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segunda-feira, 16 de março de 2015

Dois adolescente são mortos a tiros em frente a faculdade de Anápolis

Dois adolescente são mortos a tiros em frente a faculdade de Anápolis

O crime aconteceu por volta das 4h da madrugada deste sábado


Do Mais Goiás, em Goiânia    Postado em: 14/03/2015 14:10

(Foto: Leitor/WhatsApp)
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Dois jovens, um de 18 e outro de 17 anos, morreram após serem baleados em frente a uma faculdade de Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, na madrugada deste sábado (14/03).

Segundo a Polícia Militar, os jovens estavam encostados em um carro estacionado em frente à instituição de ensino. Dois homens passaram em uma motocicleta e atiraram nas vítimas.

De acordo com a PM, o rapaz mais velho morreu no momento do crime. Já o adolescente chegou a ser socorrido e encaminhado ao Huana (Hospital de Urgências de Anápolis). No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

Os autores dos disparos fugiram do local. De acordo com a PM, a vítima de 18 anos tinha 17 passagens pela polícia.

A polícia ainda não tem pista dos autores e nem da motivação do crime. A investigação é feita pela Polícia Civil.
fonte>>http://www.emaisgoias.com.br/2015-03-14/cidades/estado/geral/dois-adolescente-sao-mortos-a-tiros-em-frente-a-faculdade-de-anapolis


Juíza é questionada por manter liminar que beneficia Adib


Juíza é questionada por manter liminar que beneficia Adib




Helton Lenine Especial para Política&Justiça

Uma liminar polêmica mantida pela juíza Zilmene Gomide da Silva Manzolli, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, levanta poeira e esquenta os ânimos políticos entre o PMDB e PSDB e aliados em Catalão.
A liminar, que beneficia o ex-prefeito do município e atual deputado estadual Adib Elias PMDB, foi concedida a pedido do ex-presidente da Câmara Municipal de Catalão, vereador Deusmar Barbosa, correligionário de Adib e também integrante do PMDB.
O peemedebista Deusmar Barbosa requereu, por meio da Câmara de Catalão, a suspensão de decisões proferidas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que rejeitaram contas de Adib na época em que foi prefeito de Catalão.
Então presidente do Legislativo catalano, o vereador do PMDB alegou que a competência para julgar as contas do ex-prefeito é da Câmara e não do TCM, apesar da reprovação de balancetes de dezembro de 2004, 2005, 2007 e 2008, que foi comunicada pela Corte ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
De acordo com o TCM, as contas rejeitadas tornaram o ex-prefeito em ficha suja, o que implica inelegibilidade por oito anos. Prevalecendo o julgamento do TCM, o registro da candidatura de Adib seria cassado e em seu lugar assumiria automaticamente o primeiro suplente da bancada estadual do PMDB, Wagner Siqueira.
A manobra jurídica para assegurar o mandato de Adib deu certo no primeiro momento, mas agora deve cair por terra. O novo presidente da Câmara de Catalão, vereador Juarez Rodovalho (DEM), que é aliado do prefeito tucano jardel Sebba, retirou a ação proposta pelo seu antecessor Deusmar Barbosa em nome da Câmara de Vereadores.
Rodovalho estranha, no entanto, o fato de que até agora a juíza Zilmene Gomide da Silva Manzolli, apesar da perda de objeto da liminar, não tenha procedido a revogação da medida que beneficia Adib Elias.
Diante disso, ele protocolou representação contra a juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual junto ao corregedor-geral do Tribunal de Justiça, desembargador Gilberto Marques Filho.
Rodovalho argumenta que a demora é injustificada e pode estar havendo retardamento na extinção do processo e na revogação da liminar para beneficiar o ex-prefeito e o atual deputado estadual Adib Elias.

http://www.dm.com.br/politica/2015/03/juiza-e-questionada-por-manter-liminar-que-beneficia-adib.html

