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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Jovem é preso após mãe ligar para a PM e dizer que ele fez 'coisa errada' Ele chegou em casa, no DF, com uma pistola e três celulares sem chip. Vítimas reconheceram suspeito como assaltante e recuperaram os itens.

Do G1 DF


Um telefonema chamou a atenção de policiais militares de Santa Maria, no Distrito Federal, nesta semana: uma mãe chamou a equipe para informar que o filho estava "fazendo alguma coisa errada". A mulher, que tem 49 anos, achou estranho comportamento do jovem, que chegou em casa com uma pistola e três celulares sem chip. O rapaz foi preso na terça-feira (2).
De acordo com a Polícia Militar, a mãe contou que a atitude do filho era "estranha" havia dias. Ela também disse que o garoto, de 19 anos, tinha saído de casa com uma arma na cintura.
Dois sargentos e um cabo procuraram o rapaz a partir das características informadas pela mãe. Após 40 minutos o encontraram, mas ele resistiu à abordagem.
Fachada da 33ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, que funciona na região administrativa de Santa Maria (Foto: Raquel Morais/G1)Fachada da 33ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, que funciona na região administrativa de Santa Maria (Foto: Raquel Morais/G1)
A PM disse que a pistola de calibre 40 que o garoto portava era falsa. Ele foi levado à 33ª Delegacia de Polícia. Lá, vítimas o reconheceram como assaltante e tiveram os celulares devolvidos.
Outro caso
Um microempresário de 45 anos viu a vida virar do avesso depois de denunciar o próprio filho de 17 anos à polícia pela morte de um adolescente, também em Santa Maria. Preferindo não se identificar, ele contou ao G1 que recebeu uma ligação do jovem avisando que atirou em um colega que lhe devia dinheiro. O pai decidiu telefonar para o 190 e para uma delegacia na mesma hora, por discordar da atitude do menino.
O rapaz foi apreendido, mas o problema só aumentou: amigos da vítima ficaram revoltados por não poderem se vingar e passaram a ameaçar o homem. O crime aconteceu pouco antes das 5h do dia 19 de outubro, às margens da Avenida Alagados, em Santa Maria, e a cem metros da casa deles.
fonte g1

DEPUTADO MARCO FELICIANO VOTA CONTRA PLN 36 q altera a Lei de Responsabilidade Fiscal. Numa verdadeira queda de braços e exercício de paciência participei da votação que começou às 10:00/quarta e encerrou as 5:00/quinta.

Sai do parlamento hoje as 5:00h. Votei contra o governo, votei NÃO ao PLN 36 q altera a Lei de Responsabilidade Fiscal.Numa verdadeira queda de braços e exercício de paciência participei da votação que começou às 10:00/quarta e encerrou as 5:00/quinta.
Com atropelo do Regimento Comum, sob o deboche (literalmente) dos deputados da base, q por serem a maioria previam o resultado. Não apenas isso, mas também sob a promessa da liberação de emendas extras. Fomos tratorados, oposição e alguns deputado.
E como o governo é seletista e revanchista, aguardo as retaliações, as mesmas que venho sofrendo desde 2013. O gov trava as emendas.
Emendas que diferente do que dizem não são dos deputados e sim dos municípios, do povo, e que o governo usa para nós chantagear.
Diz-se assim nos bastidores da Câmara: escolha o VERBO ou a VERBA. Ou seja pregar contra o governo te faz perder as emendas.
Em 4 anos de mandato, lembrando q as emendas de 2011 deveriam ser pagas até o fim de 2012, as de 2012 em 2013, as de 2013 em 2014... Nunca foram pagas. Com exceção de ônibus escolar e tratores, minhas emendas estão empenhadas mas não pagas, e há um decreto presidencial que determina que as emendas empenhadas e não pagas "caducam" em 18 meses, ou seja, o gov empenha mas não paga as minhas emendas.
Sou o único deputado do PSC que carrega está marca, a de não ter emendas liberadas, por que será? Quem tem inteligência que entenda!
Minha luta pela família e pela liberdade de expressão continuam e faço parte com orgulho dos 51 milhões que não votaram no PT. Abraços!

