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sábado, 15 de setembro de 2018

Urna eletrônica: As ações da Justiça Eleitoral contra fraudes no sistema Medidas do TSE incluem testes públicos de segurança e auditoria em tempo real das urnas. Professor aponta vulnerabilidade do sistema e contesta "transparência" do tribunal.

Defensor do voto impresso, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro(PSL), disse nesta semana que as eleições 2018 estão "sob suspeição". Líder nas pesquisas nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro afirma que a urna eletrônica, usada desde 1996 no Brasil, coloca em risco a lisura do processo eleitoral.
"Vamos continuar sob a suspeição da fraude", disse o candidato na segunda-feira (30), no programa Roda Viva, sinalizando que pode questionar o resultado das eleições.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirma que a urna eletrônica tem um "conjunto de barreiras que garante a segurança dos mecanismos de votação e apuração".
Mas, afinal, o que a Justiça Eleitoral tem feito nesses mais de 20 anos para garantir a segurança do sistema?
Uma das novidades de 2018 é a auditoria em tempo real de urnas eletrônicas, no dia da eleição, antes do início da votação.
Segundo o TSE, antes do início da votação será possível verificar se os dados da urna batem com os dados inseridos no equipamento no momento em que são lacrados pelo TSE, em setembro. O primeiro turno será no dia 7 de outubro.
Esse procedimento será feito antes da emissão de um relatório (chamado zerésima) que atesta que na urna estão registrados todos os candidatos e que nenhum deles computa voto antes do início da votação.
JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Luiz Fux, presidente do TSE, diz que nunca foram registrados "equívocos" no sistema eletrônico de votação.
Ao anunciar a medida, em maio, o presidente do TSE, Luiz Fux, disse que a proposta de auditoria em tempo real chegou a ser colocada como "desafio" pelo setor acadêmico e científico. "Em nome da transparência, legalidade e moralidade, para o tribunal nada é impossível", disse o ministro.
Uma das principais ações do TSE é, porém, mais antiga. Desde 2009, o tribunal realiza o chamado Teste Público de Segurança (TPS). Os testes são abertos a todos os brasileiros maiores de 18 anos, que podem apresentar planos de ataque à urna eletrônica.
Os hackers são chamados ao TSE "com o objetivo de identificar vulnerabilidades e falhas relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de uma eleição, além de apresentar sugestões de melhoria". No tribunal, os investigadores têm acesso, por meio de ações controladas, aos softwares da urna.
Alguns especialistas em computação, no entanto, ainda duvidam da segurança da urna eletrônica.
Um dos maiores críticos ao sistema é Diego de Freitas Aranha, professor doutor que hoje vive na Dinamarca. Defensor do voto impresso em conjunto com o voto eletrônico, Aranha participou das edições de 2012 e 2017 do TPS e apontou vulnerabilidades no sistema.
ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Teste Público de Segurança (TPS) realizado em 2016 pelo TSE.
"Eu coordenei a equipe que venceu os testes de 2012. Nos primeiros 5 minutos de análise, a gente encontrou uma vulnerabilidade que permitia quebrar o sigilo do voto. Também encontramos vulnerabilidades que abriam espaço para manipular os resultados, mas que não puderam ser colocadas em prática por causa das restrições de tempo [do teste]", afirmou Aranha em entrevista à GloboNews, em agosto de 2017.
Ele ainda criticou a "falta de transparência" do processo. "Não conseguimos acompanhar a evolução dessas vulnerabilidades, saber se elas foram corrigidas, porque o processo é blindado para a comunidade técnico-científica."
Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, participava do mesmo programa e se apressou a responder que as falhas detectadas naquela ocasião foram "imediatamente corrigidas".
Janino também ressaltou que os testes oferecem diversas "facilidades" aos hackers. "Várias barreiras [ de segurança] são relaxadas para que o técnico possa ir até o ponto que deseja testar e implementar o plano de ataque", afirmou na TV.
Em novembro de 2017, Aranha voltou a participar do TPS e apontou novas falhas no sistema.
REPRODUÇÃO/GLOBONEWS
Diego de Freitas Aranha, doutor em Computação pela Unicamp.
"Conseguimos injetar programas para rodar junto com o software de votação e manipular seu funcionamento, por exemplo alterando mensagens na tela do eleitor em tempo de votação", escreveu Aranha no Twitter.
Mais uma vez, porém, faltou tempo à equipe.
"Chegamos muito perto de interferir com a contagem dos votos, sendo capazes de zerar os candidatos de uma cédula antes dos votos serem contabilizados, disparando um erro no sistema. Apesar do dia adicional aprovado pela organização dos testes após solicitação nossa, faltaram 1 ou 2 horas para completar esse último objetivo. Se as condições de trabalho não fossem tão ruins no ambiente de testes, com certeza teríamos conseguido", completou.
Ao HuffPost Brasil, Aranha disse que fica "impressionado que setores da sociedade brasileira considerem a urna eletrônica suficientemente segura".
"Por mais que o TSE insista que as vulnerabilidades tenham sido corrigidas, não é nada razoável encontrar vulnerabilidades cada vez mais graves na medida que testes progridem em um sistema crítico após mais de duas décadas em operação", afirmou o professor, por e-mail.