Mais de 50 mil foram às ruas em Goiânia


Mais de 50 mil foram às ruas em Goiânia
16/03/2015 05:00Wildes Barbosa



Vandré Abreu

A manifestação ocorrida ontem à tarde em Goiânia teria reunido cerca de 60 mil pessoas, em estimativa feita pelo Polícia Militar (PM), e entre 100 mil e 150 mil segundo os organizadores do evento, que participam do Movimento Brasil Livre - Goiás (MBL-GO). Pela estimativa da PM, a passeata contra o governo Dilma Rousseff e a continuidade do PT no poder, seria maior que a manifestação do dia 20 de junho de 2013, quando reuniu pessoas de todas as matizes ideológicas e com um amplo leque de reivindicações, desde um melhor transporte coletivo ao fim da corrupção.

Há dois anos, a estimativa da organização foi de 60 mil pessoas, enquanto a PM calculou que havia 20 mil manifestantes na região central de Goiânia. Na época, o protesto abrangeu a Praça do Bandeirante, Avenida Goiás, Praça Cívica e depois se dispersou para a Praça do Cruzeiro, Praça Universitária, Avenida 85 e Assembleia Legislativa. Ontem, o protesto seguiu da Praça Tamandaré, República do Líbano e Avenida 85 até a sede da Polícia Federal (PF), no Parque Areião.

Cálculos

Segundo o assessor de imprensa da PM, tenente-coronel Ricardo Mendes, a estimativa é que a movimentação tivesse entre 6 e 7 pessoas por metro quadrado em seu auge e durou cerca de 2h40, sem qualquer ocorrência r egistrada. Segundo o coronel Divino Alves, Comandante do Policiamento da Capital (CPC), que comandou o policiamento na manifestação, quando a passeata chegou na sede da PF ainda havia gente na Avenida 85 na altura da Avenida T-9. Esse trecho corresponde a 1,9 quilômetro. Considerando o tamanho de uma via da Avenida 85, que tem 7,7 metros, se tem uma área de 14.630 metros quadrados.

O professor do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Manuel Eduardo Ferreira, explica que para espaços abertos o mais adequado é usar a base de 4 pessoas por metro quadrado, embora se tenha a variação caso as pessoas estejam caminhando, podendo ser até duas por metro quadrado.

Com base no trecho citado pelo coronel Alves e a média de 4 pessoas por metro quadrado, teríamos a quantidade de 58 mil pessoas, chegando ao patamar estimado pela PM. Já se for utilizado o índice de 2 pessoas por metro quadrado, por se tratar de uma caminhada, a estimativa da quantidade de manifestantes cai para cerca de 29 mil. Manuel Ferreira explica que são sempre estimativas e que apenas um programa de georreferenciamento pode chegar mais próximo da realidade.



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domingo, 15 de março de 2015

MAIS UMA VEZ O POVO SAI AS RUAS , Em repúdio aos atos de corrupção que a...




Silêncio se faz para ouvir



Muita gente andou falando ou escrevendo a respeito do meu silêncio, alguns até em tom de cobrança ou censura, como se eu estivesse me esquivando da responsabilidade de dar opinião sobre o atual momento da política brasileira. Como disse Mark Twain, “os boatos a respeito da minha morte estavam um pouco exagerados”. Mas o silêncio se faz para ouvir. E estamos agora diante das respostas. O agravamento de todos os sintomas da crise já é visível e a insatisfação da população vai da desesperança ao desespero. Leiam o artigo completo “Silêncio se faz para ouvir” publicado em meu site – http://bit.ly/18KTipC

Silêncio se faz para ouvir
Muita gente andou falando ou escrevendo a respeito do meu silêncio, alguns até em tom de cobrança ou censura, como se eu estivesse me esquivando da responsabilidade de dar opinião sobre o atual momento da política brasileira.

Como disse Mark Twain, “os boatos a respeito da minha morte estavam um pouco exagerados”. Não andei tão calada assim, basta ver que em minhas páginas na internet tratei das questões mais importantes da vida brasileira, como a crise hídrica, a retomada dos ataques aos direitos indígenas e, é claro, as investigações da corrupção na Petrobrás. Também divulguei, em várias mensagens, minhas observações sobre a disparidade entre a propaganda da presidente reeleita e os atos reais de seu governo, que chamei de “desmandamentos”. Não foi, portanto, um silêncio muito silencioso.

