segunda-feira, 27 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Governadores fecham acordo com Fazenda sobre dívida dos Estados Com o acordo, os estados terão 100% de desconto nas parcelas de julho até dezembro.
Governadores fecham acordo com Fazenda sobre dívida dos Estados
Com o acordo, os estados terão 100% de desconto nas parcelas de julho até dezembro.
(Foto: Divulgação
Depois de três horas de reunião, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e representantes de 25 estados chegaram a um acordo para refinanciar a dívida das unidades da Federação. Os estados e o Distrito Federal terão carência de seis meses nas parcelas até dezembro. A partir de janeiro, as prestações terão descontos, que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018.
Com o acordo, os estados terão 100% de desconto nas parcelas de julho até dezembro. A partir de janeiro, o desconto cai para dez pontos percentuais a cada dois meses, até ser zerado em julho de 2018, quando os estados voltarão a pagar o valor integral das prestações.
Os 11 estados que conseguiram liminares no Supremo Tribunal Federal para corrigir as dívidas por juros simples (somados ao estoque da dívida) aceitaram desistir das ações na Justiça e voltarão a pagar as parcelas corrigidas por juros compostos (multiplicado ao estoque da dívida). O que os estados deixaram de pagar à União nos quase três meses em que vigoraram as liminares será quitado em 24 vezes a partir do próximo mês.
Simbologia
O acordo foi fechado em reunião entre Meirelles, 18 governadores, quatro vice-governadores e três secretários de Fazenda. No momento, os representantes dos estados estão no Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente interino, Michel Temer, e com o presidente do Senado, Renan Calheiros.
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, saiu do encontro sem falar com a imprensa. Na sexta-feira (17), o estado decretou situação de calamidade nas finanças.
“Nós demos um passo muito importante para a retomada do desenvolvimento econômico. Nós tínhamos que virar essa página. A proposta aceita pela equipe econômica atende aos governadores. Isso significará um alívio para os estados, que poderão usar esses recursos para o pagamento de servidores, para custeio da máquina e até para novos investimentos”, afirmou o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
“Nós tivemos ganhos parciais, mas o entendimento é uma simbologia no momento do país. Ele equilibra as contas dos estados com contrapartidas que, no longo prazo, permitem a correção dos limites das despesas. Nós adquirimos as condições de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo.
Primeiro estado a conseguir liminar que determinava a correção da dívida por juros simples, Santa Catarina reivindicava ainda que a mudança do indexador da dívida dos estados, que entrou em vigor este ano, retroagisse às parcelas pagas desde a renegociação entre os estados e a União no fim do anos 1990.
Mais cedo, o Ministério da Fazenda tinha feito outra proposta aos governadores, que previa carência apenas por dois meses. As parcelas teriam desconto de 100% a partir de julho e o abatimento cairia gradualmente a cada bimestre até baixar para 40% em julho do ano que vem.
No segundo semestre de 2017, o valor das prestações ficaria estável, mas voltaria a subir em janeiro do ano seguinte, até o desconto ser zerado e os estados voltarem a pagar o valor integral das parcelas em julho de 2018.
A primeira proposta da equipe econômica foi apresentada pela secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, aos governadores e aos demais representantes dos estados em reunião na residência oficial do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, na manhã de hoje.
Antes do encontro no Ministério da Fazanda, o governador de Goiás, Marconi Perillo, havia informado que os estados trabalhariam para conseguir carência de 24 meses nas parcelas.
Depois de três horas de reunião, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e representantes de 25 estados chegaram a um acordo para refinanciar a dívida das unidades da Federação. Os estados e o Distrito Federal terão carência de seis meses nas parcelas até dezembro. A partir de janeiro, as prestações terão descontos, que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018.
Com o acordo, os estados terão 100% de desconto nas parcelas de julho até dezembro. A partir de janeiro, o desconto cai para dez pontos percentuais a cada dois meses, até ser zerado em julho de 2018, quando os estados voltarão a pagar o valor integral das prestações.
Os 11 estados que conseguiram liminares no Supremo Tribunal Federal para corrigir as dívidas por juros simples (somados ao estoque da dívida) aceitaram desistir das ações na Justiça e voltarão a pagar as parcelas corrigidas por juros compostos (multiplicado ao estoque da dívida). O que os estados deixaram de pagar à União nos quase três meses em que vigoraram as liminares será quitado em 24 vezes a partir do próximo mês.
Simbologia
O acordo foi fechado em reunião entre Meirelles, 18 governadores, quatro vice-governadores e três secretários de Fazenda. No momento, os representantes dos estados estão no Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente interino, Michel Temer, e com o presidente do Senado, Renan Calheiros.
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, saiu do encontro sem falar com a imprensa. Na sexta-feira (17), o estado decretou situação de calamidade nas finanças.
“Nós demos um passo muito importante para a retomada do desenvolvimento econômico. Nós tínhamos que virar essa página. A proposta aceita pela equipe econômica atende aos governadores. Isso significará um alívio para os estados, que poderão usar esses recursos para o pagamento de servidores, para custeio da máquina e até para novos investimentos”, afirmou o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
“Nós tivemos ganhos parciais, mas o entendimento é uma simbologia no momento do país. Ele equilibra as contas dos estados com contrapartidas que, no longo prazo, permitem a correção dos limites das despesas. Nós adquirimos as condições de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo.
