de liberdade econômica. Depois veio a pandemia e aprovamos o auxílio emergencial de 600 reais – fui eu quem propus esse valor ao presidente. Aprovamos também o Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte] e também 41 medidas provisórias nesse período. Foi um período que me fez amadurecer muito politicamente, tendo de lidar com os ministros de Estado, com o próprio presidente, enfim ter de resolver conflitos no plenário da Câmara. Por exemplo, os ministros querem gastar, a pasta da Economia quer segurar e aí, como o governo vai orientar? Vai desagradar ao Tarcísio [de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura] ou ao (Paulo) Guedes [ministro da Economia]? Não tem como ser meio termo.

Outra função que exerci foi a liderança do PSL [hoje União Brasil, depois da fusão com o DEM], que era o maior partido da Câmara à época, com 54 deputados. Foi também uma experiência importante, que também me fez também me aproximar ainda mais do presidente. No entanto, meu tempo de política, embora relevante, é curto. Por exemplo, Gustavo Mendanha está na política há 14 anos. Já foi secretário, vereador, prefeito. Como prefeito, compôs com PT, PCdoB, PV, PDT, PSB e mais um monte de partidos. Vocês, que cobrem política, sabem como um prefeito, como candidato, monta uma coalizão que desconsidera todos os aspectos ideológicos. Eu prefiro ser eleito sem coalizão, se ela for feita com base em cargos, em secretarias. Queremos fazer um governo que seja técnico.

Ângela Moureira – O presidente Bolsonaro vai mesmo entrar de cabeça em sua pré-campanha? Já há agendas previstas?

Goiás tem sido o Estado que o presidente mais visita em seu mandato. Já foram mais de 20 vezes. Recentemente ele esteve em Rio Verde, o que foi muito bom para nosso grupo, porque ficou clara a rejeição a Ronaldo Caiado, já que ali era um lugar onde ele deveria ser forte, pois a pauta principal ali é o agronegócio. Porém, ficou visível naquela visita a rejeição ao nome do governador. No ano passado, rodei 70 mil quilômetros por Goiás, fui a 75 cidades, algumas por cinco ou seis vezes. Vi que é nítido o desgaste dele com prefeitos, governadores, produtores rurais, setores público e privado, com a polícia. Isso se viu também lá em Rio Verde. Da mesma forma, também se viu o contrário em relação a meu nome, uma grande aceitação e simpatia a nosso projeto. Trabalhei muito nestes anos por Goiás e, em particular, pela Região Sudoeste. Trouxe mais de R$ 300 milhões em emendas para o Estado, recurso distribuído em 160 municípios, uma verba controlada e especificamente direcionado para problemas cruciais nesses locais. Para cada recurso empenhado, enviamos um ofício aos organismos de controle, pedindo fiscalização. A ideia de fiscalizar parte de mim. Creio que esse trabalho vai começar a se refletir agora.

Realmente, vocês têm razão, comparado a políticos profissionais, consolidados, eu sou desconhecido. Mas, se andar pelas cidades, vai ver que, de 246 municípios, 160 têm recursos que foram obtidos por meio de nosso trabalho.

Ângela Moureira – O deputado Delegado Waldir (União Brasil) tem falado que ele tem R$ 70 milhões em emendas, mas que Bolsonaro não libera esse montante, por conta de retaliação política. Procede que o sr. está trabalhando para aparar essas arestas e as emendas sejam liberadas?

Eu tive uma relação conflituosa com Waldir na eleição e durante a liderança do governo. Imagine ser o líder do governo e ter um líder de partido que vai à imprensa para falar que os dois principais projetos em pauta – os quais eram de minha responsabilidade aprovar – eram “abacaxis”. Foi assim que ele chamou a reforma da Previdência e a revisão da proteção social dos militares. Não trabalhei nem para que as emendas dele andassem nem pelo contrário. Quando eu era líder do PSL, cheguei a falar a ele “Waldir, diante de nossos históricos, acho interessante que você busque uma relação direta com o presidente da Casa e com o governo, para não haver nenhum tipo de confusão”. Não sei exatamente quanto ele tinha de emenda.

Ângela Moureira – Uma reportagem do site “Metrópoles” diz que o sr. destinou R$ 137 milhões por meio do orçamento secreto, algo que não teria sido oportunizado a outros parlamentares. Por que houve isso?