Se me ative às páginas da internet, especialmente nas redes sociais, deixando de lado as entrevistas e artigos na chamada “grande mídia”, é porque preferi não seguir a pauta convencional, onde o bate-boca pós-eleitoral e as versões da guerra partidária continuavam acirrados. Como já disse, a polarização não é apenas uma disputa entre dois lados, é uma cultura, um modelo mental que domina a política e a comunicação, algo difícil de desfazer.

O respeito à democracia nos ensina a dar um prazo inicial a todo governo eleito, para que diga a que veio. Sinto que isso vale também quando o escolhido – ou guiado pelas estrelas – recebe da sociedade a cômoda ou incômoda tarefa de suceder a si mesmo.

Desde 2010 venho alertando para a incompatibilidade entre dois fenômenos políticos contemporâneos, uma contradição que nos empurrava para o abismo onde hoje caímos: de um lado, o avanço social, político, econômico e cultural de uma significativa parcela da sociedade, que se esforça para deixar a passiva posição de espectadora e intenta ser protagonista no desenvolvimento do país; de outro lado, o enorme atraso na política, a lentidão e até o retrocesso na qualidade das instituições e na representação. Repeti incontáveis vezes: o atraso político é a maior ameaça ao que conquistamos a duras penas – Democracia, Estabilidade Econômica e Inclusão Social.

Esse atraso nos fez estacionar em um sistema político que degrada os processos sociais de diversas maneiras, entre as quais destaco três.

Primeiro, afasta os verdadeiros agentes de transformação das dinâmicas econômica e política, retira-os de todos os centros reais de decisão e os coloca no lugar de meros espectadores no processo político. Empresários ou trabalhadores, estudantes ou cientistas, comunidades ou movimentos, todos são“avassalados” ou meramente excluídos, só os políticos profissionais podem participar de uma espécie de república dos operadores.

Segundo, cria uma governança sem qualquer compromisso com a execução de um programa, compondo o governo e configurando sua base de sustentação no Congresso através do loteamento de pedaços gerenciais e financeiros do Estado. A gestão dos assuntos públicos é entregue a uma teia de esquemas que atravessa instituições e órgãos públicos, empresas e bancadas parlamentares, um amontoado de nichos e feudos onde se faz qualquer negócio em qualquer setor: saúde, educação, segurança e especialmente as grandes obras, tudo vira objeto de troca. A ocupação dos cargos obedece a duas modalidades, com ou sem “porteira”, seja fixa ou giratória, como dizem os que participam das negociações.

Terceiro, assenta-se numa lógica partidária que abandona o debate em torno de idéias e programas pelo embate para ganhar ou manter o poder. E esclareço: trata-se do poder pelo poder, que independe daquilo que se faz, se pensa ou se diz, pois todas as idéias se reduzem a peças de marketing e toda ação tem sentido tático de destruir adversários numa disputa que não tem fim nem finalidade para o que de fato importa, os reais interesses do país.

Esse sistema se reproduz e se protege. Basta ver as sucessivas “reformas” políticas, arrumações nas leis eleitorais ou regras para impedir a criação de novas formas de organização e participação política. A cada ano criam-se e aperfeiçoam-se mecanismos para manter o domínio das oligarquias, a hegemonia dos grandes partidos e o financiamento de suas campanhas.

Por tudo isso é que falei em 2010 e repeti em 2014, ao lado de Eduardo Campos: é imprescindível e urgente um realinhamento político, com base em uma agenda estratégica que dê conta dos principais desafios do país, capaz de manter e institucionalizar conquistas, corrigir erros e assumir os novos e grandes desafios desse século.