Primeiro estado a conseguir liminar que determinava a correção da dívida por juros simples, Santa Catarina reivindicava ainda que a mudança do indexador da dívida dos estados, que entrou em vigor este ano, retroagisse às parcelas pagas desde a renegociação entre os estados e a União no fim do anos 1990.
Mais cedo, o Ministério da Fazenda tinha feito outra proposta aos governadores, que previa carência apenas por dois meses. As parcelas teriam desconto de 100% a partir de julho e o abatimento cairia gradualmente a cada bimestre até baixar para 40% em julho do ano que vem.
No segundo semestre de 2017, o valor das prestações ficaria estável, mas voltaria a subir em janeiro do ano seguinte, até o desconto ser zerado e os estados voltarem a pagar o valor integral das parcelas em julho de 2018.
A primeira proposta da equipe econômica foi apresentada pela secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, aos governadores e aos demais representantes dos estados em reunião na residência oficial do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, na manhã de hoje.
Antes do encontro no Ministério da Fazanda, o governador de Goiás, Marconi Perillo, havia informado que os estados trabalhariam para conseguir carência de 24 meses nas parcelas.
Polícia desarticula quadrilha especializada na explosão de agências bancárias do interior de Goiás Sete homens foram presos na última quarta-feira suspeitos de envolvimento em pelo menos 1/3 dos casos registrados neste ano
Polícia desarticula quadrilha especializada na explosão de agências bancárias do interior de Goiás
Sete homens foram presos na última quarta-feira suspeitos de envolvimento em pelo menos 1/3 dos casos registrados neste ano
Do Mais Goiás
A Polícia Civil apresentou na tarde desta segunda-feira (20/6) os resultados da Operação Crepitus, que culminou na prisão de sete homens suspeitos de envolvimento nos crimes que ficaram conhecidos como “novo cangaço” em diversos municípios do interior de Goiás. Nessa modalidade, os bandidos invadem municípios pequenos com armamento pesado e efetuam disparos em vias públicas e órgãos policiais, enquanto outra parte do mesmo grupo explode agências bancárias e caixas eletrônicos na tentativa de subtrair dinheiro.
O delegado Alex Vasconcellos, do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB), vinculado à Delegacia de Investigações Criminais (Deic), afirmou que o grupo preso foi o responsável por pelo menos 1/3 dos crimes contra instituições financeiras ocorridas em Goiás neste ano. Somente nos últimos três meses, período em que estavam sendo monitorados pela polícia, esses criminosos realizaram cinco ataques em municípios diferentes: Montes Claros de Goiás, em 23 de abril, Britânia, em 15 de maio, Bom Jardim de Goiás, em 28 de maio, Aragarças, em 2 de junho, e Itapirapuã, em 7 de junho.
“O GAB voltou seus esforços a fim de identificar essa organização criminosa. Através de várias diligencias do serviço de inteligência foi feito o monitoramento dessa quadrilha e a comprovação de que eram eles que faziam essa prática criminosa na região oeste do Estado. Diante de tal, foi representado à Justiça pelos mandados de prisão preventiva de alguns dos elementos, e outros foram presos em flagrante delito na semana passada”, explicou o delegado.
As prisões dos suspeitos ocorreram na última quarta-feira (15/6) nos municípios de Goianira e Jussara, onde a maioria deles reside. Os líderes do grupo, Francisco Ernani Alvino de Souza, de 35 anos, e Carlos Henrique Sounza Benevides, de 30, moram em Goiânia, mas estavam na casa de outros suspeitos no momento da prisão.
Além deles, foram detidos Iodeyve Hosé da Silva, de 23 anos, Gilson Noé da Silva, de 32, José Arnaldo Rebouças Farias Filho, de 31, Lucas Pereira Albuquerque Silva, de 21, e Cleber Moura Pereira, de 26. No momento da prisão, nenhum dos suspeitos ofereceu resistência e, posteriormente, todos os crimes foram confessados em vídeos gravados pelos policiais.
Para a execução das ações ilícitas, os bandidos furtavam ou desviavam explosivos que seriam utilizados na construção civil. Já boa parte dos armamentos era alugada de outros criminosos. “Comprar um fuzil de R$ 50 mil não era vantajoso para eles, então eles alugavam de terceiros por um valor menor”, explica Vasconcellos.
Mesmo que os criminosos tenham se especializado nas ações contra instituições bancárias, o delegado ressalta que em poucas circunstâncias os bandidos obtêm sucesso com esse tipo de ação graças aos investimentos feitos pelas empresas na segurança das próprias agências e dos caixas eletrônicos. Justamente por isso, muitas organizações do tipo dedicam-se também a outras modalidades de crime. A quadrilha desmantelada nessa operação, por exemplo, atuava com o roubo de cargas e, com isso, conseguiam manter um padrão de vida elevado.
Entre os crimes a que a quadrilha vai responder estão roubo majorado, organização criminosa, explosão e receptação. Com eles foram apreendidos carros e armamentos que estavam sendo preparados para uma nova ação.
O delegado Alex Vasconcellos também ressaltou que, somente nos últimos 60 dias, quatro quadrilhas especializadas em ataques a bancos foram desarticuladas pelas forças policiais. Estes quatro grupos, segundo o serviço de Inteligência, são responsáveis por 70% dos crimes cometidos em agências bancárias somente em 2016.
fontehttp://www.emaisgoias.com.br/policia-desarticula-quadrilha-especializada-na-explosao-de-agencias-bancarias-do-interior-de-goias
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