Voto impresso

Em reforma eleitoral aprovada em 2015, o Congresso Nacional determinou a volta do voto impresso nas eleições. A medida estabelecia a instalação gradual de impressoras nas urnas, a partir de 2018, mas foi derrubada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em junho deste ano. O investimento total previsto para 100% das urnas era de R$ 2 bilhões.
Além do custo elevado, a utilização do voto impresso agregaria ao sistema um novo elemento vulnerável a falhas: a impressora, que é um equipamento eletromecânico. Além disso, o TSE defende que a intervenção humana, que voltaria com o retorno do voto impresso, aumenta a possibilidade de fraude no processo eleitoral.
A mesma opinião tem o procurador regional eleitoral Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, do Ministério Público Eleitoral em São Paulo.
"Eu sou um defensor aguerrido da urna eletrônica. Já participei como mesário de eleição, quando a apuração era manual. Aquilo era uma festa. Ali a fraude campeava. Então eu acho que a urna eletrônica foi uma grande conquista", disse Gonçalves ao HuffPost Brasil.

Auditoria do PSDB em 2014

Após a derrota de Aécio Neves (PSDB) para a então presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições de 2014, os tucanos contestaram o resultado e pediram autorização ao TSE para realizar uma auditoria.
Um ano depois, em outubro de 2015, o PSDB apresentou relatório afirmando que não havia conseguido provar fraude. De acordo com o partido, o relatório não é conclusivo porque o sistema "não permite a plena auditagem".
ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Giuseppe Janino, secretário de TI do TSE, participou do projeto de desenvolvimento da urna eletrônica há 22 anos.
"A auditoria constatou, entre outros problemas, que o sistema eletrônico de votação imposto pelo TSE não foi projetado para permitir uma auditoria externa independente e efetiva, já que o modelo de auditoria é comandado pela própria Corte", informou o PSDB na ocasião.
Em entrevista ao HuffPost Brasil, o secretário Janino contestou a observação dos tucanos.
"A auditoria externa é viável, amplamente permitida pela Justiça Eleitoral e passível de conclusões acerca da lisura do pleito", afirmou.
"Além da modalidade de auditoria realizada pelo PSDB em 2014, existem outras etapas previstas no processo eleitoral. É possível acompanhar o desenvolvimento dos sistemas eleitorais, com pleno acesso ao código-fonte. É possível acompanhar e fiscalizar o processo de geração dos aplicativos e seus instaladores. Também pode-se acompanhar todo o processo de preparação das urnas para as eleições, quando é possível verificar que o software instalado nas urnas corresponde àquele auditado anteriormente", completou Janino.