'Ele queria ter controle sobre e-mails, Facebook, telefone, tudo', diz vítima Universitária sofreu violência psicológica e foi estuprada pelo namorado. Em relato, ela lembra situações de controle e manipulação que enfrentava.


Amanda PolatoDo G1, em São Paulo
"Nunca havia cogitado que violência psicológica fosse caso de polícia", diz Clarice (Foto: Gustavo Dantas/G1)'Nunca havia cogitado que violência psicológica fosse caso de polícia', diz Clarice (Foto: Gustavo Dantas/G1)
Em depoimento ao G1, a estudante Clarice*, de 24 anos, conta que viveu um relacionamento abusivo por quase quatro anos. Ela foi vítima de abuso sexual e de gaslighting, um tipo de violência psicológica em que o agressor apresenta fatos e informações falsas e faz a vítima duvidar da própria memória e percepção. A jovem de Natal diz que romper o silêncio a ajuda a quebrar a última ligação que tinha com algo que a fez tão mal. Leia abaixo:
"Nós brigamos muito. Ele sempre gritava e, muitas vezes, me empurrava. Já brigamos porque eu fui para a faculdade com uma saia que ele considerava inadequada. Já brigamos no meio de um bar porque ele achou que eu estava dando mole para o garçom. Já brigamos porque eu recebi a visita de um amigo de infância à noite. Já brigamos porque eu publiquei na internet uma opinião que era diferente da dele. Ele queria ter controle sobre tudo, inclusive e-mails, Facebook, telefone. Se eu ia para a aula sem celular, ele se descontrolava a ponto de eu implorar por perdão. Me sentia sufocada.
Eu era sempre manipulada e ficava confusa, sem saber o que era real e o que era mentira. Ele jurava, por exemplo, que tinha me ligado me chamando para jantar, que eu tinha concordado e que já deveria estar pronta. Depois do meu desespero por não conseguir me lembrar, ele confirmava que tinha inventado a conversa.
E a culpa por tudo era sempre minha. Uma vez fomos a uma festa e tivemos que sair mais cedo, porque ele ficou com ciúmes. Ao tirar o carro do estacionamento, ele bateu em um outro carro. E me convenceu de que a culpa era minha. Eu até ajudei a pagar pelo prejuízo.
Mas meu ex também me prendia. Eu vivia uma situação difícil na casa do meu pai. E ele sabia disso. Não por acaso, as brigas eram intercaladas por dias de paz em que ele prometia que ia cuidar de mim e resolver meus problemas.
  •  
Vítima de violência (Foto: Gustavo Dantas/G1)
Foi aí que eu comecei a enxergar todo o resto, e percebi que desde o começo ele já dava sinais de abuso. Nunca havia cogitado que violência psicológica fosse caso de polícia. Achei que iam rir da minha cara. Cheguei a pensar em procurar a polícia após o estupro, mas tinha passado muito tempo.
Quando decidi terminar o relacionamento, comecei a chorar e disse que não dava mais. Ele concordou, foi tranquilo. Mas, no dia seguinte, me ligou no horário em que eu estava me arrumando para ir para a faculdade, dizendo que estava em frente ao meu prédio, me esperando para me levar. Como se nada tivesse acontecido. Era mais um episódio de gaslighting. Eu achava que tinha terminado o namoro. Mas ele jurava que não. Então, uma semana depois, eu fiz tudo parecer muito real, com testemunhas. Fiquei com outro garoto na frente de amigas e também marquei uma conversa definitiva com ele no corredor da faculdade, perto de conhecidos. Tudo para que ele não conseguisse me agredir ou me confundir. Só assim consegui terminar.
Depois disso, fui diagnosticada com depressão. Tinha insônia, falta de apetite, humor instável e muita tristeza. Hoje faço acompanhamento com psicólogo e psiquiatra. Fiquei um ano solteira e agora estou com alguém bem diferente. Meu ex voltou a me procurar quando comecei a namorar. Ele já estava casado, tentou me envolver novamente e quase conseguiu. Percebi que era mais porque eu queria uma explicação ou retratação, algo para superar o trauma. Mas a reaproximação me fez mal e eu desisti. Ele acabou sumindo.
Não sei dizer se estou bem. Mas estou percebendo uma melhora geral. Estou mais no controle da minha vida e dos meus sentimentos.”
* O nome foi trocado para preservar a identidade da entrevistada.
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