Propus que esse realinhamento aposentasse a Velha República, que permaneceu incrustada no Estado brasileiro mesmo nos governos do PSDB e do PT, dificultando os avanços que estes promoveram – sempre reconheci – nas áreas econômica e social. Para sustentarem-se nessa Velha República, como já disse FHC, esses novos partidos da democracia brasileira disputaram o posto de líderes do atraso.

Só uma República renovada seria capaz de juntar os fundamentos dos avanços já obtidos, o processo democrático, o tripé da estabilidade macroeconômica e os programas de inclusão social e acrescentar a eles um novo objetivo inadiável, a sustentabilidade socioambiental. Assim, através de um Novo Pacto, o Brasil evitaria o retrocesso e a perda de suas conquistas, superaria o atraso político e atualizaria seu ambiente institucional para enfrentar as crises e rigores deste tempo em que o mundo é sacudido pelas mudanças climáticas e pela crise econômica e social, uma verdadeira crise da civilização.

Não foi por acaso que busquei Eduardo Campos quando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou registro à Rede Sustentabilidade. Éramos duas figuras que, até aquela época, em função das posturas políticas que tínhamos e de nossas trajetórias de vida, nos imaginávamos como pontes entre os legados do PSDB e do PT, até mesmo pela atitude de respeito que sempre cultivamos por seus líderes maiores, Lula e FHC.

Não foi por acaso que propusemos um programa para a grave crise que já se alastrava, falando das medidas duras a serem tomadas, mostrando a verdade da crise econômica, política e social, mesmo correndo o risco de sermos atacados com virulência, como ocorreu, sobretudo comigo, após a trágica morte de Eduardo.

Não foi apenas o marketing selvagem, amplificado pelas técnicas do boato e da calúnia em cada cidade ou vila do país, operando uma destruição na “imagem” de um adversário político. Foi uma contração de todo o sistema político, incluindo suas ramificações nos meios de comunicação e organizações da sociedade, na tentativa de trancar do lado de fora qualquer novo projeto de identidade política para o Brasil, qualquer proposta de mudança e de futuro que não fosse a mera repetição do que já existe.

Nada de realinhamento das forças políticas para fazer a transição e aposentar a Velha República. Nada de manter as conquistas, corrigir os erros e encarar os novos desafios. Nada de nova governança baseada em um programa de governo e agenda estratégica, nada dessa história de reunir os melhores de todos os partidos. Nada de fim da reeleição, pela qual os mandatários se dedicam mais a conseguir outro mandato do que servir ao país. O sistema desconhece e joga fora a possibilidade de evolução e quer continuar sendo assim como é, uma máquina de vencer eleições, uma couraça, uma repetição neurótica de palavras vazias, um embate de “nós” contra “eles”, uma reafirmação de quem manda.

Qual o resultado de uma campanha assim? O que acontece com quem “ganha” dessa forma? E o que acontece com os eleitores, a sociedade, o país?

Estamos, agora, diante das respostas. O agravamento de todos os sintomas da crise já é visível. A insatisfação da população vai da desesperança ao desespero. A mudança na equipe econômica parece ser insuficiente para dar ao governo a credibilidade necessária à condução da economia. A imagem da situação social é a dos tanques na rua, na Favela da Maré. A enchente gigantesca no Norte e a seca rigorosa no Sudeste denunciam a irresponsabilidade com a agenda ambiental e a falta de planejamento na produção de energia e no saneamento. E a corrupção revela-se generalizada como um câncer que se espalhou por todos os órgãos. Quantos minutos na televisão serão necessários para fazer as pessoas voltarem a acreditar no mundo cor-de-rosa que os “pessimistas” queriam destruir?

Muita gente vai para as ruas protestar. Há uma campanha pedindo o impeachment da presidente que foi eleita há poucos meses. Compreendo a indignação e a revolta, mas não acredito que essa seja a solução. Talvez o resultado não seja o pretendido retorno à ordem, mas um aprofundamento do caos. Quando o Congresso depôs Fernando Collor, assumiu o vice-presidente Itamar Franco, que formou um governo aglutinando várias forças políticas incluindo a parcela do PT que acompanhou Luíza Erundina. Em sua gestão, que tinha FHC como Ministro da Fazenda, começou o Plano Real e a hiperinflação foi finalmente debelada. Mas hoje quem domina as instituições são as parcelas do PMDB mais envolvidas com as práticas e métodos que estão na gênese da crise.