Candidato a distrital se envolve em briga e tenta esfaquear comerciante O caso ocorreu na Feira do Paranoá, após uma discussão por conta de uma venda de celular. Homem acabou detido na 6ª DP




Candidato a distrital se envolve em briga e tenta esfaquear comerciante
O caso ocorreu na Feira do Paranoá, após uma discussão por conta de uma venda de celular. Homem acabou detido na 6ª DP


Sulivan Ribeiro, colega do comerciante com quem o candidato discutia, tentou segurar o agressor e acabou ferido(foto: Sarah Peres/Esp D.A/Correio Braziliense )Dois comerciantes da Feira do Paranoá acusam um candidato a deputado distrital de tentar esfaqueá-los, nesta sexta-feira (14/9). Edivaldo Albuquerque (MDB) teria exigido que os vendedores devolvessem uma quantia gasta na banca onde eles trabalham consertando celulares. Diante da negativa, o postulante a uma vaga na Câmara Legislativa teria sacado um canivete e ferido uma das vítimas, que foi levava ao Hospital Regional do Paranoá, sem gravidade. 



O caso aconteceu por volta das 12h. O comerciante Gleisson Vale da Silva, 30 anos, relata que estava na banca quando o candidato chegou. "Ele comprou um celular comigo por cerca de R$ 500, alguns dias atrás. Hoje, estava aparentemente bêbado e exaltado. Disse que o aparelho estava com problema e exigiu que eu o consertasse naquela mesma hora, mas eu estava com outros serviços no momento", relembra. "Então ele disse que queria o dinheiro de volta e eu concordei. Mas, como ele estava alterado, começou a avançar para cima de mim, invadindo a minha banca", argumenta Gleisson. 

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No meio da discussão, Edivaldo teria usado o canivete. Diante da situação, o colega, e também vendedor, Sulivan Ribeiro, 35, segurou o homem. "Eu separei a briga e comecei a levá-lo para fora da feira. Mesmo assim, o candidato conseguiu soltar um dos braços e me cortou. Depois foi embora. Eu disse para o Gleisson para irmos até a delegacia, para termos proteção, caso ele voltasse novamente", disse Sulivan.

A dupla acionou a Polícia Militar, que chegou a realizar patrulhamento pela área, atrás do acusado, mas o candidato não foi encontrado. As vítimas foram à 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), onde registraram um boletim de ocorrência.

Posteriormente, o candidato também compareceu à delegacia e acabou detido. No bolso dele foi encontrado o canivete usado para ferir Sulivan. O Correio procurou a defesa do acusado, mas não conseguiu contato até a última atualização desta reportagem.

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“A Segurança Pública sempre foi prioridade em minha agenda de trabalho”, afirma Zé Eliton

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"Tem candidato que promete melhorar a segurança como um passe de mágica, mas nunca fez nada para combater a violência”, afirma governador

Do Mais Goiás, em Goiânia 
“A Segurança Pública sempre foi prioridade em minha agenda de trabalho”, afirma Zé Eliton
(Foto: Divulgação)


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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Bolsonaro leva facada durante ato de campanha em Juiz de Fora Candidato foi atingido na região da barriga quando estava sendo carregado nos ombros por um apoiador. TV Globo apurou que Bolsonaro passará por cirurgia. Suspeito foi preso.


Bolsonaro leva facada durante ato de campanha em Juiz de Fora

Candidato foi atingido na região da barriga quando estava sendo carregado nos ombros por um apoiador. TV Globo apurou que Bolsonaro passará por cirurgia. Suspeito foi preso.


Por Nathalia Alves, G1, Brasília




Veja no JN: Jair Bolsonaro, do PSL, é esfaqueado em ato de campanha


O candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro, levou uma facada na região da barriga durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), por volta das 15h40 desta quinta-feira (6). Um suspeito foi preso.


De acordo com um dos filhos de Bolsonaro, o deputado estadual Flavio Bolsonaro, o ferimento foi superficial e o candidato passa bem. Em entrevista à GloboNews, ele afirmou que o pai levou seis pontos. A TV Globo apurou, no entanto, que Bolsonaro foi levado para a sala de cirurgia e será operado. Há suspeita de lesão no fígado e na alça intestinal.


Em nota, a Polícia Federal afirmou que Bolsonaro "contava com a escolta de policiais federais quando foi atingido por uma faca durante um ato público na cidade de Juiz de Fora (MG). O agressor foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da PF naquele município. Foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato."