POLICIAL MILITAR DE GOIÁS É CAMPEÃO DE JIU JITSU***




No dia 30 de novembro de 2014, o soldado Cristiano Freitas, integrante da 23ª CIPM participou do Campeonato de Jiu Jitsu Goiano, que foi realizado no Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos.

Praticante desta arte marcial já há alguns anos, lutador que possuí a faixa preta da modalidade, e lutou neste Campeonato, ocasião em que se sagou Campeão da categoria Adulto, de Peso Livre, categoria a qual não há restrição de peso, e já se prepara para a próxima etapa de competições, que será o Campeonato Brasileiro da modalidade.

A 23ª Companhia Independente de Polícia Militar parabeniza o Soldado Cristiano pela vitória, e incentiva a população pela pratica esportiva que traz diversas benesses ao cidadão.

Fonte: Gobi – Auxiliar Administrativo da 23ª CIPM

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Copom Entornododf 18 h · 5º CRPM 10º BATALHÃO - LUZIÂNIA

5º CRPM
10º BATALHÃO - LUZIÂNIA

Na tarde de hoje, 30, Policiais Militares foram acionados para averiguar uma denúncia recebida via 190, dando conta de que em um determinado endereço do Bairro São Caetano em Luziânia, havia drogas na residência.
Através do 190 que recebemos uma denúncia anônima informando que havia drogas e armas em uma residência. Acionamos a viatura 7601 composta pelo Cb Oliveira e Sd Sv Felipe e tiveram o apoio da equipe do CPU composta pelo Sgt Eliomar e Sd Sv Rogério.

As duas guarnições com muita sabedoria e profissionalismo foram checar a denúncia e em momento oportuno confirmou a notícia e fez a apreensão no local de 15kg aproximadamente de maconha, algumas pedra de crack, pasta base, duas armas de fogo e munições.

Um indivíduo foi preso no local e conduzido junto com todo o material apreendido ao Ciops da Vila Guará para procedimentos.

Parabéns aos guerreiros que averiguaram e confirmaram a notícia da pessoa que não se identificou, mas que agradecemos pelas informações, pois são menos duas armas e drogas nas ruas.

Fonte: Copom
Fotos: Equipe Policial
Chefe de Equipe: 1º Sgt Jacó.
WhatsApp: (61) 9916 7371
Disque Denúncia: (61) 3623-3477 – 08006410190

Proposta, que pode ser votada no próximo dia 10, flexibiliza regras para o porte de armas de fogo pela população e cria normas para a comercialização. O relator na comissão especial, deputado Claudio Cajado, responderá, ao vivo, perguntas dos internautas na próxima terça-feira.

CÂMARA PROMOVE VIDEOCHAT SOBRE REVOGAÇÃO DO DESARMAMENTO

Proposta, que pode ser votada no próximo dia 10, flexibiliza regras para o porte de armas de fogo pela população e cria normas para a comercialização. O relator na comissão especial, deputado Claudio Cajado, responderá, ao vivo, perguntas dos internautas na próxima terça-feira.

A Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (2), às 11 horas, videochat com o deputado Claudio Cajado (DEM-BA), relator do Projeto de Lei 3722/12, que regulamenta a aquisição e circulação de armas de fogo e munições no País. A proposta, de autoria do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), pode ser votada no dia 10 na comissão especial e é uma das campeãs em manifestações populares pelos canais da Câmara de participação dos cidadãos.