Marcos Aurélio Silva – Dentro desse conceito, é prerrogativa do Executivo saber onde os recursos serão investidos. A partir do orçamento secreto, isso mudou, ficando com o Legislativo o poder de destinação desses recursos. Isso não deveria voltar para o Executivo?

Primeiramente, é preciso dizer que não existe orçamento secreto. Isso foi uma ficção criada pela oposição – na verdade, pela oposição midiática, porque o próprio “Estadão” e a “Folha de S.Paulo” publicaram que muitos deputados de oposição indicaram emendas do relator, os chamados RP-9. Ou seja, não existe orçamento secreto, porque tudo é publicado no “Diário Oficial da União”, os órgãos de controle fiscalizam do mesmo jeito. No meu caso, eu mando ofício, e fazia isso desde 2019, quando nem havia sido aprovada o RP-9. É bom dizer que a RP-9 foi criada por lei, na LOA [Lei Orçamentária Anual] de 2019, em que foi criado esse mecanismo.

Quem conhece de orçamento e é uma pessoa isenta, vai ver que o RP-9 veio para dar transparência. No passado, o que acontecia? O deputado ia até o ministro e levava a demanda de uma obra para um município. Ora, isso é legítimo, o deputado é cobrado por sua base para levar recursos até lá. Então, a depender do alinhamento com o governo ou não – certamente também levando em consideração critérios técnicos, mas nada é desprovido de política –, a questão era encaminhada. Como seria identificado, no Orçamento, que essa ponte foi construída a pedido de tal deputado? Não havia como identificar, porque isso era feito com recursos diretos do ministério, em ato discricionário do ministro, como de fato é.


“Eu sou realmente outsider. Basta me comparar aos outros dois pré-candidatos”

Quando se criou o RP-9, ficou claro que isso ficou sob controle do Congresso Nacional. Em todos os países do mundo, o Congresso tem primazia sobre o orçamento, porque ele é uma peça legislativa. Se o orçamento fosse um decreto, em vez de um projeto de lei, se poderia dizer que o controle seria do Executivo. Mas a primazia sobre a definição da destinação de recursos sempre foi do Legislativo, tanto que o presidente sempre envia o projeto da LOA ao Congresso, que o aprova com modificações que entende necessárias. O presidente, se vetar as modificações, corre o risco de ver o Congresso derrubar os vetos, é uma prerrogativa do Parlamento. Ou seja, no fundo, o Legislativo sempre teve primazia.

Para ter ideia, no ano passado, em duas semanas de recesso, fui a 20 cidades. Dez do Norte goiano, dez do Sul. Voltei para Brasília com demandas de entidades, prefeituras, vereadores, secretários, cidadãos, pedindo caminhão-pipa, poço artesiano, uma UPA, uma UBS, equipamento para hospital, melhorias em geral. Sabe quantos ofícios? Mil ofícios. Isso em duas semanas. Se somasse todos os ofícios, isso dava mais de R$ 400 milhões, isso para um giro de duas semanas de um deputado. Portanto, a ânsia de resolver problemas nos municípios é imensa. O presidente e o governo em geral precisam de apoio para descentralizar os recursos, desde que não haja – como em meu caso não há – nada de ilícito, só quem tem a ganhar são o município e o Estado.

Marco Aurélio Silva – Temos visto manifestações pró-Bolsonaro. Em muitas delas, há cartazes e gritos pedindo um novo AI-5, intervenção militar, fechamento do STF. Como o sr. interpreta essas manifestações de apoiadores?

Primeiramente, digo que sou a favor de que todos os agentes políticos do Brasil – e aqui é uma acepção bem técnica, ou seja, todos aqueles cuja definição de atribuições está na Constituição, incluindo aí ministros do Supremo, presidente da República, deputados e senadores – tem de andar dentro das quatro linhas da Constituição. É preciso respeitá-la. Há um limite de atuação para cada Poder. O Supremo Tribunal Federal tomou a decisão de impedir o presidente da República de exercer uma atribuição exclusiva, que é nomear o diretor-geral da Polícia Federal. Da mesma forma, o Supremo tomou a decisão de prender um deputado federal por uma fala, descumprindo a Constituição, pela qual os parlamentares são invioláveis por palavras, opiniões e votos e só podem ser presos por flagrantes de crimes inafiançáveis. O Supremo também criou o crime de homofobia a partir de uma analogia com o crime de racismo, usurpando competência do Congresso Nacional, que é quem pode criar crimes, por lei. O Supremo invalidou parte dos decretos de armas do presidente da República, invadindo a competência dele, que é regulamentar as leis aprovadas. Quando tudo isso acontece, o Supremo Tribunal Federal joga de maneira inconstitucional, em minha opinião, fora das quatro linhas. Isso causa na população reações que, embora na minha opinião, ultrapassam a linha – não quero que o Supremo nem o Congresso sejam fechados, não quero nenhuma ruptura institucional. É claramente uma insatisfação da população com os avanços do STF em relação à competência dos demais Poderes.