As principais lideranças políticas de todos os partidos têm agido com cautela e senso de responsabilidade com o país. O PT, é claro, quer salvar o governo. Em parte da oposição predomina a lógica partidária e o desejo de “sangrar” o governo e enfraquecê-lo para as próximas eleições. Mas há os que compreendem a gravidade de uma crise institucional, os riscos de aventuras autoritárias – de esquerda ou de direita –, a quebra da economia, a violência descontrolada, enfim, um cenário totalmente indesejável. O governo é ruim, mas temos a responsabilidade de manter não a ele, mas a democracia.

O impeachment seria uma punição ao PT, sem dúvida. Uma resposta no mesmo padrão criado pelo partido quando estava na oposição: gritar “fora” a qualquer governo (Sarney, Collor, Itamar, FHC e incontáveis governos estaduais), com ou sem provas de corrupção, pela simples avaliação ideológica de que eram governos impopulares ou contrários aos interesses dos trabalhadores. Talvez até uma parcela dos que votaram em Dilma em outubro ou até mesmo que fizeram parte dos núcleos ocultos de sua campanha estejam agora alimentando a idéia de afastá-la para ganhar o poder por outros meios. Por isso, é bom lembrar que, às vezes, a maior punição àqueles que ultrapassam limites éticos para alcançar seus objetivos não seja interditar-lhes o objeto almejado, mas retirar-lhes as regalias e deixá-los com a responsabilidade de dar conta do que prometeram.

Essa é uma questão que será decidida no coração do povo, num nível profundo em que a tosca propaganda e os gritos de guerra da direita e da esquerda não penetram. Só os que fazem silêncio e ficam atentos conseguem ouvir o que diz esse coração.

A questão política é: existe alguma possibilidade de navegar na crise estabelecendo, na prática, uma nova governança no país? Creio que é muito difícil. Mas talvez seja possível estabelecer alguns pontos de contato entre os agentes reais dos processos políticos, econômicos e sociais, com base na dura realidade dos fatos. A percepção de que estamos à beira de um abismo que chama outros abismos, como bem adverte o ensinamento bíblico, nos remete à responsabilidade de abrir novos caminhos e maneiras de caminhar. Afinal, se todos estamos no mesmo barco de um país em profunda crise, devemos estabelecer diálogos e projetos comuns em que governos estaduais e municipais, organizações da sociedade, cientistas, empresários, movimentos sociais, comunidades, todos se sintam dispostos a contribuir até que se consiga alcançar um realinhamento político que dê novas bases de sustentação ao país.

Se não é possível ter uma agenda governamental, podemos ter acordos setoriais e regionais em diversos temas. Mais uma vez, escolho os que me parecem centrais.

Primeiro, seria necessário ter sério compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono. Mas é possível começar com as urgências da crise ambiental que já mostra seu potencial de destruir a economia urbana ou rural. Não adianta reconstruir a casa da mesma forma e no mesmo lugar em que foi derrubada pela chuva. Agricultura, indústria, obras de infra-estrutura, todos já estão ameaçados pela crise. Eis a oportunidade de mudar os métodos de produção e consumo. Os planos de contigência e os comitês de gestão da crise hídrica já seriam um bom começo.

Segundo, aperfeiçoar os programas e mecanismos de inclusão social. Programas de transferência de renda não podem ser tratados como política de um governo ou um favor que será cobrado a cada eleição. É necessário institucionalizar, colocar na lei: toda família em situação de extrema pobreza tem o direito de recorrer ao Estado e receber ajuda enquanto for necessário. Cabe ao Estado providenciar meios, como financiamento e formação técnica, para que ocorra uma inclusão produtiva, ou seja, a pobreza seja superada com educação e trabalho.