No mês de outubro, a revogação do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) - e a criação do “Estatuto das Armas de Fogo”, como vem sendo informalmente chamado o projeto - ficou em 2º lugar em número de manifestações no Disque-Câmara (0800.619619), com 99% das ligações favoráveis à proposta. No mesmo período, a enquete sobre o tema registrou o terceiro lugar no ranking desse canal e ultrapassou 200 mil votos (86% favoráveis ao texto e 12% contrários).

A reportagem que explica o projeto também é um conteúdos mais acessados no Portal da Câmara. 
Em novembro, com o aumento do debate sobre o assunto e a realização de uma audiência pública pela comissão especial no último dia 26, que contou com a presença de mais de 200 manifestantes, os números da participação popular também subiram. O Disque-Câmara registrou, até o dia 27, 3.446 manifestações dos cidadãos sobre esse projeto, sendo 3.437 favoráveis ao texto.

Mais debates - O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que se manifestou contrário à aprovação do projeto de lei, sugeriu que o relator não apresente seu parecer, já que, na opinião do parlamentar, não houve discussão suficiente. “Não faz sentido encerramos as discussões públicas. Eu vou insistir com o relator sobre isso. Simplesmente aprovar o projeto nesta comissão apenas com uma audiência pública não é razoável”, completou Molon.

Polêmica
Os parlamentares favoráveis à proposta defendem que a drástica redução de 90% no comércio de armas de fogo e munição depois da promulgação do Estatuto do Desarmamento não teve reflexo nos índices de homicídios. “Pela simples e óbvia constatação de que não é a arma legalizada que comete crimes”, destaca Rogério Peninha Mendonça.

Contrária à aprovação do projeto, a deputada Erika Kokay (PT-DF) argumenta que o combate à violência deve ser pautado em políticas públicas eficientes e no fortalecimento da segurança pública. “Não podemos, simplesmente, dar uma arma ao cidadão, que não possui preparo ou treinamento. A própria polícia diz que não devemos reagir a um assalto. O que devemos fazer é fortalecer nossas políticas públicas, como educação e segurança pública”, completou a deputada.

Como participar do videochat - O videochat será transmitido ao vivo pelo portal Câmara Notícias e pela TV Câmara e terá duração de uma hora. Qualquer pessoa poderá participar, enviando perguntas pela internet (em sala de bate-papo que estará disponível no dia do debate no endereço www.camara.leg.br) ou pelo Disque-Câmara (0800 619 619).

O relator da matéria vai interagir com os cidadãos interessados no tema durante uma hora, respondendo a perguntas e explicando os principais pontos de seu parecer.

Íntegra da proposta:


Read more at http://blogdocabojulio.blogspot.com/2014/12/camara-promove-videochat-sobre.html#XHxcxPE50gtUCFto.99

GOIÁS APOSTA EM COLEGIOS MILITARES PARA VENCER VIOLÊNCIA

GOIÁS APOSTA EM COLEGIOS MILITARES PARA VENCER VIOLÊNCIA

 SEM COMENTARIOS 




No portão de entrada, o sequestro relâmpago de uma professora; na sala de aula, o assassinato de um ex-aluno; no banheiro, tráfico de drogas: esse era o retrato da escola Fernando Pessoa em Valparaíso (GO), que acendeu o alerta das Secretarias de Educação e de Segurança Pública de Goiás para os frequentes casos de violência na rede de ensino estadual.

Para combatê-los, o governo goiano, literalmente, chamou a polícia. Numa medida polêmica, a escola Fernando Pessoa, assim como outras 11 da rede estadual no último ano, passou por um processo de "militarização" do ensino, resultado de uma parceria das duas Secretarias (Educação e Segurança) para acabar com a violência no ambiente escolar.