Ângela Moureira – A Câmara de Goiânia aprovou o título de cidadão goianiense para o sr., proposto pela vereadora Gabriela Rodart (PTB). Como o sr. recebe esse tipo de homenagem?

Estou extremamente feliz. Já havia recebido títulos de cidadania de diversos municípios – Jataí, Anápolis, Itumbiara e vários outros –, mas o da capital tem um simbolismo especial. Sou muito grato a Gabriela e a todos os vereadores que apoiaram essa deferência tão grande para mim.

Ângela Moureira – O que o motivou a ser pré-candidato a governador ainda durante o primeiro mandato como político? E o que seria sua prioridade em termos de política pública, caso eleito?

Até o ano passado eu já estava trabalhando por minha reeleição a deputado federal. Em um evento numa igreja em Anápolis a que levei o presidente no meio do ano passado, ele decidiu não convidar o governador. A imprensa interpretou que poderia ser um sinal de que eu seria pré-candidato ao governo. Em um primeiro momento, achei positivo, porque faria meu nome ter visibilidade, depois de ter ficado muito tempo em Brasília, com pautas nacionais, e precisando me voltar mais para o Estado. Quando me procuravam, eu dizia que todas as cartas estavam sobre a mesa. No dia seguinte, a manchete era “Vitor Hugo não descarta ser candidato ao governo”. Isso passou a movimentar, meu nome circulou mais. O retorno disso foi o apoio de diversos grupos de direita, bolsonaristas, diversos segmentos econômicos, igrejas, escolas, produtores rurais, prefeitos, vereadores, todos muito magoados com o atual governo, por conta da política de combate à pandemia. Então, me diziam que queriam uma candidatura própria, de “direita raiz” e que achavam que o nome para isso seria o meu.

Então, algo que começou quase que sem querer começou a ganhar corpo. Pessoas como Vanderlan, Wilder, Gustavo Gayer, Eduardo Prado, Major Araújo e outros se aproximaram e disseram achar que era viável. Eu comecei a identificar em mim a vontade de ir em frente, mesmo porque vejo em Goiás vários potenciais que estão sendo negligenciados e que poderiam ser mais bem aproveitados se o governador mantivesse uma relação melhor com o presidente e montasse uma equipe técnica, distanciada das composições políticas circunstanciais. Enfim, o que me motivou é o que poderíamos ser e o que efetivamente somos em função de governos equivocados.

Ângela Moureira – E o que seria sua prioridade em termos de política pública, caso eleito?

Dos R$ 300 milhões que vieram de emendas para Goiás, R$ 118 destinei para saúde – para equipar hospitais, custear leitos de UTI, adquirir respiradores, construir UBSs e UPAs. Portanto, a saúde é nossa prioridade. Temos um governador que é médico, mas a maioria das pesquisas indicam que a maior preocupação do goiano é a saúde. É um sinal claro para mim de que o governo atual não resolveu os problemas de Goiás. Como deputado federal, consegui levar um centro de hemodiálise para a policlínica de Posse, no valor de R$ 600 mil, melhorando a vida de dezenas de pessoas que tinham de viajar várias horas de ida e volta vários dias por semana para se tratar. Então, isso será com certeza uma de nossas prioridades, levando especialidades e exames para o interior, focando na atenção básica.

Da mesma forma, outra preocupação é a geração de empregos a partir do potencial econômico de Goiás, o que não está sendo aproveitado. Recentemente me reuni com os presidentes de sindicatos ligados ao setor da moda no Estado. A indústria em geral, mas a moda em particular, se sente abandonada. Da mesma forma, onde está o apoio do Estado ao turismo religioso, ao turismo nas cavernas, por exemplo, no Parque Estadual de Terra Ronca, que é mais conhecido fora do que aqui? Cadê o asfalto, o posto policial, o de Bombeiros, o posto de saúde, para incentivar a iniciativa privada a investir lá? Poderia falar também do turismo do agronegócio, da moda, do turismo de negócios, onde está o Estado fomentando isso?