O suspeito de ter dado a facada foi identificado pela PM como Adélio Bispo de Oliveira. Segundo informações da polícia, ele foi espancado e está muito machucado.


No momento da confusão, Bolsonaro estava sendo carregado nos ombros por um apoiador de sua campanha, fazendo corpo a corpo com eleitores, na região do Parque Halfeld. Enquanto ele acenava para os simpatizantes de sua candidatura, o homem se aproximou e deu uma facada no presidenciável.



Bolsonaro em hospital em Juiz de Fora (Foto: G1/G1)




Bolsonaro é retirado às pressas por seguranças após ataque em Juiz de Fora (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)



Adelio Bispo de Oliveira, suspeito de ter dado facada em Bolsonaro (Foto: Reprodução/GloboNews)



INFOGRÁFICO: Bolsonaro leva facada em Minas (Foto: Roberta Jaworski e Alexandre Mauro/G1)




MOMENTO EXATO DA ESFAQUEADA NO BOLSONARO <href="https://t.co/DvUeioBJbW" url="https://t.co/DvUeioBJbW">pic.twitter.com/DvUeioBJbW>— September 6, 2018


Jair Bolsonaro sofreu um atentado agora em Juiz de Fora, uma estocada com faca na região do abdômen. Graças a Deus, foi apenas superficial e ele pesa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós!— September 6, 2018


fonte G1

Bolsonaro sofre atentado com faca em Minas Gerais, diz polícia


Bolsonaro sofre atentado com faca em Minas Gerais, diz polícia

Há 37 minutos

Direito de imagemAFP

O deputado federal e candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, foi agredido com uma facada por volta das 16h desta quinta-feira. O incidente aconteceu na cidade de Juiz de Fora (MG), enquanto Bolsonaro era carregado por apoiadores em meio a uma multidão, num evento de campanha.

A agressão foi confirmada à BBC News Brasil por um assessor do deputado e pela Polícia Militar de Minas Gerais - a PM disse que uma pessoa foi detida, suspeita de ser a autora da agressão. O suspeito foi levado para a superintendência da Polícia Federal da cidade para ser ouvido.

A facada atingiu o candidato na região do tórax. Ele foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia da cidade. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ele sofreu apenas um corte superficial e está consciente.

Flávio Bolsonaro, um dos filhos do deputado, confirmou o atentado em um post no Twitter. "Graças a Deus, foi apenas superficial e ele passa bem", disse Flávio.

O atentado aconteceu no centro da cidade, na esquina das ruas Halfeld e Batista de Queiroz.

Desde o começo oficial da campanha, Bolsonaro é acompanhado por uma escolta de policiais federais - uma prerrogativa de todos os candidatos à presidência da República. Procurada pela BBC News Brasil, a Polícia Federal disse que tem por norma não prestar nenhuma informação sobre esta equipe.

Este texto está sendo atualizado. Mais informações em breve.

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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Um jovem morreu e outro ficou ferido após capotamento na GO-346 em Formosa

Um jovem morreu e outro ficou ferido após capotamento na GO-346 em Formosa

Os dois estavam em uma Saveiro, momento em que o passageiro, que estava dormindo, teria acordado e puxado o volante. O veículo capotou e o passageiro morreu na hora

Kayque Juliano

Do Mais Goiás, Goiânia 
Um jovem morreu e outro ficou ferido após capotamento na GO-346 em Formosa
O condutor foi encaminhado para o Hospital de Formosa. (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)


 Palavras Chave: GO-346 capotamento Formosa

Dois integrantes de quadrilha de roubo de banco morrem em confronto com a Rotam


Willian Souza de Oliveira e Paulo Henrique de Oliveira Feitoza eram integrantes de uma quadrilha de São Paulo e tinham vasta ficha criminal



Foto: Divulgação/PMGO
Dois homens morreram na noite deste sábado (1º) após confronto com equipes da Rondas Ostensivas Metropolitanas (Rotam) no bairro Vila Maria, em Aprecida de Goiânia. Segundo a Polícia Militar, Willian Souza de Oliveira e Paulo Henrique de Oliveira Feitoza eram integrantes de uma quadrilha de São Paulo e tinham vasta ficha criminal.

