quarta-feira, 24 de março de 2021
É preciso preservar vidas sem sacrificar a economia Ao mesmo tempo que milhares de pessoas morrem vítimas da Pandemia em nosso país, outros milhares de comerciantes fecham suas portas. Para impedir que este cenário se agrave ainda mais, a CNC defende o funcionamento seguro do comércio.
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Waldemir Aciolly de Melo
Ao mesmo tempo que milhares de pessoas morrem vítimas da Pandemia em nosso país, outros milhares de comerciantes fecham suas portas. Para impedir que este cenário se agrave ainda mais, a CNC defende o funcionamento seguro do comércio.

(crédito: Divulgação CNC)
Após pouco mais de um ano em que o Brasil começou a enfrentar a luta contra o coronavírus, era possível acreditar que o pior já tinha acontecido. A vacinação deixou de ser uma promessa e passou a ser uma realidade muito mais próxima.
Mas enquanto a quantidade de imunizados não avança de uma forma que aplaque o aumento de infectados e também o número desenfreado de brasileiros que perdem suas vidas todos os dias, é preciso tomar medidas rígidas que evitem qualquer tipo de aglomeração, mas que ao mesmo tempo não impeçam o funcionamento do comércio formal.
“A vacinação nos enche de esperança, mas, até que todos nós estejamos imunizados, precisamos garantir a vida das pessoas e também a sobrevivência dos negócios, que geram emprego e renda. Os comércios precisam funcionar com consciência e responsabilidade, respeitando sempre os protocolos de prevenção”, afirma o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros.
Uma medida que traga segurança sem tirar a confiança
Essa crise perdura há mais de um ano, sem uma previsão iminente de chegar ao fim. Já são mais de 270 mil famílias devastadas pela perda de seus ententes queridos. E além de todo impacto na saúde, não há como ignorar os fortes prejuízos gerados na economia.
Um recente levantamento da CNC aponta que mais de 75 mil lojas fecharam suas portas em 2020. Foi a maior retração registrada desde 2016, quando o comércio ainda amargava com os efeitos da maior recessão da história recente do país. Além disso, no ano passado, o varejo brasileiro também sofreu com a queda das vendas (-1,5%) e do nível de ocupação (-25,7 mil vagas formais).
De acordo com a entidade, é possível buscar uma maneira de preservar vidas sem sacrificar mais ainda o comércio. E essas medidas já estão sendo tomadas pelos empresários, que investiram em todas as adequações sanitárias necessárias.
Como representante de um dos setores que mais geram emprego no Brasil, a categoria defende que é preciso manter o funcionamento integral do comércio formal, sem redução nos horários. A abertura parcial das lojas causa um efeito contrário, pois gera horários de picos, que contribui para a aglomeração de pessoas.

Fiscalizar mais para fechar menos
Representantes do comércio consideram fundamental fazer um trabalho integrado para permitir que a economia continue girando, ao mesmo tempo que a segurança sanitária seja totalmente respeitada. Enquanto o comércio trabalha para seguir todas essas medidas, as autoridades devem priorizar uma fiscalização contínua e rigorosa para evitar que ocorram aglomerações, festas clandestinas e assegurar o uso adequado da máscara de proteção.
Além de implantar ações para garantir o funcionamento seguro do comércio, a CNC também atua como parceira na imunização da população:
"Disponibilizamos a capilaridade do Sistema Comércio, por meio das unidades do Sesc e do Senac de todo o Brasil, presentes em cerca de 2 mil municípios, para contribuir no processo de imunização da população nestas localidades."José Roberto

Medidas de proteção para o comerciante
Mesmo com todas as dificuldades que os comerciantes enfrentam para manter suas portas abertas e evitar a demissão dos funcionários, um outro desafio das micro e pequenas empresas é o custo do dinheiro.
Preocupada com esta situação, desde o início do ano passado a entidade trabalha em ações que possam amortizar os problemas sofridos pelo setor. A CNC sugeriu ao governo federal medidas nos âmbitos trabalhistas, tributário, financeiro e jurídico. O principal objetivo é garantir a manutenção de empregos por meio da desburocratização para obtenção de créditos junto às instituições financeiras.
Entre as propostas realizadas para garantir um cenário mais favorável aos empresários, o governo divulgou no início de março, a decisão de prorrogar por mais três meses o prazo para o pagamento dos empréstimos que foram concedidos pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Ponompe). Esse adiamento, solicitado pela CNC, é um importante reforço para a sustentabilidade financeira dos estabelecimentos e também do emprego de milhares de pessoas em todo país.
Fonte https://www.correiobraziliense.com.br/parceiros/cnc/2021/03/4912692-e-preciso-preservar-vidas-sem-sacrificar-a-economia.html
quinta-feira, 18 de março de 2021
segunda-feira, 15 de março de 2021
Criança é resgatada de jaula após ser agredida e espancada pelo pai no DF
Criança é resgatada de jaula após ser agredida e espancada pelo pai no DF
Criança é resgatada de jaula após ser agredida e espancada pelo pai no DF
Menino apanhou com fios e foi deixado seminu sobre uma pick up. Garoto foi entregue a uma tia, pai foi preso em flagrante.

Carro onde a criança foi encontrada (Foto: Sthefanny Loredo/TV Globo)
Uma criança de seis anos foi resgatada após ser mantida presa em uma jaula pelo próprio pai. O caso aconteceu no Distrito Federal (DF), na noite do último domingo (14), Segundo a Polícia Militar do DF, o menino foi encontrado abandonado, seminu e com marcas de espancamento. O responsável foi preso em flagrante.
De acordo com a corporação, o homem teria brigado com a companheira e, como forma de vingança, teria agredido o menino com golpes de cabo de carregador de celular. Depois, o suspeito ainda teria arrastado o menino pelo chão e o deixado sobre uma pick up.
No resgate, policiais deram uma camiseta para que o menino pudesse se cobrir e se proteger do frio. A criança foi entregue a uma tia, que assumiu os cuidados do menino.
Fiança.
Preso em flagrante, o pai foi levado para a 1º Delegacia de Polícia na Asa Sul. O menino foi submetido ao exame de corpo de delito, que constatou as agressões.
O homem foi autuado por lesão corporal e violência doméstica. A Polícia Civil arbitrou fiança de R$ 5 mil, mas o homem não pagou e segue preso.
G1 e Jornal de Brasília
terça-feira, 9 de março de 2021
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