Goiás tem quatro projetos estratégicos bilionários das Forças Armadas. O que o governo estadual fez para atrair as indústrias de defesa nacional para cá? Israel, que é sempre citado por nosso presidente, tem uma área muito pequena, de 22 mil quilômetros quadrados, com população aproximada à de Goiás, de 6 a 7 milhões. Lá, têm uma indústria de defesa que assusta o mundo. Ou seja, é um país pequeno com uma defesa forte. Goiás tem 340 mil quilômetros quadrados. Temos mais potencial econômico para uma indústria de defesa maior do que para nosso agronegócio. Temos em Anápolis o KC-390, o novo cargueiro da Força Aérea Brasileira (FAB); temos lá também o Gripen; temos o Comando de Operações Especiais em Goiânia, onde eu servi; e temos a Artilharia de Mísseis e Foguetes em Formosa. Mas o que o governo estadual fez para atrair as indústrias de defesa para cá? Por que Anápolis não é para Goiás o que Gavião Peixoto e São José dos Campos [municípios paulistas] são para São Paulo e para o Brasil? Por que o aeroporto de cargas de Anápolis, que tem uma pista de mais de 3 mil metros e onde já foram investidos mais de R$ 400 milhões, não funciona? Está na mão do Estado. Goiás tem o coração da logística brasileira, que é Anápolis. Além do aeroporto de cargas, parado, lá tem a Ferrovia Norte-Sul – que vai ficar totalmente operacional em algumas semanas; tem a Ferrovia Centro-Atlântica; tem três rodovias federais que saem de lá – BRs 414, 153 e 060; tem o porto seco, que desembaraça produtos controlados; tem a Base Aérea; tem o Daia [Distrito Agroindustrial de Anápolis], que é o segundo maior complexo industrial farmacêutico da América Latina. É muita coisa. A gente poderia estar exportando desenvolvimento para as demais regiões do País a partir de Anápolis, a partir de Goiás. Infelizmente, não estamos fazendo isso porque o governo do Estado não tem essa visão.

Em termos de mineração, Goiás já foi o terceiro maior do País. Está caindo para a 4ª posição agora. Vamos falar só do quartzo em Cristalina: são milhões e milhões de toneladas de quartzo na superfície. A gente olha só e vê pedrinhas de aquário. Quando se vende uma tonelada disso, são 250 reais. Quando se purifica o silício e se faz célula fotovoltaica, uma tonelada vale R$ 250 mil. E lá milhões e milhões de toneladas. No mundo todo, só há sete países que produzem células fotovoltaicas em escala industrial. Onde está o governo atraindo indústrias para lá? Eu enviei emenda de quase R$ 3 milhões para o Instituto Federal Goiano em Cristalina para poder desenvolver pesquisas. Veja a quantidade de potenciais não utilizados no Estado e que poderiam gerar emprego e renda e, assim, aumentar a arrecadação.

Marcos Aurélio Silva – E em relação à educação, o que o sr. pensa?

Precisamos criar mais colégios militares. Estudei minha vida inteira em escolas militares, sou fã. Sou presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Ensino Militar. Poderíamos fazer muito mais, trazer um colégio militar do Exército para Goiânia, como há em Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Santa Maria (RS). São Paulo está criando a sua agora. Por que Goiás não tem? Enfim, temos muitas ideias e uma equipe grande de pessoas trabalhando em todas elas.

Marcos Aurélio Silva – Goiás foi o 5º ou o 6º Estado que maior votação proporcional deu a Jair Bolsonaro em 2018. É também, como o sr. disse, um dos Estados que mais recebeu visitas do presidente. Qual marca Bolsonaro deixa para Goiás deste mandato?

Uma marca de carinho e atenção ao povo goiano, e vou provar por quê. Vejamos as obras federais de infraestrutura. Enquanto o governo do Estado não fez nada para avançar nessa área nos últimos anos, o presidente “resolveu” a Ferrovia Norte-Sul, que é a coluna vertebral do sistema ferroviário brasileiro e vai ajudar bastante o Estado de Goiás, ligando o Porto de Itaqui (MA) ao Porto de Santos, aproveitando a malha ferroviária paulista, passando por Anápolis.