A ação aconteceu após a Rotam receber informações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Inteligência da PM paulista sobre um local no bairro Vila Maria que seria utilizado como base de organização de criminosos para a prática de estouro de caixas eletrônicos na região metropolitana de Goiânia.

Ainda de acordo com a PM, ao chegar no local, as equipes da Rotam foram recebidas a tiros. Os policiais revidaram e alvejaram Willian e Paulo Henrique, que chegaram a ser socorridos pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiram.


Willian e Paulo Henrique exibem explosivos | Foto:Divulgação/PMGO

No local, foram apreendidos pela Polícia Civil três explosivos prontos para serem detonados, três armas de fogo, sendo duas pistolas de calibre restrito e uma espingarda calibre 12, tocas ninjas e materiais que seriam utilizados na ação criminosa, além de um veículo roubado com as placas clonadas. O esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também esteve no local e realizou a remoção e detonação do material explosivo.

Palavras Chave: Vila Maria Confronto Rotam Aparecida de Goiânia

https://www.emaisgoias.com.br/dois-integrantes-de-quadrilha-de-roubo-de-banco-morrem-em-confronto-com-a-rotam-em-aparecida-de-goiania/

O PRENUNCIO DE UMA TRAGEDIA ANUNCIADA***Incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista


Incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista

Ainda não há informações sobre as causas do fogo; ninguém se feriu, mas a maior parte do acervo foi destruída. Instituição tem 200 anos de história e foi residência de um rei e dois imperadores.

Por Lívia Torres, Matheus Rodrigues, Nathalia Toledo, Ricardo Abreu e Lilia Teles, G1 Rio, GloboNews e TV Globo

Incêndio destrói o Museu Nacional no Rio de Janeiro

incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio.

O fogo começou por volta das 19h30 deste domingo (2) e foi controlado no fim da madrugada desta segunda-feira (3). Mas pequenos focos de fogo seguiam queimando partes das instalações da instituição que completou 200 anos em 2018 e já foi residência de um rei e dois imperadores.

A maior parte do acervo, de cerca de 20 milhões de itens, foi totalmente destruída. Fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte viraram cinzas. Pedaços de documentos queimados foram parar em vários bairros da cidade.

AO VIVO: siga a cobertura em tempo real
FOTOS: veja imagens da destruição no museu

Segundo a assessoria de imprensa do museu e o Corpo de Bombeiros, não há feridos. Apenas quatro vigilantes estavam no local, mas eles conseguiram sair a tempo.


As causas do fogo, que começou após o fechamento para a visitantes, serão investigadas. A Polícia Civil abriu inquérito e repassará o caso para que seja conduzido pela Delegacia de Repressão a Crimes de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, da Polícia Federal, que irá apurar se o incêndio foi criminoso ou não.



Foto mostra a tentativa de conter o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)

Falta d'água atrapalhou bombeiros

Pesquisadores e funcionários do Museu Nacional se reuniram com o Corpo de Bombeiros para tentar auxiliar no combate das chamas. O objetivo era orientar o trabalho dos bombeiros numa tentativa de impedir que o fogo chegasse a uma parte do museu que contém produtos químicos. Alguns deles são inflamáveis e usados na conservação de animais raros.


Bombeiros precisaram pedir caminhões-pipa para auxiliar no combate ao incêndio. Segundo o comandante-geral, coronel Roberto Robadey Costa Junior, a falta de carga em hidrantes atrasou o trabalho em cerca de 40 minutos. Foi necessário retirar água do lago que fica na Quinta da Boa Vista para ajudar no controle das chamas.



O palácio já foi residência da família real brasileira e abriga o Museu Nacional, que é a instituição científica mais antiga do Brasil (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)



Grande parte do Museu Nacional destruída pelas chamas (Foto: Reprodução/TV Globo)




Foto mostra a tentativa de conter o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)





Bombeiros tentam controlar incêndio que atinge o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista

'Tragédia', diz diretor

O diretor do Museu Histórico Nacional, Paulo Knauss, considerou o incêndio "uma tragédia". À GloboNews, Paulo lembrou que o museu foi residência da família real e sede da 1ª Assembleia Constituinte do Brasil.