Terceiro, recuperação dos fundamentos macro e microeconômicos em um ciclo estrutural e não puramente eleitoral. Aqui, a sociedade e os governos locais podem fazer algo, mas é responsabilidade do governo federal recuperar a credibilidade do país e o ambiente para o investimento produtivo.

Mas o mais urgente, o sinal mais claro de um enfrentamento direto da crise é o combate à corrupção, que hoje está espalhada em todos os níveis da economia e da política. É preciso manter uma opinião pública exigente e capaz de apoiar a autonomia dos órgãos de investigação, justiça, fiscalização e controle. A liberdade de imprensa é condição essencial e deve ser defendida sem hesitação.

Não podemos ser tolerantes com “acordos de leniência” que livrem corruptos ou corruptores de suas responsabilidades a pretexto de proteger as empresas. O Estado deve apenas dar condições legais para que os setores da economia afetados pela corrupção se reestruturem. Empresas podem fechar ou se reinventarem, as leis é que não podem ser mudadas para salvar a pele de quem quer que seja. Num mercado aberto, não se exige apenas “menor preço” para contratar uma obra, mas também a concorrência leal, com regras para proteger o interesse público, o meio ambiente e a população, com mecanismos de controle e total transparencia.

Na área ambiental, o Ministério Público tem estabelecido, em diversas ocasiões, os Termos de Ajustamento de Conduta, que estabelecem prazos e metas, procedimentos e regras, começando pela imediata interrupção das práticas danosas. Esse é o enfoque correto para manter as obras e serviços, mas limpando a sujeira e desarmando os esquemas de corrupção.

Quem pode levar adiante acordos e pactos em torno dessas diretrizes? Creio que cada um tem uma parcela de poder e governabilidade. Tenho visto, em todo o Brasil, exemplos emocionantes de iniciativas de pessoas, comunidades, movimentos sociais, organizações civis, prefeituras e governos estaduais e também em alguns órgãos do governo federal. Não existe só corrupção e maldade no mundo, temos que manter a esperança.

Enfim, tenho muitas dúvidas e algumas propostas. Não me iludo, sei que estamos ainda no início dos problemas e o mais provável é que a situação do país se agrave nos próximos meses. Mas insisto que devemos ter uma agenda que possa gerar novos compromissos, uma posição – sem alinhamento automático com governos ou oposições – a favor do Brasil. Política é serviço e devemos contribuir para que tudo melhore.

A melhor energia para essa melhora é e sempre será a manifestação da sociedade, pacífica mas indignada, contra tudo que ameaça a honra de seu passado, a dignidade de seu presente e a esperança de seu futuro. Das ruas vem sempre o alerta: acima dos interesses dos partidos e grupos que almejam o poder estão os interesses do país e os que querem sinceramente servi-lo não devem desperdiçar a oportunidade de mudar, antes de serem por elas mudados.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Quase ninguém vai em protesto a favor de Dilma no norte e nordeste do Brasil



Quase ninguém vai em protesto a favor de Dilma no norte e nordeste do Brasil


Longe do prometido, protestos a favor de Dilma reúnem pouquíssimas pessoas às ruas das cidades. Pelo menos esses é o registro até as 14 de 13/03/2015.

REVEJA: Protesto nacional dia 15/03 deve reunir milhares contra a corrupção e em defesa da Democracia

Veja a foto da 'concentração' numa das praças de Macapá, capital do Amapá. Cri-cri-cri...

RELEMBRE: Militantes de Dilma dizem que foram enganados e que pão veio sem mortadela

Para falar a real, apenas o MST levou alguns arruaceiros armados de foices, facões e sabe-se lá mais o que, pagos para bloquear algumas rodovias e a CUT e a UNE mais alguns gatos pingados nos grandes centros como SP e RJ.

Manifestantes receberam R$ 35 Reais para ir às ruas por Dilma, Lula e o PT

Foto de Pátria Amada.




http://folhacentrosul.com.br/post-blog/437/quase-ninguem-vai-em-protesto-a-favor-de-dilma-no-norte-e-nordeste-do-brasil

Retiro Agape aviva jovens 2015,está quase pronto para o melhor retiro da história da Assembléia De Deus Ágape!