Só isso já seria suficiente, mas o presidente fez muito mais: a concessão da BR-153, garantindo centenas de milhões de reais de investimentos nos próximos anos para resolver a questão da “rodovia da morte”, como é infelizmente conhecida. Está também fazendo leilão de concessão do bloco do contorno oeste, com a BR-060, de Goiânia a Jataí; a BR-364, de Jataí a Rondonópolis (MT); e a BR-452, de Rio Verde a Itumbiara. Tem ainda a ponte sobre o Rio Claro, em Jataí; o destravamento da questão do aeroporto também de Jataí; a ponte perto de Catalão e de Ipameri, no limite com Minas Gerais; também a ponte sobre o Rio Araguaia, no distrito de Luís Alves, em São Miguel do Araguaia. Tudo isso o presidente fez na infraestrutura para Goiás.

Outra questão é o auxílio emergencial de 600 reais, de que eu tive grande participação, como líder do governo. No Brasil foram 68 milhões de contemplados, com mais de R$ 320 bilhões. Em Goiás, foram 2,3 milhões; se consideramos as famílias dessas pessoas, 54% da população goiana foi beneficiada diretamente pelo programa. Isso trouxe para cá mais de R$ 12 bilhões, mesmo com o governador atual dizendo que o presidente estava entregando cloroquina na porta do Palácio; que, na vida e na política, ignorância não era virtude; que as ordens do presidente contra a Covid-19 não seriam cumpridas no limite de Goiás, com o governador trazendo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para dentro do Palácio das Esmeraldas no auge da crise com o presidente Bolsonaro. Ou seja, mesmo com Caiado fazendo todos os gestos contrários a ele, o presidente não se esqueceu de Goiás. Pelo contrário, mandou mais de R$ 1 bilhão em várias áreas para cá, ajudou a infraestrutura goiana a se desenvolver, cuidou do envio de recursos – só na minha conta, o presidente enviou 114 respiradores para vários municípios, habilitação de leitos de UTI, isso sem contar as vacinas. E também temos de pensar nas vezes em que ele veio fisicamente aqui a Goiás, mais do que qualquer outro Estado. Se for pensar, seria muito mais vantajoso eleitoralmente ele ir para a Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, mas ele veio mais vezes aqui. Então, para mim, é essa a marca. Ele gosta de Goiás e a primeira-dama [Michelle Bolsonaro] gosta de pequi (risos).
https://www.jornalopcao.com.br/entrevistas/queriam-ao-governo-uma-candidatura-de-direita-raiz-e-identifiquei-isso-em-mim-400933/

PM apreende 251 comprimidos de ecstasy e 37 porções de cocaína




PM apreende 251 comprimidos de ecstasy e 37 porções de cocaína em Aparecida (GO)
Segundo a corporação, a ação resultou na maior apreensão de drogas realizada no mês de maio naquele município.
PM apreende 251 comprimidos de ecstasy e 37 porções de cocaína em Aparecida (GO) (Foto: Divulgação/PM)


Uma mulher foi presa com 251 comprimidos de ecstasy, 37 porções de cocaína e 800 gramas de escama de peixe (cocaína pura) em Aparecida de Goiânia. A suspeita estava com 19 tabletes de maconha, 251 comprimidos de ecstasy, 37 porções de cocaína e 800 gramas de “escama de peixe” (cocaína pura).


A detida, que tem apenas 20 anos, é investigada por suposta ligação com organização criminosa cujo nome não foi revelado. A operação foi conduzida pela Polícia Militar em duas residências situadas nos bairros Jardim Mont Serrat e Vila Delfiori.

Três balanças de precisão, munições, máquina de cartão e cerca de R$ 2 mil em espécie foram encontrados e apreendidos durante a abordagem. A mulher foi encaminhada, juntamente com as drogas e materiais, à Central de Flagrantes de Aparecida.
FONTE É MAIS GOIAS

BANDA DE MUSICA POLICIA MILITAR CULTO EM GOIANIA CMUS

terça-feira, 24 de maio de 2022

CPE ⚡ PRENDEM EM FLAGRANTE 02 (DOIS) TRAFICANTES DE DROGAS!

2°CRPM EM AÇÃO
CPE ⚡APARECIDA E PM/2 PRENDEM EM FLAGRANTE 02 (DOIS) TRAFICANTES DE DROGAS


Atento aos movimentos e de na prevenção e combate ao crime, as forças de Segurança da equipe do CPE Bravo, em patrulhamento pelo Setor Garavelo, quando na rua 19 D, visualiza e aborda dois indivíduos na prática do crime de tráfico de drogas.