"É uma tragédia lamentável. Em seu interior há peças delicadas e inflamáveis. Uma biblioteca fabulosa. O acervo do museu não é para a história do Rio de Janeiro ou do Brasil. É fundamental para a história mundial. Nosso país está carente de uma política que defenda os nossos museus", afirmou Paulo Knauss.



Fogo destrói o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista (Foto: Reprodução/TV Globo)


Falta de verba e reforma

Apesar de sua importância histórica, o Museu Nacional também foi afetado pela crise financeira da UFRJ e está há pelo menos três anos funcionando com orçamento reduzido, segundo reportagem de maio do Bom Dia Brasil de maio deste ano.


A situação chegou ao ponto de o museu anunciar uma "vaquinha virtual" para arrecadar recursos junto ao público.para reabrir a sala mais importante do acervo, onde fica a instalação do dinossauro Dino Prata. A meta era chegar a R$ 100 mil.





Incêndio atinge o Museu Nacional, no Rio de Janeiro



Imagem aérea de incêndio no Museu Nacional do Rio (Foto: Reprodução/ TV Globo)





Morador de São Cristóvão filmou o início do incêndio




Veja a localização do Museu Nacional, Zona Norte do Rio (Foto: Infográfico: Karina Almeida/G1)

Dois séculos de história
O Museu Nacional é uma instituição autônoma, integrante do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro e vinculada ao Ministério da Educação. Como museu universitário, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem perfil acadêmico e científico.

O museu contém um acervo histórico desde a época do Brasil Império. Destacam-se em exposição:

o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, batizada de "Luzia", pode ser apreciado na coleção de Antropologia Biológica, entre outros;
a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador Dom Pedro I;
a coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina;
as coleções de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de Minas Gerais.

O Museu Nacional foi enredo da Imperatriz Leopoldinense no carnaval de 2018 (veja fotos).





Chamas destruíram um dos mais importantes acervos históricos e científicos do Brasil




Vista aérea do Museu Nacional, antes do incêndio (Foto: Reprodução/ Museu Nacional)

Repercussão

O presidente Michel Temer enviou nota sobre o incêndio: "Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Hoje é um dia trágico para a museologia de nosso país. Foram perdidos duzentos anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. O valor para nossa história não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império. É um dia triste para todos brasileiros".


Veja a reportagem completa sobre a repercussão do incêndio


Em nota, o Ministério da Educação lamentou "o trágico incêndio ocorrido neste domingo no Museu Nacional do Rio de Janeiro, criado por Dom João VI e que completa 200 anos neste ano. O MEC não medirá esforços para auxiliar a UFRJ no que for necessário para a recuperação desse nosso patrimônio histórico", diz o comunicado.


A Fundação Roberto Marinho lamentou profundamente a destruição de um dos maiores acervos arqueológicos, etnográficos, científicos e culturais do país. "É uma tragédia e uma perda irreparável hoje e para as futuras gerações. Perde o patrimônio histórico e cultural, perde a ciência, perde a educação, perde o Brasil, perde o mundo", diz em nota.


O governador Luiz Fernando Pezão também se pronunciou: "É um dia de profunda tristeza para todos nós brasileiros. Difícil expressar tamanha perda de construção e acervo de valores inestimáveis. Perdemos uma referência do país. Perdem o patrimônio histórico mundial, a cultura, a ciência, a educação. Perdem os brasileiros e o mundo. Manifesto a minha solidariedade aos funcionários do museu".

O prefeito Marcelo Crivella se manifestou por uma rede social: "Trágico incidente que destruiu um palácio marcante da nossa história. É um dever nacional reconstruí-lo das cinzas, recompor cada detalhe eternizado em pinturas e fotos e ainda que não seja o original continuará a ser para sempre a lembrança da família imperial que nos deu a independência, o império, a primeira constituição e a unidade nacional".