De qual grupo vc vai entrar?
Retiro Agape aviva jovens 2015,está quase pronto para o melhor retiro da história da Assembléia De Deus Ágape!
Vc é o nosso convidado!!!

Roubo em família: equipes do 10º BPM recuperam 5 veículos, 3 armas, diversos objetos, além de apreender Pai, filho e outro homem.


Aciolly de Melo
Obrigado equipe pelo empenho o que é gratificante para mim e a certeza do dever cumprido em ver que o caminho é esse empenho tirocínio com resultados positivos onde nossa gloriosa Instituição foi ovacionada pela população em reconhecimento aos bons serviços prestado. Que Deus ilumine e abençoe guardando nossos Irmãos de farda que nunca medem esforços no cumprimento do dever Mesmo com o risco da própria vida. É esse o nosso Juramento....


Quinto Crpm adicionou 3 novas fotos.


Roubo em família: equipes do 10º BPM recuperam 5 veículos, 3 armas, diversos objetos, além de apreender Pai, filho e outro homem.

Uma propriedade rural, na região do Palmital, em Luziânia, foi invadida por três indivíduos armados, que usaram de violência, amarrando todos que ali estavam, na manhã desta terça feira.
A família, vítima do assalto, esteve por volta das 09h:00min, na sede do 5º CRPM, e fizeram contato com a equipe de monitoramento, momento em que passaram os dados dos veículos roubados e dos assaltantes, com o intuito de localizá-los, por meio das câmeras.
A equipe composta pelos Soldados Avelar e Anderson, foi empenhada pelo COPOM, para atender essa ocorrência, que com o auxílio do monitoramento, que não mediu esforços para isso, tiveram êxito em localizar os autores do roubo.
Ao chegar no local, a equipe fez um patrulhamento nas mediações da Avenida Assis Chateolbriant, no bairro Rosário. Quando o homem, que ali estava deparou-se com a viatura, tentou fugir pelo fundo da residência, porém com o apoio prestado pelos Soldados Neves e Cícero, e pela equipe Alfa do Grupo de Patrulhamento Tático composta pelo Sargento César e pelos Soldados Ruivan e Carlos conseguiram detê-lo.
Dentro da residência, foram encontrados diversos produtos de roubo, como produtos eletro eletrônicos, três veículos, sendo um Fiat Uno de cor vermelha, outro de cor prata, e um VW Gol vermelho, bem como as duas armas de fogo, e uma de pressão, usada para a prática do crime.
O outro homem, pai do menor, foi detido, nas proximidades da casa, conduzindo o veículo, um Celta preto, que havia sido utilizado para o deslocamento até a fazenda.
O terceiro homem foi localizado, no Setor Industrial, depois de informações prestadas pelos próprios detidos, com um VW Gol de cor cinza, também produto de roubo.
Todos os autuados já possuem antecedentes criminais por prática de crimes diversos, tais como ameaça, tentativa de homicídio, furto, roubo, dentre outras.
Diante dos fatos, os autores, os veículos e objetos recuperados, foram encaminhados para o CIOPS, da Vila Guará, em Luziânia, onde foram autuados em flagrante, por Roubo Qualificado, Formação de Quadrilha, Corrupção de menores, e um deles ainda, por receptação.


FONTE: Soldado Luciana P/5 - 5º CRPM

PREFEITO DE LUZIANIA REALIZA REURBANIZAÇÃO DE PRAÇAS PUBLICAS ***

A Prefeitura de Luziânia está concluindo o plantio de palmeiras, da primeira etapa de reurbanização e revitalização, na Avenida Jaime Gonçalves de Oliveira (antiga Avenida do Contorno). Esta avenida abrange os Parques Estrela D'Alva I, II e IV, já conta com pista de caminhada, ciclovia, iluminação, pergolados e espaço para lazer. Na próxima semana serão instalados os equipamentos da academia popular.