No momento da abordagem, os indivíduos em atitudes suspeitas esboçaram reação, graças ao tirocínio e profissionalismo da equipe que logrou êxito com mais esse saldo produtivo e proativo.

Foram apreendidos:


✅ 01 Peça de maconha fracionada em duas partes


✅ 01 veículo apreendido utilizado na prática do crime


✅ 02 indivíduos conduzidos

RAI: 24846520

Ocorrência em andamento...

⚡CPE BRAVO

2° TEN BARUTTI

⚡CPE COMANDO

99972-3257

Instagram: @cpeaparecida.oficial

⚡CPE BRAÇO FORTE EM APARECIDA🚔

Corpo de contador de 41 anos e carro são encontrados queimados em GO




Um contador foi encontrado morto no terreno da própria casa em Niquelândia (GO), pouco depois de a polícia encontrar o carro da vítima totalmente carbonizado próximo à saída da cidade. Familiares registraram o desaparecimento de Nilton de Paula Ferreira, 41, pouco antes de ir até a casa do homem e encontrá-lo também parcialmente queimado.

A Polícia Civil de Goiás confirmou que investiga o caso. Segundo o órgão, o celular do contador foi encontrado com um adolescente de 14 anos, que afirmou ter achado o telefone em um terreno.

De acordo com a TV Anhanguera, a suspeita da polícia é de que a pessoa que tenha matado o contador tenha o encontrado na noite anterior ao crime.

"É com profundo pesar que o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás comunica o falecimento do contador e delegado do CRC-GO em Niquelândia, Nilton de Paula Ferreira. Nilton foi um exímio profissional e entusiasta da contabilidade", declarou a entidade de contabilidade em nota nas redes sociais.

ENTORNOSUL190

Aciollyentornosul.blogspot.com

Diego Sorgato em destaque




As vezes em nossos encontro entre amigos, falo com senso de humor. Mas as palavras tem poder e quando falamos algo positivo com muita fé acontece. Isso é questão de tempo. Anota aí, esse jovem rapaz ainda vai ser Governador!

@diegosorgattogo

@giovane.rsilva

@claudio_assego

@cairoeuripedesresende

#luzianiaentornosul

segunda-feira, 23 de maio de 2022

POLICIA MILITAR APREENDE R$8 MILHOES EM PASTA BASE DE COCAÍNA!


PM apreende R$ 8 milhões em pasta base de cocaína, próximo a Aruanã (GO)
As drogas estavam escondidas em um fundo falso de caminhão guincho.
PM apreende R$ 8 milhões em pasta base de cocaína, próximo à Aruanã (Foto: Divulgação - PM)

A Polícia Militar (PM) apreendeu R$ 8 milhões em pasta base de cocaína, neste sábado (21), próximo ao município de Aruanã. As drogas estavam escondidas em um fundo falso de caminhão guincho, que rebocava uma Kombi. O condutor do caminhão acabou preso.

A ocorrência foi atendida por policiais do Comando de Operações de Divisas (COD). Segundo a corporação, a localização exata da ação policial não será divulgada para não comprometer futuras operações.

De acordo com a equipe, os policiais abordaram um caminhão guincho, que rebocava uma Kombi por considerá-lo em atitude suspeita. Durante a busca veicular, os militares apreenderam 63 tabletes de pasta base e dois tabletes de cloridrato de cocaína. Ao todo, a droga pesava aproximadamente 70 quilos.

Aos policiais, o motorista confessou que tinha pego a droga no estado do Mato Grosso, com objetivo de entregá-la na cidade de Goiânia. Entretanto, ele acabou preso em flagrante por tráfico de droga

O motorista, juntamente com todo material apreendido, foi encaminhando para a Delegacia de Aruanã para as demais formalidades legais. A corporação estima um prejuízo para o crime de 8 milhões de Reais.
FONTE É MAIS GOIÁS

Coronel Giovane Rosa, um amigo dos seus comandados Feliz Aniversario!




















Hoje é a data natalícia dele, mais que um Oficial de último posto da PMGO. “Coronel Giovane Rosa, um amigo dos seus comandados, das entidades, da sociedade e um soldado pronto pra missão. Que Deus abençoe a vossa vida ricamente com muita paz saúde e prosperidade. O senhor nos inspira a cada dia com a vossa garra e determinação.” Parabéns. Feliz aniversário!