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse à GloboNews que um contrato de revitalização do Museu Nacional foi assinado em junho, mas não houve tempo para que o projeto pudesse acontecer, e a "tragédia" fosse evitada. Segundo ele, houve "negligência" em períodos anteriores.


De acordo com a assessoria de imprensa da UFRJ, o reitor Roberto Leher, diretores e diversos especialistas do Museu Nacional foram à Quinta da Boa Vista acompanhar o trabalho de combate ao incêndio. Ao G1, a assessoria afirmou que os especialistas estão auxiliando os bombeiros a identificar a localização dos diversos itens do acervo do museu, e vários itens do acervo foram retirados. A assessoria do reitor afirmou que ele está acompanhando os trabalhos e, por isso, ainda não poderia se pronunciar.



O Museu Nacional, que integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi criado por D. João VI, em 1818. Ele fica situado no palácio onde vivia a Família Imperial do Brasil e é a instituição cientifica mais antiga do país e uma d (Foto: G1/Alexandre Durão)



Museu foi enredo da Imperatriz este ano: carro abre-alas representou o Palácio Quinta da Boa Vista (Foto: Alexandre Durão/G1)


INCÊNDIO NO MUSEU NACIONAL


Incêndio destrói o Museu Nacional


Museu guardava acervo de mais de 20 milhões de itens


FOTOS: fogo consome Museu Nacional


ANTES E DEPOIS: veja como era e como ficou o prédio


TEMPO REAL: siga a cobertura


Museu Nacional sofre com falta de reforma e orçamento reduzido


Repercussão do incêndio


Defesa Civil avalia o prédio

RIO DE JANEIRO
UFRJ

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domingo, 2 de setembro de 2018

Maçonaria chega a indígenas da Amazônia


Maçonaria chega a indígenas da Amazônia



indio 18 vale
Foto ilustrativa: EBC

Por João Carlos Rodrigues
Avessa historicamente a movimentos que atraía a atenção para suas ações, embora tenha ativa participação política, a secular Maçonaria amplia sua penetração em diferentes parcelas da população brasileira. No Norte do país, por exemplo, a irmandade chegou aos povos indígenas. Um líder de uma comunidade Kokama é mestre maçom – elevado grau da instituição conhecida pela discrição e pelo silêncio que ainda mantêm a sua aura de sociedade secreta, apesar de ter sofrido mudanças em sua atuação nos últimos tempos.
Sob a condição do anonimato, o mestre maçom indígena conversou com o AGROemDIA via WhatsApp.  Ele contou que é membro do Grande Oriente – a mais antiga Potência Maçônica brasileira (associação de Lojas Maçônicas) – há 13 anos. Passou a fazer parte da irmandade a convite de um membro do Poder Judiciário. “Tivemos um longo convívio, ele observou meu comportamento e um dia me convidou para ser maçom”, lembrou o índio, que há sete anos alcançou o grau de mestre na irmandade.
Morador de uma comunidade Kokama na periferia de uma das capitais de um estado da Região da Amazônia, ele disse não existir conflito entre suas crenças indígenas, a Maçonaria e o fato de ser fiel da igreja pentecostal. “A Maçonaria prega o respeito, a ética, a elevação espiritual”, pontua o líder Kokama.
Casado, pai de cinco filhos, o índio deixou a vida na Floresta Amazônica, anos atrás, para viver na área rural de uma cidade grande da região para poder estudar e se capacitar profissionalmente. Ali, tornou-se líder da comunidade indígena e hoje é uma das vozes respeitadas na etnia Kokama. Mesmo diante da aldeia, nunca perdeu o contato com os familiares que ficaram na floresta.
De voz tranquila e discreto, o líder divide seu tempo entre a família, o trabalho, o movimento indígena brasileiro, a religião pentecostal e a Maçonaria. Segundo ele, há vários índios com perfil para ingressar na irmandade. O mestre indígena maçom – provavelmente o primeiro do Brasil – espera que mais índios venham a fazer parte da sociedade filosófica e filantrópica com uma história cheia de segredos e mistérios, assim como os povos indígenas.