Na prática, os militares assumem a administração da escola, enquanto a parte pedagógica (professores e métodos de ensino) segue sob a alçada da Secretaria de Educação.
Em consultadas realizadas pelo #salasocial, o projeto da BBC Brasil que busca conteúdo original nas redes sociais, leitores disseram que a educação deveria merecer mais atenção por parte dos candidatos a cargos públicos. E professores compartilharam denúncias de agressões que sofreram tanto em nossas páginas de Facebook, Google+ e Twitter.

O tema da militarização rendeu debates acalorados nas nossas redes sociais. Participe do debate na nossa página de Facebook.

'Hierarquia e disciplina'

Os resultados da mudança implantada no início deste ano, segundo a escola e o governo goiano, foram satisfatórios. O diretor do agora Colégio Militar Fernando Pessoa, capitão Francisco dos Santos Silva, afirma que, implementando os princípios básicos militares de "hierarquia e disciplina", a escola conseguiu acabar com os casos de violência e virou um "sonho" para os moradores da cidade.

"Aqui, aluno fumava droga dentro da escola e batia em professor. Eu cheguei a ter de tirar uma professora da aula. Ela estava em um estado tão grande de depressão, que eu tive que tirá-la da sala", conta o capitão à BBC Brasil. "Agora, é outro mundo, os próprios professores perguntam como nós conseguimos. Antes, eram os alunos que mandavam na escola", diz.

Leia mais: 'Continuei dando aula com olho sangrando', diz professor atingido por azulejo
Entre os pedagogos e especialistas, porém, o modelo militar é bastante questionado. "Resolve a violência por causa do medo da repressão. Mas não resolve o problema real", defende a doutora em Ciência da Educação e coordenadora do Observatório de Violência nas Escolas do Brasil, Miriam Abramovay.
A escola se tornou militar em janeiro deste ano e, segundo o capitão Santos, conseguiu manter 80% dos alunos após as mudanças – eram 680 alunos até então. Agora, o colégio tem quase o dobro de estudantes (1.100) e atuam nele um total de 13 oficiais militares, 38 professores – a maioria mantida do modelo antigo da escola, com apenas algumas trocas daqueles que "não se adaptaram ao novo esquema" -, além de uma psicóloga, uma psicopedagoga e outros funcionários.


Entre as funções dos militares, estão as de cunho administrativo – o comandante e o sub-comandante fazem parte do corpo diretivo – e também as de "coordenadores de disciplina", que são responsáveis por fazer com que os alunos cumpram as regras da cartilha militar.

"O ser humano se adapta ao meio. Quando você tira o meio violento, as palavras pesadas, eles mudam, o linguajar muda, o falar muda, a gente trabalha a consciência deles", diz o capitão Santos. "Os alunos receberam muito bem, teve três ou quatro pais que não ficaram satisfeitos. Mas para a região aqui é um sonho para esse povo, muita gente queria e não tinha oportunidade."
Leia mais: Escola usa aulas de respeito e honestidade para combater violência

Mudanças

O dia a dia do aluno do Fernando Pessoa já começa diferente ao sair de casa para ir à escola. Antes, bastava colocar a camiseta do colégio, agora é preciso vestir o uniforme militar completo de estudante e cuidar para que tudo esteja "nos trinques" – uma camisa para fora da calça já pode gerar uma chamada de atenção.
O corte de cabelo dos meninos agora é "padrão militar", e as meninas devem manter o seu preso. Esmalte escuro é proibido, assim como acessórios muito chamativos. Mascar chiclete, falar palavrão ou se comunicar com gírias ("velho", "mano", "brother") também são práticas banidas da escola desde que ela se tornou militar.

Para internautas ouvidos pela BBC Brasil, militarização não é unanimidade

Ao chegarem à escola, o tradicional "bom dia" foi substituído por uma continência. "Ela é a nossa saudação, para o professor ou entre os alunos, é um jeito de dizer 'bom dia, como vai?'", explica o capitão Santos. Daí vem o perfilamento em formação militar seguido da revista de um "coordenador de disciplina" para evitar que alguma regra seja desrespeitada. Uma vez por semana, há também a formação geral para cantar o hino nacional e o hino à bandeira, enquanto a mesma é hasteada conforme manda o protocolo militar.