Bolsonaro apresenta pedido de impeachment de Dilma O pedido de Bolsonaro é o 19º já protocolado contra a presidente, sendo que 17 já foram arquivados pela Câmara dos Deputados


Bolsonaro apresenta pedido de impeachment de Dilma

O pedido de Bolsonaro é o 19º já protocolado contra a presidente, sendo que 17 já foram arquivados pela Câmara dos Deputados


Pedido foi feito antes das manifestações contra a presidente Dilma RousseffFoto: Paulo Whitaker / Reuters

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) apresentou na quinta-feira à Câmara dos Deputados um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Militar da reserva do Exército, Bolsonaro apresentou o pedido três dias antes das manifestações contra a petista no próximo domingo.

SAIBA MAIS


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O pedido de Bolsonaro é o 19º já protocolado contra a presidente, sendo que 17 já foram arquivados pela Câmara dos Deputados. Cabe ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dar seguimento ou não às solicitações.
No documento, Bolsonaro fala das denúncias envolvendo a Petrobras, as quais considera mais consistentes que as que levaram Fernando Collor ao processo de cassação em 1992. “Hoje o volume de acusações e denúncias é absurdamente mais consistente, estando a denunciada vinculada há mais de 12 anos ao poder, obtendo maioria de votos que necessita de modo questionável”, disse.


Por que defender o impeachment de Dilma dia 15/3?

Dentre os pedidos contra Dilma, apenas dois foram feitos por parlamentares. Além de Bolsonaro, o senador Mário Couto (PSDB-PA) entrou com duas ações semelhantes em 2014. Foram cinco pedidos protocolados só neste ano.

Pedido inusitado
Na lista de 15 pedidos feitos por cidadãos, um deles é inusitado. Um homem identificado como Alexandre Ferraz de Moraes alega que Dilma esteve no programa Superpop, da RedeTV!, e apresentou um vídeo em que ele aparece sem roupas. Os três pedidos iguais protocolados pelo cidadão foram arquivados pelos indícios não terem sido comprovados.

Outro pedido arquivado foi feito por um detento da Penitenciária II de Potim (SP), que alegou crime de responsabilidade da presidente em novembro de 2014. A denúncia foi considerada “inepta”.
http://www.bolsonaro.com.br/DENUNCIA_JAIR_BOLSONARO_IMPEACHMENT_DILMA.pdf

Laudo volta a apontar substâncias químicas em rio de Luziânia, GO Análise encontrou surfactantes, ativo presente em produtos de limpeza. Esta é a 2ª vez no ano que o Rio Palmital é contaminado pelo item.


Laudo volta a apontar substâncias químicas em rio de Luziânia, GO

Análise encontrou surfactantes, ativo presente em produtos de limpeza.
Esta é a 2ª vez no ano que o Rio Palmital é contaminado pelo item.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Um novo laudo identificou, mais uma vez, a presença de surfactantes, substâncias químicas presentes em produtos de limpeza, no Rio Palmital, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A amostra usada no exame foi coletada no último mês, quando o abastecimento de água na cidade precisou ser suspenso após técnicos encontrarem espuma na água do rio.
Em janeiro deste ano a mesma situação ocorreu e a mesma substância foi encontrada no rio. Na ocasião foi identificado um índice de 0,20 miligramas de surfactantes por litro de água. A empresa Flora Higiene e Limpeza foi responsabilizada pela contaminação e multada em R$ 600 mil, mas recorreu da decisão.

Um laudo definitivo será encaminhado aos órgãos de fiscalização que apuram se houve crime ambiental. Segundo a Saneamento de Goiás S/A (Saneago), ainda não é possível identificar quem foi o responsável pela contaminação.
Já na análise feita em fevereiro, foi detectado um índice de 0,49 miligramas de substâncias químicas por litro de água. Segundo os técnicos, o número ficou no limite para que a água ainda possa ser tratada, que é de 0,50 miligramas por litro.
Rio Palmital contaminado por surfactantes em Luziânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Espuma no Rio Palmital foi provocada por surfactantes, aponta laudo (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

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