Além dos novos hábitos, os alunos da escola Fernando Pessoa ganharam também novas aulas. O currículo do Ministério da Educação (MEC) é mantido, mas os militares adicionaram à grade aulas de música, cidadania, educação física militar, ordem unida, prevenção às drogas e Constituição Federal.
"Nós trabalhamos o respeito com o próximo, a responsabilidade com horários, a reverência aos mais velhos. E a convivência", conta o diretor, que garante também não aplicar punições severas aos alunos que quebrarem as regras.

'Mensalidade'

Desde que os militares passaram a administrá-la, a escola Fernando Pessoa passou por reformas e teve sua aparência transformada. "A escola era toda pichada, toda deteriorada, banheiros quebrados. Tirei oito caminhões de lixo daqui, era uma coisa muito triste. Agora, reformulamos, pintamos, pusemos climatizador nas salas, sistema de câmera, não tem mais nada de violência", diz o diretor.

Pelas redes sociais, muitos moradores de Goiás defenderam a experiência
O próximo passo, segundo ele, é informatizar todas as salas, ampliar a área de esporte, construir uma piscina olímpica para natação e hidroginástica e criar um anexo para receber mais alunos. Mas tudo isso não é pago somente com a verba destinada pelo governo do Estado. Quem estuda no colégio militar Fernando Pessoa agora é convidado a "contribuir voluntariamente" com o pagamento de uma matrícula (R$ 100) e de uma mensalidade (R$ 50). O "custo" para o aluno inclui também a compra do uniforme militar, de R$ 150.

"É voluntário, acharam que isso era uma obrigação, mas não é. Contribui quem quer. O uniforme faz parte também, quem não teve condição de comprar a escola doou. Tiramos 10% dos pais que contribuem para ajudar quem não tem condição", esclarece o comandante Santos.
"Nós reunimos os pais e passamos pra eles como funciona nossa escola. Mostramos que esse apoio deles é muito pouco pelo que a gente oferece. E eles acreditam e acabam aderindo. Muitos ajudam até com mais", diz.

Capitão Santos diz que reformou toda a escola depois que ela passou para o comando militar
A "solução" encontrada pela escola Fernando Pessoa com a "militarização" do ensino é vista por alguns educadores como uma forma de a escola "fugir" do problema. Para Miriam Abramovay, uma das principais especialistas em violência no ambiente escolar – responsável por coordenar, inclusive, uma pesquisa da Unesco sobre o assunto -, a atitude mostra um certo "desespero" da escola, que "atesta sua incapacidade" para resolver a questão.
"Militarizar a escola é algo muito grave, porque a escola atesta que ela não é capaz de nada, que para ela funcionar, tem que vir gente de fora, tem que vir a polícia. E aí dizem que isso resolve, mas resolve pela repressão", pondera.

O método da disciplina que proíbe o uso de palavrões e de um linguajar mais despojado também é questionado por Abramovay. "Falar palavrões, usar gírias é normal entre os jovens, faz parte da linguagem juvenil, em algum momento sai palavrão. Proibi-los disso é mais uma forma de repressão", diz.

Por último, a pesquisadora pontuou que não há números concretos que comprovem a eficiência dos militares no combate à violência na escola.

"Nos Estados Unidos, quando a polícia entrou nas escolas americanas, a violência só aumentou. Sabemos isso porque lá tem números, aqui não temos números. Os adolescentes e jovens estão sempre tentando burlar as formas de repressão que eles sofrem, então por isso que não resolve a violência desse jeito", observa. "Nós já tivemos uma ditadura militar aqui, não dá para chamar os militares para qualquer coisa." 
FONTE***http://www.pec300.com/2014/11/goias-aposta-em-militarizacao-de.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+soldadoalmanca+%28Cabo+Alman%C3%A7a%29